Uma comitiva de mais de 60 magistrados goianos esteve no Ato Público, que reuniu milhares de manifestantes na porta do Palácio do Planalto para chamar a atenção do governo federal para os riscos que as instituições e a sociedade correm caso a lei de abuso de autoridade seja sancionada.
“Fizemos esse movimento para solicitar ao presidente Jair Bolsonaro para que vete, se não o projeto de lei, que vete o maior número de artigos. Essa lei não combate a criminalidade. Pelo contrário, incentiva. Pois traz, em seus artigos abertos, uma atemorização às instituições que trabalham contra o crime organizado, contra as quadrilhas e, inclusive, contra os crimes de corrupção”, disse, em entrevista à imprensa, no ato em Brasília, o presidente da Asmego, o juiz Wilton Müller Salomão.
As articulações da magistratura goiana se iniciaram na segunda-feira, 19, com reuniões, pela manhã com representantes da Associação Goiana do Ministério Público (AGMP); Tribunal de Contas dos Municípios (TCM); Associação dos Procuradores do Estado de Goiás (Apeg); Associação dos Oficiais da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (Assof) e Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Goiás (Sindepol); e, à tarde, em Brasília, com o líder do governo na Câmara dos Deputados, major Vitor Hugo, para tratar do projeto e pedir interlocução com o Planalto para que seja feito o veto.
Na terça-feira, 20, o presidente Wilton Müller Salomão e o vice Levine Raja Gabaglia Artiaga participaram ainda de Audiência Pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, para falar sobre a reforma da previdência, e visitaram senadores.
Fotos de Luciana Lombardi. Confira mais fotos no Facebook da Asmego.




