II Encontro Nacional do PJe: em pauta, o novo Código de Processo Civil. Foto: Luiz Silveira/Agência CNJAprovado em março deste ano (Lei 13105/2015), o novo Código de Processo Civil entrará em vigor em março de 2016 com pelo menos 52 artigos que dizem respeito ao processo judicial em meio eletrônicoCerca de cem atores do sistema de Justiça, entre magistrados, advogados, integrantes do Ministério Público e da Defensoria Pública, estão reunidos em Brasília nesta semana para discutir as principais mudanças no processo eletrônico a partir do novo Código de Processo Civil (CPC). Os debates fazem parte do II Encontro Nacional do Processo Judicial Eletrônico (PJe), que ocorre nas dependências do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta e quinta-feira (5 e 6/8).Aprovado em março deste ano (Lei 13105/2015), o novo CPC entrará em vigor em março de 2016 com pelo menos 52 artigos que dizem respeito ao processo judicial em meio eletrônico. "O CPC colocou o CNJ como órgão central dessa discussão, o que foi muito salutar, pois reforça a importância do Conselho como órgão de controle, planejamento e gestão estratégica do Poder Judiciário", analisa o conselheiro Rubens Curado, presidente do Comitê Gestor Nacional do PJe. Foco de atenção do encontro, o PJe foi criado pelo CNJ para unificar a tramitação processual eletrônica em todo o país.ProgramaçãoO II Encontro Nacional do PJe é dividido em três partes. Na etapa expositiva, representantes do CNJ informaram aos participantes sobre os planos e encaminhamentos relativos à etapa de consolidação e expansão do PJe. Os principais desafios do Conselho frente ao novo CPC foram apresentados em palestra do juiz do trabalho do Rio Grande do Norte e pesquisador do processo judicial Luciano Athayde.Na segunda parte, grupos de trabalho mesclados entre diferentes tribunais discutem o processo eletrônico no novo CPC e apresentarão propostas de novas funcionalidades para o PJe e/ou regulamentações para o CNJ e tribunais. As conclusões serão divulgadas na terceira etapa do evento, em plenária realizada na tarde desta quinta-feira (6). Os resultados da plenária serão enviados ao Comitê Gestor Nacional do PJe e à Comissão de Tecnologia do CNJ para análise e encaminhamento.AberturaNa abertura do encontro, o presidente da Comissão de Tecnologia do CNJ, conselheiro Saulo Bahia agradeceu a mobilização dos participantes. "É uma satisfação muito grande contar com a presença de todos, o que é vital em um empreendimento como o PJe, um dos maiores projetos do Judiciário para torná-lo mais eficiente", disse o conselheiro. Ele lembrou que o sistema está sendo priorizado por sucessivas gestões do CNJ para cumprimento do plano de universalização até 2018, conforme estabelecido na Resolução 185/2013.Presidente do Comitê Gestor Nacional do PJe, o conselheiro Rubens Curado destacou os avanços do sistema e a importância da integração entre CNJ e Comitês Gestores Locais, enquanto o coordenador executivo do PJe, juiz auxiliar da Presidência do CNJ Bráulio Gusmão, incentivou o diálogo para o sucesso do projeto. "O PJe é uma ferramenta de trabalho e uma política pública e todos os atores devem ser ouvidos", disse.CPC - Embora o processo eletrônico já fosse abordado no antigo CPC, o novo texto traz mais detalhes e define o CNJ como principal gestor e fomentador do processo eletrônico no país. "O novo CPC estimula ainda mais a modernização do Judiciário, e definitivamente não há outro caminho, diante da litigiosidade da sociedade atual, senão fazer uso inteligente da tecnologia da informação para cumprir a promessa constitucional da duração razoável do processo", ponderou Curado.Acesse aqui o álbum de fotos do II Encontro Nacional do PJeFonte: Débora Zampier | Agência CNJ de Notícias
Texto ainda cria a Rede de Atenção à Saúde, composta por um comitê gestor nacional e por comitês locais que ficarão responsáveis pela gestão da PolíticaResolução destaca que os tribunais podem realizar convênios entre si e entre instituições públicas para viabilizar a contratação de plano de saúde comum que ofereça melhores condições aos usuáriosO Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou nesta terça-feira (4), durante a 212ª Sessão Ordinária, a resolução que cria a Política de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário. O texto estabelece princípios, diretrizes e ações voltados para a preservação da saúde física e mental desses profissionais. Estima-se que cerca de 10 mil trabalhadores do Judiciário se ausentam diariamente do serviço por motivos de saúde.A resolução foi aprovada com base em proposta elaborada por grupo de trabalho criado pela Portaria 43/2014, composto por magistrados e servidores da área de saúde. “O número de casos em relação a doenças e problemas de saúde com emergência médica tem crescido no Brasil e a resolução tem o mérito de chamar a atenção dos tribunais para que deem a devida atenção para a área de saúde”, disse o presidente do CNJ, ministro Ricardo Lewandowski.Planos de saúdeUm dos destaques do texto foi a abordagem sobre os planos de saúde. A resolução destaca que os tribunais podem realizar convênios entre si e entre instituições públicas para viabilizar a contratação de plano de saúde comum que ofereça melhores condições aos usuários. “Isso contempla uma preocupação de todos os magistrados brasileiros, para caminharmos pouco a pouco para termos um plano de saúde único", disse o presidente do CNJ.O conselheiro Rubens Curado, relator da proposta, destacou que o ato normativo descreve os princípios da Política, assim como as diretrizes que devem nortear as suas atividades. Também contempla dispositivos que orientam os tribunais no estabelecimento das ações de saúde, seja por intermédio das unidades internas, responsáveis pela assistência direta em casos emergenciais, seja por meio de planos de saúde e/ou auxílio-saúde (assistência indireta).A resolução ainda cria a Rede de Atenção à Saúde, composta por um comitê gestor nacional e por comitês locais que ficarão responsáveis pela gestão da Política. A ideia é permitir a coleta de informações padronizadas, a troca de experiências, a uniformização de critérios, os procedimentos e prontuários e o conhecimento da realidade das condições de saúde no Judiciário em todo o país. Os tribunais terão noventa dias, a partir da publicação da resolução, para criarem os comitês locais.O texto explicita que o CNJ atuará em parceria com os tribunais na implementação das medidas, assim como na obtenção de recursos orçamentários e na capacitação de magistrados e servidores. Também indica que as atividades previstas na resolução não prejudicam a continuidade de outras já em curso nos tribunais.Ao longo do julgamento, foram incorporadas pelo relator sugestões de aprimoramento do texto apresentadas pelos conselheiros a exemplo da necessidade de prever fontes de custeio dos planos de saúde e a possibilidade das ações em saúde contemplarem os empregados terceirizados.ResoluçãoA necessidade de uma Política de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário surgiu de dados encaminhados por tribunais que apontam índice de absenteísmo de cerca de 3% em razão de problemas de saúde. A proposta de resolução foi submetida a consulta pública no segundo semestre de 2014 e recebeu mais de 170 sugestões de tribunais e associações.A resolução também foi motivada pela diretriz estratégica aprovada no 8º Encontro Nacional do Poder Judiciário, realizado em Florianópolis em novembro de 2014, de zelar pelas condições de saúde de magistrados e servidores visando ao bem-estar e à qualidade de vida no trabalho.Item 138 – Procedimento de Controle de Comissão 0002694-78.2014.2.00.0000Acesse aqui o álbum de fotos da 212ª Sessão.Fonte: Débora Zampier | Agência CNJ de Notícias
Reunião do Comitê Gestor da Política de Priorização. Foto: Luiz Silveira/Agência CNJGuia de Implementação 2015/2016 vai ajudar os tribunais a concretizarem o alinhamento ao plano estratégico; equalização da força de trabalho; adequação orçamentária; infraestrutura e tecnologia, governança colaborativa; diálogo social e institucional; prevenção e racionalização de litígios; estudos e pesquisas; e formação continuadaO Comitê Gestor da Política de Atenção ao Primeiro Grau, integrado por conselheiros e juízes auxiliares da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), aprovou na segunda-feira (3/8) o Plano de Gestão da Política Nacional de Atenção Prioritária ao Primeiro Grau de Jurisdição. O objetivo do plano é auxiliar os tribunais na implementação das resoluções 194/2014 e 195/2014, do CNJ, trazendo melhorias permanentes para a instância que concentra cerca de 90% dos processos do país.O principal produto do plano de gestão é o Guia de Implementação 2015/2016, que vai ajudar os tribunais a concretizarem cada uma das nove linhas de atuação da Política Nacional de Atenção ao Primeiro Grau: alinhamento ao plano estratégico; equalização da força de trabalho; adequação orçamentária; infraestrutura e tecnologia, governança colaborativa; diálogo social e institucional; prevenção e racionalização de litígios; estudos e pesquisas; e formação continuada.O Guia de Implementação contém 52 requisitos, elaborados a partir de atos normativos e de debates do Comitê Gestor de Primeiro Grau. O documento será submetido à Presidência do CNJ e posteriormente será encaminhado aos tribunais. A ideia é que o guia também possibilite a autoavaliação das cortes e o monitoramento dos resultados em escala nacional.RelatórioO plano de gestão ainda inclui um relatório para padronizar e compilar informações sobre as medidas desenvolvidas em cada tribunal. Dividido em três partes, o texto levanta informações sobre as ações em curso para as nove linhas de atuação da Resolução 194, prospecta as atividades das cortes para 2016 e apura o trabalho do Comitê Regional de Priorização do Primeiro Grau. O relatório deve ser respondido até dezembro de 2015 para que o CNJ faça um mapa da priorização em todo o país.Visando à integração entre as metas do primeiro grau e as metas nacionais do Judiciário, o plano de gestão também sugere às redes de governança e de priorização que elaborem propostas de indicadores e metas para 2016 relacionadas ao primeiro grau. A ideia é que o assunto seja tratado no Encontro Nacional do Judiciário, que ocorrerá em Brasília, em novembro. Outra iniciativa aprovada é a criação de um banco de boas práticas de priorização do primeiro grau.PautaO Comitê Gestor também discutiu a realização de um curso sobre orçamento destinado ao primeiro grau (Resolução 195/2015) e iniciou tratativas para a segunda reunião da Rede de Priorização do Primeiro Grau, além de debater o cumprimento das resoluções 194 e 195, cujo acompanhamento está sob responsabilidade do presidente do CNJ, Ricardo Lewandowski.Participaram da reunião do Comitê Gestor os conselheiros Rubens Curado, Deborah Ciocci, Paulo Teixeira, Saulo Bahia, Emmanoel Campelo e Flavio Sirangelo e os juízes auxiliares da Presidência Fabrício Bitencourt, Bráulio Gusmão e André Gomma. Também estavam presentes representantes da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).PolíticaA Política Nacional de Atenção Prioritária ao Primeiro Grau de Jurisdição foi instituída pela Resolução 194/2014 para aprimorar a qualidade, celeridade, eficiência, eficácia e efetividade da prestação jurisdicional da primeira instância. A resolução estabeleceu os primeiros passos para que os tribunais concretizem ações voltadas para o primeiro grau, como a criação da Rede de Governança e o estabelecimento de planos de ação.Em maio de 2015, o CNJ realizou a 1º Reunião da Rede de Priorização do Primeiro Grau, que mobilizou representantes de todo o país. Atualmente, o Conselho disponibiliza em sua página na internet informações sobre a Política de Atenção ao Primeiro Grau e deu início a uma campanha nacional de comunicação composta por vídeo e e-mail institucional destinados a todos os magistrados e servidores, além de cartazes e folders encaminhados aos tribunais.Fonte: Débora Zampier | Agência CNJ de Notícias
Evento ocorre entre os dias 29 e 31 de outubroAs apresentações, debates e votações das teses selecionadas pelas comissões de trabalho estão marcadas para o dia 31 de outubroOs magistrados que desejam apresentar suas teses no XXII Congresso Brasileiro de Magistrados têm até o dia 31 de agosto para enviá-las à Comissão Cientifica do evento. O procedimento é feito no hotsite do Congresso, na área de login do inscrito. As apresentações, debates e votações das teses selecionadas pelas comissões de trabalho estão marcadas para o dia 31 de outubro.Somente associados à AMB podem enviar as teses, que devem seguir os temas: Democratização de sistema de Justiça e os desafios para o Judiciário na sociedade contemporânea; Justiça Criminal e Sistema penitenciário; Perspectivas sobre o novo CPC, mecanismos de enfrentamento do excesso de litigância e o processo coletivo; Valorização da magistratura, e Efetivação dos Direitos Humanos e Fundamentais. Cada autor poderá apresentar, no máximo, três teses.Cada trabalho pode ser defendido pelo próprio autor ou outro magistrado, desde que aquele que fizer a defesa esteja inscrito no Congresso.Clique aqui, faça seu login e envie sua tese.Veja aqui o regulamento da programação científica e discussão de teses.Fonte: Ascom/AMB
Proposta da Enfam é de apresentar e analisar as inovações e os desafios trazidos pelo Novo CPC para os magistradosAtividade será realizada entre os dias 26 e 28 de agosto, no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ)A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) prorrogou as inscrições, até a próxima sexta-feira (7/8), para os magistrados interessados em participar do seminário O Poder Judiciário e o novo CPC, que será realizado nos dias 26 a 28 de agosto, no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ).Para as vagas remanescentes não há necessidade de que o magistrado seja indicado por parte das escolas judiciais e da magistratura.A proposta da Enfam, com a realização do seminário, é apresentar e analisar as inovações e os desafios trazidos pelo Novo Código de Processo Civil para os magistrados. Durante o evento, a Escola Nacional apresentará proposta de diretrizes que orientarão o planejamento das ações de capacitação das escolas judiciais e da magistratura em âmbito nacional visando a aplicação do novo código.A abertura do evento será feita pelo ministro João Otávio de Noronha, e contará com as palestras do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, presidente da Comissão de juristas no Senado Federal que elaborou o anteprojeto do novo CPC, e da corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi. O ministro Fux falará sobre a Contextualização do surgimento do novo CPC e a ministra Andrighi sobre Juizados Especiais.No segundo dia do seminário serão realizadas palestras dos ministros do STJ João Otávio de Noronha, que abordará o tema “A força vinculante dos precedentes/Jurisprudência do novo CPC”, do ministro Paulo de Tarso Sanseverino, que discorrerá sobre “Recursos Repetitivos”, e do ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, sobre“Flexibilização procedimental e calendário processual no Novo CPC”. O desembargador federal Aluísio Mendes (TRF2) apresentará o tema “IRDR no novo CPC” e, para concluir os trabalhos da manhã, falará o desembargador Arnoldo Camanho de Assis (TJDFT) sobre “Cumprimento de julgados e execução no novo CPC”.No dia 28, último dia do evento, serão realizadas doze oficinas de trabalho temáticas para elaboração de enunciados.Clique aqui para fazer a inscrição.Programação.Fonte: Enfam
Proposta tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, da Câmara dos DeputadosProposta foi aprovada na CCJ da CâmaraA CCJ da Câmara aprovou nesta terça-feira, 4, PL que determina a separação de presos, provisórios ou condenados, de acordo com a gravidade do delito praticado. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, segue para sanção presidencial.O PL 1.216/07 determina a separação de presos provisórios acusados por crimes hediondos; por crimes com grave ameaça ou violência à vítima, não considerados hediondos; e por crimes diversos.Já os sentenciados serão divididos em condenados por crimes hediondos; primários ou reincidentes, condenados por crimes com grave ameaça ou violência à vítima; e demais condenados por crimes diversos.A proposta também estabelece que o preso que tiver sua integridade física, moral ou psicológica ameaçada pela convivência com os demais deverá ficar em local próprio.Atualmente, conforme a lei de execução penal (7.210/84), são separados os presos provisórios dos condenados e os primários dos reincidentes.Fonte: Portal Migalhas
A resolução a ser criada pelo CNJ vai prever a possibilidade de convênios entre tribunais para unificar os planos nacionalmenteSegundo levantamento citado por ele, cerca de 3% da força de trabalho, ou seja, 10 mil servidores, não comparecem diariamente ao trabalho por causa de problemas de saúdeO Plenário do Conselho Nacional de Justiça aprovou nesta terça-feira (4) a criação de resolução que cria a política de atenção à saúde de magistrados e servidores do Judiciário. Conforme o relator da proposta, conselheiro Rubens Curado, o objetivo da medida é estipular diretrizes para tribunais criarem programas para a saúde física e mental dos servidores.De acordo com levantamento citado por ele, cerca de 3% da força de trabalho, ou seja, 10 mil servidores, não comparecem diariamente ao trabalho por causa de problemas de saúde, atrapalhando a eficiência do serviço prestado por servidores e magistrados.Na opinião do ministro do STF e presidente do CNJ, Ricardo Lewandowski, a instituição da política é um caminho para a criação de um plano de saúde único. Segundo ele, hoje existem planos em grupo diferentes em cada estado e que podem ser encerrados “ao sabor” das empresas, colocando em risco a saúde dos servidores.A resolução a ser criada pelo CNJ sobre o tema vai prever a possibilidade de convênios entre tribunais para fazer a unificação dos planos nacionalmente, além da assistência direta a saúde de caráter emergencial nos tribunais de todo o país.O ministro Lewandowski destacou a necessidade de estender os benefícios da política também aos terceirizados que prestam serviços nos tribunais, porque muitos deles não têm plano particular e dependem do Sistema Único de Saúde.Ele falou que vai pedir para o STF nas próximas licitações de contratação de terceirizados a exigência do oferecimento do plano de saúde aos funcionários da empresa participante.Fonte: Marcelo Galli | Consultor Jurídico
Quadros de Victor Hugo Bravo Romero ficarão expostos no TJGO por duas semanasQuadros em óleo sobre tela, de autoria do artista e professor de Artes Plásticas peruano Victor Hugo Bravo Romero, fazem uma viagem ao passado latino-americanoA pintura colonial barroca peruana está em exposição no Espaço Cultural Goiandira do Couto, no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). Os quadros, em óleo sobre tela, de autoria do artista e professor de Artes Plásticas peruano Victor Hugo Bravo Romero, fazem uma viagem ao passado latino-americano.O remanescente da corrente Escuela Cusquenha – arte nascida na cidade peruana de Cuzco – no Brasil, tem mais de 20 anos de experiência nesse tipo de arte pictórica e várias exposições nacionais e internacionais retratando figuras religiosas como anjos e santos, recobrindo-as com mantos da tradição inca. Enquanto seminarista, da ordem franciscana, Victor Hugo se encantou com a arte europeia do século 16, miscigenada à arte peruana.O artista revela que o sentido da exposição é levar a sua cultura e a sua arte para vários países. “É de grande importância o intercâmbio cultural e a troca de conhecimento”, diz o pintor. Ele também ressaltou que, hoje, muitas pessoas estão cada vez mais longe da arte, da cultura e da leitura. Ele diz que é necessário mais incentivo para que essa distância se reduza e o ensino seja mais amplo. "Está faltando cultura geral", afirma. Os quadros do artista ficarão expostos no TJGO por duas semanas. Fonte: Giovanna Cabral de Lima, especial para o Centro de Comunicação Social do TJGO | Foto: Hernany César
Magistrados reunidos com deputados João Campos e Lincoln Portela: em defesa da democracia no JudiciárioJoão Campos e Lincoln Portela ouviram dos magistrados os argumentos favoráveis à aprovação da PEC 187/2012O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo Costa, reuniu-se nesta terça-feira (4) para um almoço com os deputados Lincoln Portela (PR/MG) e João Campos (PSDB-GO), respectivamente presidente e relator da comissão especial da Câmara, que vai analisar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 187/2012, que trata das eleições diretas nos tribunais de Justiça. O presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), juiz Gilmar Luiz Coelho, e os colegas de Goiás Wilson da Silva Dias, vice-presidente Administrativo da AMB, e Levine Raja Gabaglia Artiaga, secretário-adjunto para assuntos legislativos da entidade nacional e conselheiro da ASMEGO.João Ricardo aproveitou a reunião para explicar aos congressistas a importância da aprovação da proposta, especialmente porque ela trará mais benefícios para todos os que procuram a Justiça. Costa contou da situação discrepante de orçamento entre o 1º e 2º graus de jurisdição, que acontece em todo o Brasil, mas de forma mais alarmante nos estados do Norte e Nordeste.“O juiz de 1º grau resolve 80% do litígio. Se ele estiver bem equipado, resolve bem o processo, então o investimento maior tem que ser no 1º grau. No momento em que esses juízes participarem da escolha dos dirigentes, vai ter uma mudança importante na administração dos tribunais e isso vai se refletir na prestação dos serviços”, explicou.Costa afirmou que a distribuição desigual de recursos afeta diretamente a prestação jurisdicional. “Os tribunais que mais estão democratizados, que chamam os juízes de 1º grau para participarem das comissões de orçamento, não por acaso estão nos números do CNJ como os tribunais mais eficientes. Os que mais concentram recursos são que tem pior produtividade. Muita coisa depende de mudar essas prioridades concentração de recursos”, demonstrou.Participaram do encontro, também, o presidente da Anamatra, Germano Silveira de Siqueira e o presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Mato Grosso do Sul (Amamsul), Luiz Felipe Medeiros Vieira.Comissão EspecialGraças ao intenso trabalho da AMB e de suas associações filiadas, a Câmara dos Deputados instalou a comissão especial que vai analisar a PEC 187/2012 no dia 2 de julho. O colegiado terá 40 sessões para votar a matéria. Em seguida, a proposta segue para o plenário, onde são necessários dois turnos para a aprovação.Fonte: Tatiana Damasceno | Ascom/AMB (com Assessoria de Comunicação da ASMEGO)
Workshop de Desenvolvimento de Chatbots. Foto: Gil Ferreira/Agência CNJFerramenta chatbots já vem sendo empregada por grandes empresas, como Google, Apple e Petrobras, simplificando o acesso dos usuários às informações de seus sistemasCom o objetivo de facilitar o preenchimento de petições e de formulários presentes no Processo Judicial Eletrônico (PJe) e em outras plataformas digitais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Coordenadoria de Gestão de Sistemas do órgão estuda a incorporação da tecnologia dos chamados chatbots, robôs que conversam com o usuário pela internet. O especialista Saulo Popov Zambiasi esteve na sede do CNJ, nos dias 30 e 31 de julho, para apresentar aos servidores da área a tecnologia para modelagem desses robôs.A ferramenta já vem sendo empregada por grandes empresas, como Google, Apple e Petrobras, simplificando o acesso dos usuários às informações de seus sistemas. Um exemplo deste tipo de ferramenta é a assistente virtual Siri, disponibilizada aos usuários de Iphones. Porém, existem outros formatos de chatbots, como os mecanismos de atendimento on-line, que auxiliam a pesquisa por perguntas frequentes.Agora, a tecnologia também poderá facilitar o trabalho de advogados, servidores e magistrados que precisam preencher formulários, muitas vezes complexos e trabalhosos. “Nosso objetivo é tornar o preenchimento da informação obrigatória, como o da petição inicial, que é considerado por advogados um tanto quanto trabalhoso e propenso a erros, em algo mais seguro e intuitivo”, explicou o chefe da Seção de Gestão de Sistemas da Secretaria Geral do CNJ, Rosfran Lins Borges.A partir dos primeiros estudos da tecnologia, o juiz auxiliar da Presidência do CNJ Bráulio Gusmão acredita que, em pouco tempo, ela será incorporada aos sistemas do Conselho. “Temos inúmeras possibilidades de aplicação dos chatbots. É uma tecnologia que possui bom potencial de utilização no CNJ. Vamos formular uma estratégia para elaborar projetos que atendam o Judiciário. Em princípio, tudo pode ser facilitado com esse atendente virtual”, afirma o juiz. Os chatbots do órgão serão desenvolvidos pelos próprios servidores.RobôsChatbot (ou chatterbot) são programas de computador que tentam simular um ser humano na conversação com as pessoas. O objetivo é responder as perguntas de tal forma que as pessoas tenham a impressão de estar conversando com outra pessoa e não com um programa de computador. O envio de perguntas se dá em linguagem natural e o programa consulta uma base de conhecimento para, em seguida, fornecer uma resposta ao usuário. A humanização do atendimento é uma forma de aumentar a adesão dos usuários aos sistemas da Justiça.“Em um site cheio de dados, muitas vezes você tem dúvidas em relação aos campos que devem ser preenchidos. Os chatbots funcionam como um assistente, ajudando as pessoas a responder de forma correta ou, ele próprio, preenchendo os campos automaticamente”, explicou o especialista Zambiasi, que irá orientar os servidores na construção do “robô” e o campo da base de conhecimento, que é o armazenamento de conhecimento do chatbot.Fonte: Regina Bandeira | Agência CNJ de Notícias
Anúncio foi feito pelo presidente do TJGO, desembargador Leobino Valente Chaves, durante lançamento da segunda edição da campanha Justiça pela Paz em Casa, nesta segunda, 3A unidade de Rio Verde deve ser a primeira a ter essa especializaçãoO Juizado Especial da Mulher, unidade específica para julgar crimes de violência de gênero incursos na Lei Maria da Penha, será criado no interior do Estado. A comarca de Rio Verde deve ser a primeira a ter essa especialização, já existente na capital. O anúncio é do presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Leobino Valente Chaves, durante lançamento da segunda edição da campanha Justiça pela Paz em Casa, nesta segunda-feira (3).“A experiência positiva de Goiânia será estendida para as comarcas com as maiores demandas processuais nesse sentido. A intenção é garantir a justiça efetiva às mulheres vitimadas. Vamos nos empenhar ao máximo para combater esse tipo de crime, pois a preocupação da sociedade é a mesma do Poder Judiciário”, destacou o presidente durante o evento.As cidades de Anápolis, Aparecida de Goiânia, Jataí e Luziânia deverão ser as próximas a terem um Juizado Especial da Mulher. Em todas as comarcas, não haverá formação de uma nova unidade, e sim, a transformação de competência de uma Vara já existente. A aprovação depende de deliberação na Corte Especial do TJGO, que, ainda neste mês, deverá votar a afetação de um Juizado Misto de Rio Verde, que segue, também, pedido dos juízes da comarca.“Dessa forma, não há ônus ao Poder Judiciário – não são necessárias novas contratações e instalações físicas diferentes”, explicou o desembargador Leobino Valente Chaves.A medida demonstra a preocupação do TJGO com a temática, na opinião do presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar e de Execução Penal, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga.“Cada vez mais, o TJGO avança para promover a conscientização da sociedade e a agilização do trâmite processual dos crimes motivados por violência de gênero. Com a efetivação da justiça, há um incentivo para mais vítimas delatarem seus agressores”, salientou o magistrado durante discurso.À frente do 2ª Juizado Especial da Mulher de Goiânia, o juiz Willian Costa Mello endossa que a separação exclusiva de uma unidade judicial para os feitos do tipo “melhora a resposta do Poder Judiciário, a medida em que as punições e medidas protetivas são mais rápidas”. O magistrado lembra que sua unidade foi criada em 2012 e, na ocasião, a capital de Goiás foi a primeira do país a ter dois juizados voltados à temática.Justiça pela Paz em CasaPor convocação da Ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta semana, os Tribunais de todo país vão priorizar, em suas Varas e Câmaras Criminais, processos de vítimas de violência doméstica. São crimes de lesão corporal, ameaça, estupro e feminicídio, entre outros, cometidos quando há relação de afeto e submissão entre a mulher e seu agressor.Com a abertura dos trabalhos nesta segunda-feira (3), a expectativa é adiantar, em todo o Estado, cerca de 8 mil ações, segundo o desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga. “A ação também tem um caráter simbólico, ao voltar os olhos da sociedade para esse problema que, infelizmente, é muito comum”. Conforme explicou o magistrado, a punição rápida ao agressor evita a reincidência e, ainda, colabora para a segurança social.De acordo com a representante do Governo Estadual, Gláucia Maria Teodoro Reis, superintendente executiva das Mulheres e Igualdade Racial, a cada cinco minutos, em todo país, uma mulher é agredida por seu companheiro.“É preciso ter uma rede de atenção ao problema, formada por representantes do Poder Público. As ações do TJGO são de extrema importância: a justiça deixa de ser parte da lide do processo e vai combater a violência de frente”, cita a especialista, com base nas ações projetadas em parceria com o Judiciário goiano, como o atendimento psicossocial aos agressores e a instalação de uma casa de apoio e passagem às vítimas.Veja galeria de fotos.Fonte: Lilian Cury / Fotos: Hernany César – Centro de Comunicação Social do TJGO
Desembargador Leobino Valente Chaves. Foto: Wagner SoaresAlém do desembargador Leobino Valente Chaves, a solenidade contará com a presença do diretor do Foro local, Carlos José Limongi Sterse, e de autoridades estaduais e municipaisO presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Leobino Valente Chaves, vai inaugurar, nesta sexta-feira (7), às 10 horas, reforma no prédio do fórum de Anápolis. Na oportunidade, o desembargador-presidente receberá o título de Cidadão Anapolino. As solenidades ocorrerão no auditório do fórum da cidade, localizado na Avenida Senador José Lourenço Dias, n°1311, Centro.A obra custou ao Poder Judiciário R$ 3.185.236,46 milhões. A reforma consistiu na pintura do prédio; revisão geral do telhado e das instalações elétricas; ampliação do sistema de segurança; correção das instalações hidráulicas; instalação de nobreak; reparo das esquadrias e do auditório, além de novas instalações da diretoria do Foro. Além do presidente do TJGO, a solenidade contará com a presença do diretor do Foro local, Carlos José Limongi Sterse, e de autoridades estaduais e municipais.Fonte: Arianne Lopes – Centro de Comunicação Social do TJGO
As associações Anamatra e Ajufe também comparecerem ao encontro desta segunda, 3Associação lançará o estudo O uso do Judiciário e o litígio no Brasil, que integra o movimento nacional “Não deixe o Judiciário parar”, no dia 11 de agosto, às 19h30, em BrasíliaA AMB participou nesta segunda-feira (3), no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de reunião do Comitê Gestor da Rede de Governança de Priorização do Primeiro Grau de Jurisdição. As associações Anamatra e Ajufe também comparecerem ao encontro.Na pauta, os integrantes do comitê discutiram sobre o acompanhamento do cumprimento das resoluções 194 e 195 do Conselho, minuta do Plano Nacional de Implementação e da Proposta de Gestão da Política Nacional de Atenção ao 1º grau, apresentação dos projetos estratégicos e o plano de comunicação da priorização. Neste último item, o conselheiro Rubens Curado pediu o apoio das entidades que representam a magistratura para que incentivem os tribunais a participarem da campanha de valorização do 1º grau desenvolvida pela equipe de comunicação do CNJ.“Deixamos claro a necessidade de medidas efetivas de priorização do 1º grau e a AMB tem feito seu papel neste sentido, o presidente João Ricardo tem trabalhado fortemente pela valorização do 1º grau e ela passa necessariamente pela redistribuição e equalização da força de trabalho nos tribunais”, informou o coordenador da Justiça Estadual da AMB, Gervásio dos Santos, representante da entidade no comitê.Ele aproveitou e informou aos presentes sobre a pesquisa que a AMB realizou sobre o litígio no país e que será lançada este mês. “A AMB está lançando um movimento nacional, chamado Não Deixe o Judiciário Parar, e o grande destinatário desse projeto, além da sociedade, é racionalizar também o trabalho do juiz, sobretudo do 1º grau”, explicou.O uso do Judiciário e o litígio no BrasilA AMB lançará o estudo O uso do Judiciário e o litígio no Brasil, que integra o movimento nacional “Não deixe o Judiciário parar”, no dia 11 de agosto, às 19h30, em Brasília. Na ocasião, será entregue a publicação que traz um levantamento sobre os processos que envolvem os 100 maiores litigantes da Justiça em 11 estados, representando as cinco regiões do país.Fonte: Tatiana Damasceno | Ascom/AMB
Presidente Dilma Rousseff. Foto: Roberto Stuckert Filho / PRPrazo de sanção do projeto encerra na quarta-feira, 5Termina na próxima quarta-feira, 5, o prazo da presidente Dilma Rousseff para sancionar o PLP 37/15, que entre outros fixa a transferência de 70% dos depósitos à conta única do Tesouro do ente Federado no caso de processos judiciais e administrativos, tributários ou não tributários, bem como os respectivos acessórios.Trata-se de tema de relevantíssimo interesse para a comunidade jurídica e a sociedade: a possibilidade dos entes da federação de utilizarem recursos dos depósitos judiciais e extrajudiciais para pagamento de despesas alienígenas.Não à toa, o ministro Gilmar Mendes, do STF, convocou na última quinta-feira, 30, audiência pública para debater o uso de depósitos judiciais para o custeio de despesas públicas. A convocação foi feita ADIn 5.072, distribuída em 2013, que discute legislação do Estado do RJ que dispõe sobre a utilização de parcela dos depósitos judiciais para quitação de requisições judiciais de pagamento. Ponderou S. Exa.:“Discute-se, portanto, a constitucionalidade de normas estaduais que possibilitam aos entes da federação utilizarem-se dos recursos dos depósitos judiciais e extrajudiciais, inclusive dos efetuados em litígios nos quais não são partes, para pagamento de despesas diversas (precatórios, requisições de pequeno valor, capitalização de Fundos de Previdência, entre outros).”O ministro ressalta a necessidade da audiência pública tendo em vista as consequências que a decisão do STF terá em relação às finanças públicas, com reflexos na execução e controle orçamentário dos Estados. A data prevista para a realização da audiência é 21/9.Ações diversasTramitam no STF outras ADIns acerca do tema:- ADIn 5.099 – na ação, a PGR contesta a LC 159/13, do Estado do PR, que permite o repasse de 30% dos depósitos judiciais não tributários do TJ/PR para o Executivo estadual. A norma prevê a utilização dos valores nas áreas de saúde, educação, segurança pública, infraestrutura viária, mobilidade urbana e para pagamento de requisições judiciais de pequeno valor. A ação é de relatoria da ministra Cármen Lúcia, para quem o processo está concluso desde outubro de 2014.- ADIn 5.353 – a PGR questiona a lei 21.720/15, do Estado de MG, que autoriza a utilização de valores relativos a depósitos judiciais para custeio de despesas do Estado, destinando 75% dos valores no primeiro ano, e 70% nos anos subsequentes, para conta do Executivo, com o objetivo de custear a previdência social, o pagamento de precatórios e assistência judiciária e amortização de dívida para com a União. A ação foi distribuída em julho ao ministro Teori Zavascki.A sanção do PL que autoriza os Estados a usarem os depósitos judiciais em várias situações tem o nítido objetivo de resolver o atual problema de caixa dos Estados bulindo com o dinheiro dos litigantes. Destaca-se, ainda, que há a obrigatoriedade de que os depósitos sejam feitos apenas em instituição financeira pública.Fonte: Portal Migalhas
Desembargador Djalma Tavares de GouveiaTexto é assinado pelo advogado Barbosa Nunes, maçom do Grande Oriente do BrasilA trajetória do desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) Djalma Tavares de Gouveia é tema de artigo publicado na edição deste sábado (1º), do jornal Diário da Manhã, no caderno Opinião Pública. O texto é assinado pelo advogado e radialista Barbosa Nunes, maçom do Grande Oriente do Brasil. Leia a íntegra do artigo.Nordestino, jornalista, maçom e desembargador – Djalma Tavares de GouveiaBarbosa Nunes*, especial para Opinião PúblicaEm uma tarde de agradável conversa, conheci e percorri detalhes de uma longa e histórica vida de um nordestino perseverante. Lutador e homem de fé, como são aqueles que nascem em terras secas, curtidos por sol intenso, mas possuidores de coragem e garra cristã. Saindo pelo mundo, lutam e vencem as agruras e dificuldades.Coletei informações capazes de me suprirem para um segundo livro. O primeiro, autoria de Amanda Ayres Calil e Nayara Pereira de Sousa, Dr. Djalma Tavares de Gouveia – Um Senhor Brasileiro, Editora Kelps, por ele me foi presenteado. Narrativa da vida de um ser humano, que segundo Nazareth Gouveia, irmã e poetisa, é um “Djalma, aquele que, calado, entende os que não pedem, mas precisam. Aquele que não deixa passar a vida sem agradecimentos”.Nasceu em 13 de julho de 1927, tendo completado 88 anos. É de São João da Laje, Alagoas. Filho de João Tavares de Gouveia e Amélia de Matos Gouveia. No último dia 24 de julho completou 63 anos de união matrimonial com Hivamny Assis Gomes de Gouveia, menina que lhe chamava atenção na varanda do colégio e que após cinco meses em Goiás, em início nas terras de Anhanguera, retornou a Niterói para consumação de vida a dois, tendo três filhas, Janine, Janise e Janice, três genros, seis netos e uma bisneta. Seu genro Luis Carlos de Castro Coelho e filha Janine Gomes de Gouveia Coelho, são respectivamente, Grão-Mestre do Grande Oriente do Estado de Goiás e Presidente da Fraternidade Feminina Estadual Cruzeiro do Sul. De Luis Carlos, irmão de ordem, afirma que a família maçônica está muito bem amparada pelo seu humanismo e compreensão espiritual.Em seu extenso currículo, profissional, maçônico, homem de letras e de comunidade espírita, pontuei. Jornalista profissional em Maceió, juiz municipal em Petrolina de Goiás, vereador e presidente da Câmara Municipal em Carmo do Rio Verde, juiz de direito nas comarcas de Uruana, Ceres, Pedro Afonso, Ipameri, Juiz de Menores de Goiânia entre 1967 a 1974, coroando sua carreira como desembargador do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. Em 1951, graduou-se na Faculdade de Direito de Niterói e após sua aposentadoria, cursou Administração de Empresas na Universidade Católica de Goiás, concluído em 1974.Com força, vigor, competência, continuou sendo chamado para conduzir com sua experiência, diversas missões na administração pública goiana, como secretário de estado, diretor de empresas, assessorias especiais e representações as mais diversas.Do prefácio do livro de Amanda e Nayara, transcrevo um parágrafo do seu neto, Marcos Felipe Gouveia de Paula: “Menção ainda um tanto forte para se reverenciar um garoto tão tranquilo, calado, porem, esperto e astuto, que desde cedo construía dentro de si a vontade de ler e estudar, hábitos observados em seu pai, João Tavares de Gouveia. Cresceu em diversos lugares, diante da constante mobilidade exigida pelo cargo de magistrado do pai, enraizando, todavia, a importância do lar como porto seguro de todo ser humano. Permitiu-se gostar de poesia, matemática e história, mas foi no Direito que descobriu a sua importância como agente transformador da realidade, trazendo a Justiça em sua vida e mais vida à Justiça.”Com o carinho de bom filho, esposo, pai, avô e bisavô, mostrou-me vários e inúmeros escritos, poesias, artigos, objetos preciosos, como o relógio inglês que o pai adquiriu em 1920, e que marca com precisão do tempo, com o badalar hora por hora, marcando a presença de seu progenitor em sua sala. Ao lado do relógio, quadros pintados por sua companheira Hivamny Assis Gomes de Gouveia.Com boa memória, narrou-me vários fatos, inclusive, no início de sua adolescência, em Maceió, com 11 anos de idade, viu o coronel João Bezerra exibir as cabeças de Lampião e Maria Bonita, atraindo uma multidão.Tem como pessoa importante na sua definição para a prática da Doutrina, o maçom Gabriel Elias, que em sua casa espírita, transmitiu-lhe um momento que definiu o início da caminhada e de sua família no espiritismo.Lembra, com muita honra da Medalha Mello Matos, recebida na comemoração do centenário do nascimento do doutor José Cândido de Albuquerque Mello Matos, primeiro juiz de menores do Brasil e Apóstolo da Infância. Marca na sua memória ser um dos fundadores do Canil do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás.Na maçonaria onde iniciou em 1955, membro atualmente, da Loja “Liberdade e União”, de Goiânia, é detentor do título de Sapientíssimo, pela concessão da Comenda D Pedro I, direito dos maçons que superam 50 anos de atividades ininterruptas. No Grande Oriente do Estado de Goiás foi presidente da Assembleia Estadual e deputado por quatro legislaturas, membro de vários tribunais, tendo recebido os títulos de Maçom Notável e Distinção Maçônica.Entre todas as atividades de sua longa vida, uma delas lhe traz grande emoção e saudade, quando ligava o rádio com seu indicativo “GHN – Guatemala, Holanda, Noruega – Djalma”. Com esta identificação rodou o mundo, fez inúmeros amigos. Atuou em casos de emergência, pela Ásia, Angola, Haiti e outros pontos do globo terrestre. Fundou e pertence em Goiás a Liga de Amadores Brasileiros de Rádioemissão – Labre, da qual foi presidente durante vários anos.Lembra que em 2001, quando dos ataques às torres gêmeas, nos Estados Unidos, as comunicações de todos os modos foram interrompidas. De imediato não só a notícia, mas as providências das autoridades, foram tomadas em função do radioamadorismo, pois sua prática é para o bem, finalidade de estabelecer contato e auxiliar na defesa civil, nas situações de risco e calamidades, levando as comunicações aos mais longínquos rincões, por exemplo, em locais de deserto ou de mata fechada.Homenageio Djalma Tavares de Gouveia, muito pouco falando de sua vida. É preciso um segundo livro, mas o homenageio assim:“GHN – Guatemala, Holanda, Noruega – Djalma.”*Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil – Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..Fonte: Jornal Diário da Manhã
Em Bonfinópolis, população conta com delegacia, mas sem delegado há cerca de 10 anos. Pedidos de investigação vão para Senador Canedo. Foto: Diomício GomesDéficit gira em torno de 2,9 mil policiais. Desde 2010, órgão ganhou 1.161 profissionais, mas perdeu 861Bonfinópolis, cidade com 8,5 mil habitantes a 36 quilômetros de Goiânia, foi emancipada de Leopoldo de Bulhões há 26 anos. Nesse período, chegou a contar com delegado, agentes e escrivães da Polícia Civil. Mas isso foi até 10 anos atrás. Depois disso, pela falta de profissionais, ficou apenas a estrutura da delegacia abandonada. Atualmente, o responsável pelas investigações policiais na cidade é o delegado de Leopoldo de Bulhões, apesar de o registro das ocorrências ser em Senador Canedo.Problema como o de Bonfinópolis - que conta com delegacia, mas não tem delegados próprios - se repete em outras 129 cidades em Goiás, segundo a Associação dos Delegados de Polícia de Goiás (Adpego). Para alguns locais ainda estão designados um agente ou um escrivão que passam o dia na unidade, como em Cachoeira Alta, a 360 quilômetros de Goiânia, na Região Sul de Goiás. Por lá, há apenas um escrivão que atua boa parte do tempo sozinho. Não há nenhum agente de polícia e um delegado de Quirinópolis faz a visita semanal à cidade.Atualmente, o déficit da Polícia Civil gira em torno de 2,9 mil profissionais. Nos últimos cinco anos e meio, tomaram posse 1.161 policiais, entre delegado, agentes e escrivães. Mas no mesmo período 824 deixaram a corporação, considerando aposentadorias, exonerações e demissões. E 37 policiais morreram desde 2010. Ou seja, em cinco anos o déficit da Polícia Civil foi reduzido em apenas 300 policiais.“Bagunça”Em Bonfinópolis, o administrador Luiz Carlos Faleiro afirma que a população tem percebido aumento dos índices de violência, especialmente em relação a roubos a comércios, residências e transeuntes. “Aqui é uma bagunça, porque a comarca é de Leopoldo de Bulhões, as estatísticas vão para Anápolis, a viatura da Polícia Militar é de Senador Canedo e a delegacia que responde já foi em Goiânia”, conta. Em 2013, foram cinco homicídios na cidade.Em Cachoeira Alta, município com cerca de 12 mil habitantes, o fato sobrecarrega as investigações. Neste ano, um homicídio foi registrado sem que o delegado estivesse no município. Assim, é necessário a ida urgente e a investigação fica comprometida, com o delegado obrigado a cuidar de dois locais ao mesmo tempo. Ou seja, se o delegado está em uma cidade, há algum crime sem registro ou com falhas na investigação no outro município.O problema se espalha em todas as regiões do Estado. Campos Verdes, a 314 quilômetros de Goiânia, na Região Norte do Estado, é outra cidade sem qualquer policial, enquanto a cidade vizinha - Santa Terezinha - possui apenas um policial. Até pouco tempo, a central de flagrantes da delegacia de polícia de Trindade, na região metropolitana da capital, não tinha um delegado. Apenas um escrivão ficava no local, com o serviço que não era de sua responsabilidade, com delegados se dividindo em outras funções para dar conta de todos os serviços demandados.O presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Góiás (Adpego), Waldson de Paula Ribeiro, afirma que casos como esses são comuns e que sobrecarregam a função. Delegados ouvidos pelo POPULAR sob a condição de anonimato contam que é feito o possível, mas quase nunca o necessário. Em situações de férias ou licenças, por exemplo, um delegado chega a acumular o serviço de duas ou três comarcas, o que significa pelo menos dez municípios.TrabalhoEssa falta de reposição afeta diretamente o trabalho diário nas delegacias de polícia. No 1º Distrito de Polícia de Goiânia, por exemplo, o maior de Goiás, por cobrir uma área extensa da capital, conta com apenas 3 delegados, 7 escrivães e 12 agentes de polícia. O caso se agrava quando se avalia a situação do interior do Estado. É bastante comum delegados atuarem em mais de uma comarca ao mesmo tempo, fazendo “visitas” semanais a delegacias de cidades próximas às quais atua.Vice-presidente da União Goiana dos Policiais Civis (Ugopoci), José Virgílio Dias de Sousa, relata que diversos outros distritos policiais da capital possuem apenas uma equipe, composta com 1 delegado, 2 agentes e 1 escrivão. “Com exceção das centrais de flagrante, hoje em dia, praticamente todos os locais, aqui e no interior, sofrem com esse problema.” Sousa lembra ainda que, mensalmente, há a saída de pelo menos 10% do quantitativo dos profissionais em razão de férias ou licenças médicas.InterferênciaAs investigações são diretamente afetadas, já que não há profissionais suficientes para que os casos sejam investigados. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol), Paulo Sérgio Alves de Araújo, cita o exemplo da prisão do serial killer no ano passado para ilustrar a situação. Na ocasião, foi criada uma força-tarefa para que os crimes fossem investigados. Pouco mais de três meses após a criação, o suspeito foi preso. “Os policiais civis viram despachantes da Polícia Militar. As investigações ficam paradas”, conclui Paulo Sérgio.Delegados apontam para risco de subnotificaçãoDelegados ouvidos pelo POPULAR em todas as 17 regionais do Estado relatam que há grande dificuldade em todo ano e revelam ser possível que ocorra uma subnotificação dos crimes nas cidades do interior, já que a população deixa de registrar roubos e furtos, por exemplo, pela dificuldade em se deslocar. Isso reflete no planejamento e financiamento da segurança pública em todo o Estado e, especialmente, no município.O vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e Política Criminal da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO), Diogo Borges Naves, explica que certamente deve ocorrer subnotificação, ainda mais em casos de furtos de objetos, como de celulares. Se dentro de Goiânia, por exemplo, já há casos em que as vítimas deixam de ir até a delegacia do bairro para fazer o registro, isso é aumentado ainda mais nos casos em que se tem de esperar um dia até que o delegado chegue na cidade ou mesmo ter que viajar ao município vizinho apenas para o registro, sabendo da dificuldade de investigação.O déficit na Polícia Civil, segundo Naves, deixa o cenário da segurança pública nebuloso. Isto porque os crimes registrados se tornam apenas estatísticas, sem que a Justiça seja estabelecida a partir de uma processo formal de investigação.Sem folgaO presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Góiás (Adpego), Waldson de Paula Ribeiro diz que esse acúmulo interfere inclusive nos direitos trabalhistas.“É muito difícil para a corporação conceder a esses profissionais férias, ou licenças prêmios, pois não tem quem substituí-los. E isso não acontece somente no interior”, avalia.Vice-presidente da União Goiana dos Policiais Civis (Ugopoci), José Virgílio Dias de Sousa, conta que na capital a Polícia Civil estariam utilizando horas extraordinárias, fazendo com que policiais trabalhem em suas folgas.Já nas cidade do interior do Estado, a tentativa de diminuir os efeitos do déficit de profissionais é a utilização da “escala ao alcance”, que consiste no agente, escrivão e delegado ficarem em casa nos finais de semana ou folga, mas à disposição. Quando há uma ocorrência nas cidades da comarca em que atuam, eles devem se deslocar.Direção diz que mais 1 mil “daria fôlego”A direção da Polícia Civil reconhece um déficit de profissionais em torno de 2,7 mil atualmente, mas afirma que com a contratação de mais 1 mil policiais conseguiria “dar fôlego” às investigações. De acordo com o assessor de comunicação da Polícia Civil, o delegado Norton Luiz Ferreira, nenhum inquérito deixa de ser aberto e nenhum caso deixa de ser investigado por causa da falta de policiais, mas admite atraso nas investigações. “Todas as investigações acontecem, mas elas sofrem com atrasos. A direção da Polícia Civil percebe um esforço dos policiais para se desdobrarem no serviço por conta desse déficit”, disse.Ainda segundo o delegado, já há autorização para mais um concurso para policiais civis, mas sem detalhes de número de vagas e prazos.De acordo com a direção da Polícia Civil, as cidades que não contam com policiais civis são aquelas com índices menores de crimes. O assessor do órgão ressalta, como exemplo, que 101 municípios não tiveram registro de homicídios neste ano. “A redução de crimes registrada neste primeiro semestre mostra que o trabalho das polícias está sendo realizado”, comentou Norton.A direção da Polícia Civil diz que o déficit atual pela legislação é de 2.748 policiai, pois existem 409 profissionais que fazem parte do quadro da Polícia Civil, mas seus cargos já foram extintos, como o de escrevente. “Estão extintos a vagar; quando os servidores saírem a vaga será fechada”, explica.Fonte: Eduardo Pinheiro / Vandré Abreu / Márcio Leijoto | Jornal O Popular
Segundo a proposta, caberá aos gestores das unidades judiciárias indicar, entre os servidores interessados, aqueles que atuarão remotamentePela proposta, os tribunais definirão metas de desempenho, que deverão ser, no mínimo, as mesmas estabelecidas para o trabalho presencial, realizado na sede física da unidade judiciáriaComeça nesta segunda-feira (3/8) o prazo para o envio de sugestões sobre a proposta de resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que regulamentará o teletrabalho, também conhecido como home office, para os trabalhadores do Poder Judiciário. O texto da proposta do Conselho toma por base as experiências de outros órgãos do Judiciário, a exemplo do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), que regulamentaram a questão para toda a Justiça do Trabalho em 2012.De acordo com a proposta de resolução em debate, o desempenho dos trabalhadores em teletrabalho não será mais medido pelo tempo em que ficam à disposição do tribunal. Os tribunais definirão metas de desempenho, que deverão ser, no mínimo, as mesmas estabelecidas para o trabalho presencial, realizado na sede física da unidade judiciária. A administração das cortes poderá fixar metas superiores para os servidores que forem autorizados a fazer o trabalho remoto.Entre os objetivos do teletrabalho, de acordo com a proposta de resolução, estão o aumento da produtividade e da qualidade do trabalho do servidor; economia no tempo e custo de deslocamento e contribuição na melhoria de programas socioambientais, com a diminuição de poluentes e redução no consumo de água, esgoto, energia elétrica, papel e de outros bens e serviços.A proposta também estabelece que a realização do teletrabalho é facultativa, a critério dos órgãos do Poder Judiciário e dos gestores das unidades, e que cabe a esses gestores indicar, entre os servidores interessados, aqueles que atuarão remotamente. Para tanto, eles terão de observar as diretrizes estabelecidas, entre elas a prioridade dos servidores com deficiência e a vedação da sua realização pelos servidores em estágio probatório, que tenham subordinados e que tenham sofrido penalidade disciplinar nos últimos dois anos.A decisão de submeter a minuta da resolução à consulta pública foi aprovada pela Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas na última segunda-feira (27/7). Segundo o presidente da comissão e relator da proposta, conselheiro Rubens Curado, o objetivo da consulta é “democratizar o debate com vistas ao seu aprimoramento”. Após o fim do período da consulta, previsto para 31 de agosto, o texto será consolidado com as sugestões que forem eventualmente aceitas e, em seguida, encaminhado ao Plenário do CNJ, que terá a palavra final sobre a questão.Há dois canais para enviar as contribuições ao texto provisório do ato normativo. Os tribunais podem apresentar ao CNJ suas sugestões diretamente via Sistema PJe (Processo Comissão n. 0003437-54.2015.2.00.0000). As demais propostas de mudanças ao texto devem ser enviadas ao e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Acesse aqui a página da Consulta Pública no Portal do CNJ com o texto da proposta da regulamentação do teletrabalho no Poder Judiciário.O teletrabalho, trabalho remoto ou home office, está previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) desde 2011 e alguns tribunais já regulamentaram a questão entre os integrantes dos seus quadros. Em junho, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e o TST possuíam 192 e 42 servidores em regime de teletrabalho, respectivamente. Em maio passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) anunciou que as unidades judiciárias da capital do estado estavam autorizadas a recrutar voluntários para aderir ao teletrabalho entre os integrantes de suas equipes.Fonte: Manuel Carlos Montenegro | Agência CNJ de Notícias
A intenção é tornar mais ágil o trâmite e, assim, efetivar a punição dos autores de crime de gêneroOs processos que têm como motivação o crime de gênero serão priorizados durante a segunda edição da campanha nacional Justiça pela Paz em Casa, realizada nacionalmente entre esta segunda (3) e sexta-feira (7). Os trabalhos no Estado serão abertos pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Leobino Valente Chaves, às 9 horas, no Salão Nobre da Presidência.A intenção é tornar mais ágil o trâmite e, assim, efetivar a punição dos autores, conforme explica o desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar e de Execução Penal. “Ao dar uma atenção especial a essas ações penais, a campanha objetiva esclarecer a sociedade quanto a conscientização a respeito da violência doméstica”. A ação foi também realizada em março deste ano, entre os dias 9 e 13, em ocasião do Dia Internacional da Mulher.Dia DNa programação, haverá o Dia D: na quinta-feira (6), as Câmaras Criminais foram convidadas a formular pauta das sessões com exclusividade a processos que tenham a violência de gênero como tipificação penal. Essa força-tarefa vai também envolver magistrados que atuam nos Juizados Especiais da Mulher e nas Varas Criminais, que vão focar julgamentos, audiências e instruções de ações da Lei Maria da Penha (11.340/06). A campanha terá, ainda, parceria com o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) e Defensoria Pública.Em Goiás, dados indicam que há cerca de 45 mil ações relacionadas à violência de gênero, motivada pela condição subserviente da mulher. Apenas nos dois Juizados da Mulher na capital são 7.835 processos. São crimes de lesão corporal, ameaça, estupro e feminicídio, entre outros. Fonte: Lilian Cury - Centro de Comunicação Social do TJGO