Prezados colegasNa semana passada, obtivemos um substancial avanço na luta pela democratização do Judiciário. Foi muito animador e significativo o resultado da votação do nosso pleito no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para possibilitar o voto de todos os juízes às eleições do TJ. A rejeição do pedido se deu por um voto, dado revelador do quanto a tese ganhou força em um dos principais tribunais do país.O mesmo fenômeno percebemos em todos os tribunais brasileiros, muito mais agora impulsionado pelo belo exemplo do Rio. A magistratura fluminense e a Amaerj estão de parabéns pela construção deste importante resultado, sob o império do debate para elaboração de consensos. Parabenizamos também a Mesa Diretora do Tribunal por ter pautado o nosso requerimento e por ter conferido direção democrática na condução do processo.Reconhecemos a legitimidade do resultado como ato de soberania do Tribunal e dos seus desembargadores. Temos a absoluta certeza que, mesmo aqueles que externaram posição contrária ao nosso pleito, estão imbuídos dos melhores propósitos. Seguiremos na luta, através de um dos instrumentos mais significativos da democracia: o diálogo em busca do consenso, o diálogo como meio republicano de convencimento e, principalmente, o mais absoluto respeito pela posição de cada um.Seguimos em frente.João Ricardo Costa
Os 41 juízes substitutos que estão em Brasília participando de um curso na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados estão sendo substituídos em suas atividades judicantes por juízes automáticos ou designados pela Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Goias (TJGO). O evento, que começou nesta segunda (25) e segue até sexta-feira (29), é obrigatório para o vitaliciamento desses juízes, que tomaram posse em janeiro deste ano.Foram designados para reponder pelas seguintes comarca os juízes Gustavo Braga Carvalho, da Vara (Cível, Criminal da Infância e da Juventude, das Fazendas Públicas e de Registros Públicos) de Itaberaí, por Itapuranga; Bianca Melo Cintra Gonçalves, Auriândia, por São Luís de Montes Belos; Jonas Nunes Resende, da 2ª Vara (Cível, Criminal, das Fazendas Públicas e de Registros Públicos) de Ceres, por Rubiataba; Enyon Arthur Fleury de Lemos, 18ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia, pelas comarcas de Mozarlândia e Nova Crixás; Thiago Soares Castelliano Lucena de Castro, 2ª Vara (Cível, das Fazendas Públicas e Registros Públicos e Ambiental) de Jataí, por Caiapônia e Piranhas.E, ainda, Alessadro Manso e Silva, Juizado Especial Cível e Criminal de Ceres, por Itapaci; Pedro Paulo de Oliveira, de Barro Alto, por Padre Bernardo; Andrey Máximo Formiga, de Estrela do Norte, pelas unidades judiciárias de Campinorte, Mara Rosa, Formoso e Minaçu; Rozemberg Vilela da Fonseca, Juizado Especial Cível e Criminal de Formosa, por Posse; Joviano Carneiro Neto, do Juizado Especial Cível e Criminal de Jussara, por Aragarças; Fernando Oliveira Samuel, 2ª Vara Criminal de Formosa, por Alvorada do Norte; Felipe Alcântara Peixoto, 2ª Vara (Cível, Criminal, das Fazendas Públicas e de Registros Públicos) de Porangatu, por São Miguel do Araguaia; Christiana Aparecida Nasser Saad, de Alto Paraíso de Goiás, por Campos Belos; Lucas Siqueira, 1ª Vara (Cível, da Infância e da Juventude) de Formosa, por São Domingos; e Lucas de Mendonça Lagares, da Vara de Família, Sucessões e Cível de Formosa, pela comarca de Iaciara.Nas demais comarcas, assumiram os trabalhos judicantes os seus repectivos juízes substitutos automáticos. São elas: Uruana, Paraúna, Águas Lindas de Goiás, Mineiros (duas varas), Santa Helena de Goiás, Luziânia, Montividiu, Cocalzinho, Quirinópolis, Cristalina, Niquelândia, Maurilândia, Rio Verde, Serranópolis e Cavalcante.Fonte: TJGO
Foto: Luciano CarvalhoEquipe de juízes goianos se reuniu nesta segunda-feira, 25, no prédio da ASMEGO, em GoiâniaA instalação de grupos de trabalho e divisão de tarefas em âmbito regional foram as principais deliberações da primeira reunião da Comissão Organizadora Local da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), para o 22º Congresso Nacional da Magistratura. O evento será realizado em 2015, em Rio Quente (GO). Sete dos 16 magistrados que integram essa comissão se reuniram nesta segunda-feira (25), no prédio da ASMEGO, em Goiânia, para a reunião administrativa.Participaram da audiência, além do presidente da ASMEGO, juiz Gilmar Luiz Coelho, e da 2ª vice-presidente, juíza Christiane Gomes Falcão Wayne, os juízes André Reis Lacerda, Ricardo Silveira Dourado, Aline Vieira Tomás, Levine Raja Gabaglia Artiaga e Elaine Christina Alencastro Veiga Araújo. Os sete magistrados integram também a diretoria executiva da ASMEGO.Segundo André Lacerda, o trabalho realizado pela comissão local tem como objetivo, entre outros, mobilizar a magistratura goiana para participar do congresso nacional. As ações efetuadas por esse grupo de trabalho visam, ainda, auxiliar a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) na organização do evento. “Estamos aqui para dar suporte à AMB nas tarefas relacionadas ao 22º Congresso Nacional da Magistratura”, explica.A comissãoSegundo o Ato nº 11/2014 da Presidência da ASMEGO, que institui essa comissão, a equipe de magistrados goianos deve auxiliar a AMB na realização do referido congresso, que reunirá juízes de todo o País em Goiás. A programação, da qual a ASMEGO será anfitriã, ocorrerá entre 29 e 31 de outubro do próximo ano, na Pousada Rio Quente Resorts.Veja a lista de magistrados que compõem a Comissão Local da ASMEGO para o 22º Congresso Nacional da Magistratura.Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO | Ampli Comunicação
Ministra Nancy AndrighiA ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nancy Andrighi toma posse na próxima terça-feira (26/8), às 18 horas, no cargo de corregedora nacional de Justiça. Ela é a sexta ocupante do cargo desde que o CNJ foi criado, em 2004. A gestão é de 2 anos.Devem comparecer à cerimônia, no STJ, os presidentes e corregedores dos tribunais estaduais, federais, trabalhistas, além de ministros dos tribunais superiores.Nancy Andrighi substituirá o ministro Francisco Falcão, eleito presidente do STJ. Veja aqui as atribuições da Corregedoria Nacional de Justiça.Durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, a ministra defendeu, entre outros pontos, o uso de recursos tecnológicos para oitivas, como forma de otimizar o andamento dos processos, economizar tempo e reduzir custos. Defendeu também o estabelecimento de metas e prioridades para a Justiça e considerou positivo que juízes aposentados continuem a trabalhar em um quadro paralelo, para colaborar na agilidade judiciária.Perfil – Nascida em Soledade/RS, a futura corregedora do CNJ começou sua carreira na Justiça de primeiro grau do Rio Grande do Sul. Depois de exercer o cargo de juíza de Direito no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS), foi desembargadora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), onde ajudou na implantação pioneira das juntas de conciliação. Em 1999 foi nomeada para o STJ, e em 2011, assumiu a Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde exerceu o cargo até 2013.O cargo de corregedor nacional de Justiça é ocupado apenas por ministros do STJ. Para ser conduzido, no entanto, ele precisa ser indicado por seus pares, aprovado pelo Senado Federal e nomeado pelo presidente da República.Serviço:Solenidade de Posse da ministra Nancy Andrighi no cargo de Corregedora Nacional de JustiçaData: 26/8/2014Horário: 18hLocal: Salão de Recepções do Superior Tribunal de Justiça (STJ)Setor de Administração Federal Sul – Quadra 6 – Lote 1, Trecho IIIBrasília/DFFonte: CNJ
Pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Temáticos de Administração Pública (Cetem), encomendada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), apontou que 94% dos tribunais brasileiros já utilizam ferramentas de redes sociais para a divulgação de suas ações. Os números foram apresentados na última quarta-feira (20/8), durante o II Workshop de Redes Sociais do Poder Judiciário, realizado pelo CNJ, em Brasília/DF.A pesquisa foi realizada durante os meses de junho e julho e respondida por 86 dos 91 tribunais brasileiros, de todas as esferas de Justiça do País. A rede mais utilizada é o Twitter, em que 91% dos tribunais possuem perfil. Em segundo lugar, vem o Facebook, no qual 72% dos tribunais contam com página oficial; seguido pela rede de fotos Flickr, com 65% das Cortes; pela rede de vídeos Youtube, com 42%; e pela rede de fotos Instagram e pelo Google Plus, com 12% cada. Apenas 10% dos tribunais já se comunicam com os jurisdicionados por meio do WhatsApp; 2% por meio do Skype e somente 1% mantém perfil no Linkedin.Conteúdo – De acordo com a pesquisa, 33% do conteúdo publicado pelos tribunais brasileiros são apenas réplicas das notícias dos sitesoficiais. Em 27% dos casos, trata-se de divulgação de campanhas institucionais; em 19%, propaganda de eventos; 11%, compartilhamento de conteúdo de outras instituições. Em menor proporção, apenas 4% do conteúdo publicado trata de incentivo à criação de outras redes.Em 69% dos casos, não há planejamento por parte dos tribunais na utilização das redes sociais e 51% deles não utilizam qualquer tipo de medição de engajamento ou alcance do conteúdo publicado. “Nosso objetivo com a realização dessa pesquisa foi saber no quê os tribunais precisam melhorar e ajudá-los, com capacitação e tudo mais que estiver dentro das possibilidades do CNJ, como a realização deste Workshop, que reuniu grandes referências na produção de conteúdo para redes”, explicou a editora de conteúdo digital da Secretaria de Comunicação do CNJ, Patrícia Costa.Workshop – O II Workshop de Redes Sociais do Poder Judiciário foi voltado para profissionais e servidores públicos que atuam nas Assessorias e Secretarias de Comunicação de todos os tribunais brasileiros. Durante todo o dia, 21 palestras foram proferidas por profissionais de agências e de órgãos públicos que já se tornaram referência internacional na utilização de redes sociais.Webwriting e jornalismo em tempo real, características e cuidados da mensagem pública, critérios de noticiabilidade para redes sociais, comunicação empreendedora no serviço público, prevenção e gestão de crises nas redes e benchmarking foram algumas das palestras apresentadas no evento.Fonte: CNJ
Evento reuniu dezenas de pessoas neste fim de semana no Goiânia Golfe Clube. Parceria deve retornar em 2015O juiz Wilson da Silva Dias, em dupla com Juliana Gorostiaga, venceu o I Torneio ASMEGO de Golfe, encerrado ontem. O evento, uma realização da Rizzo Excellence, Terral Incorporadora, Goiânia Golfe Clube e Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, levou dezenas de pessoas ao clube de golfe neste fim de semana. A juíza Aline Tomás, diretora-adjunta de Comunicação da ASMEGO, terminou a disputa em segundo lugar jogando em dupla com o marido, o médico Glenio Protásio Borges. Ela e o advogado Bruno Toguchi (com a parceira de golfe Ângela Lenza), ficaram empatados nas segunda e terceira colocações.Edson Souza, professor e profissional responsável pelo Goiânia Golfe Clube, esteve, nos últimos dias, ao lado dos magistrados inscritos na competição, treinando-os para a competição. "Todos são unânimes em dizer que se apaixonaram pelo esporte e que querem continuar jogando. Isso nos traz muita satisfação", frisou. "Ano que vem já queremos começar a montar o ranking da ASMEGO para o golfe", disse.O relato de quem passou pelo campo de golfe nesses dias, de fato, é de entusiasmo com a atividade esportiva. "Deixamos nossas longas e árduas horas em nossos gabinetes para praticar um pouco desse esporte. "Foram 4 horas no sábado e outras 4 horas hoje - ontem. Mas valeu a pena. Foi uma experiência maravilhosa para todos nós que participamos do torneio", afirmou a juíza Aline Tomás.A juíza Sabrina Rampazzo, que também disputou o torneio, contou que nos dias em que pode, treinou até em um campo de futebol na comarca onde atua, em Goiatuba. "Ganhei muito com essa experiência e não quero mesmo parar de jogar", revelou.O juiz Gilmar Luiz Coelho, presidente da ASMEGO, enalteceu a organização do evento e se disse disposto a firmar novas parcerias com a Rizzo Excellence, a Terral Incorporadora e o Goiânia Golfe Clube para a realização da segunda edição do torneio, em 2015.HomenagemOs parceiros na organização do I Torneio ASMEGO de Golfe prestaram uma homenagem a magistrados e outros operadores do Direito, que foram presenteados com um troféu denominado Hole in one Themis. O troféu é um reconhecimento a pessoas que prestam um relevante serviço à sociedade por meio de sua atuação no Direito.Foram homenageados o desembargador Ney Teles de Paula, presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO); o presidente Gilmar Coelho; e os juízes Wilton Müller Salomão; Átila Naves Amaral; Rodrigo Rodrigues Prudente; Wilson da Silva Dias; Zilmene Gomide da Silva Manzolli; e Aline Vieira Timás. Receberam a homenagem, ainda, o coronel Sílvio Benedito Alves, da Secretaria de Segurança Pública de Goiás; o advogado Djalma Rezende; e o promotor de Justiça Arnaldo Machado do Prado.Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO. Fotos: Luciana Lombardi[fotos]
Cerca de 25 comarcas aguardam provimento de magistradosSerão disponibilizados hoje (22) e publicados na segunda-feira (25), no Diário da Justiça Eletrônico, os editais noticiando a vacância de 32 cargos de juiz de direito em diversas comarcas do interior. Serão providos, por promoção, critério antiguidade, a 1ª Vara Criminal das comarcas de Formosa e Luziânia; Juizado Especial Cível e Criminal de Posse; 2º Juizado Especial Cível e Criminal de Jataí; Vara Cível, Criminal, da Infância e da Juventude, das Fazendas Públicas e de Registros Públicos de Jussara e Posse; Juizado da Infância e da Juventude de Luziânia; Vara de Família, Sucessões e Cível de Mineiros; 1ª Vara (Cível, Criminal e da Infância e da Juventude) de Porangatu, Uruaçu, Iporá e Cristalina; 2ª Vara (Cível, das Fazendas Públicas, de Registros Públicos e Ambiental) de Quirinópolis, Jaraguá, Cristalina e Goiás.Serão providos, por remoção e /ou promoção (merecimento/antiguidade) os cargos de juiz de direito do Juizado Especial Cível e Criminal das unidades judiciárias de Porangatu, Mineiros e Quirinópolis; 1ª Vara (Cível, Criminal e da Infância e da Juventude) de Santa Helena de Goiás e Minaçu; 2ª Vara (Cível, Criminal, das Fazendas Públicas, de Registros Públicos e Ambiental) de Niquelândia, além da Vara Criminal de Mineiros.Ainda por remoção e/ou promoção (merecimento/merecimento) serão providos os cargos da 1ª Vara (Cível, de Família, Sucessões, da Infância e da Juventude) da comarca de Águas Lindas de Goiás; 2ª Vara (Cível, Criminal, das Fazendas Públicas, de Registros Públicos e Ambiental) de Iporá e Minaçu; 2ª Vara (Cível, Criminal, das Fazendas Públicas e de Registros Públicos) de Santa Helena de Goiás; 1ª Vara Criminal de Anápolis; Vara Criminal de Santo Antônio do Descoberto e Cristalina; e finalmente, Juizado Especial Cível e Criminal de Niquelândia.Fonte: Lílian de França / Centro de Comunicação Social do TJGO
Juíza Aline Tomás, diretora da ASMEGO, inscrita no torneioEvento será realizado neste fim de semana no Goiânia Golfe ClubeA organização do I Torneio ASMEGO de Golfe, que será realizado neste sábado e domingo, 23 e 24 de agosto, convida associados da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás e seus familiares para prestigiarem os colegas inscritos no evento. No domingo, haverá almoço festivo, show com a dupla Pedro e Rafael – filhos do juiz Átila Naves Amaral – entrega de premiações e homenagens a magistrados previstos na programação. O Goiânia Golfe Clube está localizado na Rodovia GO-020, quilômetro 8, em Goiânia, na saída para Bela Vista. A unidade fica situada a três quilômetros do Autódromo Ayrton Senna.Ontem, a Rizzo Excellence, a Terral Incorporadora e a administração do Goiânia Golfe Clube, patrocinadores do torneio, ofereceram um coquetel aos magistrados que participam dessa primeira edição do torneio, no Espaço Terral, na Avenida 136, no Setor Marista. Na ocasião, os juízes foram orientados quanto à disputa nos dois dias do evento. Como se trata de um torneio para jogadores iniciantes, o evento foi organizado em duplas. Pela ASMEGO, foram inscritas 16 duplas, entre magistrados, amigos e familiares. O evento ocorre paralelamente a outro, pertencente ao calendário oficial no esporte no Brasil, o Taça My Friends.A partir das 13 horas, no domingo, será servido um almoço aos convidados e o Goiânia Golfe Clube prestará homenagem a alguns magistrados goianos. Em seguida, haverá a premiação dos juízes vencedores do torneio.Mais informações podem ser obtidas junto à diretoria de Esportes da ASMEGO, pelo telefone (62) 3238-8914, com o colaborador Hugo.Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO. Fotos: Luciana Lombardi[fotos]
O Plenário decidiu, por unanimidade, revogar os dispositivos contidos no artigo 12 da Resolução CNJ n. 198/2014, que determinava a alternância entre as regiões geográficas brasileiras na realização do Encontro Nacional do Poder Judiciário. A decisão foi tomada nesta última terça-feira (19/8), durante a 193ª Sessão Ordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). De acordo com a conselheira Maria Cristina Peduzzi, relatora da Proposta de Revisão, a obrigatoriedade do sistema de rodízio “engessa” a norma, dificultando a realização do evento na capital da República, onde fica a sede do Conselho.A proposta de se retirarem da redação os parágrafos 4º e 5º da Resolução foi defendida pela conselheira como forma de “concentrar os esforços na organização e logística do evento na sede do próprio CNJ, tornando desnecessário o deslocamento de servidores e conselheiros para outros estados”.A Resolução CNJ n. 198 dispõe sobre o Planejamento e Gestão Estratégica no âmbito do Poder Judiciário e dá outras providências. Acesse a redação do texto original da Resolução.O Encontro Nacional é um evento anual que reúne presidentes, corregedores e membros de todos os tribunais brasileiros para avaliar a estratégia nacional do Judiciário e definir ações prioritárias a serem perseguidas pelas Cortes brasileiras. O I Encontro Nacional ocorreu em Brasília, em 2008.Os encontros ocorridos após essa data foram realizados em outras capitais. Belo Horizonte/MG, em 2009, sediou o segundo encontro; São Paulo e Rio de Janeiro realizaram, respectivamente o terceiro e quarto encontro no mesmo ano, em 2010. Porto Alegre/RS recebeu o quinta evento e Aracaju/SE e Belém/PA sediaram, respectivamente, o sexto e o sétimo encontro nos anos de 2012 e 2013.Fonte: CNJ
Eleitores que estiverem fora de seu domicílio poderão votar para presidente e viceTermina nesta quinta-feira o prazo para os eleitores que quiserem pedir o voto em trânsito. A Justiça Eleitoral viabiliza o voto para presidente e vice, no primeiro e no segundo turno, para aqueles que estiverem fora de seus domicílios eleitorais. Os eleitores podem solicitar o cadastramento em qualquer cartório eleitoral mediante a apresentação de documento com foto.Neste ano, além das capitais, os brasileiros encontrarão seções de voto em trânsito em cidades com mais de 200 mil eleitores. Em 2010, quando o benefício estava presente apenas em capitais, 80.419 eleitores registraram o pedido para votar em trânsito no primeiro turno e 76.458 no segundo turno.No Rio, dez cidades estarão aptas a receber eleitores em trânsito: Belford Roxo, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Niterói, Nova Iguaçu, Petrópolis, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti e Volta Redonda. No Brasil, serão 92 cidades habilitadas.Os cidadãos brasileiros, com mais de 18 anos, que moram do exterior poderão votar para presidente nas eleições desde que tenham se cadastrado até o dia 7 de maio deste ano em alguma sede da embaixada ou repartição consular com jurisdição sobre a cidade onde vive, ou em algum cartório eleitoral brasileiro. Caso não tenham feito o registro e tenham o título fixado em domicílio eleitoral brasileiro, os eleitores deverão justificar o voto para ficar quite com a Justiça Eleitoral. Em 2010, no 2º turno, 85.591 eleitores votaram para presidente em seções fora do Brasil.Fonte: O Globo
Profissionais e servidores públicos que atuam nas Secretarias e Assessorias de Comunicação dos tribunais brasileiros estão reunidos nesta terça e quarta-feira (19 e 20/8), em Brasília/DF, para debaterem os desafios da área no II Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário, realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No primeiro dia do evento, todas as palestras apontaram para um só caminho: a necessidade de aproximação entre os departamentos de comunicação dos tribunais brasileiros.Na avaliação do especialista em Comunicação no Poder Judiciário, Marcone Gonçalves, a solução estaria na efetiva aplicação da Resolução CNJ n. 85, que preconiza a Comunicação como eixo prioritário na gestão de um tribunal. Gonçalves proferiu a palestra "Integração dos Órgãos de Comunicação dos Tribunais: Boas Práticas, Projetos Básicos, Estrutura Adequada, Campanhas Conjuntas".O coordenador de Imprensa do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Felipe Neves, informou que o STF e o CNJ estão em processo de transição e que uma das prioridades da nova gestão é a melhoria na comunicação entre os tribunais e aperfeiçoamento dos canais de comunicação com o cidadão. O novo coordenador da TV Justiça, Paulo Echebarria, falou sobre as possibilidades de parceria com os Tribunais de Justiça dos estados para ampliação do alcance da emissora e maior difusão de informações do Poder Judiciário."O CNJ como Difusor de Boas Práticas do Judiciário Brasileiro" foi a palestra proferida pela editora da Coordenadoria de Imprensa do CNJ, Mariana Braga. O Conselho tem a média de citação em 5.500 notícias por mês (entre veículos de TV, rádio, impresso e web) e, em 97% dos casos, as citações são positivas, segundo a jornalista, resultado de uma reputação construída ao longo da trajetória do órgão junto à imprensa nacional. “Nosso objetivo é que, cada vez mais, os tribunais estejam conosco participando desse leque de notícias que disparamos pela Agência CNJ de Notícias, seja nos fornecendo personagens, dados ou nos ajudando em pautas compartilhadas”, explicou a editora.A estrutura de comunicação montada para este ano eleitoral foi apresentada pela assessora-chefe de Comunicação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Juliana Neiva, que expôs toda a diversidade de campanhas institucionais que o TSE está preparando para veicular até as eleições.Ainda nesta terça-feira, o II Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário teve a participação do professor do Uniceub e do IESB, José Forni, que expôs sobre Gestão de Crises; das jornalistas Rejane Neves e Geisa Bigonha, que apresentaram as campanhas institucionais do CNJ; e da assessora de Comunicação do Superior Tribunal Militar, Julianna Naves, que apresentou o novo projeto de comunicação digital da Justiça Militar.Redes Sociais – Nesta quarta-feira (19/8), o Encontro será dedicado às mídias digitais, com a realização do II Workshop de Redes Sociais do Poder Judiciário. Profissionais de agências de comunicação e que já atuam na administração de perfis de órgãos públicos vão apresentar casesexitosos e explicar os detalhes de funcionamento dessas redes. “Redes Sociais: Obrigação ou Tendência?”, “Quais Esforços Valem a Pena em Redes Sociais”, “Como Construir Linha Editorial para Redes Sociais” e “Webwriting e Jornalismo em Tempo Real” estão entre os temas de palestras do workshop.Entre instituições do Poder Público, o CNJ é referência mundial na utilização de redes sociais. O engajamento (compartilhamentos, comentários e curtidas) da página do Conselho no Facebook, por exemplo, supera os números alcançados por páginas institucionais mundiais, como Israel Defenses Forces, United States Marine Corps e The White House. Atualmente, a página possui cerca de 853 mil curtidas.Fonte: CNJ
Senhora Rosaria Gianotti MüllerCom pesar, a Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) informa o falecimento, aos 99 anos, da senhora Rosaria Gianotti Müller, avó do juiz-auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás Wilton Müller Salomão. O velório está sendo realizado na Sala 2 do Cemitério Jardim das Palmeiras, onde ocorrerá o sepultamento, às 16 horas.Diretores e colaboradores da ASMEGO se solidarizam com a família neste momento de luto e dor.Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO
Facilitar a integração das atividades e tarefas dos gabinetes e escrivanias e, consequentemente, eliminar o retrabalho a fim de abreviar o tempo de tramitação dos feitos. Com essa finalidade, a Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) encaminhou a todos os juízes do Estado o manual de utilização do Sistema de Decisões Monocráticas (SDM2), que será disponibilizado no site do órgão a partir desta quinta-feira (21).Resultado de uma parceria entre a Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) e a Diretoria de Informática do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), o SDM2 tem como objetivo aumentar a eficiência na produção de atos judiciais e está funcionando paralelamente à primeira versão (SDM), prevista para ser descontinuada em 29 de setembro deste ano. Atualmente, os magistrados podem ter acesso aos dois sistemas, além de optarem por qual ferramenta utilizarão para cadastrarem seu atos, sem prejuízo da estatística de produtividade.A nova ferramenta permite, por exemplo, acabar com as atividades físicas de extratação dos atos judiciais que são encaminhados para o Diário da Justiça Eletrônico (DJe), o que resulta na liberação dos servidores que hoje desempenham essa tarefa para que possam realizar outras atividades, também facilitadas pelo aproveitamento do texto inserido pelo magistrado no SDM2.Na opinião do diretor de informática do TJGO, Antônio Pires, com o sistema mais moderno a eficiência será ampliada, uma vez que seu uso é simples e propicia aos magistrados uma busca mais rápida e efetiva de decisões referentes a assuntos processuais semelhantes. “O SDM2 é acessado pela intranet e a utilização de navegadores via web dispensa a instalação de softwares nas máquinas dos usuários. O próprio magistrado cadastra seus assistentes de trabalho e a extratação do DJe é feita de forma automática. Sem falar que o novo sistema também ajuda a evitar que os advogados procurem a escrivania para acesso ao processo seletivo”, frisou.Com uma interface mais intuitiva e prática, o SDM2 confere maior velocidade em seu processamento e agrega diferentes funções como elaboração de modelos de documentos, interação direta entre juízes e assistentes e maior dinâmica de funcionamento da unidade judiciária com a eliminação da repetição das atividades. Entre as vantagens da nova versão do sistema, o diretor da Tecnologia da Informação da CGJGO, Luís Maurício Bessa Scartezini, destaca as alterações feitas no Sistema de Primeiro Grau (SPG) com o SDM2. “Com o novo sistema todo o teor do ato judicial é aproveitado. Antes era preciso redigitar os despachos e decisões. Também temos a otimização do trabalho nas escrivanias, assegurando a celeridade da prestação jurisdicional, sem que isso represente aumento no número das atividades desenvolvidas”, afirmou.Scartezini lembra que a adoção do SDM2 dá cumprimento efetivo ao Provimento nº 10/2009, da CGJGO, e que, em momento oportuno, a ser comunicado com antecedência, o antigo SDM deixará de funcionar. “Restará apenas a nova versão e como o SDM será descontinuado em data posterior é importante que os magistrados tenham conhecimento dos dois sistemas”, acentuou.Experiências positivasAdepto do SDM2 há alguns meses, o juiz Eduardo Tavares do Reis, que responde pela 14ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia, elogia a nova versão e afirma que o ganho de tempo e a agilidade dos trabalhos no gabinete foi substancial. “Com a padronização propiciada pelo novo sistema os erros diminuem, o trabalho dos processos podem ser feitos em lote e a interação entre os assistentes e os gabinetes é feita de forma on-line, instantaneamente. O juiz pode criar seu próprio modelo e jogar no sistema com as variáveis que ele oferece”, destacou. Ele explicou que a perda de tempo na tramitação processual, denominado “morto” alcança até 70% e com o SDM2 essa redução, somente com a extratação automática, pode chegar a 2 anos.”Se fizermos um comparativo individual iremos perceber o quanto perdemos tempo, após despachar todos os processos, copiando e colando cada um, sem falar na força de trabalho que é liberada para fazer somente esse serviço que é muito demorado”, observou.A juíza Simone Monteiro, que atua em Pirenópolis, também aderiu ao sistema quando foi designada para prestar auxílio na 14ª Vara Cível e Ambiental há cerca de três meses. Ela destaca a flexibilidade e a praticidade do SDM2 como os pontos mais positivos. “O novo sistema é uma das ferramentas mais eficazes para melhorar a dinâmica no funcionamento da unidade judiciária e pode ser adaptado de modo a contemplar as especificidades de cada vara e é muito fácil de ser utilizado”, enalteceu.Os atendimentos relacionados a inclusão de usuários no SDM2 poderão ser realizados pelos telefones (62) 3216-2619/2621/2420. As dúvidas sobre a utilização do sistema e sugestões para o seu aprimoramento deverão ser direcionados para a Diretoria de Tecnologia da Informação da CGJGO preferencialmente pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..Texto: Myrelle Motta – Assessoria de Imprensa da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás
Nessa condição, cada módulo sai por R$ 182; candidatos podem se inscrever até 5 de setembroTeve início na quarta-feira (20) e segue até o dia 5 de setembro, na Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (Esmeg), o prazo de matrículas em seis módulos preparatórios ao concurso de analista judiciário do Tribunal de Justiça estadual (TJGO).A Esmeg disponibiliza específicas de Língua Portuguesa, Direito Administrativo, Legislação Complementar, Redação e Geo-História de Goiás, no turno vespertino; e de Administração Pública, no período noturno. As aulas começam no dia 8 de setembro.Os cursos serão ministrados no prédio da Esmeg, em Goiânia. Veja resumo com informações das específicas para o TJGO.Em cada módulo são oferecidas 90 vagas para pessoas com nível superior. As aulas no período vespertino serão ministradas de segunda-feira a sexta-feira, das 15 às 18 horas. Os encontros no turno noturno ocorrerão às terças-feiras, das 19 às 22 horas.O investimento em cada módulo é de R$ 260. Esse valor pode ser parcelado em duas vezes sem juros, com matrícula de R$ 130 e uma parcela vencendo em 10 de outubro. Com pagamento à vista, o curso sai por R$ 234.Filhos e cônjuges de magistrados, ex-alunos da Esmeg e servidores do TJGO têm desconto de 30%. Nessa condição, cada módulo tem valor de R$ 182, com parcelamento em duas vezes sem juros. A matrícula é de R$ 91 e parcela de valor igual para 10 de outubro.Para se matricular nas específicas, o aluno deve apresentar na secretaria da ESMEG a ficha de inscrição no curso, RG, CPF, diploma do curso superior, uma foto tamanho 3 x 4 e comprovante de endereço.A sede administrativa da Esmeg fica situada na Rua 72, nº 234, esquina com BR-153, no Jardim Goiás. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (62) 3281-9226.Fonte: Assessoria de Comunicação da Esmeg | Ampli Comunicação
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) lançou ontem hoje (19) em seu site e páginas nas redes sociais uma campanha para orientar e incentivar os cidadãos a votarem de forma consciente nas próximas eleições, marcadas para outubro. Uma das ações é a divulgação da cartilha do eleitor no portal da associação. O material foi elaborado em 2010 pela entidade e atualizado pelo juiz Olivar Augusto Roberti Coneglian, assessor da presidência da AMB e especialista em Direito Eleitoral.“É importante que cada cidadão tenha consciência sobre o poder do seu voto no processo de democratização. A campanha da AMB será voltada para a internet, com o objetivo de criar um canal de informação direta com a sociedade, para estimular o compartilhamento de orientações sobre a legislação eleitoral de forma didática”, disse o presidente da AMB, João Ricardo Costa.Segundo Olivar Coneglian, o objetivo da ação não é apenas estimular o voto, mas também oferecer todo tipo de informação para que as pessoas atuem na fiscalização da campanha eleitoral, caso percebam qualquer tipo de irregularidade. “Estamos buscando um processo mais democrático, em que o cidadão esteja mais consciente de seus direitos e deveres”, explica o juiz. Além disso, a ideia é que o eleitor procure pesquisar sobre os candidatos e influenciar os demais numa corrente de conduta democrática. As orientações serão publicadas diariamente nas páginas das redes sociais da associação: facebook.com/magistradosbrasileiros e twitter.com/magistrados.A cartilha do eleitor faz parte da campanha Votar é Legal, que em um segundo momento também englobará o Manual do Juiz. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Brasil tem hoje 140.752.771 eleitores, sendo 67.365.003 homens (47,86%) e 73.260.559 mulheres (52,05%).Fonte: AMB
O cumprimento das medidas cautelares de recolhimento domiciliar noturno, a monitoração eletrônica e a internação provisória devem ter tramitação preferencial do processo, ficando atrás apenas de processos de réus presos. Este é um dos 15 enunciados que nortearão as ações e as decisões dos juízes brasileiros na aplicação de penas alternativas, aprovados no Fórum Nacional de Alternativas Penais (Fonape). O evento foi realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nos dia 7 e 8 de agosto, em São Luís (MA), com a participação de 81 magistrados das Justiças Estadual e Federal de todo o país, com exceção de Mato Grosso.Os enunciados apresentados foram resultado dos debates realizados pelos quatro grupos temáticos do Fórum: Alternativas Penais à Prisão e Segurança Pública, Penas Alternativas no Brasil e a Eficácia de sua Aplicação, Reflexão sobre a Utilização da Tornozeleira Eletrônica e Alternativas Penais ao Encarceramento Feminino.A ratificação da delimitação de papéis dos poderes Executivo e Judiciário na implantação das centrais de execuções de alternativas penais também foi aprovada em enunciado. “Na execução da pena, o Poder Judiciário, além das funções jurisdicionais, cumula as de fiscalização e monitoramento, através das centrais de execuções, aparelhadas com equipes multidisciplinares, mantidas pelo Poder Executivo”, diz o texto.Também foi ratificada a necessidade de os juízes estabelecerem o perímetro de circulação, o horário de recolhimento e o prazo para reavaliação da medida, em caso de réus com monitoração eletrônica. A boa conduta na utilização da monitoração eletrônica também passa a ser considerada para efeitos de livramento condicional ou recolhimento domiciliar.Encarceramento feminino – Foi aprovado, por unanimidade, o enunciado que incumbe ao juízo responsável pela custódia observar junto ao Conselho Tutelar, ao núcleo familiar, à unidade prisional e ao Juizado da Infância e da Juventude a manutenção dos vínculos de maternidade da mulher presa, quando noticiada a prisão. A medida é importante diante do grande número de casos de mulheres que têm o mandado de prisão expedido, desconsiderando todo o seu papel social e familiar.O Fórum Nacional de Alternativas Penais realizado pelo CNJ também resultou na criação de fórum permanente de debates sobre alternativas penais. Para isso, foi instituída uma comissão com 13 membros, que vai elaborar o regimento para que o fórum passe a ter sua atuação para além do Conselho Nacional de Justiça. A comissão dará andamento à elaboração das quatro moções aprovadas pelo Plenário do evento.Acesse aqui para ler todos os enunciados e moções aprovados durante o Fórum Nacional de Alternativas Penais.Fonte: CNJ
O Tribunal Pleno do TJ-RJ se reunirá, nos próximos dias 21 e 22 (quinta e sexta), para votar as mudanças eleitorais do Judiciário fluminense. Os desembargadores irão decidir, dentre outras questões, a instituição de eleições diretas para a mesa diretora do Tribunal. De acordo com o presidente da Amaerj, juiz Rossidélio Lopes, este é um momento histórico. "A mudança do Regimento Interno pela democratização será um amadurecimento do processo democrático no tribunal, permitindo que o Pleno resolva esta questão. A Amaerj espera que cada desembargador vote com espírito republicano, demonstrando que estamos, mais uma vez, na vanguarda do Poder Judiciário nacional".A Amaerj convoca todos os juízes a conversarem com os desembargadores para mostrar a importância das eleições diretas. "Toda a magistratura precisa participar deste momento histórico. Haverá uma revisão completa de todo o processo eleitoral interno dos cargos de direção do Tribunal. Portanto, é o momento de todos os associados se manifestarem expressamente. Este é o momento ideal para reafirmar que só existe um Tribunal e não dois", afirma o juiz Rossidélio.A Comissão do Regimento Interno do TJ-RJ apresentou, em julho, o parecer das propostas ao Tribunal Pleno. A Comissão acolheu as emendas da Amaerj e dos juízes do Rio de Janeiro em uma Audiência Pública, realizada no dia 10 de junho, para alteração do procedimento de eleição para os cargos da Administração do Tribunal. Confira aqui a íntegra do parecer com o anexo do questionário de votação. Em seguida, os magistrados puderam apresentar sub-emendas.Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj
Presidente do TJGO, desembargador Ney Teles, ministro Gilmar Mendes e presidente da ASMEGO, Gilmar CoelhoMinistro Gilmar Mendes fez a conferência de abertura do eventoO crescente número de processos a serem julgados na Justiça brasileira e as formas de tornar esses processos mais céleres e menos morosos foram temas discutidos na abertura do 1º Ciclo de Estudos sobre Repercussão Geral e Recursos Repetitivos, realizado nesta segunda-feira (18), na sede da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), em Goiânia (GO). O evento, que ocorrerá até quarta-feira (20), é uma realização do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), por meio do Núcleo de Repercussão Geral e Recursos Repetitivos (NURER) e Secretaria de Gestão Estratégica e Diretoria de Recursos Humanos. O presidente da ASMEGO, juiz Gilmar Luiz Coelho, recepcionou os convidados, como o conferencista de abertura do ciclo, ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.O presidente do TJGO, Ney Teles de Paula, que esteve presente na abertura, disse que a justiça é companheira inseparável de todos os homens. “É missão do magistrado fazer cumprir essa justiça. Por isso, a necessidade de eventos como esse”, destacou. Durante a solenidade, o ministro do STF, Gilmar Mendes, ressaltou a importância de eventos como o Ciclo, por discutir questões relevantes para a magistratura brasileira, inclusive relacionadas à constituição da Repercussão Geral. Ele acrescentou que a visão que se tem da atuação do TJGO frente ao tema é sempre positiva, já que é de conhecimento que diversas iniciativas são tomadas no Estado de Goiás, em especial nas comarcas do interior e nas áreas criminais, na tentativa de melhorar a celeridade do Judiciário. “O Estado tem um bom papel de liderança e de inúmeras inovações neste sentido”, reforçou.Repercussão GeralPrimeiro palestrante do Ciclo, o ministro Gilmar Mendes (fotos) foi responsável por iniciar a abordagem do tema Repercussão Geral aos participantes do evento, destacando, desde a Constituição, a evolução até a efetiva implantação. De acordo com ele, o assunto é de extrema relevância porque, hoje, são mais de 100 milhões de processos na Justiça brasileira – Justiça Federal, do Trabalho e Justiça estadual -, o que equivale a um litígio a cada 2 pessoas.O ministrou destacou que esse acúmulo significativo de processos vem evoluindo ao longo de anos, tendo iniciado na década de 90, levando o Judiciário a buscar soluções para tornar a Justiça mais célere e menos morosa. Segundo ele, houve a preocupação de uma possível crise da Justiça, que ganhou ainda mais espaço nos 2000, revelando que era preciso fazer algo. “Não se poderia dar uma resposta adequada ao sistema e ao problema sem enfrentar a questão da seleção de processos. Uma vez que muitos recursos eram considerados repetitivos. Não fazia sentido levar toda essa massa de processos ao supremo Tribunal Federal ou mesmo ao STJ”.Para exemplificar a necessidade da seleção, Gilmar Mendes acrescentou que 100 mil processos por ano na vida de um ministro do STF significa que cada um terá como responsabilidade, 10 mil processos. “Se não tiver um ritmo adequado de respostas, o ministro e sua equipe serão, literalmente, expulsos do gabinete, porque os processos chegarão e eles terão de sair." Por isso, reforçou o ministro, houve a necessidade de entender como fazer para selecionar os processos e como alcançar algum tipo de eficácia.Foi a partir de estudo sobre o modelo de uniformização que surgiu o 'embrião' para a constituição da Repercussão Geral e Recursos Repetitivos. Ele afirmou que todos já visualizavam que o problema de acúmulo de processos precisava ser enfrentado, já que também não dava mais para sobrecarregar o STF com os processos. “Nós queríamos que um recurso chegasse ao Supremo Tribunal e fosse julgado. Assim era possível fazer a seleção de um recurso e ele ser julgado. A partir daí, a União cumpriria a orientação do Supremo. Além disso, o direcionamento era para que os advogados não recorressem em temas repetitivos. Essa era a inovação”, disse.Então, diversas situações foram avaliadas, debatidas até a constituição e efetiva implantação da Repercussão Geral, inclusive o próprio julgamento do processo que serviria de orientação para outros. Surgiu a iniciativa de adotar a ideia do plenário virtual, mesmo sem estar previsto na Constituição ou na Lei. Foi adotado modelo que permite colocar o processo, atendendo aos requisitos da Constituição, sem ter que levar a matéria para o Plenário efetivo. “Um relator vem e coloca sua proposta, outros aderem ou não, e assim, em 120 dias, o computador faz as contas e diz se a matéria foi reconhecida como Repercussão Geral ou rejeitada, e a partir daí segue o seu destino”, acrescentou.De acordo com ele, ocorreu esse avanço nos últimos anos na questão da Repercussão Geral e Recursos Repetitivos, reduzindo até o número de processos anuais de 100 mil para 30 mil a 40 mil por ano. Entretanto, por causa do 'Mensalão', que começou a ser julgado em agosto de 2012 e durou de um ano a um ano e meio, essa celeridade foi interrompida. “Com isso, esse planejamento ficou comprometido. Hoje, temos dificuldade e necessidade de retomar. Mas precisamos dar uma resposta para essa crítica”.PassosSegundo Gilmar Mendes, o ministro Ricardo Lewandowski – que assumiu a presidência do STF – tem planos no sentido de retomar a atividade para o plenário no que tange a Repercussão Geral. “Em algum tempo vamos ter, em parte, o retorno desses trabalhos. Assim estaremos em condições de dar resposta para essas demandas dos processos”, finalizou. Veja galeria de fotos.(Texto: Fernando Dantas – Centro de Comunicação Social do TJGO)