Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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Presidente Patrícia Carrijo participa do lançamento do canal Ouvidoria da Mulher pelo TRE-GO

Representada pela presidente Patrícia Carrijo, a Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego) participou, nesta quarta-feira, 16, do lançamento do canal Ouvidoria da Mulher pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). Trata-se de um canal por meio do qual mulheres vítimas de assédio ou discriminação, sejam elas magistradas, promotoras eleitorais, advogadas, estagiárias, servidoras ou eleitoras, poderão apresentar suas denúncias.

“A Ouvidoria da Mulher vai contemplar e completar tudo que está envolvido no círculo da Justiça Eleitoral quanto a proteção e defesa das mulheres que nela trabalham. Um instrumento pleno, que ouve, acolhe, trata, orienta e encaminha as vítimas”, afirmou a juíza Patrícia Carrijo.

Leia a íntegra da fala da presidente:

Bom-dia, senhoras e senhores

Dirijo meus cumprimentos, primeiramente, ao presidente desta Corte Eleitoral, o desembargador Leandro Crispim. E, de antemão, parabenizo o senhor pelo lançamento da Ouvidoria da Mulher neste tribunal, dentro da Política de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e de Discriminação na Justiça Eleitoral. Mais um dos avanços no combate ao assédio e à discriminação contra a mulher, duas graves formas de violência.

Estendo minhas saudações ao presidente da Comissão de Enfrentamento ao Assédio, juiz-membro e ouvidor eleitoral Márcio Moraes; e, também, e de forma carinhosa, à doutrora Caroline Lacerda, aqui representando do Tribunal Superior Eleitoral. Saúdo também a todos os expositores e painelistas que farão acontecer este importante evento.

Dirijo o meu abraço de gratidão e de incentivo à implantação da Ouvidoria da Mulher no TRE de Goiás a todas as outras autoridades que aqui representam instituições como a OAB; o Conselho Nacional de Justiça; o Conselho Nacional do Ministério Público; a Defensoria Pública; a Polícia Civil; e, em especial, a Justiça Eleitoral.

Vejo aqui muitas instituições e membros da sociedade civil que se unem para, corajosamente, oferecer mais um canal para mulheres que se sentirem discriminadas e/ou assediadas no exercício de suas funções. Um reforço para que não tenham mais que passar por esse sofrimento, por esse crime contra a sua dignidade.

Esforços conjuntos como esse lançado hoje aqui, sempre alcançam seus objetivos. É a união de forças que faz com que o trabalho não esmoreça. Vimos recentemente um resultado positivo de um projeto, que como este, é fruto da junção de vontade de garantir à mulher os seus direitos. Eu me refiro ao Protocolo Sinal Vermelho, uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça, que por sugestão da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, da qual tenho a honra de presidir e ser a primeira mulher a estar em sua direção, foi transformado em lei em nosso estado.

E, vendo neste evento o entusiasmo, e segura do comprometimento de todos que a compõem, tenho a absoluta certeza de que serão transformadoras e combativas todas as ações da Política de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e de Discriminação na Justiça Eleitoral. É mais um instrumento que somaremos à luta das mulheres pela igualdade, pelo respeito e pelo reconhecimento de seu poder transformador da sociedade.

Gostaria de salientar, senhor presidente desembargador Leandro Crispim, a abrangência desse projeto. Do jus que faz ele ao intuito de acabar de vez com a discriminação da mulher no ambiente de trabalho. O canal Ouvidoria da Mulher, exclusivo para as denúncias, tem em seu propósito a garantia de que todas serão atendidas, sejam elas magistradas e promotoras eleitorais, advogadas, estagiárias, servidoras ou eleitoras.

A Ouvidoria da Mulher vai contemplar e completar tudo que está envolvido no círculo da Justiça Eleitoral quanto a proteção e defesa das mulheres que nela trabalham. Um instrumento pleno, que ouve, acolhe, trata, orienta e encaminha as vítimas.

Muito obrigada a todos. E, mais uma vez, ressalto o compromisso da Asmego em combater tudo que ameace a garantia dos direitos da mulher.