Evento foi realizado no auditório da ASMEGO nesta segunda-feira, 19, e reuniu centenas de profissionais que atuam na área
O presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), juiz Gilmar Luiz Coelho, participou na manhã desta segunda-feira (19) do seminário “Não desvie o olhar: diga não à exploração sexual”. O evento foi realizado graças à parceria firmada entre o Ministério Público de Goiás, Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (Esmeg), Asmego e Rede de Proteção à Infância e Juventude em Goiás.
“A ASMEGO é parceira dos agentes envolvidos neste evento porque tem consciência do papel da magistratura no combate à exploração sexual infanto-juvenil. Esta é uma prática criminosa que deve ser combatida em todos os seus níveis”, ressaltou o presidente da ASMEGO.
Na abertura do evento, a diretora da ESMEG, juíza da Infância e Juventude de Goiânia Maria Socorro de Sousa Afonso Silva, destacou que a realização do seminário nasceu do propósito de todos os agentes envolvidos com o combate a este tipo de crime em desenvolver ações concretas em torno do tema. “Com a aproximação da Copa do Mundo, infelizmente o risco de aumento dos casos de exploração sexual aumenta. O Brasil é tido como País altamente erotizado, mas temos a responsabilidade de agir contra esta realidade”, defendeu a magistrada.
O procurador-geral de Justiça do Estado de Goiás, Lauro Machado Nogueira, defendeu que a Rede de Proteção à Infância e Juventude garanta a essa população desenvolvimento seguro. “E o Ministério Público tem mobilizado os integrantes da rede e a sociedade com o objetivo de demonstrar a importância da ação nesse sentido. E este seminário é um exemplo disso”, ressaltou.
Coordenadora da rede de proteção, Railda Gonçalves Martins reforçou ser papel dos agentes integrantes desta a plena segurança das crianças e adolescentes. “Nosso papel é protegê-los. Por isso, devemos assumir coletivamente esta atuação, indignando-se com quem banaliza esta prática e denunciando sempre”, defendeu.
A promotora Karina D’Abruzzo, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude do MP-GO, afirmou que o órgão, como um dos coordenadores do evento, se esforçou para promover um seminário que de fato fizesse jus ao trabalho desempenhado pela rede. O juiz auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça de Goiás, Sinval Guerra Pires, representou no evento a corregedora, desembargadora Nelma Branco Perillo. O magistrado lembrou que tantas vezes as crianças são exploradas sexualmente dentro do próprio ambiente familiar.
Prestigiaram a abertura do seminário nesta manhã, ainda, o presidente da Asmego, juiz Gilmar Luiz Coelho; a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Renata Vieira da Silva Freitas; a secretária estadual de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial (Semira), Gláucia Maria Teodoro Reis; a secretária municipal de Assistência Social, Maristela Alencar Bueno; o procurador do Trabalho Tiago Rainieri e o coronel André Luiz Gomes Schöder, presidente do Grupo de Apoio a Crianças e Adolescentes.
Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO e Assessoria de Comunicação da ESMEG | Ampli Comunicação. Fotos: Ampli Comunicação
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