Previsão em Hidrolândia é a de que haja 10% na redução do consumo de papel, água e esgoto, energia elétrica, papel, combustível e outros produtos, conforme as metas estipuladasPromover uma mudança institucional de paradigmas através de ações simples do dia a dia, sobretudo nos aspectos que envolvem a redução do consumo e a gestão de resíduos de forma consciente, exercitando, assim a plena cidadania e as práticas sustentáveis. Imbuído dessa visão sistêmica, o desembargador Luiz Eduardo de Sousa instalou, na tarde desta quinta-feira (10) o Plano de Logística Sustentável (PLS) em Hidrolândia, comarca escolhida para adoção do projeto piloto. Ao lado da juíza Wilsianne Ferreira Novato, diretora do Foro local, Luiz Eduardo, que é coordenador do Núcleo de Responsabilidade Socioambiental do TJGO e do PLS (também ouvidor-geral da Justiça de Goiás), pediu o engajamento de todos os servidores na adesão das novas medidas e disse que a vertente da humanização no âmbito do Poder Judiciário é um caminho sem volta, já que a sustentabilidade vai além da preocupação ambiental e tem amplo alcance social.Em clima de informalidade, o desembargador lembrou que a previsão em Hidrolândia é a de que haja 10% na redução do consumo de papel, água e esgoto, energia elétrica, papel, combustível e outros produtos, conforme as metas estipuladas. “Nossa expetativa para 2016 é enorme e pretendemos alcançar todas as comarcas do Estado, algumas, inclusive, já despertaram interesse na implementação do plano. Começamos por Hidrolândia e o objetivo inicial é diminuir em 10% todo o desperdício. Estamos garantindo o futuro do planeta, das próximas gerações. Nossa responsabilidade social é notória e o simples gesto de mandar consertar uma torneira que está pingando pode ajudar a salvar vidas lá na frente, pois já nos deparamos, por exemplo, com a falta de água em várias regiões do País”, comentou, ao observar que o plano faz parte de um amplo e estruturado conjunto de iniciativas instituídas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), através da Resolução nº 201 de 2015.Uma breve apresentação sobre o PLS foi feita pelos servidores do Núcleo de Responsabilidade Socioambiental do TJGO Claudivina Batista Rosa e Eduardo Borges de Souza. A exposição tratou de temas como as diretrizes estratégicas nacionais para implantação e aperfeiçoamento do PLS, bem como dos conceitos de sustentabilidade, preservação do meio social em que o indivíduo está inserido, mudanças de hábito cotidianas (proatividade e inovação) e propostas específicas para atendimento das metas fixadas. Foram escolhidos seis servidores que atuarão na comarca como multiplicadores para o auxílio dos trabalhos, que também terá o acompanhamento de uma equipe técnica.O secretário de Gestão Estratégica do TJGO, Luís Maurício Bessa Scartezini, reforçou o posicionamento do desembargador Luiz Eduardo de que é preciso pensar no futuro no que tange ao alcance social promovido por meio das práticas sustentáveis, além de estar atento às condições presentes com a capacidade de melhorar os resultados e se adaptar à nova situação pela qual passa o planeta. Ele explicou que a SGE dá todo o suporte de planejamento e faz a co-relação com as outras metas que irão gerar resultados positivos para a melhora da prestação jurisdicional e também do clima organizacional nessa seara. “O fato de todos aderirem as metas de redução de 10% no consumo é um avanço muito grande e positivo. A preocupação não se restringe ao campo ambiental, mas social. Muitas famílias sobrevivem do lixo, por exemplo, e a falta de recursos naturais básicos par um País tão abundante, há algum tempo distante, está hoje muito próximo de nós. A conscientização é fundamental e a integração dos servidores tem um papel de grande relevância para atingirmos esse objetivo”, realçou.Entusiasmada com a escolha da comarca para implementação do projeto-piloto, Wilsianne Ferreira garantiu que todos os esforços serão desempenhados para cumprimento das normas do PLS. “Nos sentimos honrados com essa oportunidade e todos estamos envolvidos diretamente nesse projeto de tanta relevância social. Passamos agora a economizar desde o copo descartável até a resma de papel, que já passou a ser usada frente e verso”, exemplificou.Conjunto de metasO PLS se propõe a implementar ações em 14 metas, desenvolvidas nos ambientes internos do Poder Judiciário do Estado de Goiás, com alcance em todas as comarcas do Estado, cuja intenção é reduzir o consumo de papel, água, energia elétrica e outros produtos. Considerado uma ferramenta na busca pela otimização do processo de coordenação do fluxo de material, de serviços e informações, o plano agrega etapas que vão do fornecimento ao desfazimento, considerando a proteção ambiental, a justiça social e o desenvolvimento econômico equilibrado do Poder Judiciário. A finalidade é promover a sustentabilidade voltada para a otimização dos padrões de consumo, para a preservação dos recursos naturais, promoção de ações sociais e de qualidade de vida no trabalho (QVT).Veja a galeria de fotosFonte: Myrelle Motta | Fotos: Wagner Soares | Centro de Comunicação Social do TJGO
Filme conta a trajetória de Assis Chateaubriand, interpretado pelo ator Marco Ricca, em GoiâniaO juiz substituto em segundo grau do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diretor Cultural da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) Wilson Safatle Faiad faz aqui uma análise do filme brasileiro "Chatô, o Rei do Brasil", especialmente para o espaço online da entidade voltado à produção cultural da magistratura, o ASMEGO Cultural.Em sua dica de cinema, o magistrado cita o destaque dado pelo filme ao passado recente da história brasileira, possibilitado pela narração do filme, bem como os traços marcantes da vida do personagem principal da obra, o magnata da comunicação Assis Chateaubriand, interpretado pelo ator Marco Ricca. Leia o texto do juiz Wilson Faiad na íntegra, bem como outras contribuições para esse espaço, de magistrados associados à ASMEGO.Chatô, o Rei do BrasilEm Goiânia, o filme pode ser assistido nos cinemas dos shoppings Flamboyant e Boungaville. Veja a sinopse do filme:O magnata das comunicações Assis Chateaubriand é a estrela de um programa de TV chamado O Julgamento do Século, realizado bem no dia de sua morte. É nele que Chatô relembra fatos marcantes de sua vida, como sua ação nos veículos de comunicação que comandava, a estreita ligação com Getúlio Vargas e seus vários casamentos e paixões.Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO
Relatório foi apresentado nesta quinta-feira (10)Somente este ano, o Programa Acelerar – Núcleo Previdenciário do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) realizou 12.207 audiências, número que já superou o ano passado, e passou por 78 comarcas. Além disso, foi reconhecido pela Justiça o valor de R$ 87.978.335,42. O relatório foi apresentado nesta quinta-feira (10), ao diretor-geral do TJGO, Stenius Lacerda Bastos, e ao coordenador do Programa Acelerar e juiz auxiliar da Presidência, Sebastião José de Assis Neto, que visitaram a comarca de Goianésia durante a ação, que teve início na quarta-feira (09) e segue até sexta-feira (11).O coordenador do Núcleo Previdenciário, juiz Reinaldo de Oliveira Dutra, informou ainda que das audiências realizadas, 5.075 foram julgadas procedentes, 2.080 improcedentes e 6.442 benefícios concedidos. No total, foram proferidas 9.824 sentenças.Conforme Stenius Lacerda Bastos, a visita reforça as diretrizes traçadas pela administração Leobino Valente Chaves, que tem como meta prioritária o primeiro grau de jurisdição. Segundo o diretor-geral, o Acelerar Previdenciário tem total apoio da Presidência e deve ser incentivado e impulsionado, uma vez que, além dos bons números, o programa colabora com a agilidade da prestação jurisdicional.A principal finalidade do mutirão, segundo Sebastião Neto, é resolver, de imediato, demandas previdenciárias. “O Núcleo Previdenciário tem apresentado resultados expressivos e as pendências apresentadas são solucionadas a tempo e a hora. Essa concentração de audiências proporciona a efetivação do benefício a quem tem direito. Conseguimos superar os números do ano passado, que já foram ótimos e devido a isso imaginou-se que não seria possível”, disse surpreso, ao avaliar como positivo o resultado.O secretário do Acelerar Previdenciário, Adilsom Canedo Machado, ressaltou a importância da visita da administração do TJGO ao mutirão, uma vez que os juízes da equipe e da comarca se sentem prestigiados. “É o momento que temos para tratar de assuntos relacionados ao programa e expor as dúvidas. Para nós é gratificante que eles vejam o que vivemos no dia a dia nos mutirões”, frisou. Assim, segundo ele, possibilitando uma imediata ação em resolver as questões levantadas. Juiz Reinaldo DutraRedução do tempo de tramitação Após apresentar o projeto ao diretor-geral e ao juiz auxiliar da Presidência do TJGO, o coordenador o Núcleo Previdenciário, Reinaldo Dutra, enumerou os benefícios do mutirão. Ele destacou a redução do tempo de duração do processo previdenciário, a imediata implantação do benefício em razão da antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional pelo juiz no momento em que julga o caso concreto, bem como a antecipação da pauta de audiências das comarcas atendidas.“Em suma, o Acelerar Previdenciário tem como principal objetivo auxiliar as comarcas do interior a desenvolver um trabalho de qualidade e devolver a dignidade às pessoas atendidas. Já chegamos a ver processos com duração de mais de 10 anos, com a implantação do Acelerar Previdenciário, em quase todas as comarcas os processos estão sendo julgados em primeira instância, em média, em 12 meses após o ajuizamento da ação”, salientou.Reinaldo Dutra afirmou que as expectativas são as melhores possíveis, visto que já estão conseguindo julgar processos com muito pouco tempo de tramitação. “O Acelerar Previdenciário está conseguindo padronizar o andamento processual dos feitos previdenciários em todo Estado de Goiás de maneira uniforme. No ano de 2016 beneficiaremos todas as comarcas de Goiás interessadas em receber o Programa realizando todos os feitos em fase de audiência de instrução e julgamento”, adiantou.Participaram da reunião os juízes Decildo Lopes, André Reis Lacerda, Ana Paula de Lima Castro, Reinaldo de Oliveira Dutra, Vivian Martins Melo Dutra, Diego Custódio Borges, Gabriela Maria de Oliveira Franco, Jonas Nunes Resende, Luciana Nascimento Silva, Luiz Antônio Afonso Júnior e Wanderlina Lima de Morais Tassi. A diretora administrativa, Wanessa Oliveira Alves, e o diretor do Centro de Comunicação Social do TJGO, Alziro Zarur, também estiveram presentes.Fonte: Arianne Lopes | Fotos: Aline Caetano | Centro de Comunicação Social do TJGOVeja a galeria de fotos
Grupo é coordenado pelo juiz Eduardo Peres | Foto: Aline CaetanoDentre as empresas estão prestadoras de serviços de telefonia, bancos e financeirasO Núcleo de Enfrentamento das Demandas Repetitivas e Complexas – Programa Acelerar, por meio da Coordenadoria de Demandas Repetitivas, coordenado pelo juiz Eduardo Perez Oliveira, pontua que 30 empresas já assinaram os termos de adesão às práticas de citação eletrônica, citação centralizada e arquivamento centralizado de atos constitutivos, previstas nos Provimentos nº 13/2015 da Corregedoria Geral da Justiça de Goiás (CGJGO). Dentre as empresas estão prestadoras de serviços de telefonia, bancos e financeiras.Segundo Eduardo Perez, com o Provimento nº 13/2015 da CGJGO, facultou-se às empresas a possibilidade de aderirem à citação eletrônica, nos casos dos processos em trâmite no Projudi; à citação em um endereço único, no caso dos processos físicos; e depositarem seus atos constitutivos de forma centralizada, dispensando a juntada tanto em processos eletrônicos quanto físicos.“A expectativa é de que haja uma economia de centenas de milhares de folhas de papel por ano, com a consequente diminuição do uso de tinta, energia e desgaste de material, e, na parte do processo eletrônico, será reduzido o uso de espaço de armazenamento em banco de dados e tráfego de rede, representando uma melhora na qualidade de vida das partes, dos advogados, dos servidores e dos magistrados e permitindo um fluxo processual seguro e rápido", destacou o juiz.De acordo com o magistrado, a iniciativa acelera a prestação jurisdicional, uma vez que, atualmente, é necessário imprimir a citação, determinar que ela seja enviada por carta ou por oficial de Justiça, aguardar o retorno da correspondência, isso quando o ato não é frustrado. “Eletronicamente isso não ocorrerá. A empresa é citada e tem dez dias para se cientificar. Caso não o faça, considera-se realizado o ato a partir do 11º dia. Isso representa um avanço significativo na rapidez e na lisura do trâmite processual".Para as empresas aderirem às práticas tratadas no Provimento nº 13/2015, basta o advogado que representa a pessoa jurídica solicitar o cadastramento no Sistema Controle por meio do e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., imprimir e assinar os termos de adesão disponíveis no TJDocs, e cadastrar a empresa no sistema supramencionado. Qualquer dúvida entrar em contato pelo e-mail ou pelo telefone: (62) 3213-4962, com a Coordenadoria de Demandas Repetitivas.Fonte: Centro de Comunicação Social do TJGO
Magistrados discutiram a melhor redação para as oito páginas de propostas apresentadas ao longo dos 30 dias de trabalhos realizados pelo grupo. Texto será submetido ao presidente do CNJ, ministro Ricardo LewandowskiO Conselho Nacional de Justiça (CNJ) concluiu na quinta-feira (3) o projeto de resolução para a criação dos centros de inteligência e monitoramento de demandas de massa nos tribunais brasileiros. O texto será submetido ao presidente do CNJ, ministro Ricardo Lewandowski.A proposta de projeto foi elaborada pelo grupo de estudo instituído pela Portaria 148/2015, formado pelo conselheiro e integrante da Comissão Permanente de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento, Bruno Ronchetti, que será coordenador dos trabalhos; pelo juiz do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB) Antônio Silveira Neto, representante da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB); pela juíza federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) Vânila Cardoso de Moraes, representante da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe); e pelo juiz do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas (TRT-15) Guilherme Feliciano, representante da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).Os magistrados discutiram a melhor redação para as oito páginas de propostas apresentadas ao longo dos 30 dias de trabalhos realizados pelo grupo – prazo estipulado em portaria para confecção do texto. A maior preocupação foi adequar a minuta às necessidades de cada ramo da Justiça e, por isso, foi adotado um grupo heterogêneo, formado por juízes das esferas federal, estadual e trabalhista para elaboração do conteúdo.Para o juiz Guilherme Feliciano, da Anamatra, a iniciativa do CNJ vem ao encontro das necessidades da Justiça do Trabalho, que se depara com inúmeros casos de demandas de massa. “Imaginava que resolveríamos esse problema no âmbito associativo, mas, para nossa feliz surpresa, o CNJ assimilou essa preocupação, compreendeu o problema e prontamente trouxe o debate para dentro do Conselho, que é o órgão legitimado para fazer isso. Afinal, a razão de ser do CNJ é promover políticas de gestão como essa”, afirmou.“O importante é que o CNJ tomou frente dessa situação existente no Brasil que é a explosão de litigiosidade. A partir de um centro de inteligência, será possível começar a captar, conhecer e elaborar políticas públicas de gestão, políticas públicas judiciárias, que possam efetivamente melhorar a situação do sistema de Justiça do país. Como é uma causa nacional, estamos todos unidos no propósito de melhorar a Justiça desse nosso país imenso, continental, desigual e que, atualmente, precisa do sistema de Justiça como nunca precisou na sua história”, afirmou a juíza federal Vânila Cardoso, representante da Ajufe.Na mesma linha, o juiz Antônio Silveira Neto, da AMB, parabenizou o CNJ “por abraçar essa causa que é muito importante para que se conheça os verdadeiros motivos do excesso de litigiosidade”. “O centro de inteligência e monitoramento proporcionará à Justiça brasileira uma maior racionalidade no tratamento dos processos e também transparência da própria gestão desses processos e de como eles estão sendo encaminhados e resolvidos no âmbito do Judiciário”, enfatizou.De acordo com o coordenador do grupo de trabalho, conselheiro Bruno Ronchetti, “o grupo contou com a participação de valorosos profissionais e especialistas do tema que contribuíram decisivamente para a formulação desse projeto de alto nível”.Fonte: Andrea Mesquita | Agência CNJ de Notícias
Juiz Wilton Müller SalomãoDefesa da democratização do Poder Judiciário e isonomia na magistratura são algumas das principais bandeiras defendidas pelo juiz Wilton Müller Salomão para o biênio 2016-2017O jornal Diário da Manhã desta quinta-feira (10) repercutiu as propostas do presidente eleito da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) para o biênio 2016-2017, juiz Wilton Müller Salomão. A defesa da democratização do Poder Judiciário; o apoio irrestrito aos magistrados; e a participação ampla dos associados nas tomadas de decisões relativas à entidade são algumas das principais bandeiras defendidas pelo juiz.Eleito na última terça-feira (8), o magistrado toma posse no dia 31 de janeiro, juntamente com o desembargador Carlos Alberto França, como 1º vice-presidente, e a juíza Mariúccia Benício, como 2ª vice-presidente.Em entrevista, o magistrado declarou que aguarda, com expectativa positiva, a votação da Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), marcada para o próximo dia 13 de janeiro.Na ocasião, a mesa analisará o pleito conjunto da ASMEGO e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), por eleições diretas no TJGO, permitindo aos juízes de primeiro grau o direito a voto na escolha dos gestores daquela Corte. "Esse é um ponto fundamental. Com relação aos juízes, hoje, nós não temos a oportunidade de votar para os dirigentes dos nossos órgãos, não votamos para presidente, vice-presidente e Corregedoria. Isso faz com que a ligação entre os dirigentes do Tribunal com o 1º grau seja distante", ressaltou.Conheça outras propostas do presidente eleito:– Manter viva a defesa das prerrogativas da magistratura, implementando comissões regionais para prestar apoio imediato e contínuo ao magistrado;– Exercer gestão intransigente para garantir isonomia e paridade entre magistrados da ativa e aposentados;– Criação da Diretoria de Patrimônio, para avaliar a viabilidade financeira dos bens pertencentes à ASMEGO e promover a modernização da gestão administrativa da entidade;– Criação da Controladoria Interna, que terá a finalidade de auditar as despesas da ASMEGO e apresentar sugestões para melhorar os recursos da associação;– Jornal O Magistrado passará a ter circulação regular, oferecendo a prestação de contas integral da entidade;– Atualização do Estatuto da ASMEGO, permitindo, assim, ampla participação de todos os magistrados, através da presença física e virtual nas assembleias da associação;– Aprimoramento da assessoria jurídica aos associados da ASMEGO, com melhor acesso e efetividade na defesa dos magistrados;– Criação do serviço de assistência e cuidados aos associados e familiares que estiverem enfermos e necessitando de auxílio;– Ampliação do apoio financeiro e administrativo da ASMEGO à Esmeg, para promover e incentivar a realização de congressos, cursos e convênios;– Intensificação da luta pela democratização do Poder Judiciário, através da conquista das eleições diretas no TJGO, garantindo a participação dos juízes de primeiro grau na escolha dos dirigentes do Tribunal. ASMEGO continuará unida nesse propósito com os colegas magistrados de todo o Brasil.Confira a reportagem na íntegra.Leia mais:Presidente eleito da ASMEGO, juiz Wilton Müller defenderá isonomia na magistratura e democratização do Judiciário; conheça propostasJuiz Wilton Müller Salomão é eleito presidente da ASMEGOAssociados à ASMEGO elegem membros do Conselho Deliberativo para o biênio 2016/2017Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO (com informações do Diário da Manhã)
Juíza aposentada e advogada Maria Luiza Póvoa CruzJurista fala sobre os desdobramentos do caso e defende o bom senso, planejamento e racionalidade para resolver questões patrimoniais e resguardar a famíliaA juíza aposentada e advogada Maria Luiza Póvoa Cruz, sócio-proprietária do escritório MLPC e Advogados Associados, assina artigo no jornal O Popular, desta quinta-feira (10), intitulado Lições de Joelma e Chimbinha. No texto, Maria Luiza que também é presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Família - Goiás (Ibdfam-GO) fala sobre as várias nuances da separação dos cantores Joelma e Chimbinha, vocalistas da banda Calypso, tomando por base o Direito de Família. A jurista destaca a disputa pela guarda dos filhos, denúncias de violência e conflito pelo patrimônio.Leia a íntegra do artigo.Lições de Joelma e Chimbinha Disputa pela guarda dos filhos, denúncias de violência, conflito pelo patrimônio. Indo para além das notícias publicadas na mídia, o divórcio de Joelma e Chimbinha tem muitas nuances importantes do ponto de vista do Direito de Família. O caso retrata comportamentos não recomendados e que, por si só, geram consequências negativas acompanhadas por uma plateia atenta. O divórcio foi assinado, mas definições importantes ainda estão por ocorrer.A começar pelo tópico mais grave, um dos fatos mais marcantes foi o registro do boletim de ocorrência, em setembro, feito pela cantora Joelma acusando o ex-marido de ameaças. Depois, vieram supostas revelações sobre agressões físicas e psicológicas dele contra ela. O caso ainda está em investigação. Porém, se comprovada, a situação reafirma que a fama e a independência financeira não quebram as barreiras da violência doméstica e nem o silêncio da mulher agredida. Além disso, mostra que esses atos são cometidos, em sua maioria, dentro de casa. Segundo dados do levantamento Mapa da Violência: Homicídios de Mulheres 2015, um terço dos homicídios cometidos contra mulheres foram executados por parceiros ou ex-parceiros.Outro aspecto diretamente ligado ao divórcio é a disputa patrimonial. Quando empresa, carreira e fama se unem ao matrimônio alguns cuidados devem ser tomados, com racionalidade, e prevendo um possível fim da união no futuro. Como o processo corre em segredo de Justiça, ainda existem poucos detalhes sobre a divisão dos bens. Segundo informações divulgadas pela imprensa, existem duas empresas registradas pela Calypso. Em uma delas, a detentora do nome do grupo, Joelma, é sócia majoritária, com 60% das ações. Na segunda, as ações são divididas igualmente. Contudo, essas definições foram questionadas por Chimbinha. O processo inclui ainda imóveis no Recife e no Pará, o escritório e o ônibus da banda. A fortuna do casal estaria estimada em mais de R$ 70 milhões. Uma saída para evitar os conflitos vivenciados pelos músicos é investir em estratégias de governança familiar. A família pode determinar regras sobre o uso do patrimônio e cuidar dos valores familiares, separando os bens pessoais dos empresariais. Além disso, diante de problemas no relacionamento, o casal também poderia ter considerado uma mudança no regime de bens.Por fim, e mais importante, estão as questões familiares. Joelma tem três filhos: uma moça de 25 anos, um rapaz de 17 e uma menina de 11 anos. Chimbinha é pai biológico apenas da caçula. A guarda da garota ainda será definida. Houve ainda uma medida preventiva proibindo o guitarrista de entrar em contato com o garoto e com sua irmã mais velha. Fato gerou desabafo de Yago, filho socioafetivo de Chimbinha, sobre a separação, que causou comoção nas redes sociais. Diante de tantas controversas, é importante ressaltar que os filhos, biológicos ou não, devem ser protegidos de quaisquer ameaças a sua formação psicológica e moral, com destaque para a prevenção da alienação parental. Essa prática, definida pela lei 2.318/2010, consiste no prejuízo à convivência social e afetiva deles com uma das figuras parentais. Com bom senso, planejamento, verdade e racionalidade é possível colocar fim a uma relação conjugal protegendo adequadamente - e minimizando os riscos de conflitos - os bens materiais do casal e, o mais importante, resguardando a dignidade da família. Essa é uma importante lição deixada pelo caso Joelma e Chimbinha.Maria Luiza Póvoa Cruz é advogada, juíza aposentada e presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família - GoiásFonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO (com informações de O Popular)
Marcada inicialmente para esta terça, 8, análise desse pleito foi reagendada devido a extensa pauta do colegiado, que tinha quase 30 sustentações orais programadas para hojeA Corte Especial do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) decidiu transferir, para o dia 13 de janeiro, a apreciação do pedido da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), junto com a AMB, de alteração no regimento interno do TJ, permitindo a participação dos juízes do primeiro grau nas eleições da mesa diretora daquele órgão do Poder Judiciário.Na avaliação do presidente da ASMEGO, juiz Gilmar Luiz Coelho, o reagendamento da sessão possibilitará que magistrados de Goiânia e de comarcas do interior, segundo a viabilidade de cada um deles, acompanhem a associação nesse ato, que será decisivo para a democratização do Judiciário estadual. Durante a referida sessão, presidente Gilmar Coelho fará sustentação oral em defesa da classe.Presidente eleito da ASMEGO, juiz Wilton Müller Salomão esteve hoje com Gilmar Coelho na sessão da Corte Especial e tem presença confirmada no ato do dia 13 de janeiro.Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO
No Dia Internacional de Combate à Corrupção, associações reafirmam confiança nas instituições, sobretudo, no Poder Judiciário, garantidor da ordem constitucionalDiante dos fatos conturbados na política nacional, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) esperam dos que receberam a outorga do povo brasileiro para administrar e legislar em prol dos interesses da nação o máximo empenho na busca de um caminho seguro para sair da grave crise política e econômica que nos aflige. As cenas de agressões e obstruções do processo legislativo são dignas de repúdio, inaceitáveis no Estado Democrático de Direito.Inadmissível a maquiagem de intenções no momento em que a transparência e a clareza dos propósitos devem nortear a atividade pública. A imunidade parlamentar é uma conquista da sociedade para garantir que cada representante do povo firme sua posição de forma pública e sem a necessidade de se ocultar sob o manto do voto secreto. O princípio democrático consolidado na Constituição da República deve ser preservado como vetor do debate político, e as questões fundamentais para a nação, como o combate à corrupção, exigem postura bem diversa da que estamos presenciando.Hoje, Dia Internacional de Combate à Corrupção, a magistratura brasileira reafirma a sua confiança nas instituições, sobretudo no Poder Judiciário, que assume seu papel de garantidor da ordem constitucional. A AMB e a Anamatra defendem a punição dos atos de corrupção, com a concretização do princípio de que a lei deve valer para todos, inclusive com o afastamento de todo agente público que exerça cargo de poder, quando envolvido formalmente em investigações criminais, e que venha a dificultar a apuração de tais fatos, para preservar a moralidade, o interesse da coletividade e as instituições em que atuam.Agressões físicas e verbais no espaço do Parlamento, assistidas por todo o País, nos diminuem como nação aos olhos do mundo e reduzem a política aos elementos mais subvertidos do seu conceito civilizatório. Empresários, trabalhadores e toda a cidadania merecem respeito diante da apreensão e instabilidade que tais posturas impõem aos País, e não uma classe dirigente que parece ter renunciado à representação, mais preocupada em tomar ou se manter no poder a qualquer custo.Partidos sem programa, políticos sem compromisso partidário, tornam a política nacional um componente lamentável, que gera desconfiança naqueles que representam o povo, fenômeno altamente danoso às instituições democráticas. É imperioso neste momento de crise a construção de um consenso nacional para cessar a destruição do país e iniciar a reconstrução de um padrão político ético e altivo para o pleno exercício dos direitos sociais e econômicos, pleito inarredável da dignidade humana. João Ricardo Costa – Presidente da AMBGermano Silveira de Siqueira – Presidente da AnamatraFonte: AMB
Metas de 2016 da Corregedoria do CNJ estipulam prazos para as realizações de audiências, tanto de conciliação como de instrução e julgamento, e redução de 70% dos processos em tramitação nas Turmas RecursaisDuas das metas propostas pela Corregedoria Nacional de Justiça para o ano de 2016 objetivam aperfeiçoar o funcionamento dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, tanto na Justiça Estadual como na Federal. As metas 1 e 2 da Corregedoria foram apresentadas durante o 9º Encontro Nacional de Justiça, realizado em Brasília em novembro.A Meta 1 estabelece que os Juizados Especiais deverão realizar, em até 15 dias após o processo ser protocolado, audiência de conciliação entre as partes em litígio. Caso não se alcance um acordo entre os envolvidos, o titular do Juizado terá mais 15 dias para proceder a audiência de instrução e julgamento. As Varas de Juizados Especiais terão até um ano para tomar as providências necessárias para o cumprimento da determinaçãoDe acordo com a corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, a Meta 1 é uma resposta ao elevado número de procedimentos que chegam à Corregedoria – pedidos de providências e representações por excesso de prazo – com queixas contra a demora para a realização das audiências. “Existem juizados que têm designado prazos excessivamente dilatados, chegando a até três anos após a data do pedido inicial. Isso é uma desvirtuação flagrante dos princípios que norteiam a Justiça Especial”, avaliou a magistrada.Turmas RecursaisJá a Meta 2 da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determina que as Turmas Recursais – que funcionam como instância de 2º grau dos Juizados Especiais – deverão diminuir, até o fim de 2016, 70% do acervo atual de recursos pendentes de julgamento.Para a ministra Nancy Andrighi, o elevado número de recursos pendentes de julgamento se deve, principalmente, ao excesso de formalismo dos juízes que compõem as turmas. “É preciso a adoção imediata de medidas que que retomem os critérios de informalidade, simplicidade e celeridade, que são o cerne da atuação das Turmas Recursais dos Juizados Especiais”, explicou a ministra.Além do estabelecimento das metas, a Corregedoria ainda recomenda 10 medidas a serem adotadas pelas coordenações dos Juizados Especiais em nível estadual e federal. Entre elas estão:- Priorização da informatização dos sistemas de gerenciamento de processos dos Juizados Especiais, extinguindo o recebimento de novas ações por meio físico;- Realização de sessões de julgamento virtuais de recursos pelas Turmas Recursais, descentralizando e regionalizando as sessões. O uso mais amplo da tecnologia visa tanto à celeridade como à redução de custos;- Estímulo ao emprego de juízes leigos e conciliadores com o objetivo de multiplicar o número de audiências realizadas;- Empreendimento de mutirões, sobretudo os temáticos e de litigantes contumazes, priorizando a realização conjunta das audiências de instrução e julgamento;- Materialização dos julgamentos dos recursos de maneira informal, sendo adotada a fundamentação sucinta e a parte dispositiva.AprimoramentoAo longo do ano de 2015, a Corregedoria Nacional de Justiça, por meio do Programa Redescobrindo os Juizados Especiais, celebrou os 20 anos da Lei 9.099/1995, que instituiu a Justiça Especial no Brasil e estimulou o debate acerca dos mecanismos para aprimorar o funcionamento dos juizados, bem como a retomada de seus valores originários, como a simplicidade e a informalidade.Fonte: Corregedoria Nacional de Justiça
Foto: Luiz Silveira | Agência CNJDado faz parte do relatório Justiça em Números 2015A quantidade de processos criminais que ingressou no Poder Judiciário caiu pela primeira vez em cinco anos, chegando à marca de 2,68 milhões de casos novos de conhecimento em 2014, uma queda de 3,1% em relação a 2013. Segundo o relatório Justiça em Números 2015 (ano-base 2014), elaborado anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a queda foi registrada apenas na área criminal – a variação de processos novos de conhecimento não criminais subiu 1,6% no período.Mesmo com a queda do último ano, o acumulado de novos processos criminais de conhecimento entre 2009 e 2014 aumentou 11%, colaborando para uma taxa de congestionamento de 69%. Na segunda instância, houve aumento de novos casos criminais tanto no último ano – 8,3% entre 2013 e 2014 – quanto no período entre 2009 e 2014 (40%).CasosMesmo com o aumento de produtividade dos juízes, que concluíram 7,1% a mais de processos criminais em 2014 em relação a 2013 (31,2% de aumento considerando o quinquênio 2009/2014), o estoque continuou a subir. Em 2014, foram registrados 7,4 milhões de processos pendentes, 5,7 milhões apenas no conhecimento de primeiro grau.Esse aumento do estoque ocorre porque o número de casos novos está superando o de processos baixados ano a ano. Em 2014, foram 3,7 milhões de novos casos criminais em todas as instâncias do Judiciário, ante 3,5 milhões de processos baixados.ExecuçãoO estudo também indica dados sobre a execução em processos criminais, fase iniciada quando já há decisão condenatória definitiva. Em 2014, foram registrados 265,7 mil novos casos de execução de penas privativas de liberdade e 162 mil de penas não privativas de liberdade, um aumento de 21,7% e 34,6% em relação a 2013, respectivamente.Quando a comparação é feita entre os anos de 2009 e 2014, a variação é ainda mais expressiva. O aumento foi de 79,3% em casos novos em penas privativas de liberdade e 58,3% de não privativas de liberdade. Em 2014, o estoque de execuções em pena privativa de liberdade era de 880,4 mil processos e, de não privativa de liberdade, de 360 mil processos. A taxa de congestionamento na fase de execução criminal é de 81%.Fonte: Deborah Zampier | Agência CNJ de Notícias
Magistrados se manifestaram espontaneamente a respeito de diversos temas considerados relevantes para o Judiciário e à sociedade, como corrupção, reforma política e maioridade penalA pesquisa interna que revela o perfil e o que pensam os magistrados brasileiros em relação a uma série de temas atuais e relevantes para o País foi divulgada nesta quarta-feira (9), pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Foram mais 50 questionamentos elaborados pela entidade e enviados aos seus 14 mil associados, que responderam espontaneamente e de forma anônima.O presidente da associação, João Ricardo Costa, explicou à imprensa o objetivo do trabalho, que já havia sido realizado em 2005. “Tivemos a iniciativa de reeditar uma pesquisa que para nós é muito importante, buscando entender o perfil da magistratura. São indagações valiosas, que nos estimulam a trabalhar nas direções apontadas pelos resultados”, disse.O coordenador da pesquisa, o vice-presidente Institucional da AMB, Sérgio Junkes, destacou a atuação decisiva do Judiciário brasileiro, que evidencia a relevância da pesquisa para toda a sociedade. “Temos verificado, nos últimos anos, um protagonismo cada vez maior da magistratura e da Justiça nas grandes transformações sociais. Mas que magistratura é essa? O que mudou de dez anos para cá?”.A iniciativa da AMB foi elogiada pela cientista política Maria Tereza Sadek, que desenvolveu a metodologia da pesquisa e esteve à frente da equipe que analisou os dados. “Quando uma associação de magistrados se empenha em uma pesquisa, ela aposta na transparência, ela pretende se abrir para que a sociedade saiba quem são estes juízes. E conhecer quem julga é extremamente relevante. Por isso esta pesquisa deve ser muito valorizada”, pontuou.Combate à corrupção é prioridadeNo dia internacional de combate à corrupção, um dos dados destacados na apresentação aos jornalistas trata exatamente sobre a questão. Os entrevistados elegeram o “Combate à Corrupção” como um tema de alta prioridade, com percentual de 85% somados os graus de prioridade alta e média. Os projetos de aproximação com a sociedade também são prioritários para 87,5%.De forma geral, os resultados mostram que temos, atualmente, uma magistratura plural. Um exemplo é a proposta que objetiva a descriminalização do uso de entorpecentes, que tem a posição contrária de 59,9% e favorável de 33,8%.A diminuição da idade penal também provoca uma divisão entre os respondentes: 48,1% se manifestaram favoravelmente e 49,6% contrários. Quando se destaca os que optaram por “totalmente a favor” ou “totalmente contra”, essa polarização é visível: 29,2% versus 27,4%.Avaliação das InstituiçõesOs entrevistados avaliaram a atuação de 14 instituições. A instituição mais bem-avaliada é a Polícia Federal, com nota 7,5. Em segundo lugar está o Ministério Público Federal. A pior nota foi conferida para o Governo Federal e para o Congresso Nacional – 2,8 para cada uma das instituições.Dentre todas as instituições avaliadas, 10 receberam notas de aprovação igual ou superior a cinco; e quatro foram reprovadas com notas abaixo de cinco.Avaliação do Judiciário brasileiroNa avaliação dos entrevistados, a principal deficiência do Judiciário brasileiro é a morosidade – as avaliações “ruim” e “muito ruim” somam 48%. A estrutura funcional aparece em seguida como a característica pior avaliada, somando 38,9% entre “ruim” e “muito ruim”.O item que recebe a melhor avaliação é a estrutura de informática, com 34,5% de “muito bom” e “bom”. Observa-se que a maior parte dos entrevistados conferiu avaliação “regular” para todas as características em análise.Boa parte dos magistrados que responderam à pesquisa considera que o sistema moroso e a legislação arcaica continuam representando entraves ao desenvolvimento do País. O excesso de recursos e a falta de estrutura são problemas graves que resultam no congestionamento da Justiça. Como reflexo, 91,9% dos entrevistados são favoráveis ou totalmente favoráveis à redução das possibilidades de recursos aos tribunais superiores.Em relação às eleições para preenchimento dos cargos de direção nos tribunais, 78,2% avaliam que todos os juízes devem ter direito ao voto, mas a maioria (67,9%) considera que apenas os desembargadores são elegíveis.A aposentadoria compulsória de magistrados aos 70 anos é defendida por 73,2% dos entrevistados, enquanto apenas 23,5% são favoráveis ou totalmente favoráveis à aposentadoria compulsória aos 75 anos.Gestão AMBO trabalho da atual diretoria também foi avaliado pelos seus associados, e as notas atribuídas às questões de defesa de prerrogativas, representação institucional e prestação institucional foram de aprovação em todos os itens. A defesa de prerrogativas é a iniciativa que registra o maior percentual de prioridade alta, com 90,6%, seguida pela representação institucional, com 80,6%.PerfilEntre os magistrados que responderam à pesquisa, 74,6% atuam no primeiro grau e 25,4% no segundo grau e demais instâncias. A média de idade é de 53,9 anos; sendo 55,8 anos para os homens e 49 anos para as mulheres. Em relação à cor, brancos predominam com 84,4%; seguidos por pardos com 12,4%; preta com 1,3% e vermelha com 0,2%.Na distribuição dos respondentes por gênero, 72,1% são homens e 27,9% mulheres. Em relação à pesquisa AMB 2005, houve um crescimento na proporção de juízas de 5,5%. Entre os anos de 2005 e 2015, verificou-se um pequeno crescimento também quanto à proporção de casados que passou de 80,8% para 81,8%.Houve redução no percentual de solteiros, que caiu de 8,7% para 7,1% e de separados/divorciados que era 8,8% e subiu para 9,2%. Entre os respondentes, 63,2% possuem curso de especialização; 22,6% possuem mestrado; 5,8% doutorado e 1,4% pós-doutorado.A pesquisa também revela que praticamente a totalidade dos entrevistados exerceu atividade profissional antes de ingressar na magistratura: 95%. O tempo médio de preparo para o ingresso na magistratura foi de 3,1 anos.O exercício do magistério entre os juízes sofreu uma redução. O percentual de magistrados que lecionam caiu em comparação à pesquisa AMB 2005. Apenas 12% lecionam em faculdades de direito privada atualmente, ante 19,6% em 2005; e 13% na Escola da Magistratura, ante 14,8% como demostrado na pesquisa anterior.Ao avaliar o exercício de sua atividade, a pesquisa aponta um alto índice de satisfação por parte dos magistrados: 48,5% se sentem muito satisfeitos; 44,7% medianamente satisfeitos e 6,8% “nada satisfeito”.Veja aqui a pesquisa na íntegra.Luciana Salimen
Magistrados associados à entidade foram ouvidos sobre diversos temas relevantes para o Judiciário e à sociedadeJá está disponível na íntegra os resultados da pesquisa interna “A AMB quer ouvir você”, realizada entre os magistrados filiados à entidade neste ano de 2015. Foram 3.663 respostas ─ o que corresponde a aproximadamente 30% dos associados à AMB ─, que se manifestaram espontaneamente a respeito de diversos temas considerados relevantes para o Judiciário e à sociedade, como corrupção, reforma política, maioridade penal, dentre outros.O estudo foi concluído no segundo semestre deste ano, sob a coordenação técnica da cientista política e professora Maria Tereza Sadek, da Universidade de São Paulo (USP), com o auxílio do estatístico Fernão Dias de Lima.Com as informações, a AMB espera contribuir para o aprimoramento do Poder Judiciário e o fortalecimento da magistratura brasileira, mediante a participação da entidade nos grandes debates nacionais e nas questões relacionadas à defesa do Estado Democrático de Direito.Veja aqui a publicação.Fonte: AMB
Cerimônia será realizada nesta quarta-feira (9), às 19h30, na Igreja Sagrado Coração de Maria, no Setor CentralA Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) informa que a missa de sétimo dia do falecimento do juiz aposentado Antônio Faria será realizada nesta quarta-feira (9), às 19h30, na Igreja Sagrado Coração de Maria. O templo está localizado na Avenida Paranaíba, esquina com a Avenida Araguaia, no Setor Central, em Goiânia.Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO
Juiz Gilmar Luiz CoelhoMagistrados se reúnem nesta quarta-feira no Tribunal de Justiça de Goiás para acompanhar votação de requerimento para que juízes de primeiro grau votem para escolha de presidente e vice do TJGOO jornal O Popular traz na coluna Opinião, na edição desta quarta-feira (9), artigo do presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), juiz Gilmar Luiz Coelho. Em seu texto intitulado Os ventos da democracia no Judiciário, o magistrado destaca a importante deste dia 9 de dezembro, que pode entrar para a história do Poder Judiciário em Goiás.Hoje a Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) analisa o pedido de eleições diretas da ASMEGO em conjunto com a Associação dos Magistrados Brasileiro (AMB). O pleito protocolizado em 31 de março de 2014, objetiva a modificação do regimento interno do TJGO no sentido de ampliar o colégio eleitoral destinado à escolha dos cargos diretivos do Tribunal de Justiça, assegurando aos magistrados de primeiro grau o direito ao voto.Leia: Corte Especial aprecia pedido por eleições diretas no TJGO nesta quarta-feira, 9No artigo de hoje, Gilmar Coelho também faz um levantamento sobre os tribunais brasileiros que já aprovaram as eleições diretas.Leia a íntegra do artigo.Os ventos da democracia no JudiciárioEste 9 de dezembro de 2015 poderá ser lembrado como uma data histórica para o Poder Judiciário em Goiás. Hoje, poderemos sair de um sistema restrito de eleição da mesa diretora do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás para um sistema amplo, alargando o colégio de eleitores através da participação dos magistrados do primeiro grau no processo eleitoral desta Corte. Tenho convicção de que o TJ-GO, reconhecido pela sua atuação de vanguarda, acolherá o pedido da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), que vai ao encontro desse objetivo.O primeiro Tribunal de Justiça do País a implantar eleições diretas para a mesa diretora foi Roraima, em junho de 2015. Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul também avançaram nessa direção. Os Tribunais de Justiça daqueles Estados extirparam de seus regimentos internos o critério etário (antiguidade) para que um desembargador assuma a mesa diretora, podendo concorrer ao pleito de presidente e vice-presidente todos os membros do segundo grau. Na Justiça do Trabalho, os TRTs do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, do Espírito Santo e do Maranhão também mudaram seus regimentos internos ampliando o colégio eleitoral.Eleições diretas nos tribunais sempre foi uma bandeira da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e das demais entidades de classe. Em fevereiro de 2014, a AMB promoveu encontro das entidades de classe, deliberando, o Conselho de Representantes, o protocolo, em 31 de março daquele ano, de um requerimento postulando modificação do regimento interno dos tribunais no sentido de conceder também aos magistrados e magistradas do primeiro grau a capacidade eleitoral ativa de votar na escolha dos dirigentes dos tribunais.Democratizar a administração da Justiça é trazer o Poder Judiciário de fato para o século 21. O pedido da Asmego, protocolizado em 31 de março de 2014, tem como objetivo a modificação do regimento interno do TJ-GO no sentido de ampliar o colégio eleitoral destinado à escolha dos cargos diretivos do Tribunal de Justiça, passando-se dos atuais 36 eleitores – desembargadores – para 383, assegurando aos magistrados da primeira instância o direito ao voto.Relatório do CNJ mostra que cada juiz julga, em média, 1,5 mil processos por ano, o que representa cerca de 4,2 processos por dia, sem considerar fins de semana e feriados. Em que pese a grande responsabilidade dos juízes de primeiro grau, eles não têm o direito de votar nas eleições dos dirigentes de seu tribunal.Há vozes respeitáveis apontando que após a promulgação da Constituição em 1988, não mais está condicionada a eleição dos dirigentes dos Tribunais à regulamentação por lei complementar. A Asmego confia que os ventos democráticos vão sobrar por aqui, neste 9 de dezembro, a fim de mudar o rumo dessa história.Gilmar Luiz Coelho é juiz de Direito de 1º grau e presidente da Asmego.Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO (com informações do O Popular)
Novos integrantes desse grupo de trabalho tomam posse no próximo dia 31 de janeiroAlém da Diretoria Executiva, os filiados à Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) elegeram também, nesta terça-feira (8), os integrantes do Conselho Deliberativo da instituição para o biênio 2016/2017.Conheça a nova composição desse grupo de trabalho.1° ConselheiroCláudio Henrique A. de Castro (titular) | 243 votos | Chapa Democracia Efetiva - Valorização, Transparência e ÉticaCristiane Moreira Lopes Rodrigues (suplente)2° ConselheiroItaney Francisco Campos (titular) | 242 votos | Chapa Democracia Efetiva - Valorização, Transparência e ÉticaIara Márcia Franzoni de Lima Costa (suplente)3° ConselheiroHeloisa Silva Mattos (titular) | 225 votos | Chapa Democracia Efetiva - Valorização, Transparência e ÉticaLuiza Fortunato Ricardo (suplente)4° ConselheiroWilliam Costa Mello (titular) | 222 votos | Chapa Magistratura UnidaCristian Battaglia de Medeiros (suplente)5° ConselheiroNickerson Pires Ferreira (titular) | 216 votos | Chapa Democracia Efetiva - Valorização, Transparência e ÉticaRomério do Carmo Cordeiro (suplente)6° ConselheiroAureliano Albuquerque Amorim (titular) | 215 votos | Chapa Democracia Efetiva - Valorização, Transparência e ÉticaMaria Aparecida de Siqueira Garcia (suplente)7° ConselheiroJoão Batista Fagundes (titular) | 209 votos | Chapa Magistratura UnidaBruno Leopoldo Borges Fonseca (suplente)[Confira o álbum de fotos da eleição]Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO | Foto: Luciana Lombardi
Administração do magistrado no biênio 2016/2017 também buscará a gestão eficiente das contas da associaçãoApoio imediato, contínuo e irrestrito aos magistrados do Estado de Goiás. É o que vai nortear, segundo o presidente eleito da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), juiz Wilton Müller Salomão, a gestão da entidade no biênio 2016/2017. Eleito para o cargo nesta terça-feira (8), o magistrado propõe ampla participação dos associados nas tomadas de decisão relativas à ASMEGO e seus filiados. Wilton Müller se compromete a intensificar a luta pela democratização no Judiciário. [Confira o álbum de fotos da eleição]Conheça algumas das principais propostas da chapa comandada por Wilton Müller, que teve também como eleitos, o desembargador Carlos Alberto França, como 1º vice-presidente, e a juíza Mariúccia Benício, como 2ª vice-presidente.- Manter viva a defesa das prerrogativas da magistratura, implementando comissões regionais para prestar apoio imediato e contínuo ao magistrado;- Exercer gestão intransigente para garantir isonomia e paridade entre magistrados da ativa e aposentados;- Criação da Diretoria de Patrimônio, para avaliar a viabilidade financeira dos bens pertencentes à ASMEGO e promover a modernização da gestão administrativa da entidade;- Criação da Controladoria Interna, que terá a finalidade de auditar as despesas da ASMEGO e apresentar sugestões para melhorar os recursos da associação;- Jornal O Magistrado passará a ter circulação regular, oferecendo a prestação de contas integral da entidade;- Atualização do Estatuto da ASMEGO, permitindo, assim, ampla participação de todos os magistrados, através da presença física e virtual nas assembleias da associação;- Aprimoramento da assessoria jurídica aos associados da ASMEGO, com melhor acesso e efetividade na defesa dos magistrados;- Criação do serviço de assistência e cuidados aos associados e familiares que estiverem enfermos e necessitando de auxílio;- Ampliação do apoio financeiro e administrativo da ASMEGO à Esmeg, para promover e incentivar a realização de congressos, cursos e convênios;- Intensificação da luta pela democratização do Poder Judiciário, através da conquista das eleições diretas no TJGO, garantindo a participação dos juízes de primeiro grau na escolha dos dirigentes do Tribunal. ASMEGO continuará unida nesse propósito com os colegas magistrados de todo o Brasil.Leia também:Juiz Wilton Müller Salomão é eleito presidente da ASMEGOAssociados à ASMEGO elegem membros do Conselho Deliberativo para o biênio 2016/2017Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO | Foto: Luciana Lombardi
Diretoria eleita para a ASMEGO no biênio 2016/2017Magistrado, que já atuou como juiz auxiliar da Presidência do TJGO, conduzirá a associação no biênio 2016/2017O juiz Wilton Müller Salomão foi eleito, nesta terça-feira (8), novo presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO). Lotado em Goiânia, o magistrado administrará a entidade no biênio 2016/2017. Com 227 votos, de um total de 451 votantes, o juiz foi escolhido para o cargo com a missão de representar os associados junto aos Poderes constituídos, Ministério Público, à sociedade e entidades de classe. Desembargador Carlos Alberto França, como 1º vice-presidente, e a juíza Mariúccia Benício Soares Miguel, como 2ª vice-presidente, se juntam à Wilton Müller na Diretoria Executiva para defender os interesses da magistratura em Goiás. [Confira o álbum de fotos] Juiz Wilton Müller Salomão, presidente eleito da ASMEGOLíder da chapa Magistratura Unida, Wilton Müller disputou eleição com o juiz Paulo César Alves das Neves, da chapa Democracia Efetiva - Valorização, Transparência e Ética, que obteve 221 votos. Nesse pleito foram computados ainda 2 votos brancos e 1 nulo."Foi uma vitória da democracia, do equilíbrio e da igualdade. O que presenciamos aqui hoje refletiu o que a magistratura realmente quer: a união. E o nosso trabalho já começou. Vamos buscar a valorização do associados à ASMEGO e a justa democratização do Poder Judiciário", disse Wilton Müller.O novo presidente da ASMEGO toma posse no próximo dia 31 de janeiro. Presidente atual, juiz Gilmar Luiz Coelho comentou a participação dos magistrados nas eleições da associação. "É gratificante ver o engajamento dos associados nesse pleito, que é tão importante para a ASMEGO. Desejo sucesso e felicidade ao futuro presidente, na condução dos trabalhos como representante da magistratura", frisou Gilmar Coelho.TrajetóriaWilton Müller Salomão, de 50 anos, ingressou na magistratura de Goiás em 1990. Graduado em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG), o magistrado possui Master of Business Administration (MBA) em Administração do Poder Judiciário e pós-graduação em Processo Penal. É pós-graduando em Processo Constitucional. Wilton Müller atuou como juiz auxíliar da Presidência do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) e trabalhou nas comarcas de Quirinópolis, Sanclerlândia e Caiapônia. Foi conselheiro e diretor Administrativo da ASMEGO, ambos os cargos exercidos por dois mandatos. Desembargador Carlos Alberto França, 1º vice-presidente eleito da ASMEGOCarlos Alberto França é mineiro de Campina Verde. Possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atual diretor da Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (Esmeg), o desembargador ingressou no TJGO em 1990. Como juiz de Direito, atuou na região do Entorno do Distrito Federal (DF), nas comarcas de Alto Paraíso, Planaltina e Formosa. Foi juiz auxiliar da CGJGO e diretor do Foro de Goiânia."Vejo essa vitória da chapa Magistratura Unida como um gesto de maturidade da magistratura goiana, que preferiu prosseguir com a administração da ASMEGO, buscando avanço com as propostas do presidente eleito Wilton Müller e de todos os membros de sua chapa", comemorou o desembargador Carlos Alberto França. Juíza Mariúccia Benício Soares Miguel, 2ª vice-presidente eleita da ASMEGOMariúccia Benício Soares Miguel é natural de Goiânia. Formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, ingressou na magistratura estadual em 1997. Atuou nas comarcas de Hidrolândia, Goiânia e Aparecida de Goiânia, onde trabalha atualmente. Com MBA em Administração do Poder Judiciário, possui também especialização em Direito Penal e Processo Civil."É com muita satisfação que comemoro esse resultado, sendo essa a minha primeira eleição como representante da ASMEGO. O doutor Wilton Müller tem propostas viáveis, que ele colocará em prática junto com todos os colegas da magistratura", comentou a juíza Mariúccia Benício.Fonte: Assessoria de Comunicação da ASMEGO | Fotos: Luciana Lombardi