Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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TJGO empossará novos dirigentes nesta terça-feira

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) empossará seus novos dirigentes nesta terça-feira (1º/2), às 16 horas, no Plenário. O desembargador Vítor Barboza Lenza assumirá o cargo de presidente após trilhar mais de 40 anos de magistratura. Já a vice-presidência será conduzida pelo desembargador Leobino Valente Chaves, que conta com uma experiência de mais de 30 anos na magistratura, e a Corregedoria Geral da Justiça pela desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, a primeira mulher a assumir o cargo, após cerca de 11 anos na magistratura, quando assumiu vaga do quinto constitucional em 2001. Beatriz veio do Ministério Público, onde atuou como promotora e procuradora de Justiça no Estado de Goiás de 1978 até o ano 2000.


Sobre as propostas para sua gestão, Lenza pretende ampliar o número de desembargadores para 50 (hoje são 36), com o objetivo de dar uma movimentação maior à carreira e reduzir a taxa de congestionamento no segundo grau. O magistrado também ressaltou que quer criar 91 vagas para juízes-leigos, ou seja, bacharéis aprovados em concurso público para auxiliar juízes nos juizados especiais e turmas recursais. Segundo ele, ainda serão iniciadas cerca de 30 obras, dentre elas um novo Fórum Cível. No âmbito interno, Lenza prometeu a criação de um restaurante e a ampliação do estacionamento do prédio do TJGO, no Setor Oeste, para 470 vagas.


Com o planejamento estratégico pronto até 2013, Lenza pontuou que serão feitas algumas alterações, mas que pretende dar continuidade ao plano iniciado pelo desembargador Paulo Teles. “Não haverá surpresas e sempre haverá transparência”, afirmou, dizendo ainda que haverá muito cuidado com a disponibilização das receitas.


Vice-Presidência e Corregedoria

Leobino Valente afirma que é uma grande satisfação e alegria assumir o cargo de vice-presidente e pretende atuar dentro das competências do cargo.“Vou tentar trabalhar bem unido com o presidente naquilo que for preciso”, afirmou.


Já de acordo com Beatriz Franco, a proposta para o trabalho na Corregedoria Geral da Justiça é dar continuidade ao que vem sendo feito. “Serei a primeira corregedora do TJGO, mas já fui corregedora no TRE, que é Justiça Federal. Então, para mim, não é uma função tão diferente”, pontuou, esclarecendo que é uma vitória ser a primeira mulher no cargo, mas que não há diferença, pois o trabalho deve ser desempenhado da mesma forma.