Nesta quinta-feira (14), a diretora-tesoureira da AMB, Maria Isabel da Silva, se reuniu com o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Felipe Locke, para tratar da edição de uma resolução que estabeleça os parâmetros da simetria constitucional da Magistratura com o Ministério Público. A diretora também levou ao conselheiro algumas preocupações da Associação com relação à violação das prerrogativas da classe.Segundo Maria Isabel, o MP recebe alguns benefícios que deveriam também ser concedidos à Magistratura devido à semelhança do caráter dessas carreiras. “O plenário do CNJ já decidiu que os Magistrados têm direito, e nós aguardamos, apenas, a edição da resolução”, disse. A decisão do Conselho sobre o tema foi dada no ano passado, mas ainda não pode ser aplicada enquanto não houver uma determinação formal do Órgão. O conselheiro prometeu se empenhar com os demais integrantes do colegiado para colocar o assunto em pauta novamente. “Estou trabalhando por esta simetria”, confirmou Felipe Locke.O conselheiro pediu que AMB apresentasse subsídios ao ato normativo que será editado pelo Conselho sobre a simetria da Magistratura com o MP. Ainda hoje, a diretoria da AMB concluirá esse parecer para encaminhar ao CNJ com urgência.PrerrogativasA diretora-tesoureira da AMB tratou ainda de alguns casos de Magistrados que estão sendo julgados pelo Conselho. “A gente veio defender as prerrogativas da Magistratura”, pontuou Maria Isabel durante a audiência.
Pessoas com deficiência podem ter prioridade no trâmite de processos judiciais, conforme projeto em análise na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). De autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), a proposta recebeu nesta quinta-feira (14) voto favorável do relator, senador Eduardo Amorim (PSC-SE), e deve ser votada terminativamente na próxima reunião deliberativa da CDH.O autor justifica a proposição (PLS 216/04) com fundamento na necessidade de aperfeiçoar a inclusão das pessoas com deficiência, que contam com diversos benefícios legais, mas ainda não encontram o mesmo apoio no trâmite dos processos judiciais.A morosidade judicial, acrescenta, deixa muitas pessoas com deficiência sem o devido amparo, aguardando a lenta solução de processos que, muitas vezes, têm relação direta com sua deficiência e com a eventual busca da justa indenização por tê-la adquirido, tais como erro médico, acidente de trabalho e de trânsito.Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), por onde passou anteriormente, o projeto recebeu substitutivo que estende aos processos administrativos o tratamento diferenciado.
Em sessão ordinária administrativa realizada nesta quarta-feira (13), a Corte Especial do Tribunal de Justiça de Goiás aprovou o nome do desembargador Walter Carlos Lemes para continuar integrando o órgão pelos próximos dois anos. Ele iniciou os trabalhos no colegiado em 22 de abril de 2009, quando foi eleito para substituir o desembargador Aluízio Ataídes de Sousa.
Após uma intensa articulação política da AMB, a PEC que trata da integralidade das aposentadorias e pensões, foi reapresentada no Senado Federal, na manhã desta quarta-feira (13), pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO). O parlamentar havia se comprometido com a Associação a se empenhar nas discussões com os líderes partidários para que o projeto voltasse a ser discutido pelo Congresso Nacional. Ele conseguiu 28 assinaturas de parlamentares e colocou a PEC novamente na pauta de votação.O vice-presidente de Assuntos Legislativos, Diógenes Ribeiro, participou, no Senado Federal, da reapresentação da antiga PEC 46, e afirmou que a AMB vai manter a luta pela aprovação do projeto que, agora, deve seguir para análise da Comissão de Constituição e Justiça da Casa. “A partir de deste momento, temos que dar continuidade a todos os trabalhos para que a PEC tramite de forma ágil na Casa e seja aprovada”. Para ele, o desarquivamento da PEC e sua reapresentação são um "passo importante, não só para os Magistrados que ingressaram a partir de 2003, mas para todos os Magistrados aposentados que terão seus direitos restabelecidos”.Segundo Diógenes Ribeiro, é preciso lembrar, em primeiro lugar, do trabalho realizado pelo vice-presidente de Comunicação da AMB, Raduan Miguel Filho, e da diretora-tesoureira, Maria Isabel da Silva, que deram os primeiros passos para a conquista. No início de fevereiro, esses diretores procuraram o senador Valdir Raupp para solicitar a reapresentação do projeto arquivado em janeiro deste ano, no Senado Federal, já que alguns requisitos do regimento interno daquela Casa Legislativa não foram cumpridos.De autoria do ex-senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), a PEC 46/2008 assegura o direito dos aposentados e pensionistas da Magistratura à integralidade de seus benefícios previdenciários.Clique aqui e leia a íntegra da proposta que foi reapresentada.
A Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) aprovou, à unanimidade de votos, nesta quarta-feira (13), anteprojeto de lei apresentado pelo presidente da Casa, desembargador Vítor Barboza Lenza, que visa conceder revisão geral de vencimentos aos servidores do Poder Judiciário do Estado de Goiás e ampliar o quantitativo de servidores da Corregedoria Geral da Justiça de Goiás (CGJGO). Com a aprovação da Corte, o projeto seguirá para apreciação, desta vez, pela Assembleia Legislativa.A proposta traz reajuste de 8,08% a partir de 1º de janeiro de 2011 sobre os vencimentos vigentes em 31 de dezembro de 2010, nos termos da Lei nº 16.893/2010. Sobre a ampliação do número de servidores, o presidente esclarece que a medida é imprescindível para que a CGJGO tenha condições de se reestruturar a fim de poder cumprir a contento suas ações institucionais e, sobretudo, sua atividade fim, centralizada nos aspectos de orientação e correicional-disciplinar.“Além da função primordial de atuar no controle das atividades do primeiro grau, pesam, sobre a Corregedoria Geral da Justiça, em face do acúmulo de processos nas escrivanias, os encargos delegados de buscar o aprimoramento dos métodos de gestão e movimentação processuais, com vistas à consecução de objetivos inerentes às resoluções e recomendações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de par com as metas do Plano Estratégico do Tribunal de Justiça”, defende o presidente do TJGO na proposta. Para fundamentar o pleito, o anteprojeto faz referência a informações levantadas em relatório do Programa Atualizar, que demonstraram a urgência da ampliação do quadro de servidores da CGJGO diante de “dados significativamente negativos em relação ao volume de processos conclusos nas unidades judiciárias”.Ainda de acordo com o anteprojeto, atualmente a Corregedoria exerce ação não apenas censora, mas especialmente operacional. Além disso, tem se revelado necessário o aperfeiçoamento e expansão das inspeções, principalmente em razão do recolhimento da receita judiciária devida pelos serviços notariais e de registro, que não tem sido fiscalizados tanto quanto deveriam, o que vem provocando a evasão de recursos do Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Poder Judiciário (FUNDESP-PJ), calculada em 10% ao ano.Para a Presidência do TJGO, o CNJ tem exigido das Corregedorias Gerais da Justiça o papel de orientar, organizar e gerir o cumprimento de metas, quanto à celeridade e atendimento ao princípio constitucional da duração razoável do processo judicial e, diante disso, “o incremento de pessoal que ora se propõe vem assegurar condições para o cumprimento das demandas no âmbito do Poder Judiciário do Estado deGoiás”.
A ampliação do quadro de servidores da Corregedoria Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) é uma das propostas que integra anteprojeto de lei que será submetido nesta quarta-feira (13), pelo presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), Vítor Barboza Lenza, à Corte Especial do TJGO. Na proposta, o presidente esclarece que a medida é imprescindível para que a CGJGO tenha condições de se reestruturar a fim de poder cumprir a contento suas ações institucionais e, sobretudo, sua atividade fim, centralizada nos aspectos de orientação e correicional-disciplinar.“Além da função primordial de atuar no controle das atividades do primeiro grau, pesam, sobre a Corregedoria Geral da Justiça, em face do acúmulo de processos nas escrivanias, os encargos delegados de buscar o aprimoramento dos métodos de gestão e movimentação processuais, com vistas à consecução de objetivos inerentes às resoluções e recomendações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de par com as metas do Plano Estratégico do Tribunal de Justiça”, defende o presidente do TJGO na proposta. Para fundamentar o pleito, o anteprojeto faz referência a informações levantadas em relatório do Programa Atualizar, que demonstraram a urgência da ampliação do quadro de servidores da CGJGO diante de “dados significativamente negativos em relação ao volume de processos conclusos nas unidades judiciárias”.Ainda de acordo com o anteprojeto, atualmente a Corregedoria exerce ação não apenas censora, mas especialmente operacional. Além disso, tem se revelado necessário o aperfeiçoamento e expansão das inspeções, principalmente em razão do recolhimento da receita judiciária devida pelos serviços notariais e de registro, que não tem sido fiscalizados tanto quanto deveriam, o que vem provocando a evasão de recursos do Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Poder Judiciário (FUNDESP-PJ), calculada em 10% ao ano.Para a Presidência do TJGO, o CNJ tem exigido das Corregedorias Gerais da Justiça o papel de orientar, organizar e gerir o cumprimento de metas, quanto à celeridade e atendimento ao princípio constitucional da duração razoável do processo judicial e, diante disso, “o incremento de pessoal que ora se propõe vem assegurar condições para o cumprimento das demandas no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Goiás”.
O desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) Rogério Arédio Ferreira tomará posse na Academia Belavistense de Letras no próximo sábado (16). A solenidade será realizada às 16h, no salão Colméia, situado na Avenida Senador Pedro Ludovico Teixeira, nº 48, Centro, em Bela Vista. Na ocasião também será lançado seu novo livro "O Padre e a Santa".
Diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), o ministro Cesar Asfor Rocha encaminhou a todos os ministros do Superior Tribunal de Justiça convite formal para que, voluntária e individualmente, assumam a coordenação de cursos oferecidos pelas diversas escolas de magistratura do País.Conforme o ofício, os cursos eventualmente coordenados pelos ministros do STJ terão de ser, obrigatoriamente, chancelados pela Enfam. O ministro que acatar a ideia poderá escolher, até o fim de abril, a área do Direito que mais lhe agradar.
O Ministério da Justiça inaugurou, nesta terça-feira (12/4), um site para que a sociedade possa acompanhar o andamento do processo de reforma do Código de Processo Civil. Além de obter informações sobre o trâmite legislativo e fazer consultas à íntegra do Projeto de Lei 8046/2010, quem acessar o portal poderá enviar sugestões, críticas e comentários sobre o texto aprovado pelo Senado em dezembro de 2010 e atualmente em análise na Câmara dos Deputados. As informações são da Agência Brasil.O endereço do site é www.participacao.mj.gov.br/cpc. O serviço ficará disponível pelos próximos 30 dias. No fim do prazo, o Ministério da Justiça produzirá um relatório que será entregue à comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a reforma do Código de Processo Civil, em vigor desde 1973.Ao participar desta segunda, em Brasília, em um seminário sobre o projeto de reforma do Código, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a consulta pública por meio da internet serve para estimular a sociedade a contribuir com a elaboração de um texto aprovado pelo Congresso e sancionado pela Presidência da República. “Um código é um marco e temos que fazer a melhor mudança possível, porque o sistema de prestação jurisdicional brasileiro e os novos tempos exigem essa mudança”, destacou o ministro. Segundo ele, a atualização do Código de Processo Civil é um dos mais importantes pontos da reforma do sistema judiciário. O principal motivo para mudá-lo, assinalou, é tornar os julgamentos processuais mais rápidos.“É muito importante termos uma nova legislação processual que agilize as decisões do Judiciário”, disse Cardozo. Ele defende que o novo Código seja aprovado ainda neste primeiro semestre e aponta a supressão de recursos para tornar mais rápida a tramitação dos processos como um dos pontos que mais tem suscitado polêmicas.Para o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, apesar de considerado avançado à época de sua aprovação, o Código não conseguiu resolver os problemas da “litigiosidade desenfreada, do excesso de formalidade e da prodigalidade processual”. Fux afirmou: “O sistema jurídico brasileiro prevê muitos recursos”. Segundo ele, a possibilidade de postergar o julgamento final de uma ação acaba por sobrecarregar o Poder Judiciário.De acordo com Fux, enquanto cerca de 90 recursos são julgados anualmente pela Corte Suprema norte-americana, no Brasil há algo em torno de 88 mil processos à espera de uma decisão final. “Nossos números são incomparáveis. E não há milagres. O que há é uma gestão racional da prestação da Justiça. Temos que criar instrumentos de gestão para que esses processos sejam solucionados com qualidade à mercê da quantidade”.Presidente da comissão de juristas que elaboraram a proposta encaminhada ao Congresso, Fux garante que há previsão de que, se aprovado, o novo Código só entrará em vigor um ano após ser sancionado, para que os juízes, os advogados e a sociedade conheçam seu teor.Para o ex-senador Valter Pereira, relator do texto encaminhado ao Congresso, nenhum outro conjunto de leis, que não seja a Constituição Federal, repercute tanto na vida das pessoas quanto o Código de Processo Civil e, por isso, a comunidade tem que participar do debate.
As unidades do judiciário que comprovarem não possuir quantidade de funcionários suficiente para cumprir o horário ininterrupto de funcionamento das 9h às 18h, poderão adotar o regime de dois turnos de trabalho com intervalo na hora do almoço. A medida foi aprovada nesta terça-feira (12/4) pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e integra a resolução que estabelece o horário das 9h às 18h para o funcionamento dos tribunais. “O objetivo é adequar a norma à realidade de algumas unidades da Justiça que possuem apenas dois ou três funcionários”, esclarece o conselheiro Walter Nunes da Silva Jr, autor da proposta. A norma, aprovada por maioria de votos, não modifica o novo horário de atendimento ao público dos órgãos judiciais - aprovado na última sessão do CNJ (29/3) - que continua sendo de segunda a sexta-feira das 9h às 18h, no mínimo. “As unidades que não têm condições de abrir em tempo integral por falta de recursos humanos, terão que comprovar a insuficiências de servidores para poderem funcionar em dois turnos, das 8h às 12h e das 14h às 18h, por exemplo”, explica o conselheiro. Também terão direito a dois turnos de funcionamento as unidades judiciárias que comprovem que, por costume local, paralisem suas atividades no horário de almoço. Os conselheiros Jorge Hélio Chaves de Oliveira e Jefferson Kravchychyn foram voto vencido em relação a esse ponto. Eles defenderam a retirada da expressão “necessidade de respeito a costumes locais” do § 4º do art. 1º.A medida também não altera a jornada de trabalho dos servidores do Judiciário estabelecida pela Resolução 88 do CNJ, que é de sete horas ininterruptas ou de oito horas com intervalo para almoço. Nos órgãos com quantidade insuficiente de servidores, portanto, todos os funcionários terão que adotar a jornada de oito horas para garantir o atendimento ao público nos períodos da manhã e da tarde.A decisão desta terça-feira (12/4) acrescenta um quarto parágrafo ao artigo primeiro da Resolução 88/2009 que disciplina a jornada de trabalho dos servidores do Judiciário. A inclusão do parágrafo 3º (que tornou obrigatório o funcionamento das unidades de Justiça das 9h às 18h), já havia sido aprovada na sessão do último dia 29. Ambas as determinações entram em vigor 60 dias após a publicação no Diário de Justiça da União.Abaixo a íntegra da resolução: RESOLUÇÃO Nº , DE 29 DE MARÇO DE 2011Acrescenta os §§ 3º e 4º ao artigo 1º da Resolução nº 88, de 08 de setembro de 2009 O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições constitucionais e regimentais, eCONSIDERAND0 que a fixação de parâmetros uniformes para o funcionamento dos órgãos do Poder Judiciário pela Resolução nº 88, de 08 de setembro de 2009, apenas quanto à jornada de trabalho de seus servidores, fez com que houvesse uma multiplicidade de horário de expediente dos órgãos jurisdicionais;CONSIDERANDO que há vários horários de expediente adotados pelos tribunais, inclusive em relação a alguns dias da semana, o que traz prejuízos ao jurisdicionado;CONSIDERANDO que o caráter nacional do Poder Judiciário exige a fixação de horário de funcionamento uniforme pelo menos em relação a um determinado período do dia; CONSIDERANDO a insuficiência de recursos e os costumes locais; RESOLVE:Art. 1º. Ficam acrescentados ao artigo 1º da Resolução nº 88, de 08 de setembro de 2009, os §§ 3º e 4º, nos seguintes termos:§ 3º Respeitado o limite da jornada de trabalho adotada para os servidores, o expediente dos órgãos jurisdicionais para atendimento ao público deve ser de segunda a sexta-feira, das 09:00 às 18:00 horas, no mínimo.§ 4º. No caso de insuficiência de recursos humanos ou da necessidade de respeito a costumes locais, deve ser adotada a jornada de 8 (oito) horas diárias, em dois turnos, com intervalo para o almoço.Art. 2º. O disposto nesta Resolução entra em vigor dentro de 60 (sessenta) dias a contar de sua publicação.Min. Cezar PelusoPresidente
O Conselho de Representantes da AMB se reúne, pela primeira vez neste ano, na próxima sexta-feira (15), às 14 horas, em Brasília. Trata-se da primeira reunião da nova gestão, que se iniciou no dia 16 dezembro de 2010.O Conselho é formado pelos membros da diretoria da AMB e das Associações filiadas. Entre elas, estão as Associações Trabalhistas (Amatras), as Associações Estaduais e ex-presidentes que dirigiram a AMB. O Conselho de Representantes é um dos órgãos mais importantes da AMB e tem, entre suas funções primordiais, analisar as decisões tomadas pelo Conselho Executivo, que é formado pela atual diretoria.De acordo com o Estatuto da AMB, cabe ao Conselho de Representantes examinar, no mínimo a cada três meses, a prestação de contas do Conselho Executivo, após parecer do Conselho Fiscal. Além disso, o colegiado também aprecia recursos de exclusão de Magistrado associado, propõe temas de interesse da Magistratura para serem debatidos e sugere a reavaliação da política e dos métodos adotados pelo Conselho Executivo.A reunião será dirigida pelo presidente da Associação, Nelson Calandra, e tem na pauta assuntos de vital interesse da Magistratura como: o reajuste dos subsídios da classe, em 14,79%, a PEC 21, que resgata o Adicional por Tempo de Serviço (ATS), ambos em tramitação no Congresso Nacional; a Campanha Nacional de Valorização do Magistrado, iniciada na atual gestão; e a organização do 1º Congresso Nacional de Aposentados e Pensionistas, que será realizado em outubro, em Foz do Iguaçu, além do Congresso Brasileiro de Magistrados, previsto para o ano que vem.Conselho ExecutivoO Conselho Executivo também se reúne na sexta, às 9 horas, em Brasília. O órgão é composto pela diretoria executiva da AMB, os 11 vice-presidentes e os presidentes das cinco coordenadorias (Justiça Estadual, do Trabalho, Federal, Militar e dos Aposentados). Essa é a segunda reunião do Conselho na atual gestão, sendo que a primeira foi em fevereiro, em Curitiba, dentro do projeto de Gestão Itinerante.O coordenador da Justiça Estadual, Walter Pereira, disse que o momento é de fundamental importância para debater o futuro do Judiciário. “São temas muito importantes, como o reajuste dos subsídios, uma reivindicação em todo o país. Esperamos contar com o maior número de representantes de cada segmento”, destacou. Os encontros do Conselho Executivo e de Representantes serão realizados no Hotel Mercure Eixo, na capital federal.ENMA Escola Nacional da Magistratura (ENM) também debaterá suas prioridades em 2011, em reunião setorial, nesta quinta-feira (14), na sede da AMB. De acordo com o diretor-presidente da ENM, Roberto Bacellar, o encontro será importante para avaliar os 100 dias de gestão da nova diretoria da Escola Nacional."Estamos há um pouco mais de três meses na gestão da ENM, cumprindo as promessas de campanha e mantivemos todos os projetos da gestão anterior. Esse é o momento de sentarmos e pensarmos como vamos agir daqui para frente. A expectativa é que esse encontro nos proporcione discussões a cerca da parcerias futuras que a Escola Nacional venha a realizar com outros países e demais instituições voltadas à especialização do Magistrado”, destacou Bacellar.Além dos encontros já citados, a AMB promoverá a Reunião da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania, do Conselho Fiscal, da Coordenadoria de Justiça Estadual e da Coordenadoria de Justiça do Trabalho. Todas acontecerão na quinta-feira (12).Confira a programação completa aqui.
Jornal O Popular, seção Carta dos Leitores, edição desta quarta-feira (13):"JuízesDesejo tornar público o respeito e a aprovação que tenho pela administração do juiz Átila Naves Amaral frente à presidência da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego). O juiz tem lutado bravamente pelas prerrogativas dos magistrados goianos, já em seu segundo mandato. Parabéns.
Waltides Passos
Juiz de Direito aposentado"
O juiz Átila Naves Amaral, presidente da ASMEGO, fez um resumo dos principais temas discutidos durante o 2º Encontro Regional do Sudoeste Goiano, realizado na comarca de Rio Verde, no dia 08/04/2011.A Proposta de Emenda Constitucional nº 457/2005 (PEC dos 75 anos), a revisão do subsídio da magistratura, o retorno dos Adicionais por Tempo de Serviço (ATS) e a iniciativa da magistratura federal para assumir as funções dos juízes de Direito (juízes eleitorais) são alguns dos temas abordados no podcast abaixo.Confira.
Em entrevista, o presidente da Asmego, juiz Átila Naves Amaral, fez um balanço das atividades do 2º Encontro Regional do Sudoeste Goiano, realizado na comarca de Rio Verde-GO no último dia 8, e anunciou a realização de dois novos Encontros de Magistrados previstos para o próximo mês, contemplando região do Entorno do DF e a região metropolitana de Goiânia.Confira.
Por meio de ofício encaminhado ao presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Cezar Peluso, a AMB se manifestou, nesta terça (12), contra a continuidade das atividades do grupo de trabalho instituído pelo Órgão para elaborar estudos e apresentar propostas ao atual regime de previdência da Magistratura brasileira. No documento da Associação, o presidente Nelson Calandra e o vice-presidente de Assuntos Legislativos, Diógenes Ribeiro, argumentam que não compete ao Conselho tratar do tema, e, sim, ao Supremo Tribunal Federal (STF).“A competência do Conselho Nacional de Justiça restringe-se às matérias expostas no parágrafo 4º e incisos do art. 103-B, não havendo, em nenhum desses preceitos, previsão de atribuições sobre previdência da Magistratura, matéria que deve ser tratada no âmbito do Supremo Tribunal Federal, na ocasião do encaminhamento do Projeto de Lei de Estatuto da Magistratura”, afirmam os diretores no ofício.Segundo Diógenes Ribeiro, a previdência da Magistratura deve ser “pública, integral e paritária”. “Não concordamos com discussões que possam cogitar de previdência complementar que não seja pública”, ressaltou o vice-presidente da AMB, que também solicita, no documento, a revogação das portarias 29 e 211 de 2010, do CNJ. Esses atos administrativos do Conselho criaram o grupo de trabalho formado por Juízes auxiliares da Presidência do Órgão, um Magistrado da AMB e outro da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), bem como representantes dos Ministérios da Previdência Social e do Planejamento, além de um especialista, um advogado e um secretário.Leia aqui a íntegra do ofício nº 367 de 2011.
Presidentes de todos os tribunais brasileiros e diretores das escolas judiciais reúnem-se, no dia 15 de abril, com o Conselho Nacional de Justiça para definir diretrizes nacionais para os cursos de capacitação de magistrados e servidores do Poder Judiciário. Atualmente, o Judiciário brasileiro dispõe de 88 escolas, que passarão a trabalhar de forma articulada, como prevê o Plano Nacional de Capacitação do Judiciário, instituído pela Resolução 126 do CNJ, de fevereiro de 2011.O conselheiro Ives Gandra Martins Filho (foto), ministro do Tribunal Superior do Trabalho, lembra que a Resolução 126 determinou a integração das 88 escolas ao Sistema Nacional de Capacitação Judicial, coordenado pelo CNJ. O Encontro Nacional do Judiciário sobre Capacitação de Magistrados e Servidores vai auxiliar as escolas judiciais brasileiras a colocar em prática a Resolução 126. “Nós vamos primeiro fazer com que todos se encontrem e decidamos em comum quais os rumos a seguir”, explica.O Encontro Nacional, que será realizado em Florianópolis (SC), vai estabelecer parâmetros nacionais para a formação de magistrados. O objetivo comum é “formar juízes competentes, éticos e rápidos”, comenta o ministro Ives Gandra, que lembra que “o CNJ tem a dupla missão de coordenar todo o Poder Judiciário”: na instância administrativa, ajuda no aperfeiçoamento da gestão, e tem a função disciplinar “de corrigir aquilo que há de desvios éticos, principalmente, na área da magistratura.”Para Ives Gandra, a boa formação ajuda a prevenir os desvios: “Você pode formar melhor tecnicamente fazendo cursos de atualização, cursos de desenvolvimento de habilidades específicas, como, por exemplo, conciliação, gerenciamento de gabinetes, secretarias e tribunais, e ao mesmo tempo desenvolver virtudes judiciais, ou seja, tentar incutir nos magistrados os princípios éticos básicos.”O mesmo cuidado deve ser observado na seleção para cargos na magistratura: “Quem não tem espírito de magistrado não consegue captar o que é a arte de julgar”, resume. O conselheiro defende a proposta de alterar as normas dos concursos para que o curso de formação inicial seja a última etapa na seleção de novos magistrados: “Aí você vê se a pessoa tem ou não vocação para a magistratura.”O encontro vai abordar 12 temas. Ao mesmo tempo, as escolas vão responder a um questionário com 24 perguntas sobre diretrizes complementares. “Vamos pensar o sistema em conjunto”, ressalta Ives Gandra, para quem o juiz deve assumir a carreira consciente das limitações que o cargo lhe impõe. “Você vai viver na vida particular a justiça que você distribuir”, alerta.
Familiares e amigos convidam para a missa de 7º Dia que será celebrada em memória do juiz aposentado João Moreira Marques. A cerimônia será nesta quinta-feira (14), às 19h30, na Paróquia São Leopoldo, no Setor Jaó, em Goiânia.
A proposta de acabar com o efeito suspensivo de recursos nos tribunais superiores e no Supremo Tribunal Federal (STF) já provoca divergências entre os deputados. O deputado Roberto Freire (PPS-SP) concorda com a proposta de emenda à Constituição (PEC) que será apresentada pelo STF. Ele argumenta que há litígios que não precisam ser julgados pelos tribunais superiores. A mudança na Constituição, segundo ele, vai “desafogar” a Justiça e valorizar o principio federativo, já que a maioria dos casos será resolvida pelos tribunais dos estados ou pelas unidades estaduais da Justiça Federal.Já o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) adverte que a proposta anunciada pelo presidente do STF, Cezar Peluso, vai precisar de um amplo debate, já que não há consenso nem entre os ministros do Supremo. O parlamentar lembra que essa mudança poderá ferir o direito de ampla defesa do acusado e criar situações difíceis de serem revertidas, caso a Justiça Federal resolva mudar a decisão da Justiça estadual.O parlamentar cita como exemplo as decisões da Justiça que determinam leilões de bens. “Quem vai reverter essa situação? Ela será irreversível. Então, é muita irresponsabilidade. Eu, como presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Advocacia, vou trabalhar contra essa proposta porque todas as instâncias da Justiça têm de ser percorridas para que eu possa discutir o meu direito.”Redução de recursosA proposta de emenda à Constituição, já chamada de PEC dos Recursos, foi anunciada no mês passado pelo presidente do STF. A PEC integrará o 3º Pacto Republicano – conjunto de ações dos Três Poderes para agilizar o sistema jurisdicional brasileiro – que será formalizado em maio.O objetivo da proposta, segundo o ministro Cezar Peluso, é reduzir o número de recursos ao STF e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dar mais agilidade às execuções judiciais de segunda instância (tribunais de justiça e tribunais regionais federais). Se aprovada, a PEC vai tornar imediata a execução das decisões judiciais dos tribunais de segunda instância. Não haverá alteração, no entanto, nas hipóteses de admissibilidade dos recursos extraordinário (para o STF) e especial (para o STJ).Um estudo da Fundação Getúlio Vargas mostrou que mais de nove em cada dez processos que chegam ao Supremo Tribunal Federal são recursos de casos já julgados por instâncias anteriores da Justiça. 15% dessas decisões são mudadas no STF, de acordo com o presidente do órgão.