Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

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TJGO recebe apoio de instituições financeiras para realização de mutirão da conciliação

Em reunião realizada na manhã desta segunda-feira (24) com Associação de Bancos nos Estados de Goiás, Tocantins e Maranhão (Asban), advogados e diretores de operadoras telefônicas, a juíza Doraci Lamar Rosa, presidente do Movimento pela Conciliação do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), recebeu das instituições o compromisso de participação nas audiências concentradas de conciliação, que acontecerão dias 29 e 30 de outubro, em Goânia. Participaram também da reunião o juiz Fernando Ribeiro Montefusco e o juiz Carlos Elias da Silva, diretor do Foro de Goiânia.


O Judiciário tem registrado uma demanda crescente no número de processos e o mutirão de conciliação objetiva provocar uma nova mentalidade, voltada para a pacificação social, explicou Doraci Lamar. Segundo ela, a meta é reduzir pela metade os 1,7 mil autos de processos que hoje existem nos 10 juizados de Goiânia. “O apoio das instituições é fundamental para encontrar o ponto de equilíbrio em todas as demandas para desafogar o Judiciário”, afirmou a juíza.


“Conciliação não é apontar culpados, mas encerrar uma ação cuja custa, muitas vezes, fica mais onerosa que o próprio montante em questão”, justificou Fernando Montefusco, lembrando que o Judiciário vem assumindo uma nova postura, agindo como conciliador imparcial, intermediando um acordo entre as partes. “Estamos buscando parcerias com as empresas e também com as faculdades, na formação de conciliadores para ajudar nos mutirões.” Na reunião também ficou acertado que o Judiciário enviará para as instituições uma lista completa de todos os processos para apreciação, o que vai facilitar a avaliação e conciliação de cada processo.


Meta 2 do CNJ


O Judiciário goiano participará também da Semana Nacional da Conciliação, que será realizada de 14 a 18 de setembro, com o objetivo de atingir a Meta 2 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Pelo programa, a ação visa por termo aos 27 mil processos distribuídos até o dia 31 de dezembro de 2005 e que ainda hoje tramitam no Estado de Goiás. “O CNJ estabeleceu até o final do ano para dar solução aos processos que se arrastam ao longo desses anos e a Justiça goiana está se preparando para atingir o objetivo”, disse Carlos Elias.