O projeto Anjo da Guarda, realizado pelo Juizado da Infância e da Juventude (JIJ) em parceria com o Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Goiânia, está entre os 19 finalistas do concurso Experiências em Inovação Social, promovido pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) da Organização das Nações Unidas (ONU). Na próxima segunda-feira (31), chega à cidade o consultor Rogério Magon, responsável por avaliar os trabalhos realizados pelo projeto. A premiação visa reconhecer ideias criativas que alcançaram bons resultados em termos de desenvolvimento social.
Implantado em 2005, o Anjo da Guarda é um projeto de apadrinhamento social e afetivo, criado para estimular a integração social de crianças com mais de cinco anos que vivem em abrigos e estão fora da faixa etária procurada para adoção. Na segunda (31), o consultor vai ao JIJ acompanhar os atendimentos de psicólogos e em seguida visita o Conselho Estadual de Direito. À noite, ele vai conversar com a equipe do projeto, para averiguar o cumprimento das ações propostas no relatório enviado ao concurso.
Na terça-feira (1º), Magon deve visitar o Condomínio Sol Nascente e Lar São Francisco de Assis, dois abrigos ligados ao Anjo da Guarda. Em seguida, se reúne com o autor do projeto, juiz Maurício Porfírio Rosa, e participa de uma confraternização com parceiros e colaboradores. De acordo com a coordenadora do Anjo da Guarda, Maria Augusta Barbosa Andraschko, foram mais de 400 inscritos em toda a América Latina e Caribe. Em 2007, o Anjo da Guarda ficou classificado entre os 60 semi-finalistas do concurso. Além do reconhecimento e da divulgação, os projetos vencedores vão receber verbas de até 30 mil dólares.