O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, manifestou apoio à proposta de iniciativa popular que amplia as situações em que o pré-candidato às eleições se torna inelegível. A proposta, que está em fase de coleta de assinaturas, foi entregue hoje ao ministro pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). "A iniciativa é superlouvável para combater a corrupção eleitoral, e o Brasil ganha com essa cooperação institucional. A temporada de caça aos votos tem que se dar dentro de padrões éticos", disse o ministro. O anteprojeto de lei prevê que serão inelegíveis os pré-candidatos condenados em primeira ou única instância, além daqueles que tiverem contra sí denúncia recebida por órgão judicial colegiado pela prática de crime. Na mesma condição estariam políticos que renunciaram aos mandatos a fim de evitar uma cassação. A proposta foi elaborada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que reúne, além da CNBB, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), entre outras entidades. Um projeto de teor semelhante está em tramitação no Senado há vários anos. No entanto, o secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, acredita que a mobilização popular poderá levar a um resultado diferente, fazendo com que a nova proposta ganhe prioridade na votação. "Tudo depende da pressão popular. As mobilizações no Congresso dependem dos interesses do Executivo, dos próprios parlamentares ou da sociedade. Se houver pressão significativa, eles [os parlamentares] podem ceder e fazer a vontade do povo." O secretário-geral da CNBB revelou também que já enviou carta a todos os bispos do Brasil para que convoquem as comunidades a apoiar o projeto.
O Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (Ibccrim) recebe até o dia 26 deste mês inscrições para o "1º Concurso Ibccrim de Súmulas de Ciências Criminais". A comissão julgadora do Concurso fará a pré-seleção e indicará os três melhores trabalhos para a disputa durante o 14º Seminário Internacional, a ser realizado entre os dias 26 e 29 de agosto, em São Paulo. A súmula vencedora será escolhida pelos participantes do Seminário. O vencedor será premiado com uma anuidade de sócio do Ibccrim, inscrição para o Seminário Internacional subseqüente, monografias publicadas em 2008 e uma eventual publicação do trabalho. Os dois outros concorrentes receberão como prêmios uma semestralidade de sócios do Ibccrim e monografias publicadas em 2008. Para concorrer, é necessário que as súmulas sejam inéditas, escritas em português ou espanhol. O título, a abordagem crítica, o posicionamento opinativo e o enfoque metodológico ficam a critério de seus autores. Para saber mais sobre o Concurso, acesse o edital no endereço eletrônico: http://www.ibccrim.org.br/upload/concurso_sumulas.pdf
Espanha e Brasil têm muito a compartilhar no processo de mudança da cultura de seleção, desenvolvimento e avaliação de seus servidores públicos. Com foco na gestão de pessoas por competências, os poderes judiciários de ambos os países passam por movimentos semelhantes no sentido de identificar as competências e habilidades necessárias ao seu corpo funcional para o melhor atendimento ao cidadão. Este foi o tema apresentado ontem, dia (16), na abertura do II Fórum de Gestão de Pessoas no Setor Público – A gestão de pessoas por competência e a modernização do Estado, promovido pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal (CEJ/CJF) em parceria com o Superior Tribunal de Justiça. As técnicas e experiências de sucesso nesta direção estão em debate hoje,(17), no auditório do STJ. O evento reúne profissionais de Treinamento e Desenvolvimento de toda a Justiça Federal. A abertura registrou as presenças do presidente do STJ e do CJF ministro Humberto Gomes de Barros, do coordenador-geral da Justiça Federal e diretor do CEJ ministro Gilson Dipp, e do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) Othon Alencar Rodrigues. O perfil do novo juiz espanhol Ao abrir o Fórum, o ministro Humberto Gomes de Barros apresentou o professor espanhol Andreu Estela Barnet, chefe da Unidade de Relações Externas e Institucionais da Escola Judicial do Conselho da Espanha, em Barcelona. Em sua palestra, o professor apresentou as mudanças introduzidas na seleção e capacitação dos juízes espanhóis com foco na identificação das competências profissionais necessárias ao melhor desempenho de suas funções. Em face de uma seleção fortemente baseada na memorização de temas jurídicos – que leva os candidatos a estudarem uma média de 12 horas diárias em torno de quatro anos até obterem sucesso no concurso -, o perfil dos juízes aprovados apresenta deficiências que incluem desde a ausência de habilidades de comunicação e direção, até insegurança nas relações sociais e falta de assimilação da justiça como serviço público. "Existe muito conhecimento do Direito, porém escasso conhecimento sobre a complexidade dos conflitos", informa Andreu Barnet. O que se verifica, segundo ele, é uma falta de interpretação social por parte dos juízes iniciantes. Ele apresentou o trabalho que vem sendo desenvolvido na Escola Judicial espanhola, com a adoção de técnicas e metodologias, para transformar este quadro e dar aos jovens juízes (eles ingressam na carreira com 29 anos em média) as habilidades necessárias à inserção social de suas atribuições. Servidores públicos melhor preparados Capacitar os servidores públicos é, em última instância, prestar um melhor atendimento ao cidadão e aprimorar o próprio Estado Democrático de Direito. Esta é a opinião do ministro Gilson Dipp, para quem, no entanto, é preciso valorizar os benefícios que a carreira oferece para que o servidor público se torne responsável pela evolução profissional necessária. Ele criticou o nepotismo e a "meritocracia" burocrática e defendeu uma avaliação de desempenho baseada no interesse público. "Não adianta termos um alto grau de tecnologia sem termos os olhos voltados para cada um de nós, servidores públicos", disse durante o II Fórum de Gestão de Pessoas no Setor Público.
“Tenho a maior simpatia pela Lei Maria da Penha porque ela provoca reflexões e funciona como um catalisador de propostas para banir a violência doméstica contra a mulher, anseio de um povo que almeja ser civilizado”, afirmou o Presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ministro Humberto Gomes de Barros, ao abrir a Jornada de Trabalho sobre a Lei nº 11.340/06, mais conhecida como Lei Maria da Penha. O evento ocorreu na manhã desta segunda-feira (16), na sala de conferências do Tribunal e foi promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam). O Ministro Nilson Naves, Diretor-geral da Enfam, também participou da abertura dessa jornada, que está na terceira edição e pretende estudar e montar um curso com conteúdo programático específico para capacitar magistrados na aplicação mais efetiva da Lei Maria da Penha. “A Enfam começa com o pé direito ao propor análise de natureza tão delicada”, salientou. Nilson Naves destacou a importância da criação da escola como ferramenta de aprimoramento da prestação jurisdicional. “A Enfam tem o papel de definir os rumos e posições para encurtar distâncias e fixar diretrizes que melhorem a função judicante. Viemos para dar as mãos, para construir o aperfeiçoamento da magistratura”, concluiu. As complexidades de colocar em prática essa lei são grandes porque, como ressaltou o ministro Nilson Naves, ela “trouxe avanços e rompimentos”. Do ponto de vista legal, há questões processuais que provocam controvérsias, como no caso que está em julgamento no STJ e debate a legitimidade do Ministério Público para mover ação penal pública quando a mulher agredida não quer seguir com a denúncia. Do ponto de vista social, está a estrutura da família brasileira, na qual a submissão econômica e emocional da mulher ainda persiste. “O magistrado não pode ser um aplicador frio e insensível das normas, e sim criativo e atualizado para adaptá-las às exigências de seu tempo”, advertiu o ministro. Sensibilidade jurídica A Subsecretária da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Lourdes Maria Bandeira, destacou a importância da parceria entre os poderes Judiciário e Executivo na implementação de ações que dêem maior visibilidade e aplicabilidade à Lei Maria da Penha: “Uma em cada três mulheres no Brasil convive com a violência doméstica. É uma violência que ocorre entre pessoas que têm vínculos emocionais, uma situação que apresenta características próprias e exige sensibilidade jurídica específica. O Judiciário precisa estar pronto para receber essa demanda por Justiça.” E como viabilizar a efetiva aplicação da lei que visa coibir a violência nos lares brasileiros? O Secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Rogério Favreto, e a Subsecretária da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Aparecida Gonçalves, apresentaram ações do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher, que incluem apoio para criação e fortalecimento dos Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, dos Núcleos Especializados sobre a questão nas Defensorias Públicas, de promotorias especializadas nos Ministérios Públicos e de cursos de capacitação sobre a Lei Maria da Penha para as Polícias Civil e Militar. Segundo Favreto, os investimentos do governo para enfrentar o problema serão de mais de R$ 37 milhões em 2008. Os debates de hoje ainda contaram com a presença dos Magistrados Sidnei Beneti, Carlos Fernandes Mathias e da Desembargadora convocada Jane Silva, que, nas palavras do Ministro Nilson Naves, é “uma grande defensora da Lei Maria da Penha e uma importante aquisição para os quadros do STJ”.
Preocupada em garantir que apenas candidatos comprovadamente capazes ocupem, nos tribunais dos estados, vagas destinadas aos oriundos do quinto constitucional, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), sugeriu ao Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça Estaduais que os candidatos ao cargo de desembargador sejam sabatinados. Em ofício encaminhado ao desembargador Marcus Faver, presidente da entidade, a AMB propõe que os tribunais criem comissões para fazer a avaliação dos candidatos, a exemplo do que já acontece no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Segundo o documento, o componente político vem sendo cada vez mais decisivo na indicação de advogados e membros do Ministério Público para as vagas constitucionalmente a eles dedicadas, o que, muitas vezes, pode comprometer a qualidade da composição das cortes.
A Asmego realizou no último sábado sua já tradicional festa junina. A festa começou por volta das 20:00 horas e terminou próximo às 4:00 horas da manhã de domingo, proporcionando aos convidados um clima agradável, em meio a uma decoração típica que começava no hall de entrada, passava pelo salão indo até o jardim. E foi nesse cenário que os convidados degustaram comidas típicas como pé-de-moleque, canjica, pamonha, mané-pelado e paçoca. Teve também muita animação nas barracas de pescaria e arremesso de argola. Para as crianças, muita alegria e emoção nas brincadeiras no touro mecânico e nos passeios em uma carroça puxada por um pônei. A dança da quadrilha animou ainda mais a festa e contou com uma grande participação dos presentes. Muitos convidados também dançaram músicas no estilo sertanejo. A dupla Robson e Roberto foi a responsável pelo som que animou os convidados. Muitas pessoas compareceram vestidas no estilo country ou caipira, valorizando ainda mais o momento. A organização estima que a festa tenha reunido cerca de 800 pessoas. Confira alguns flashes do evento:
O 1º juiz da 11ª Vara Criminal de Goiânia, Donizete Martins de Oliveira, foi convocado pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), desembargador José Lenar de Melo Bandeira, para, a partir de hoje (16) e até 15 de julho, substituir o desembargador Rogério Arédio Ferreira, durante seu afastamento legal. Pelo mesmo motivo, o juiz Sebastião Luiz Fleury, da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros Públicos da capital, está substituindo o desembargador Jamil Pereira de Macedo desde sexta-feira (13), até 12 de julho. Também o 1º juiz da 2ª Vara Cível de Goiânia, Amaral Wilson de Oliveira, foi convocado para substituir o desembargador Abrão Rodrigues Faria, durante seu afastamento legal, de 2 a 31 de julho.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ayres Britto, recebe hoje (16), às 14h30, representantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). No encontro, será entregue ao ministro o texto do novo projeto de lei de iniciativa popular que sugere alterações na Lei de Inelegibilidades. Integram a comitiva do MCCE o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Dimas Lara Barbosa, o secretário executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), Carlos Moura, e o representante do Conselho Federal da OAB Amauri Serralvo, entre outros. O projeto de lei - elaborado e aprovado pelas entidades do MCCE - foi divulgado em abril durante assembléia da CNBB. O texto trata da vida pregressa dos candidatos e propõe a inelegibilidade dos "que forem condenados em primeira ou única instância ou tiverem contra si denúncia recebida por órgão judicial colegiado pela prática de crime" e dos que renunciarem ao mandato para evitar a cassação.
Compartilhar a guarda dos filhos passa a ser direito de pais e mães com a sanção pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional Atualmente a guarda é unilateral, ou seja, o filho fica com apenas um dos pais e o poder de decisão cabe àquele que a detém. Com a guarda compartilhada, o pai e a mãe passam a dividir direitos e deveres relativos aos filhos e as decisões sobre a rotina da criança ou do adolescente. Questões relacionadas à escola e viagens, por exemplo, passam a ser tomadas em conjunto. O projeto aprovado no Congresso Nacional altera o Código Civil. Ao decidir sobre o assunto, o juiz poderá dar preferência à guarda compartilhada quando não houver acordo entre os pais. Esse sistema pode ser fixado também por consenso entre pai e mãe. O tempo que o filho irá passar com cada um dos pais será decidido entre eles. È o que ocorre hoje com Rodrigo Dias, pai separado e idealizador do projeto de guarda compartilhada. O filho dele, José Lucas, de 12 anos, fica na casa do pai às terças e quintas-feiras e passa os finais de semana alternadamente com mãe e pai. Em 2000, Dias propôs a um deputado que apresentasse o projeto de lei sobre esse tipo de tutela. Para ele, a lei traz benefícios por permitir contato em menor espaço de tempo de ambos os pais com filhos. "É engano pensar que haverá prejuízo. Haverá sempre lucro e esse lucro é a figura paterna e materna presente na vida do filho". Denise Veiga, que tem dois filhos de relacionamentos anteriores, defende a lei e considera que, na prática, a guarda compartilhada funciona. "O filho não pertence só à mãe, tanto em termos de cuidado, responsabilidades, como a questão de arcar com as despesas, isso tem que ser partilhado 50%." A filha de Denise, Irina Ly, de 10 anos, diz que não tem problemas com a forma como vive com os pais. O pai mora em outra cidade e, a cada dois meses, eles passam alguns dias juntos. Quem já se separou e enfrenta problemas com a guarda unilateral pode recorrer ao juiz em busca da guarda compartilhada, segundo a relatora do projeto na Câmara, deputada Cida Diogo (PT-RJ). A lei foi sancionada no Palácio do Planalto, em cerimônia fechada, e agora segue para publicação no Diário Oficial da União.
O 15º Congresso Goiano de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho será realizado entre os dias 19 e 21 de junho, no auditório da Universidade Católica de Goiás. O evento, presidido pelo juiz Platon Teixeira de Azevedo Neto e promovido pelo Instituto Goiano de Direito do Trabalho e pela Associação dos Magistrados do Trabalho da 18ª Região (AMATRA-XVIII) mostrará, por exemplo, como está a polêmica da proibição de demissão sem justa causa diante da possível ratificação da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que trata da proteção contra a despedida arbitrária. A reforma trabalhista, que deverá ser discutida em breve pelo Congresso Nacional, também é tema do Congresso, cuja exposição será feita pelo presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Cláudio José Montesso.A incidência do trabalho escravo em Goiás terá dados e números apresentados pelo Procurador do Trabalho Sebastião Vieira Caixeta. Além dele, está confirmada a presença de um dos maiores mestres de direito Constitucional do Brasil, o Professor Menelick de Carvalho Netto, que será a principal estrela em um painel que mostrará os avanços e os novos desafios da Constituição de 1988, que agora completa 20 anos.Mais informações: www.igt.org.br
A gerência da Cooperativa de Crédito dos Magistrados e Servidores da Justiça do Estado de Goiás (Juriscred) está convidando os associados para o coquetel de inauguração de sua sede, a ser realizado no dia 18 de julho, às 18:00 horas, na Asmego.A Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) já disponibilizou o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e as obras de instalação da sede da cooperativa, que começaram em fevereiro, serão concluídas até o dia 27 deste mês. Com isso, em breve a Juriscred entrará em funcionamento, no prédio da Asmego, no Jardim Goiás. Ainda essa semana a gerência da Juriscred vai enviar para os cooperados, através dos Correios, os formulários de abertura de conta. Aqueles que efetivarem suas contas terão acesso a cartões de débito e crédito. A partir de amanhã a cooperativa realizará o treinamento de seus funcionários.
A Lei nº 11.419/2006: Sua Aplicação no Dia-a-Dia dos Jurisdicionados é o tema da palestra que o juiz federal da 4ª Região, Sérgio Renato Tejada Garcia, vai proferir na abertura do Encontro Goiano sobre Processo Judicial Digital e a Lei nº 11.419/2006, que será realizado no auditório do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), no dia 20. O encontro vai reunir juízes de todas as comarcas goianas. Em seguida, será realizada a mesa-redonda Projudi - Sistema de Processo Eletrônico Nacional, seu Funcionamento e suas Vantagens para os Operadores do Direito, com a participação do coordenador nacional de Implantação do Projudi, Pedro Vieira; Henrique Tibúrcio Peña, vice-presidente da Seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil; Geibson Cândido Martins Rezende, promotor de justiça da 73ª Promotoria de Justiça de Goiânia; Gustavo Dalul Faria, juiz de direito do 1º Juizado Especial da comarca de Rio Verde; Liliana Bittencourt, juíza do 4º Juizado Especial Criminal de Goiânia, e André Luiz Abrão, delegado do 1º Distrito de Polícia de Goiânia.Também serão proferidas as palestras Diário da Justiça Eletrônico: Quais as Vantagens para a Instituição e os Usuários, por Richard Anderson Belle Branco, diretor da Divisão de Jurisprudência; Processo Eletrônico nos Juizados: 1 Ano de Utilização, pelo juiz Fernando Ribeiro Montefusco, do 9º Juizado Especial Cível de Goiânia; Sistema de Decisões Monocráticas, pelo juiz Aureliano Albuquerque Amorim, da 4ª Vara Cível de Goiãnia, e Novas Tendências para a Informatização do Poder Judiciário do Estado de Goiás, por Antônio Pires de Castro Júnior, diretor de Informática do TJ-GO.Serão realizadas, simultaneamente, as oficinas Assinatura Digital, voltada para tirar dúvidas e criar assinaturas digitais; Sistema de Acesso Restrito a Magistrados, para tirar dúvidas sobre senhas e acesso; Estatística: Corregedoria-Geral da Justiça, para prestar orientações quanto à forma de inserir dados estatísticos; Sistema de Decisões Monocráticas e Gabinete Eletrônico, para demonstração dos sistemas, treinamento e senhas.
A Diretoria Social da Asmego e o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás irão realizar, de 7 a 11 de julho, a XIV Colônia de Férias do Poder Judiciário. Serão disponibilizadas 30 vagas para filhos de associados da Asmego. Podem participar crianças de 4 a 14 anos. A colônia será no clube da Asmego, localizado na Av. Henrique Fontes, nº 24 e 25, na Vila Maria Dilce, em Goiânia. A programação inclui uma ida ao cinema, no Araguaia Shopping, no dia 9, um passeio surpresa no dia 10 e muitas brincadeiras no espaço do clube. As inscrições podem ser feitas na Asmego, sendo necessário uma foto 3x4 da criança. O valor da inscrição é de R$ 100. Mais informações pelos telefones: 3238-8914 / 8915.
Nesta segunda-feira (16/06), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promove encontro de dirigentes das escolas superiores da Magistratura de todo o país para debater a capacitação de juízes na Lei Maria da Penha ( Lei 11.340/06), que combate a violência contra a mulher. O evento será realizado na Sala de Conferências do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, a partir da 9h30, com as participações dos ministros Nilson Naves, do STJ, e diretor-presidente da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam); Nilcéia Freire, titular da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República; do secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Rogério Favreto; e da juíza Andréa Pachá, conselheira do CNJ. No programa Gestão Legal desta segunda-feira veiculado na Rádio Justiça (104,7 FM) a conselheira Andréa Pachá, falará sobre o encontro. O programa, produzido pela Assessoria de Comunicação do CNJ, vai ao ar diariamente às 10h. A capacitação de juízes está prevista na Recomendação nº 9, do CNJ, que incentiva a criação e estruturação dos juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher nas capitais e no interior. A Lei Maria da Penha estabelece que os autores de agressão a mulheres em ambiente doméstico poderão sofrer prisão em flagrante ou ter a prisão preventiva decretada. Pela lei, a aplicação de penas alternativas está vedada aos agressores e o tempo máximo de detenção foi ampliado de um para três anos. Em março último, o CNJ promoveu a 2ª Jornada de Trabalhos da Lei Maria da Penha, em Brasília, para tratar da violência contra a mulher e a criação dos juizados especiais em todo o país.
Do portal Consultor Jurídico, por por Marina Ito: "A tentativa de alguns setores do Judiciário de acompanhar o número e a freqüência das autorizações de interceptação telefônica concedidas por juízes já começou a encontrar resistência. O juiz criminal carioca Rubens Casara, por exemplo, enviou um ofício à operadora telefônica sem preencher os dados que o sistema de monitoramento implementado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro exige. Em sua decisão, ele explica que o ofício foi enviado no formato antigo porque considera inconstitucional a regra que manda incluir no sistema do TJ fluminense os dados sobre a autorização. Até agora, apenas o tribunal do Rio de Janeiro possui sistema para acompanhar a concessão. Mas há uma proposta de Resolução — que deverá ser votada nos próximos dias — do Conselho Nacional de Justiça para estender o mecanismo para outros tribunais do país. O juiz que se recusou a cumprir as determinações do TJ do Rio explicou ao site Consultor Jurídico que não é contra o controle das autorizações. Ele considera que a iniciativa da administração do Judiciário fluminense é boa. Mas, em sua opinião, a tentativa de evitar a violação de um direito pode prejudicar ainda mais o investigado. Segundo o juiz, a lei que regulamenta as interceptações foi cuidadosa ao determinar que, além de ser medida excepcional, o acesso aos dados da interceptação deve ser pelo menor número de pessoas possíveis. Para Rubens Casara, o fato de um juiz poder ver se já há interceptação do número, autorizada por outro colega, pode levar a um “pré-conceito” na causa que está decidindo. Segundo ele, apenas por esse fato, a medida parece ilegal. Outra questão levantada é a de que se a medida cautelar de interceptação telefônica tiver mais publicidade, pode perder seu efeito, ou seja, passará a não ser tão importante. A preocupação não é só do juiz estadual. Em artigo publicado no jornal O Globo, os juízes federais Alexandre Libonati, Ana Paula Vieira e Valéria Caldi questionaram a legalidade do controle das autorizações. “Parece-nos que o pretendido ‘controle’ sobre as linhas monitoradas legalmente e o compartilhamento de informações sigilosas com autoridades administrativas que tenham acesso ao citado cadastro violam, frontalmente, o citado artigo 10º da Lei 9.296/96”, escreveram. O dispositivo prevê pena de prisão de até quatro anos e multa para aquele que quebrar o segredo de Justiça." Leia mais aqui.
Está tudo pronto para a tradicional Festa Junina da Asmego, que acontece logo mais, às 20h, na sede da entidade. Segundo a Diretoria Social da Associação, uma completa infra-estrutura foi preparada para um público de aproximadamente 500 pessoas, entre Associados e familiares, onde será oferecido jantar, barracas com comidas e bebidas típicas, além de muitas brincadeiras, incluindo um touro mecânico, pescaria e quadrilha. Confira imagens feitas há pouco no local.
Confira, abaixo, os preparativos da festa junina da Asmego, que acontece logo mais, às 20h, na sede da Associação. Fotos da entrada principal de acesso ao salão de festas. Salão de festas Decoração no hall de entrada
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia deve votar na próxima terça-feira (17) o projeto de lei que vai tipificar a pedofilia como crime hediondo. "O projeto de lei vai tipificar, com pena de 15 anos, quem fotografa, quem vende, quem produz, quem ajuda, quem compra ou quem facilita a vida de pedófilos", disse o presidente da CPI da Pedofilia, senador Magno Malta (PR-ES). Depois de ser votado na CPI, informou o senador, o projeto será levado direto para o plenário. "Todos os projetos vindos da CPI da Pedofilia terão prioridade na pauta da Câmara dos Deputados e do Senado, para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha rapidez na sanção da lei para entregarmos esses instrumentos à sociedade", disse o parlamentar. A proposta é mudar o Estatuto da Criança e Adolescente, incluindo o armazenamento de imagens pornográficas envolvendo crianças e adolescentes como crime passível de prisão. Atualmente, o crime só fica caracterizado quando há comprovação da produção, venda ou divulgação dessas imagens. Os trabalhos da CPI da Pedofilia em São Paulo começaram na quinta-feira (12) e terminaram ontem (13). Entre as pessoas ouvidas pelos senadores Magno Malta e Romeu Tuma (PTB-SP) estavam o médico pediatra Eugênio Chipkevitch - condenado a 114 anos de prisão por abusar sexualmente de adolescentes -, o pai-de-santo Márcio Aurélio Toledo - suspeito de aliciar crianças e de ter uma rede de pedofilia na internet -, um denunciante da rede de pedofilia comandada por Toledo, dirigentes do provedor UOL e familiares de vítimas. "Infelizmente, eu confiei minhas filhas a uma pessoa que eu acreditei que era do bem. Os pais devem pensar melhor e não deixar seus filhos saírem de casa sem saber com quem estão saindo. Não existe reparação. Minha vida virou um inferno", disse o pai de duas crianças vítimas de violência sexual praticada por um tio, que depôs na CPI usando uma máscara, para não ser reconhecido. "Acho que a CPI está cumprindo o seu papel e mexendo com o coração da sociedade. Foi aqui [em São Paulo] que ouvimos o UOL, exigimos sua quebra de sigilo e fizemos um termo de ajustamento de conduta, por exemplo", disse o senador Magno Malta.