O juiz Gilmar Luiz Coelho, presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), se solidariza com o promotor de Justiça de São Domingos de Goiás, Douglas Roberto Ribeiro de Magalhães Chegury (foto), seus familiares e demais membros do Ministério Público (MP) em Goiás, em face do atentado contra o promotor ocorrido na tarde desta quinta-feira (22/03). Douglas Roberto viajava hoje para participar de uma reunião na Regional de Saúde de Campos Belos quando, por volta das 12 horas, teve seu veículo alvejado várias vezes na estrada. Ele conseguiu escapar da emboscada e se escondeu em uma mata. O veículo do promotor foi encontrado durante a tarde, quando iniciaram-se as buscas na região. No início da noite, o promotor de Justiça, que apresentava ferimentos leves, foi localizado pelos policiais.
Para o presidente da ASMEGO, o atentado contra Douglas Roberto é um atentado contra o Estado Democrático de Direito e atinge a todos os operadores do Direito. “A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás presta sua solidariedade e apoio ao promotor de Justiça, à sua família e amigos e aos demais integrantes do Ministério Público goiano, instituição honrada e parceira da ASMEGO. A associação se coloca também à disposição do órgão para colaborar com o que for necessário para que o atentado contra o promotor Douglas Roberto seja esclarecido o mais rápido possível e seus autores, punidos”, frisa o juiz Gilmar Luiz Coelho.
Douglas tem 39 anos e integra o MP-GO há um ano. Ele foi agente da Polícia Federal e delegado da Polícia Civil do Distrito Federal. Aprovado em concurso para promotor do MP-GO, assumiu o cargo em 13 de junho de 2011. Tem sido um promotor bastante atuante, desenvolvendo um trabalho na região de São Domingos de Goiás para o combate aos crimes ambientais com diversas medidas relacionadas a desmatamento ilegal e carvoarias.
Segundo informou o MP-GO, uma força-tarefa reunindo promotores e agentes do Ministério Público de Goiás lotados no Centro de Segurança, Inteligência e Informação (CSI); do Grupo de Atuação Especial de Combate a Organizações Criminosas (Gaeco); das Polícias Federal, Civil e Militar, está empenhada em esclarecer o atentado contra o integrante do órgão estadual.