Mais de 400 alunos participaram do Programa Justiça e Cidadania Também se Aprende na Escola, desenvolvido em Uruaçu, município localizado a 307 quilômetros de Goiânia. Dividido em quatro etapas, o projeto, sob a coordenação da juíza Geovana Mendes Baía Moisés, tinha como objetivo levar lições de cidadania a estudantes do 4º e 5º ano. No total, sete escolas municipais fizeram parte do trabalho.
Realizado entre os meses de agosto e novembro, o projeto entregou cartilhas sobre cidadania para diretores e professores dos colégios. “Eles tiveram um tempo para discutir o tema com os alunos. Com um conhecimento mínimo por parte das crianças, pudemos realizar visitas ao Fórum. Eles assistiram a palestras e participaram de debates com juízes e promotores e tiraram dúvidas. Foi muito proveitoso”, explica a magistrada.
Um dos magistrados que auxiliou no programa foi o juiz da comarca, Murilo Vieira de Faria, vice-presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), que recebeu a garotada e conversou com os meninos e meninas sobre o cotidiano do Judiciário.
O Programa Justiça e Cidadania Também se Aprende na Escola contou também com um concurso de redação. Para isso, cada escola selecionou os cinco melhores textos que foram encaminhados para uma comissão julgadora. Um juiz, um promotor e um advogado escolheram os cinco melhores textos, de um total de 35, e destribuíram prêmios em um evento festivo.
Premiação
O primeiro lugar ganhou um iPad, o segundo uma bicicleta, o terceiro um vale-compras em loja de calçados e um vale de R$ 100 em uma papelaria. O quarto lugar também ganhou vale-compras em loja de calçados e R$ 60 na papelaria. Por fim, o 5º colocado recebeu um rádio portátil e R$ 60 na papelaria.
Gincana
Geovana conta que a cerimônia de encerramento contou também com uma gincana entre as escolas, que abordou conhecimentos gerais. A unidade escolar vencedora ganhou como prêmio uma máquina fotográfica digital e, para finalizar, foram apresentadas peças teatrais com o tema em questão. A escola que contou com a apresentação mais bonita foi premiada com um ar-condicionado para a sala dos professores.
Satisfação
“Na minha avaliação, o projeto foi muito positivo, cumprimos as etapas propostas e ensinamos o que as crianças não aprendem na escola. Pelas apresentações finais era possível perceber que elas entenderam o funcionamento do Poder Judiciário e a satisfação é imensa”, finalizou a coordenadora.