Associação dos Magistrados do Estado de Goiás

Notícias

Tribunal do Júri inicia esforço concentrado

O 2° Tribunal do Júri de Goiânia, presidido pela juíza Zilmene Gomide da Silva Manzolli, iniciará nesta terça-feira (1º) o esforço concentrado para realizar 51 julgamentos durante o mês de setembro. A partir das 8h30, serão julgados o pedreiro Adélio Tomé da Silva e o servente Dorival Deodato da Silva. À tarde, o lavador de carros Delcino Alves Cavalcante e o servente José Francisco da Silva serão submetidos a júri popular. Todos são acusados de praticar homicídio na capital.


O pedreiro Adélio é acusado de matar o cunhado Nilton Pedro Ferreira, em 20 de julho de 1985, por volta das 23h30, no Parque Industrial João Braz, em Goiânia. De acordo com a denúncia, Nilton estava em uma festa no setor, onde se encontrou com sua mulher e seus filhos após permanecer o dia todo fora de casa. Na ocasião, ela começou a dançar com um compadre e, de imediato, Nilton a esfaqueou. Ao ver sua irmã ferida, Adélio espancou o cunhado até matá-lo.


Já o servente Dorival é acusado de matar a facadas Marioni Siqueira da Silva, em 21 de fevereiro de 1986, por volta das 21 horas, no Bar e Mercearia Elmo, localizado na Vila Santa Helena, na capital. Minutos antes do crime os dois jogaram sinuca, ocasião em que Dorival discutiu com Marioni por perder algumas partidas. Para evitar problemas, a vítima pagou todos os jogos. Apesar disso, o réu saiu do bar, pegou uma faca e voltou. Nesse momento, Marioni estava tomando cerveja e foi surpreendido por Dorival, que lhe deu facadas nas costas. A vítima morreu na hora e o servente fugiu do local.


O lavador de carros Delcino Alves Cavalcante, por sua vez, é acusado de matar a facadas Pedro Tomé da Silva, em 8 de agosto de 1986, por volta das 15h30, na Praça Cívica, localizada no Centro de Goiânia. Os dois haviam juntado dinheiro para comprar uma garrafa de pinga. Quando compraram a bebida, brigaram por causa do troco e, na ocasião, Pedro jogou uma lata de cera em Delcino, que foi embora. Ele voltou ao local e esfaqueou Pedro, após terem outra discussão. A vítima morreu antes de receber atendimento médico, enquanto o lavador de carros foi preso em flagrante, conforme a promotoria.


Já o servente José Franciso da Silva, conhecido como José Preto e Negão, é acusado de matar a facadas Abadio Alves da Silva, em 18 de julho de 1985, por volta das 23 horas, perto do Bar do Mel, localizado no Jardim Novo Mundo, na capital. Naquele dia, José e Abadio beberam cerveja no bar e, na ocasião, discutiram por causa de uma corda violão rebentado. O servente saiu do bar, pegou uma faca, voltou ao local e matou Abadio a facadas. Após o crime, José fugiu do local.