Inspeções feitas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em cadeias de quatro estados constatou que mil detentos, mesmo após terem cumprido pena, continuavam atrás das grades. No grupo também havia presos em flagrante já com direito à liberdade.
Outros 1.218 condenados estavam sendo privados de benefícios aos quais tinham direito - como indultos, transferência para o regime semi-aberto e trabalho externo. Sem advogado particular ou defensor público designado para suas causas, esses detentos acabaram esquecidos nas celas.
O estado de abandono foi verificado no Rio de Janeiro, no Maranhão, no Piauí e no Pará. Reportagem de Carolina Brígido na edição deste domingo no Globo mostra que as irregularidades foram sanadas após a fiscalização realizada ao longo do segundo semestre de 2008.