A Corte Especial do TJ-GO realizará sessão extraordinária na quarta-feira, 4 de dezembro, para escolher o nome do novo desembargador, que ocupará a vaga aberta com a morte de Benedito Camargo Neto, em 31 de outubro. A escolha será feita pelo critério de merecimento. Os candidatos, todos juízes substitutos em segundo grau, receberão pontos por produtividade e os membros da Corte Especial escolherão o próximo desembargador entre os três mais pontuados. A Resolução 106/2010 do CNJ define como critérios para escolha por merecimento desempenho (aspecto qualitativo), produtividade (quantitativo), presteza, aperfeiçoamento técnico e adequação ao Código de Ética da Magistratura Nacional.
Foram conhecidos nesta quinta-feira (28) os ganhadores do Prêmio Innovare. Em sua décima edição, a premiação, que reconhece as mais inovadoras práticas de operadores da Justiça de todo país, recebeu mais de 460 inscrições e escolheu 18 trabalhos como os grandes destaques, entre vencedores e menções honrosas.A cerimônia aconteceu no Supremo Tribunal Federal (STF) e contou com a presença de várias autoridades do Judiciário e do governo, entre elas os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp (vice-presidente), Nancy Andrighi, Luis Felipe Salomão, Sidnei Beneti, Mauro Campbell Marques e Antonio Carlos Ferreira.Estiveram presentes ainda ministros do STF, o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. O ministro aposentado Carlos Ayres Britto, do STF, presidente do Conselho Superior do Instituto Innovare, abriu a cerimônia de premiação.Para a escolha dos vencedores, todos os inscritos foram avaliados por consultores do Instituto Innovare, que consideram a aplicação das práticas e a possibilidade de sua implementação em outras regiões. Mais de cinco meses de análise formal resultaram no relatório que foi avaliado pela comissão julgadora, composta por ministros, desembargadores e juízes.Diversidade temáticaA categoria Prêmio Especial este ano foi aberta a profissionais formados em outras áreas de conhecimento que não o direito. O trabalho escolhido, escrito pelo mestre em ciência da computação William Guimarães, aborda o processo judicial eletrônico (PJ-e) e expõe formas de melhorá-lo.As práticas premiadas apresentaram grande diversidade de temas. Direito de família, criança e adolescente, execução penal, combate à corrupção e violência doméstica são alguns deles.Operadores do direitoO prêmio na categoria Advocacia ficou com advogados do Rio de Janeiro e São Paulo que desenvolveram um novo método de resolução de causas de família. Os advogados atuam na defesa dos interesses de seus clientes, mas focam exclusivamente no acordo entre as partes.Na categoria Defensoria Pública, a prática vencedora é um programa de visitas semanais e periódicas da Defensoria da Infância e Juventude aos abrigos de crianças e adolescentes de Fortaleza. A situação processual de cada acolhido é verificada e todos os dados são disponibilizados em um sistema eletrônico criado pela própria defensoria.O conjunto de ações para enfrentamento da corrupção no âmbito do governo estadual de Roraima, com atuação de caráter preventivo, foi a prática vencedora na categoria Ministério Público.Poder JudiciárioO grande premiado na categoria Juiz criou um método para que sejam libertados todos aqueles que já cumpriram suas penas e ainda continuam presos por conta de procedimentos burocráticos. Uma simplificação nos métodos possibilitou que o serviço judiciário de Governador Valadares (MG) agende a audiência para a libertação no dia previsto no extrato de penas.O botão do pânico, instituído pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo, foi o destaque na categoria Tribunal. Mulheres que foram vítimas de violência doméstica recebem um aparelho que permite sua localização imediata, caso os agressores com medida restritiva tentem se aproximar. O aparelho ainda grava o som ambiente e seu arquivo pode ser usado como prova posteriormente.“Vieram práticas muito interessantes, no sentido de dinamização do serviço judiciário, de realização de uma Justiça que atraia a população e preste um serviço mais direto. Uma Justiça que presta atenção ao cidadão”, afirmou o ministro do STJ Sidnei Beneti, um dos componentes da comissão julgadora.O prêmioUma das mais importantes premiações da Justiça brasileira, o Prêmio Innovare faz com que iniciativas inovadoras, que aumentam a qualidade da prestação jurisdicional e a modernização do aparelho judiciário, sejam conhecidas e disseminadas.Até hoje, o prêmio já reconheceu mais de 60 práticas, de todas as regiões do país, e na maior parte dos casos elas não só estão sendo mantidas por seus criadores, como foram adotadas em outros lugares. Todas as práticas inscritas, mais de três mil, estão disponíveis para pesquisa no site do Instituto Innovare.O Prêmio Innovare é uma realização do Instituto Innovare, da Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, da Associação de Magistrados Brasileiros, da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, da Associação Nacional dos Defensores Públicos, da Associação dos Juízes Federais do Brasil, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, da Associação Nacional dos Procuradores da República e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, com o apoio das Organizações Globo.Confira a lista completa dos premiados:Categoria AdvocaciaVencedorPráticas Colaborativas no Direito de Família, dos advogados Olivia Fürst, Tania Almeida e Adolfo Braga (Rio de Janeiro e São Paulo).Menções honrosasInclusão Digital da Advocacia no Estado do Rio de Janeiro. Projetos Fique Digital e Século 21 (Rio de Janeiro).Política de conciliação como estratégia de celeridade no atendimento aos usuários do seguro DPVAT e redução do passivo judicial (Rio de Janeiro).Categoria Defensoria PúblicaVencedorOrganizar para Conhecer, Enfrentar e Resolver: Abrigo não é Família, dos defensores públicos Andrea Maria Alves Coelho, Juliana Nogueira Andrade Lima e Tibério Augusto Lima de Melo (Fortaleza).Menções honrosasAssistência Jurídica Internacional (Brasília).Doação, Meu Direito (Fortaleza).Categoria Ministério PúblicoVencedorEstratégia Estadual de Combate à Corrupção (ECCO), do promotor de Justiça Pedro Colaneri Abi-Eçab (Porto Velho).Menções honrosasPacto com os supermercados pela pecuária sustentável no Brasil (Brasília).Autação do grupo de trabalho Justiça da Transição (Cachoeira do Sul – RS).Categoria JuizVencedorCidade Prisional, do juiz Thiago Colnago Cabral (Governador Valadares – MG).Menções honrosasGabinete de combate à poluição ambiental eleitoral e boca de urna: “Candidato ficha limpa não suja a cidade” (Manaus).Projeto Conquistando a Liberdade (Abaetetuba – PA).Sistema de perícias médicas e conciliações em matéria previdenciária (Porto Alegre).Categoria TribunalVencedorBotão do Pânico, do Tribunal de Justiça do Espírito Santo.Menções honrosasAnexo do TJSP no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), do Tribunal de Justiça de São Paulo.Triagem farmacêutica no juizado especial da Fazenda Pública de São Paulo, do Tribunal de Justiça de São Paulo.Categoria Prêmio EspecialVencedorO Processo Judicial Eletrônico Compartilhado pela Nuvem do Sistema de Justiça, do mestre em ciência da computação William Guimarães (Goiânia).Menção honrosaJustiça Juvenil: A Aplicação e a Execução de Medidas Socioeducativas pelos Parâmetros do Modelo Risco-Necessidade-Responsividade, das psicólogas Maria Cristina Maruschi e Marina Rezende Bazon (Ribeirão Preto – SP).
Relatório parcial do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o cumprimento da Meta 3 de 2010 mostra que o Judiciário tem conseguido reduzir o acervo de execuções não fiscais pendentes, mas os casos de execuções fiscais ainda são o grande entrave para redução do estoque. Fixada em fevereiro de 2010, durante o III Encontro Nacional do Judiciário, a meta prevê a redução, em pelo menos 10%, do acervo de processos na fase de cumprimento ou de execução e, em 20%, do acervo de execuções fiscais existente em 31 de dezembro de 2009.Segundo levantamento apresentado pelo secretário-geral adjunto do CNJ, Marivaldo Dantas, durante o VII Encontro Nacional do Judiciário, havia 7.409.902 processos de execução não fiscal em trâmite no Judiciário em 31 de dezembro de 2009. Ao final de setembro deste ano, esse número era de 6.113.782 processos, o que representa uma redução de 17,49% no estoque.Entre os ramos da Justiça, o melhor desempenho vem sendo observado na Justiça Federal, que alcançou redução de 57,94% no acervo. O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, o TRF3 e o TRF5 atingiram, respectivamente, 77,21%, 61,80% e 89,86% de redução. Na Justiça estadual, 14 tribunais conseguiram reduzir o acervo em pelo menos 10%, levando em conta dados de janeiro a setembro de 2013.A redução média na Justiça Estadual é de 17,84%. Na Justiça do Trabalho, 14 tribunais alcançaram a meta de redução. Já na Justiça Eleitoral, 19 tribunais não possuem processos pendentes de execução e os demais possuem acervos bastante reduzidos.O cenário é bastante diferente em relação aos processos de execução fiscal. De acordo com o relatório parcial apresentado em Belém/PA, houve aumento de 1,18% no acervo entre janeiro de 2010 e setembro deste ano, chegando a 23.796.662 processos.Para o secretário-geral adjunto do CNJ, Marivaldo Dantas, uma das possíveis causas para o aumento do acervo é que os processos de execução fiscal geralmente são ajuizados em grande quantidade por municípios, estados e União como meio de cobrança de impostos e taxas que deixaram de ser pagos pelos contribuintes. O ajuizamento das ações acontece principalmente ao final de cada ano.Ainda segundo o levantamento, 38% dos tribunais estão cumprindo a meta. Na Justiça federal, o TRF1 e o TRF5 conseguiram, até setembro, reduzir o acervo em pelo menos 20%. Na Justiça estadual, 14 tribunais estavam enquadrados na meta até setembro e na Justiça do Trabalho nove tribunais alcançaram a meta de redução. Na Justiça eleitoral, oito tribunais cumpriram a meta.
Associados da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) que acessarem a área restrita aqui no portal poderão aproveitar, nesta sexta-feira (29), a uma gama de promoções oferecidas por empresas que integram o clube de vantagens Dynamus. Os descontos, segundo anunciado, podem chegar a até 50%.A chamada Black Friday 2013 é uma liquidação com duração de 24 horas que atinge produtos como notebooks, aparelhos de celular, eletrônicos, TVs, câmeras e filmadoras, roupas, eletrodomésticos, eletroportáteis, brinquedos e muito mais.Entre as lojas participantes pode-se citar Eletrolux, Submarino, Compra Certa, Americanas.com, Shop2Gether, entre outras.Acesse a área restrita aqui no portal, utilizando login e senha, e aproveite.
Estão abertas as inscrições para a I Conferência Nacional de Mediação de Família e Práticas Colaborativas, promovida pelo Comitê Gestor do Movimento pela Conciliação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que ocorrerá no dia 10 de dezembro, no auditório do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O encontro é gratuito e aberto a todos os interessados no tema. As inscrições vão até 4 de dezembro. Para participar, basta se inscrever aqui.A Conferência reunirá vários especialistas na área de Direito de Família, que apresentarão propostas e práticas que estão sendo utilizadas pelos operadores de Direito com o objetivo de reduzir o número de litígios nesse campo ou que contribuam para pacificar as partes de maneira mais eficiente, duradoura e rápida.“A principal preocupação do evento é demonstrar que o papel do Judiciário nas varas de família consiste em estabilizar as relações familiares por meio de práticas consensuais e educativas”, afirmou o conselheiro Emmanoel Campelo, coordenador do Comitê Gestor do Movimento pela Conciliação e presidente da Comissão Permanente de Aceso à Justiça e Cidadania, do CNJ.A programação do evento pode ser acessada aqui.Vários assuntos estão na pauta do debate público. Entre eles a utilização de mediadores privados por juízes de família e a política pública de remuneração dos mediadores. No dia anterior ao debate (9/12), será oferecido aos convidados um curso de formação em Oficinas de Divórcio, também chamadas de Oficina de Parentalidade, ministrado pela juíza Vanessa Aufiero da Rocha, da 2ª Vara de Família e Sucessões de São Vicente/SP e organizadora das cartilhas sobre divórcio, direcionadas a pais e filhos.A intenção das oficinas é contribuir para a reorganização familiar durante o período de divórcio, alertar sobre o impacto negativo que os conflitos podem causar aos filhos, difundir as boas práticas e orientar mães, pais, crianças e jovens na solução dos conflitos jurídicos por meio de acordos. Oworkshop está previsto para ocorrer das 9 às 17 horas.“É um tema que interessa diretamente aos magistrados que lidam com essas questões, mas outros profissionais também poderão se beneficiar com esse conhecimento”, afirmou André Gomma, integrante do Comitê Gestor do Movimento pela Conciliação e organizador da Conferência.“No Brasil já existem algumas práticas extraordinárias, como as oficinas de divórcio, de prevenção a alienação parental, de comunicação conciliatória. São projetos-piloto que têm apresentado resultados muito bons. O grande desafio é exatamente universalizar essa prática”, completou a conselheira Deborah Ciocci, membro do Comitê Gestor e da Comissão Permanente de Acesso à Justiça e Cidadania.Podem participar da conferência e da oficina magistrados, promotores, mediadores, conciliadores, procuradores, defensores públicos, advogados, servidores do Judiciário, gestores de órgãos do Executivo, acadêmicos em direito, psicólogos, administradores e assistentes sociais.
A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) cumprimenta o advogado Ezequiel Morais, do escritório Clarito Pereira, Ezequiel Morais e Advogados Associados, que presta assessoria jurídica para a associação, por sua recém-aprovação no processo seletivo da pós-graduação - mestrado em Direito Civil - da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo (USP).Graduado pela então Universidade Católica de Goiás - hoje Pontifícia Universidade Católica de Goiás - em 1999, Ezequiel Morais é especialista pela Universidade Federal de Goiás em Direito Agrário (2001) e em Direito Civil e Processual Civil (2006). É autor de mais de dez obras jurídicas, dentre elas “Código de Defesa do Consumidor Comentado" (Editora Revista dos Tribunais) e “Contratos de Crédito Bancário e de Crédito Rural" (Editora Método); professor em vários cursos de pós-graduação; e colunista da Revista Safra (Revista do Agronegócio). Em 2006, recebeu o título de Cidadão Goianiense. Foi eleito advogado mais admirado do Estado de Goiás na área do Direito Civil e Direito do Consumidor em 2011, 2012 e 2013.
A posse dos 45 aprovados no 55º Concurso para Juiz Substituto do Estado de Goiás será no dia 12, às 15 horas, no Auditório do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). O concurso, que foi realizado em cinco etapas, contou com 5,6 mil candidatos inscritos e teve duração de quase dois anos.Os exames admissionais serão feitos nos dias 9, 10 e 11, na Junta Médica Oficial do Poder Judiciário, no Edifício Heitor Moraes Fleury, na Rua 10, nº 150, 12º andar, sala 1221, no Setor Oste, munidos de documento oficial com foto. Especificamente para as mulheres, será necessária a apresentação de exame de colpocitologia oncoparasitária.
O presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, juiz Gilmar Luiz Coelho, convoca, por meio de edital, os associados da entidade para Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no dia 8 de dezembro de 2013, das 8 horas às 17 horas, no auditório da ASMEGO. Na ocasião, serão eleitos presidente, 1º e 2º vice-presidentes e membros titulares e suplentes do Conselho Deliberativo da associação para o biênio 2014-2015.
O diretor do Foro da comarca de Trindade, juiz de Direito Ricardo Prata, convida colegas para missa em Ação de Graças que será celebrada nesta sexta-feira (29), às 17 horas, no auditório do Tribunal do Júri do fórum da cidade. A celebração é alusiva ao Dia da Justiça, comemorado todo dia 8 de dezembro.A missa será celebrada pelo padre Robson de Oliveira, reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. Após a celebração, haverá a apresentação de uma cantata natalina.Anote:Missa em Ação de Graças pelo Dia da JustiçaLocal: Tribunal do Júri da comarca de TrindadeData: 29/11Horário: 17 horas
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (26), o texto-base do projeto do novo Código de Processo Civil (CPC - PL 8046/10). Entre os itens, as quatro partes restantes do texto – a parte geral já havia sido votada no dia 5 deste mês. Com isso, fica reduzida a possibilidade de recursos, obriga o julgamento de ações em ordem cronológica e determina que ações sobre o mesmo tema sejam paralisadas até julgamento por instância superior.O novo Código de Processo Civil tem o objetivo de dar celeridade a ações civis, como as relacionadas a dívidas, família, propriedade e indenizações.E não para por aí. Os parlamentares têm ainda de analisar destaques e emendas que alteram a proposta. O prazo termina na próxima segunda-feira (2), quando eles terão de apresentar as propostas de modificação do texto.O relator do projeto, Deputado Paulo Teixeira (PT-SP), esclareceu durante a sessão, que busca um acordo para que os honorários para advogados públicos sejam tratados em outro projeto de lei e retirados do novo CPC.“Esse tema será tratado ou no CPC ou em um projeto que já está na Câmara e discute a carreira dos advogados públicos. Vamos amadurecer o diálogo”, disse Teixeira, que não quis antecipar qual solução será utilizada.Na avaliação do Presidente da Comissão da Análise do Projeto da Reforma do Código de Processo Civil na AMB, Lineu Peinado, o grupo conseguiu fazer um bom trabalho.“Nós acompanhamos e comparecemos em todas as sessões. Conseguimos grandes vitórias, por exemplo, constava um dispositivo que permitiu o afastamento do Juiz, do processo e da função, por simples atraso. Isso foi retirado do texto, agora o Juiz para ser afastado tem de ter o devido processo legal, com prazo e justificativa, ou seja, acabou o autoritarismo que se pretendia implantar uma ‘espada de Dâmocles’ na cabeça do Juiz. Os prazos foram aumentados para a sentença que passou a ser de 30 dias. Antes era de 15 dias. As funções dos Juízes foram mantidas, praticamente em sua inteireza, e em alguns casos foram aumentadas”, enumerou.Lineu Peinado disse ainda que a Comissão está conversando entre amigos, representantes do povo brasileiro. “Um país imenso como o Brasil tem muitas demandas a serem supridas, então o que é bom para uns, eventualmente, é ruim para outros”, avalia.O Diretor-Adjunto da Secretaria de Assuntos Legislativos Marcus Vinicius Onodera que também integra a Comissão disse que os pontos sugeridos pela AMB foram atendidos.“Apresentamos um trabalho na mesma linha apresentada no Senado. A comissão fez várias sugestões, como o aperfeiçoamento da Ação Monitória, sugerida pelo Professor Antônio Carlos Marcato, um dos expoentes do Processo Civil do Brasil. “A sugestão foi quase totalmente acolhida”, comemorou.
A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) informa, com pesar, o falecimento, nesta quarta-feira (27), do senhor Paulo Pereira de Macedo, irmão do desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) Jamil Pereira de Macedo. O corpo de Paulo é velado no cemitério Parque Memorial de Goiânia, situado na rodovia GO-020, saída para Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana da capital. O sepultamento se dará nesta quinta-feira (28), às 9 horas, naquela unidade. Paulo Pereira era oficial de Justiça aposentado do TJGO. A ASMEGO se solidariza com o desembargador Jamil Pereira e sua família neste momento de perda.
O desembargador Nelson Missias de Morais, ex-presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), ex-secretário-geral da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e vice-presidente eleito da AMB, manifestou-se sobre a eleição do juiz João Ricardo dos Santos Costa para a presidência da entidade nacional em artigo intitulado AMB: por que João Ricardo foi eleito. O texto foi publicado nesta terça-feira, 26, na editoria de Opinião do jornal Hoje em Dia, de Minas.Leia o artigo na íntegraAMB: por que João Ricardo foi eleitoNelson Missias de MoraisO sentimento de mudanças permeou a escolha dos magistrados brasileiros nestas eleições para a nova diretoria da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e confirmou a busca incessante por maior participação política e por uma entidade que, verdadeiramente, represente a classe.Vários fatos contribuíram, significativamente, para que a magistratura optasse por uma gestão renovada e que retomasse suas principais bandeiras, como a defesa intransigente da independência dos magistrados e a modernização do Judiciário.A Chapa 1 - Unidade e Valorização, presidida pelo Juiz gaúcho João Ricardo dos Santos Costa, personificou esse sentimento ao ser eleita para o próximo triênio 2014-2016, com quase dois mil votos de vantagem (5.628 contra 3.746).A criação do Movimento pela Unidade e Valorização dos magistrados - que reúne quase três dezenas de presidentes de Associações de Magistrados (estaduais, trabalhistas e militares), a partir do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Tocantins, Goiás e outros estados - deu a dimensão necessária a esse sentimento.Com um projeto objetivamente definido, tendo o magistrado independente e valorizado e a Justiça cidadã como os eixos principais, foi escolhido, por unanimidade dos integrantes do movimento, o dedicado e atuante juiz gaúcho João Ricardo dos Santos Costa para representar o novo colegiado.A partir daí, o movimento cresceu e conquistou o país, como se confirmou agora na apuração final. Os magistrados querem maior participação na definição do futuro da magistratura e do Judiciário. Não querem mais ser coadjuvantes, mas protagonistas da mudança.A união de Minas e do Rio Grande do Sul, estado natal de João Ricardo, tem um simbolismo e uma dimensão histórica. Mas o que irradiou nesse movimento foi a necessidade de uma unidade da magistratura nacional, com o apoio de inúmeros líderes de destaque e presidentes de associações, todos, sem exceção, com o anseio de resgatar a dignidade do juiz brasileiro e preservar conquistas alcançadas com muito desassombro e luta.O líder escolhido, João Ricardo, mostrou a sua capacidade de aglutinar as pessoas, o seu senso de responsabilidade com as causas da magistratura e da cidadania e irá provar sua capacidade de gestão e política. É um juiz com perfil associativo, respeitado e com compromisso social.Os magistrados do Brasil mostraram que é possível exercitar a democracia interna. Proclamaram, de forma estupenda, o seu novo líder. Desvendaram a possibilidade dessa mesma democracia nos nossos Tribunais. Essa é a mais eloquente forma de aperfeiçoamento das instituições.A nova diretoria vai resgatar a dimensão e importância da maior Associação de magistrados da América Latina em favor do aperfeiçoamento do Judiciário e das melhorias de condições de trabalho e de segurança do magistrado, para que a sociedade e o cidadão sejam, ao final, os maiores beneficiários.A Escola Nacional dos Magistrados, instituída e mantida pela AMB, terá um papel fundamental na formação e aperfeiçoamento dos juízes brasileiros, outro foco necessário e fundamental da entidade. Foi presidida pelo saudoso mineiro, ministro Sálvio de Figueiredo, que deu a ela nova dimensão, projetando-a para o futuro. Agora, para o nosso orgulho, será presidida pelo talentoso e dedicado juiz mineiro Marcelo Piragibe Magalhães, que também foi aclamado para essa nova missão.Nelson Missias de Morais é desembargador do TJMG, vice-presidente Legislativo da AMB eleito, ex-presidente da Amagis e ex-secretário-geral da AMB
A Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), em sessão administrativa ordinária realizada nesta quarta-feira (27), aprovou a indicação do desembargador Orloff Neves Rocha para compor a Comissão de Regimento e Organização Judiciária, na vaga do desembargador Camargo Neto, que morreu recentemente. A indicação foi formulada pelo vice-presidente do TJGO, desembargador Carlos Escher, presidente da comissão.Na mesma sessão, também à unanimidade, o colegiado aprovou a indicação do desembargador Itaney Francisco Campos para compor permanentemente a Comissão de Distribuição e Coordenação.
O desembargador Itaney Francisco Campos tomou posse nesta quarta- feira (27), como sócio titular do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), na cadeira nº 8, que tem como patrono o historiador Luís Antônio da Silva e Souza e último ocupante o ex-governador Mauro Borges Teixeira."Certamente que a minha admissão nesta Casa constituirá permanente incentivo no sentido de observar a realidade social e política, desvendar as suas intrincadas relações e o seu contexto histórico, num quadro de debate e pesquisa, visando à socialização do conhecimento e o aprofundamento da reflexão sobre historiografia do Brasil e, especialmente, de Goiás", destacou o desembargador, em seu discurso de posse.O IHGG é uma instituição científica e cultural fundada em 17 de outubro de 1932, na cidade de Goiás, e transferido em 1° de junho de 1933 para Goiânia. Sua sede fica na Rua 82 número 455, no Setor Sul. O instituto tem por finalidade "constituir-se em guardião da Memória Histórica e Geográfica de Goiás, parte integrante e relevante da Memória Cultural Brasileira".
O presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), juiz Gilmar Luiz Coelho, esteve durante todo o dia de ontem (26) no Fórum Criminal de Goiânia, no Jardim Goiás, para onde foram transferidas as sessões da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, prédio ocupado pelos policiais civis goianos em greve, acompanhando de perto o trabalho do Judiciário e do Legislativo naquela unidade judiciária. O objetivo do presidente da ASMEGO era prestar apoio aos magistrados.Gilmar Coelho, visando à preservação da segurança da classe magistrada, oficiou ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Ney Teles, e ao diretor do Foro da comarca de Goiânia, juiz Átila Naves Amaral, solicitando reforço na segurança dos magistrados, servidores, serventuários e usuários do Poder Judiciário que trabalham e frequentam o Fórum Criminal. "Pretende-se, com isso, evitar qualquer ato de vandalismo e preservação da integridade física e do patrimônio público", destaca o presidente da ASMEGO.Acompanharam o presidente Gilmar ao Fórum Criminal o juiz Levine Artiaga, diretor para Assuntos Institucionais e Legislativos da ASMEGO, e o ex-presidente da entidade e vice-presidente Administrativo eleito da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Wilson da Silva Dias.Dentre as medidas adotadas pela diretoria do Foro de Goiânia, a pedido da ASMEGO, estão restrição ao uso do estacionamento do Fórum Criminal aos servidores dos Poderes Judiciário e Legislativo, Ministério Público (MP) e Defensoria Pública devidamente identificados. Os advogados poderão utilizar o estacionamento da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), neste período. Foi determinada também a utilização de cancelas eletrônicas e detectores de metais para inibir o ingresso de pessoas armadas no local.Apenas magistrados, membros do MP e parlamentares, desde que identificados, poderão entrar a pé pelo estacionamento privativo. Todos os demais servidores deverão entrar pela portaria principal. As medidas também serão adotadas nos prédios Heitor Moraes Fleury (Fórum do Setor Oeste) e do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.[fotos]
A comarca de Mara Rosa, no Norte do Estado de Goiás, recebe, de hoje até sexta-feira, um mutirão previdenciário promovido pelo Poder Judiciário Judiciário goiano, sob a coordenação do juiz André Reis Lacerda. Neste período, seis bancas instaladas no Fórum irão analisar aproximadamente 300 processos desta natureza, previamente cadastrados.Além do juiz André Lacerda, o juiz Andrey Máximo Formiga, de Estrela do Norte, também atuará no mutirão. O objetivo da força-tarefa é agilizar a tramitação de processos de natureza previdenciária em tramitação na comarca de Mara Rosa.
O conselheiro Rubens Curado fará nesta quarta-feira (27/11), às 9 horas, a abertura da segunda oficina de trabalho do Projeto de Diagnóstico e Fortalecimento dos Judiciários Estaduais, que vem sendo desenvolvido por consultoria contratada pelo Conselho Nacional de Justiça. O projeto, coordenado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ, tem o objetivo de diagnosticar boas práticas para criar um modelo de alocação orçamentária e de recursos humanos com base nas experiências observadas nos tribunais de justiça dos estados. O encontro, que será realizado nas dependências do Banco Mundial, em Brasília, vai contar também com a participação de representantes dos 10 tribunais estaduais selecionados na 1ª fase do projeto.O modelo deve estabelecer critérios objetivos para a alocação financeira e de pessoal pelos tribunais, em consonância com a Meta 3 do Poder Judiciário para 2014, aprovada no VII Encontro Nacional do Judiciário, realizado em Belém nos dias 18 e 19 deste mês.De acordo com a Meta , a Justiça Estadual, do Trabalho e Militar devem “Estabelecer e aplicar parâmetros objetivos de distribuição da força de trabalho, vinculados à demanda de processos, com a garantia de estrutura mínima das unidades da área fim”.Paralelamente, um grupo de trabalho do CNJ, presidido pelo conselheiro Rubens Curado, vai propor até o final do ano uma política de fortalecimento da primeira instância do Judiciário.Serviço:Evento: Segunda Oficina de Trabalho do Projeto de Diagnóstico e Fortalecimento dos Judiciários EstaduaisData: 27/11, de 9 às 19h - 28/11, de 9 às 13hLocal: Auditório do Banco Mundial - Setor Comercial Norte – Ed. Corporate Center
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atendendo a Pedido de Providências (nº 0006920-63.2013.2.00.0000) protocolizado pela Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), determinou a intimação do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás, num prazo de 15 dias, para que prestem informações relacionadas com a instauração de sindicâncias, representações e reclamações contra magistrados, pelo órgão. Assina o despacho a relatora do pedido, conselheira Maria Cristina Irigoyen Peduzzi.No processo, a ASMEGO, representada pelos seus advogados, Ezequiel Morais, Olga Fernandes e Clarito Pereira, pretende que seja determinado à Corregedoria e ao TJGO a observação de requisitos mínimos para instauração de sindicâncias, representações e reclamações contra os magistrados; que publiquem previamente a inclusão dos procedimentos disciplinares nas pautas de julgamento da Corte Especial, resguardando-se a identificação do magistrado pelas iniciais de seu nome; que garantam aos magistrados acesso aos procedimentos disciplinares; e que determinem o sorteio livre e indiscriminado do relator entre todos os membros da Corte, excluindo apenas o presidente e a corregedora.Segundo argumenta a ASMEGO em defesa dos magistrados goianos, os procedimentos disciplinares instaurados no âmbito do TJGO não são incluídos previamente nas pautas de sessões da Corte Especial, impedindo, assim, o prévio conhecimento do fato pelo magistrado e pela sociedade. "Na prática, os processos são apresentados em mesa sem qualquer ordem ou previsão, surpreendendo o magistrado e os pares acerca dos fatos, impedindo seu pleno conhecimento, bem como a publicidade dos atos", destaca a ASMEGO na peça.De acordo com a entidade de classe, a distribuição dos processos é feita sem considerar a totalidade dos integrantes do Órgão Especial, permitindo, em determinados casos, que se dirija a distribuição dos processos; o acesso ao conteúdo e andamento dos feitos é restrito; não é permitida a consulta online; e, ainda, que a Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás não observa os requisitos legais mínimos para instauração dos procedimentos disciplinares, o que tem gerado temor entre os magistrados.Confira a íntegra do Pedido de Providências protocolizado pela ASMEGO e o despacho do CNJ.