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TSE aprova alteração de critérios para rezoneamento eleitoral no interior do País



O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta quinta-feira (1), resolução para extinguir e remanejar zonas eleitorais do interior dos estados. O TSE reduziu os impactos da decisão anteriormente prevista ao ampliar o prazo do planejamento, de 30 para 75 dias, e reduzir o limite médio de eleitores para manter as zonas do município, de 100 mil para 70 mil. A alteração é resultado da mobilização das associações, incluindo a ASMEGO, e da ação da AMB e dos presidentes de TREs , que criticaram a drástica mudança, em 24 de maio.

O presidente da ASMEGO, Wilton Müller Salomão, manifestou-se em nota pública alertando que o rezoneamento eleitoral ocasiona um verdadeiro desmonte da Justiça Eleitoral. "Entre os prejuízos da medida está a redução do número de zonas para o atendimento à população. Além disso, a ASMEGO alerta que a resolução representa uma tentativa de federalização da Justiça Eleitoral. Conduzida há quase 29 anos pelos juízes estaduais, a Justiça Eleitoral tem eficiência reconhecida", afirma. Leia a nota. Além disso, a entidade tem atuado na sensibilização de autoridades, evidenciando as consequências negativas da extinção de zonas eleitorais.


A medida do TSE já está em andamento nas capitais dos estados, que devem excluir pelo menos 72 zonas eleitorais. Leia aqui a resolução aprovada na sessão desta quinta-feira.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO | Mediato Multiagência, com informações da Amaerj