Alguns deputados afirmam que a PEC 305/08, que autoriza o Conselho Federal da OAB a apresentar projetos de lei, afronta as atribuições do Legislativo. O relator na CCJ, Flávio Dino, defende a admissibilidade do texto.O início da discussão de uma proposta que autoriza o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a apresentar à Câmara dos Deputados projetos de lei complementar e ordinária relativos à administração da Justiça começa a causar polêmica na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Casa.Alguns deputados criticam a possibilidade - prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 305/08, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) - com o argumento de que ela afronta as atribuições do Legislativo, já que a OAB é uma instituição privada que estaria invadindo prerrogativas exclusivas do Poder Público.Já outros argumentam que a OAB merece tratamento semelhante ao oferecido às outras instituições judiciais, como o Supremo Tribunal Federal (STF), os Tribunais Superiores (TST, STM, STJ) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), uma vez que a Constituição reconhece a advocacia como "função indispensável" da Justiça brasileira.AbrangênciaA PEC estabelece que o Conselho Federal da OAB poderá apresentar projetos restritos "a matérias relacionadas com a administração da Justiça, excluídas aquelas objeto de iniciativa privativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Procurador-Geral da República".A interpretação que prevalece na assessoria jurídica do relator na CCJ, deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), é que essa limitação acabaria restringindo bastante "o leque" das sugestões da Ordem, que ficariam restritas a setores menos impactantes como, por exemplo, a ampliação das atribuições de oficiais de Justiça.No entanto, o secretário-geral da Ordem, Marcus Vinícius Furtado Coelho, pensa diferente e considera que a instituição poderia apresentar sugestões relativas à qualquer assunto referente à administração da Justiça, como as que tratam do funcionalismo ou do funcionamento de varas e tribunais. Na prática, para Coelho, a OAB funcionaria como "uma ponte" entre a opinião pública e o Congresso Nacional."Às vezes, uma reforma no Judiciário demora muito pela burocracia", argumenta o secretário. "Se alguém quiser mudar o funcionamento de uma vara no interior de São Paulo, por exemplo, a proposta tem que ser aprovada primeiro pelo Tribunal Regional Federal de São Paulo, depois pelo Conselho da Justiça Federal, em seguida pelo Conselho Nacional de Justiça para, só então, o Supremo Tribunal Federal (STF) enviar o projeto ao Congresso. No novo modelo, a própria OAB poderia apresentar diretamente a proposta ao Legislativo".LegitimidadeOs defensores da PEC lembram ainda que a OAB também possui legitimidade constitucional universal para propor ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) e ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs).Situação diferente ocorre com as confederações sindicais e entidades de classe de âmbito nacional, cuja legitimidade é condicionada ao requisito da chamada "pertinência temática", segundo o qual o objeto da ação deve estar relacionado com as finalidades estatutárias da parte autora.ConstitucionalidadeA admissibilidade da proposta está pronta para ser votada na CCJ, e Flávio Dino defendeu sua aprovação. Para ele, a PEC não compromete a autonomia do Legislativo, porque "em última análise" serão os parlamentares que darão a palavra final sobre a proposta.Para o deputado do Maranhão, a OAB está "no meio do caminho" entre as instituições privadas e públicas, pois, a despeito de representar os advogados do ambiente privado, é reconhecida pela Constituição como representante da sociedade civil."A Ordem tem a legitimação universal na Constituição, foi colocada na condição de representante de toda a cidadania, pode propor ADI e ADC universal, então, por simetria, deveria ter as mesmas prerrogativas dos outros integrantes do sistema de Justiça", declarou.
A primeira reunião da comissão da AMB que vai analisar o projeto de lei da reforma do Código de Processo Penal (CPP) será realizada na próxima quarta-feira (4), às 14h, na sede da Associação em Brasília. No encontro, os juízes Paulo Augusto Oliveira Irion, Luis Gustavo Grandinete Castanho de Carvalho, Daniel Avelar e o desembargador Nereu Giacomolli começarão a elaborar uma nota técnica com a posição das justiças estaduais sobre o novo Código. O juiz Paulo Augusto Oliveira Irion, um dos integrantes da comissão, já adiantou que a entidade vai discutir o papel de juiz de garantias, responsável pelo controle dos direitos fundamentais investigados. A AMB pretende entregar o documento ao relator do novo CPP, senador Renato Casagrande (PSB-ES) e ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso até o fim de agosto. No fim de julho, Peluso encaminhou ofício ao presidente do Senado, José Sarney, pedindo o adiamento da votação do PLS 156/09, para que os ministros do Supremo possam examinar o texto e oferecer sugestões.Novo CPPO projeto de reforma do Código de Processo Penal (CPP) traz profundas modificações em vários dispositivos da atual legislação (Decreto-Lei 3.689/41), que completa sete décadas em 2011. Depois de aprovado no Senado, a reforma do CPP ainda será analisada na Câmara dos Deputados.
Até o final de agosto, os associados poderão opinar sobre o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 89/2003, aprovado pelo Senado Federal no início de julho. A proposição – de autoria da senadora Ideli Salvatti (PT-SC) – tem como objetivo autorizar a perda de cargo do juiz ou membro do Ministério Público por decisão de dois terços dos membros do tribunal ou conselho ao qual estiver vinculado. O texto ainda será analisado pela Câmara dos Deputados e, se aprovado, poderá ser sancionado pelo presidente da República.A enquete pergunta aos magistrados de todo país: Qual seria o maior prejuízo para a magistratura caso a PEC 89, que extingue a aposentadoria compulsória de juízes e possibilita a perda de cargo na esfera administrativa, seja aprovada?Clique aqui e participe!
Clique aqui e confira a programação completa do evento.
A diretoria administrativa comunica que a ASMEGO funcionará em regime de plantão na próxima sexta-feira (30), das 8 às 12h. O motivo é a transferência do feriado estadual da fundação da Cidade de Goiás de segunda-feira, dia 26 de julho, para a próxima sexta-feira, dia 30 de julho, acompanhando o decreto nº 7.135, assinado pelo governador Alcides Rodrigues.
O presidente da ASMEGO, Átila Naves Amaral e o diretor administrativo da associação, Wilton Müller Salomão receberão amanhã (30), na cidade de Goiás, a Comenda da Ordem do Mérito Anhanguera, maior honraria do município. A homenagem será realizada a partir das 9h, dentro da programação da transferência da sede do Poder Judiciário para a antiga capital do Estado, em comemoração à fundação da cidade.Além de Átila Naves e Wilton Salomão, outras dez autoridades do Poder judiciário também serão homenageadas.Amélia Netto Martins de Araújo - desembargadoraAureliano Albuquerque Amorim – juiz-auxiliar da presidênciaCarlos Alberto França – juiz substituto de 2º grauCarlos Elias da Silva – juiz e diretor do foro de GoiâniaCarlos Magno Rocha da Silva – juiz-corregedorEnyon Artur Fleury de Lemos – juiz-auxiliar da presidênciaGerson Santana Cintra – juiz substituto de 2º grauMárcio de Castro Molinari – juiz-corregedorMarllus Naves de Ávila – secretário-geral da presidênciaWilson Safatle Faiad – juiz-corregedor
Data: 5 a 6 de agosto de 2010Local: Porto Alegre (RS)Informações: (51) 3388-4944 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.Tema: Família contemporânea: uma visão interdisciplinarLocal: Auditório do Ministério PúblicoEndereço: Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, nº 80 - Porto AlegreProgramação:05/08 - Quinta-feira8h - Credenciamento9h - Abertura - Delma Silveira Ibias - Presidente IBDFAM-RS9h30 - Conferência de aberturaTema: Abuelidad y Derechos Humanos. El rol de los abuelos en el derecho de familia contemporáneo (Avós e direitos humanos. O papel dos avós no direito de família contemporâneo.Conferencista: Marisa Herrera (Argentina) - Advogada10h15 - Painel I - A filiação através da inseminação artificial: Aspectos éticos e médicos, legais e psicológicosTema: Reprodução Assistida: os Filhos da CiênciaPainelista: Eduardo Pandolfi Passos (RS) - MédicoTema: A Inseminação Artificial e a Presunção de PaternidadePainelista: Luiz Felipe Brasil Santos (RS) - Desembargador Tema: A Construção dos Vínculos de Filiação a partir de Novas Tecnologias reprodutivasPainelista: Débora Farinati (RS) - Psicóloga12h - Debates com o público12h30 - Almoço14h - Painel II - A criança nos conflitos que envolvem o direito à convivência familiarTema: Da Alienação Parental ao Abuso SexualPainelista: Mônica Guazzelli (RS) - Advogada Tema: A Avaliação da Criança nos casos de Suspeita de Violência Sexual nas Demandas JudiciaisPainelista: Maria Lucrecia Scherer Zavaschi (RS) - Psiquiatra Tema: Educação Infantil e a Família: Perspectiva Jurídica desta Relação na Garantia do Direito à EducaçãoPainelista: Luiz Antônio Miguel Ferreira (SP) - Promotor de Justiça Tema: A Instrumentalização do Instituto da Guarda: a Busca de uma Racionalidade a partir de uma Perspectiva InterdisciplinarPainelista: Mauro Fiterman (RS) - Advogado15h30 - Debates com o público15h50 - Intervalo16h - Painel III - O adolescente, a saúde, a lei e a sociedade de consumoFilme: Instituto Alana (10 minutos)Tema: O Marketing Infantil e o DireitoPainelista: Isabella Henriques (SP) - AdvogadaTema: Relações com Objetos não Produzem um Sujeito: o Uso de Drogas na contemporaneidadePainelista: Eduardo Mendes Ribeiro (RS) - PsicanalistaTema: O Adolescente em Perigo e o Perigo do Adolescente: um Dilema ContemporâneoPainelista: Alexandre Morais da Rosa (SC) - Juiz de Direito17h30 - Debates 18h - Encerramento20h30 - Jantar de confraternização (por adesão)AABB - Associação Atlética Banco do Brasil - Salão Pôr-do-SolAv. Coronel Marcos, 1000 - Ipanema - Porto Alegre06/08 - Sexta-feira9h - Painel IV - A família: quando nascem os direitos e deveresTema: Aspectos Psíquicos das Mudanças nas Relações AmorosasPainelista: Elizabeth Fetter Zambrano (RS) - Médica e AntropólogaTema: Namoro, União Estável e Uniões Paralelas: Ponto e ContrapontoPainelistas: Sérgio F. Vasconcellos Chaves (RS) - Desembargador e José Carlos Teixeira Giorgis (RS) - Advogado10h30 - Debates com o público10h45 - Intervalo11h - Painel V - O fim da vida conjugal (casamento, separação e divórcio): aspectos jurídicos e psicológicosTema: Repercussões Patrimoniais do DesamorPainelista: Sérgio Gischkow Pereira (RS) - AdvogadoTema: La Aplicabilidad de Mediación en Conflictos Familiares Painelista: Eduardo José Cardenas (Argentina) - AdvogadoTema: A Importância da Mediação no 2º GrauPainelista: Roberto Bandeira Pereira (RS) - Procurador de Justiça12h - Debate com o público12h30 - Almoço14h - Painel VI - Reflexões sobre as famílias contemporâneasTema: Aspectos Sucessórios da Família Plural ContemporâneaPainelista: Maria Berenice Dias (RS) - Advogada14h30 - Painel VII - As implicações da morte no campo ético, médico, psicológico e sucessórioTema: Sobre a Morte e seus Significados Profundos: o Processo da Perda, do Luto e de sua ElaboraçãoPainelista: Marco Aurélio Albuquerque (RS) - PsiquiatraTema: O Papel do Médico na Condução da MortePainelista: José Camargo (RS) - Médico Tema: A Vontade além da VidaPainelista: Maria Aracy Menezes da Costa (RS) - Advogada16h - Debates com o público16h30 - Encerramento
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou nesta terça-feira (27/07) dados preliminares sobre as visitas realizadas nas unidades de internação de Goiás. A equipe do projeto Medida Justa, composta por magistrados, assistentes sociais, psicólogos e pedagogos, visitou nove centros de internação de menores em conflito em a Lei. Em uma semana de trabalho, os técnicos do CNJ constataram deficiências nas instalações físicas, quantidade de recursos humanos, capacitação dos profissionais e aplicação das medidas socioeducativas.Os técnicos do Projeto Medida Justa visitaram centros de internação nas cidades de Goiânia, Anápolis, Luziânia, Formosa, Itumbira e Jataí. De acordo com os dados preliminares divulgados na solenidade de encerramento, algumas das unidades não têm trabalho de integração com as famílias, nem investem em cursos de capacitação profissional. Outro ponto destacado pela equipe é a falta de unidades em todas as regiões do estado. “As unidades de internação não estão distribuídas homogeneamente pelo estado, e algumas evitam receber adolescentes oriundos de outros municípios. A regra de que o adolescente deve cumprir a internação em local próximo de sua família não está sendo levada a efeito em sua plenitude”, revelam os dados.Em relação à capacidade das unidades visitadas, o Medida Justa não constatou superlotação. Apesar disso, a equipe foi informada que no interior do estado alguns menores são internados provisoriamente em delegacias, o que contraria o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Não há, neste momento, superlotação, mas foram colhidas informações de que há, no interior, cerca de 50 adolescentes internados provisoriamente em Delegacias de Polícia, alguns por tempo superior ao que a Lei autoriza, situação que merece atenção dos atores do sistema de Justiça”.Outra carência verificada foi a falta de informações atualizadas quanto ao andamento processual. Foram encontrados alguns processos com prazos vencidos. Nesse caso, a equipe informou o cartório e o magistrado e solicitou adoção de providências. “Em relação à tramitação processual, no geral é regular”, disse a equipe.Medida Justa - O Projeto Medida Justa foi criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para dar maior assistência aos adolescentes em conflito com a lei que cumprem medidas socioeducativas. O projeto é executado por magistrados com experiência na área de execução de medidas socioeducativas e por técnicos do Judiciário como assistentes sociais, psicólogos e pedagogos. A proposta é que se montem de seis a 10 equipes para que se execute o projeto em todas as unidades de internação do país até dezembro deste ano.Confira abaixo os dados preliminares das visitas às unidades de internação em GoiásProjeto Medida Justa – Goiás (Dados parciais)Entre 19 e 26 de julho, foram visitadas unidades de internação e instalações do Judiciário nas cidades de Goiânia, Anápolis, Luziânia, Formosa, Itumbiara e Jataí por três equipes formadas de juízes, psicólogos, assistentes sociais, pedagoga e serventuários da Justiça, convocados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O município de Porangatu não foi visitado em razão do fechamento da unidade existente no local, tendo sido os adolescentes transferidos para a comarca da capital.Em relação às instalações físicas, foram constatadas, na maior parte das unidades, inadequações em relação aos parâmetros do Sistema Nacional Sócio-Educativo (Sinase), relacionadas ao espaço físico para atividades pedagógicas, esportivas e profissionalizantes. As unidades não contam com viaturas próprias suficientes. Também foram verificados problemas nos critérios de separação dos adolescentes internados, pela compleição física, idade e gravidade do fato imputado.Em relação ao atendimento dos adolescentes, notou-se que, embora os funcionários tenham demonstrado, de modo geral, vinculação ao serviço e boa vontade, algumas das equipes contavam com número reduzido de profissionais das áreas da psicologia, serviço social e pedagogia. Em algumas unidades, não havia nenhum tipo de integração com as famílias dos internos e a profissionalização era deficiente.Necessário maior investimento em cursos de capacitação.As visitas não ocorrem aos finais de semana em razão da carência de recursos humanos, chegando a interferir com o horário escolar. Houve reclamações de adolescentes quanto à comida que é servida, no que diz respeito à qualidade e à quantidade. Também houve algumas queixas quanto ao tratamento dado por educadores.As unidades de internação não estão distribuídas homogeneamente pelo Estado, e algumas evitam receber adolescentes oriundos de outros municípios. A regra de que o adolescente deve cumprir a internação em local próximo de sua família não está sendo levada a efeito em sua plenitude, sendo recomendável maior esforço no sentido da descentralização e regionalização. Não há, neste momento, superlotação, mas foram colhidas informações de que há, no interior, cerca de 50 adolescentes internados provisoriamente em Delegacias de Polícia, alguns por tempo superior ao que a Lei autoriza, situação que merece atenção dos atores do sistema de Justiça.Na maior parte das unidades, os adolescentes não têm tido acesso a informações atualizadas sobre os seus processos. Tal situação é agravada pelo fato de que no Estado de Goiás ainda não está implementada a Defensoria Pública.Em relação à tramitação processual, no geral é regular. Em alguns processos, nos quais havia prazos excedidos, foi dado conhecimento à direção do cartório e ao magistrado responsável, para as providências necessárias.Durante as visitas, foram prestadas orientações. Relatório detalhado será apresentado até a próxima semana.
Em comemoração à fundação da antiga Vila Boa, então capital do Estado de Goiás, mais uma vez as sedes dos poderes Judiciário, Executivo e Legislativo serão transferidas, nesta sexta-feira (30/7), para a cidade de Goiás, como é realizado todos os anos. Neste dia, representantes dos três poderes despacham no município, que responde como capital do estado, relembrando os tempos em que todas as decisões relativas aos poderes partiam da cidade.Na ocasião, quando o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Paulo Teles, se reunirá aos representantes dos demais poderes do estado, o TJGO receberá, da prefeitura municipal, a escritura do terreno doado para a construção da sede própria do Judiciário na cidade. Além disso, 12 autoridades do poder Judiciário goiano receberão a Comenda da Ordem do Mérito Anhanguera, maior honraria do município. Por conta da transferência da capital, Paulo Teles acompanhou decreto do governo do Estado e institui feriado estadual nesta sexta-feira na esfera judiciária.Programação:Manhã – a partir das 9h- Solenidade de instalação dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.- Entrega das Comendas da Ordem do Mérito Anhanguera.- Almoço para homenageados no Palácio Conde dos Arcos.Tarde – a partir das 14h30- Solenidade de instalação do Ministério Público.- Visita ao Juizado Especial e entrega de escritura do terreno doado pela prefeitura para a construção do novo fórum.Homenageados:- Amélia Netto Martins de Araújo - desembargadora- Átila Naves do Amaral – juiz e presidente da Asmego- Aureliano Albuquerque Amorim – juiz-auxiliar da presidência- Carlos Alberto França – juiz substituto de 2º grau- Carlos Elias da Silva – juiz e diretor do foro de Goiânia- Carlos Magno Rocha da Silva – juiz-corregedor- Enyon Artur Fleury de Lemos – juiz-auxiliar da presidência- Gerson Santana Cintra – juiz substituto de 2º grau- Márcio de Castro Molinari – juiz-corregedor- Marllus Naves de Ávila – secretário-geral da presidência- Wilson Safatle Faiad – juiz-corregedor- Wilton Muller Salomão – juiz-auxiliar da presidência
A Ouvidora Geral do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) criou twitter para ampliar os canais de comunicação com os jurisdicionados. Qualquer sugestão, elogio ou reclamação podem ser encaminhados para @ouvidoriatjgo no Twitter: www.twitter.com.A Ouvidoria Geral é um canal de comunicação e mediação entre o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e a sociedade. É um instrumento que visa o atendimento dos cidadãos, com o objetivo principal de tornar a justiça cada vez mais próxima das pessoas, ouvindo sua opinião acerca dos serviços prestados pela instituição. O atendimento da Ouvidoria Geral do TJGO permite o encaminhamento online, com aviso automático às áreas responsáveis, além de registro e acompanhamento da manifestação via Internet. É ainda um importante instrumento de gestão, emitindo relatórios gerenciais dinâmicos, gerando informações estatísticas abrangendo toda a Instituição.Além do Twitter, a Ouvidoria Geral do TJGO tem outros canais de comunicação: Atendimento Pessoal – Para atendimento do cidadão, no segundo andar do prédio do TJGO, sala 240. Telefone – Pelos números (62) 3216-2741 ou 0800-648-6464. Internet – Pelos sites www.tjgo.jus.br, através do link com acesso direto à Ouvidoria Geral. Carta – Enviar para o endereço: Av. Assis Chateaubriand, nº 195, sala 240, Setor Oeste – Goiânia-Goiás – CEP: 74130-012 FAX – Enviar para o número (62) 3216-2006. Caixas coletoras – Mantidas junto às Comarcas para recebimento de manifestações, com a devida coleta sistemática e periódica.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 7283/10, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que assegura ao Ministério Público e ao advogado de defesa a possibilidade de fazer perguntas aos jurados sorteados para formar o Conselho de Sentença.Parte integrante do Tribunal do Júri, o Conselho de Sentença é composto por sete jurados sorteados entre 21 cidadãos leigos, de reputação ilibada, inicialmente separados da lista da comarca onde ocorrer o julgamento. A decisão sobre a absolvição ou a condenação do acusado ocorrerá por maioria de votos.No entendimento do autor, a medida é necessária para que as partes possam basear adequadamente a eventual recusa de jurados, já permitida pelo Código de Processo Penal (Decreto-Lei 3.689/41).De acordo com as respostas dadas às perguntas formuladas, a parte poderá formar um melhor juízo para decidir a respeito da aceitação ou recusa de candidatos a jurado, segundo o parlamentar. "Embora a defesa e a acusação possam recusar até três jurados sorteados para compor o Conselho de Sentença, sem dar explicação (artigo 468), a legislação não prevê que as partes façam uma única indagação ao candidato a jurado, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos", explica.Tramitação O projeto tramita em caráter conclusivo e será examinado apenas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.Íntegra da proposta: PL-7283/2010
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Paulo Teles, lançará o projeto piloto do Fundo Rotativo para comarcas do interior na próxima sexta-feira (6/8), às 15 horas, no auditório do Fórum Desembargador Fenelon Teodoro Reis, no Jardim Goiás. Criado com base na Lei Estadual n° 16.946, de 31 de março de 2010 e regulamentado pelo Decreto Judiciário n°1.318, o projeto atenderá em um primeiro momento cinco comarcas: Aparecida de Goiânia, Trindade, Anápolis, Guapó e Hidrolândia.De acordo com o diretor financeiro no TJGO, Eusébio Ribeiro da Costa Junior, o projeto substituirá o atual adiantamento, verbas destinadas as comarcas do interior, e facilitará a metodologia de prestação de contas, o aumento nos valores disponibilizados, “além de dar maior agilidade nos procedimentos e consequentemente maior autonomia as comarcas”, afirma.Junto com o Fundo Rotativo, foi criado também o sistema que gerenciará os fundos rotativos. Desenvolvido pelo técnico do controle interno do Judiciário, Samuel Sabino Caetano, o sistema possibilitará que os gestores façam via intranet as solicitações de verbas e prestação de contas. Segundo Eusébio, em um prazo de 30 dias, após a implementação, o programa atenderá a todas comarcas do Estado. Na ocasião, será apresentada a plataforma de gerenciamento do fundo rotativo aos servidores que atuarão como gestores, diretores de Foro e técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO).
A diretoria administrativa comunica que a ASMEGO funcionará em regime de plantão na próxima sexta-feira (30), das 8 às 12h. O motivo é a transferência do feriado estadual da fundação da Cidade de Goiás de segunda-feira, dia 26 de julho, para a próxima sexta-feira, dia 30 de julho, acompanhando o decreto nº 7.135, assinado pelo governador Alcides Rodrigues.
O Centro de Pacificação Social (CPS) da comarca de Itapaci será inaugurado nesta quinta-feira (29/7), às 10 horas, e funcionará a partir do dia 15 de agosto no antigo prédio da Universidade do Estado de Goiás (UEG), na avenida Floresta, Centro. Com o objetivo de evitar que pequenos conflitos se transformem em processos judiciais, o CPS abrigará diversos serviços sociais e jurídicos, como os Conselhos de Segurança e Tutelar, com banca permanente de conciliação e escritório modelo de advocacia, onde serão prestadas consultorias jurídicas gratuitas. Terá ainda núcleos de defesa do meio-ambiente e do patrimônio público e de agentes de proteção aos direitos da infância e juventude, além da Organização das Voluntárias do Judiciário (OVJ), que coordenará ações sociais na comarca.Sobre o ProjetoPioneiro no País, de autoria do juiz Murilo Vieira Faria, recomendado a todos os juízes de Goiás por Paulo Teles e também pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além de ter sido adotado como medida de boas práticas pelo órgão, o bom exemplo do Centro de Pacificação se tornou referência nacional num curto espaço de tempo. O primeiro CPS do Brasil, implantado na comarca de Uruaçu no ano passado, funciona com o apoio da comunidade, de advogados e diversos outros profissionais que trabalham voluntariamente no atendimento à população.O CPS dá continuidade ao projeto Justiça Global que é realizado em Uruaçu há nove anos por Murilo Faria em parceria com a organização não-governamental Defensoria do Meio Ambiente de Uruaçu e com o Conselho da Comunidade local. Em Goiás, o CPS já foi implantado, além de Uruaçu, em Mutunópolis, Anápolis, Campinorte, Estrela do Norte, Santa Tereza de Goiás, Colinas do Sul e Aparecida de Goiânia, onde já estão em funcionamento.
A partir de 10 de agosto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) contará com dois novos ministros. Paulo de Tarso Sanseverino e Maria Isabel Gallotti tomam posse no cargo às 17 horas, em sessão solene do Pleno do Tribunal, com a presença de todos os ministros da Casa e de autoridades dos três poderes. Os novos ministros foram nomeados pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na última terça-feira (27), depois de terem passado por aprovação no Senado Federal, onde foram sabatinados. Paulo de Tarso Sanseverino é desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e ocupará vaga deixada pela aposentadoria da ministra Denise Arruda. Maria Isabel Gallotti é integrante do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e ficará na vaga do ministro Fernando Gonçalves, aposentado desde abril de 2010.
O Projeto de Lei 7189/10, do deputado Antônio Bulhões (PRB-SP), estabelece que uma lei penal mais grave, que venha a substituir uma outra, aplica-se para o crime permanente se entrar em vigor durante a consumação do crime. O crime permanente é aquele cujo momento da consumação se prolonga no tempo por vontade do agente, como sequestro e cárcere privado.O projeto abranda a Súmula 711 do Supremo Tribunal Federal, aprovada em 2003. Segundo a súmula, “a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência”.O projeto elimina dessa regra o crime continuado – crime que se repete, como furto, assalto, tráfico de drogas, alguns tipos de fraude, etc. “Há muitas vozes entre juristas e doutrinadores que repudiam tal norma, por considerarem que a retroatividade da lei mais grave contraria o princípio do Direito segundo o qual a lei não retroage para prejudicar o agente – apenas para favorecer.Bulhões afirma que o próprio conceito de crime continuado é uma “ficção legal”, pois não se trata de um crime, e sim de uma sucessão de crimes da mesma espécie, cada um devendo ser considerado isoladamente.Tramitação A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.Íntegra da proposta: PL-7189/2010
As equipes das associações que ficaram em segundo e terceiro lugar no V Jogos Nacionais da Magistratura receberão a premiação no próximo dia (11). A entrega dos troféus vai ocorrer na sede da AMB, em Brasília, durante a reunião do Conselho de Representantes, a partir das 10h.Os atletas da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) garantiram a segunda colocação, com 52 medalhas. Em terceiro lugar, se encontram os magistrados da Associação Alagoana dos Magistrados (Almagis), que conseguiram 18 medalhas. O primeiro lugar ficou com integrantes da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), que obtiveram 70 medalhas. Apenas os paranaenses receberam o troféu em Foz de Iguaçu, local onde foi sediado o evento, nos dias 26 a 30 de maio.Participaram da quinta edição dos jogos, mais de 300 juízes de 22 associações de magistrados. Confiraaqui o quadro geral de medalhas.
A Diretoria Social da ASMEGO convida os aposentados e pensionistas para participarem de reunião no dia 12 de agosto, às 15h, na sede da associação. O assunto a ser tratado será o Congresso Nacional de Pensionistas que será realizado em Fortaleza, entre os dias 27 e 30 de setembro. A reunião vai contar com a presença da diretora do departamento de pensionistas da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Eneida Barbosa.