O Brasil Justiça reprisa esta semana, excepcionalmente, o programa que aborda o uso predatório da Justiça, um assunto importante que envolve o andamento de processos em questões relacionadas à cidadania. Para falar sobre esse tema, o nosso entrevistado é o juiz do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) Sérgio Junkes. Magistrado há 16 anos, é presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC). Na AMB, ocupa o cargo de vice-presidente Institucional.
No programa, o magistrado explica que o uso predatório da Justiça ocorre por meio do excesso de recursos no Poder Judiciário, por parte de grandes corporações, que costumam descumprir o Código de Defesa do Consumidor. Sérgio fala, ainda, que a AMB tem se posicionado contrária ao uso predatório da Justiça e desenvolve uma campanha sobre esse assunto. “O uso predatório do Poder Judiciário é algo desconhecido pela sociedade. A ideia da Associação é mapear esse problema, ver a dimensão e trazer o debate da sociedade nos diversos órgãos”, afirma.
Sérgio Junkes comenta também a pesquisa da Fundação Getulio Vargas que aponta o Judiciário como o caminho mais procurado pela sociedade. “Isso se deve ao conhecimento que a sociedade tem a confiança que tem de buscar o Poder Judiciário para resolver suas questões, litígios, mas também revela algo preocupante que é uma sociedade altamente litigante”.
No programa você confere no quadro Vida de Juiz, o depoimento do desembargador Doorgal Andrada, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O magistrado conta como foi a sua trajetória profissional até ingressar na magistratura. Já no quadro Ser Juiz, vamos saber como é trabalhar em São Paulo. Quem fala é Antonio Pimenta.
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Fonte: AMB