O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) irá criar uma comissão temporária de acompanhamento do sistema prisional para analisar questões relacionadas ao sistema penitenciário e à execução penal. A informação foi publicada na última sexta-feira, dia 1º, no Diário de Justiça Eletrônico do Conselho. O objetivo da Comissão é propor medidas para melhorar a prestação dos serviços de justiça nas varas de execução penal e sua criação foi motivada por decisão do CNJ em abril deste ano, após exame do Procedimento de Controle Administrativo 2008100000002397, cujo relator foi o conselheiro Jorge Maurique, que agora presidirá o grupo. Ao examinar a questão relacionada às condições penitenciárias de São Paulo, Jorge Maurique considerou que: "não se pode ignorar a grave situação enfrentada pelas casas prisionais não apenas em São Paulo, mas em todo o país". Segundo ele, o Brasil possui atualmente uma população carcerária de 422.590 presos, conforme dados do Sistema Nacional de Informação Penitenciária, levantados em 2007 pelo Departamento Penitenciário Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Justiça.
A luta pelas defensorias públicas e o que resultou do ato público realizado em Alvorada do Norte, bem como a inauguração das instalações da Juriscred são alguns dos destaques da edição n. 98 do jornal O MAGISTRADO - Informativo da Asmego – que começa a ser distribuído nesta quarta-feira. Também são destaques desta edição:*Assembléia quer participar das indicações do TJ-GO* Magistrados cobram instalação de Defensorias Públicas* Asmego acompanha tramitação de requerimentosPara conferir estes e outros destaques do jornal O MAGISTRADO, clique na imagem acima. Exemplares do Informativo também estão disponíveis na Revistaria Globo, situada na Av. T-63, n. 1.357, Setor Nova Suíça.
De 26 a 29 de agosto de 2008, no hotel Maksoud Plaza, na Alameda Campinas, 150, São Paulo, vai ser realizado o 14º Seminário Internacional de Ciências Criminais. O Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) oferece condições especiais de pagamento e valores especiais para grupos de entidades e estudantes. O evento deverá reunir aproximadamente 900 participantes e terá conferências, painéis e salas de Vídeo, além de lançamentos de livros, fórum on-line, escolha do vencedor do "Concurso de Súmulas pelos participantes e entrega do prêmio ao ganhador do Concurso de Monografias do IBCCRIM.Os interessados podem fazer a inscrição pelo site http://www.ibccrim.org.br/seminario. Mais informações, por e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) ou telefone (11) 3105-4607 / ramais 125 e 140.
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) analisa na tarde desta quarta-feira, dia 6 de agosto, às 14 horas, a Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n° 144, ajuizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). A ação propõe que a Justiça Eleitoral promova a investigação social dos candidatos a cargos eletivos e, assim, examine a vida pregressa para deferir ou indeferir o registro de tais candidaturas. O presidente em exercício e vice-presidente de Comunicação Social da AMB, Cláudio Dell"Orto, acompanhará a sessão.Além de impugnar parte do texto da Lei Complementar nº 64/90 – a Lei de Inelegibilidade –, permitindo que os juízes eleitorais apliquem imediatamente a Lei de Inelegibilidade, sem que, para isso, seja necessária a regulamentação da norma, a ADPF contesta a interpretação dada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao § 9º do art. 14 da Constituição Federal – o princípio da precaução. A entidade pretende, com isso, derrubar o dispositivo que determina que somente uma condenação definitiva da Justiça, quando não há mais possibilidade de recurso, pode impedir um político de disputar as eleições. O relator da ADPF n° 144 é o ministro Celso de Mello. A sessão será realizada no Plenário da Suprema Corte e será transmitida ao vivo pela TV Justiça (canal 53-UHF, em Brasí¬lia; SKY, canal 117) e pela Rádio Justiça (104.7 FM, em Brasília).
A Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n° 144, ajuizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) vai ao encontro do desejo da maioria da população do País. A afirmação é comprovada pelos resultados de pesquisa encomendada recentemente pela AMB ao instituto Vox Populi para saber a opinião da sociedade em relação à candidatura de políticos que respondem a processos criminais: 88% dos entrevistados apoiaram a proibição de candidaturas de pessoas condenadas por algum crime, mesmo que ainda possam recorrer da decisão.Com a ação, que será analisada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) hoje, às 14 horas, a AMB busca a impugnação de parte do texto da Lei Complementar nº 64/90 – a Lei de Inelegibilidade –, permitindo que a Justiça Eleitoral promova a investigação social dos candidatos a cargos eletivos e, assim, examine a vida pregressa para deferir ou indeferir o registro de tais candidaturas. A Associação também pretende derrubar o dispositivo que determina que somente uma condenação definitiva da Justiça, quando não há mais possibilidade de recurso, pode impedir um político de disputar as eleições, contestando a interpretação dada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao § 9º do art. 14 da Constituição Federal – o princípio da precaução.Segundo a pesquisa quantitativa, 91% dos entrevistados são contrários à candidatura de políticos que renunciam aos seus mandatos para que não sejam cassados. O estudo revelou, ainda, que 89% dos entrevistados não concordam com a candidatura de prefeitos ou governadores que tiveram sua prestação de contas rejeitada pelo Tribunal de Contas da União.A pesquisa foi realizada de 27 a 6 de julho de 2008, com 1.502 pessoas de todo o território nacional, com idades acima de 16 anos. A margem de erro, para o total do estudo, é de 2,5%.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta terça-feira, em caráter conclusivo, proposta que determina que o e-mail pode ter valor de prova no Processo Civil, desde que seja certificado digitalmente nos moldes da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). A matéria segue agora para análise do Senado.Os deputados acataram o substitutivo do deputado Francisco Tenório (PMN-AL) ao Projeto de Lei 6693/06, da deputada Sandra Rosado (PSB-RN). A proposta original inseria o e-mail entre as provas aceitáveis, juntamente com o telegrama e o radiograma, já previstos no Código de Processo Civil (Lei 5.869/73).O relator observa, porém, que a legislação já admite o uso do e-mail como prova documental no processo. Restava regulamentar, segundo ele, em que termos se comprovaria a veracidade, além das datas de emissão e recebimento, já exigidas legalmente.Certificação digitalO ICP Brasil foi criado em 2001 para elaborar um sistema de certificação digital baseado em chave pública, e seu comitê gestor é vinculado à Casa Civil da Presidência da República. O certificado digital funciona como uma carteira de identidade virtual que permite a identificação segura de uma mensagem ou transação em rede de computadores.
Atual coordenador-geral do Conselho da Justiça Federal (CJF), o ministro Gilson Dipp foi eleito ontem, terça-feira, pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o cargo de corregedor nacional de Justiça. Eleito por unanimidade, ele substituirá o ministro Cesar Asfor Rocha, que deixou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para assumir a presidência do STJ. Antes de ser empossado, o ministro precisa ter sua indicação aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e pelo plenário do Senado Federal e, posteriormente, ser nomeado pelo presidente da República. Durante os dois anos de mandato, o ministro Gilson Dipp permanecerá afastado dos julgamentos da Quinta Turma e da Terceira Seção, mas continuará atuando normalmente na Corte Especial do STJ. O presidente do STJ afirmou que ser substituído por Gilson Dipp na corregedoria é uma imensa satisfação, pois o ministro possui a vocação para corrigir distorções e estabelecer pontos estratégicos para a melhoria da prestação jurisdicional. O ministro Gilson Dipp agradeceu a confiança e ressaltou que não medirá esforços para que as políticas públicas do Judiciário sejam efetivadas. Natural de Passo Fundo (RS), Gilson Dipp é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Iniciou sua carreira como advogado em 1968 e foi nomeado juiz do Tribunal Regional Federal da 4ª Região em 1989. Foi membro suplente do Tribunal Regional Eleitoral de 1991 a 1993 e titular de 1995 a 1997 e exerceu a Presidência do TRF da 4ª Região no biênio 1993/1995. Integra o STJ desde 1998, tendo atuado e presidido a Quinta Turma e Terceira Seção do Tribunal. Além do corregedor, o CNJ é composto por outros 14 membros, sendo nove deles do Judiciário. O Conselho é presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que indica dois magistrados da Justiça estadual. Ao STJ cabe indicar um ministro para a Corregedoria Nacional de Justiça e dois magistrados da Justiça Federal. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) também indica um ministro, além de dois juízes do Trabalho. Os outros seis integrantes são escolhidos pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pelo Ministério Público, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal O CNJ controla a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário, bem como o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.
Quirinópolis realizou 871 atos judicias em processos criminais A segunda etapa do Programa Permanente de Atualização do Serviço (PAS), instituído pela comarca de Quirinópolis, para auxiliar as escrivanias que apresentarem acúmulo de serviço, totalizou no sábado (2) 871 atos, durante mutirão realizado nos feitos da escrivania criminal. O juiz Gustavo Assis Garcia, diretor do Foro local, informou que a promoção, realizada das 8 às 16 horas, contou com a participação de 16 servidores da comarca, “cuja maciça presença demonstra inequívoco interesse funcional na celeridade processual e na regularização de tramitação dos feitos, ainda que com algum sacrifício pessoal”, observou. Segundo o magistrado, na primeira edição do PAS, ocorrida em 29 de março deste deste ano, mais de 900 atos foram praticados em processos da Escrivania das Fazenda Públicas, Registros Públicos e 2º Cível.
A Polícia Militar do Estado de Goiás irá entregar a medalha do sesquincentenário da instituição ao presidente da Asmego, Átila Naves Amaral (foto), por sua contribuição para o bom desenvolvimento dos trabalhos da Polícia Militar do Estado, em solenidade a ser realizada amanhã, dia 6, às 10:00 horas no Tribunal de Justiça (TJ-GO). A solenidade faz parte das comemorações dos 150 anos da instituição. No último dia 1º, a Polícia Militar condecorou com a mesma medalha outros magistrados em solenidade realizada na Academia da instituição. Entre os homenageados estavam os desembargadores Vítor Barbosa Lenza, Zacarias Neves Coelho, Floriano Gomes da Silva Filho, Messias de Souza Costa, Djalma Tavares Gouveia, Ney Teles de Paula e os juízes Ricardo Teixeira Lemos, Ari Ferreira de Queiroz e João Batista de Castro Neto. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, além do presidente da Asmego, alguns funcionários do TJ-GO também serão homenageados na solenidade de amanhã.
Juíza impõe também reconhecimento de todas as vantagens inerentes ao fato, inclusive a de receber pensão do militar falecido. O companheiro homossexual de um militar terá direito de receber pensão pelo Exército Brasileiro. A juíza da 1ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões do Gama reconheceu a existência de união homoafetiva estável entre o casal. Na sentença, a magistrada considera a existência de novas entidades familiares baseadas em relações de afeto. O reconhecimento se deu após a morte do militar. Segundo consta do processo, os dois iniciaram o relacionamento amoroso em agosto de 93, e desde setembro daquele ano moravam juntos. A união era pública e, conforme o autor do pedido, o casal vivia como se fosse efetivamente casado, mantendo o compromisso de fidelidade recíproca e respeito mútuo. O pedido foi formulado em desfavor da filha do militar, até então, única beneficiária do falecido. Embora a herdeira tenha contestado a existência do relacionamento amoroso entre o autor do pedido e seu pai, outras provas comprovaram a união estável. Uma das testemunhas afirmou em juízo que os parceiros moravam juntos há onze anos. Outra disse que o companheiro foi a única pessoa presente no hospital quando o militar estava doente. Na sentença, a juíza reconhece que o artigo 226 da Constituição de 88 não faz menção expressa à união homoafetiva como entidade familiar, mas também não a exclui. Segundo a magistrada, é possível chegar a essa conclusão por meio de uma interpretação "unitária e sistêmica" do texto constitucional, que traz a dignidade da pessoa humana, a igualdade, a não-discriminação em razão de opção sexual e o pluralismo familiar como princípios norteadores. A norma constitucional, ainda de acordo com a sentença, deve ser interpretada de forma a extrair-se dela o maior alcance social. Um dos trechos diz: "Não há como negar que agrupamentos familiares formados por avós e netos, tios e sobrinhos ou entre irmãos, todos tendo como ponto de convergência o afeto, constituem entidades familiares ... inclusive a união homoafetiva". O relacionamento homossexual estável foi amplamente demonstrado nos autos. Diante disso, a juíza julgou procedente o pedido, declarando a existência da união homoafetiva estável. Com essa declaração do Judiciário, o autor poderá pleitear a pensão deixada pelo companheiro.
O presidente Lula vetou ontem (04/08) o Projeto de Lei nº 107, de 2007, que institui exigência de nível de escolaridade superior para o cargo de oficial de justiça. O Plenário do Senado havia aprovado o projeto no dia 9 de julho. O projeto instituía a exigência para os novos candidatos a oficiais de Justiça, estaduais e federais do curso superior de Direito. O autor do projeto, deputado Cezar Silvestri (PPS-PR), argumentou que "os oficiais de justiça são os responsáveis pelo cumprimento de todas as decisões dos juízes, como buscas, apreensões, prisões, intimações, citações, seqüestros de bens, avaliações, verificação judicial, penhoras, arrestos, mandados de segurança, busca e apreensão de menores". O parlamentar complementou que "por isso, são funções de complexidade jurídica que exigem curso de Direito".De acordo com o veto, a Advocacia-Geral da União foi ouvida e se manifestou argumentando que "o projeto versa sobre matéria que, segundo entendimento no Supremo Tribunal Federal, concerne ao Poder Judiciário, não ao Legislativo".
Seguem abertas as inscrições para o Fórum Brasileiro de Direito Constitucional, que acontece nos próximos dias 21 e 22 de agosto, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília, em comemoração aos vinte anos de promulgação da Constituição de 1988. O encontro é promovido pela Editora Fórum e vai reunir ministros da Corte, mestres constitucionalistas, advogados e procuradores.Com duração prevista de 17 horas – divididos em três painéis de debates em cada dia, o fórum "Os 20 anos da Constituição de 1988 – a Constituição Cidadã", pretende ser um momento de reflexão para a mais alta instância judiciária do país. No primeiro painel, a ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha vai falar sobre os princípios constitucionais e seu acolhimento na guarda da CF pelo STF. No mesmo painel, a ser presidido pelo procurador-geral da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, Marcello Cerqueira, o ministro aposentado José Néri da Silveira abordará a omissão legislativa e o mandado de injunção.O debate seguinte será presidido pelo ministro aposentado Sydney Sanches e trará os também aposentados Sepúlveda Pertence e Moreira Alves, que vão avaliar, respectivamente, a ordem econômica na jurisprudência do STF e o controle de constitucionalidade concentrado e difuso. Logo depois, o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, será o mediador da mesa que receberá os ministros aposentados Carlos Velloso – que vai discorrer sobre a separação de poderes – e Paulo Brossard – que comentará sobre o papel do Senado no Controle de Constitucionalidade.No segundo dia, o painel da manhã, a ser presidido pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, será composto pelos ministros aposentados Nelson Jobim e Francisco Rezek, assim como pelo ministro Eros Grau. Eles discursarão, respectivamente, sobre o controle do Poder Judiciário e o CNJ; a dignidade da pessoa humana e a construção jurisprudencial; e a interpretação constitucional e a jurisprudência do STF.À tarde, o ministro Carlos Alberto Menezes Direito analisará o devido processo legal e o controle de constitucionalidade do STF. Ao ministro Ricardo Lewandowski caberá se pronunciar sobre as relações da Federação e o STF, na mesa presidida pelo advogado Bernardo Cabral.No último painel do encontro, o advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, vai presidir a mesa para que o ministro Carlos Ayres Britto faça uma avaliação das políticas públicas e do STF e, fechando o encontro, o ministro Gilmar Mendes, presidente da Suprema Corte, vai falar sobre segurança jurídica e mutação jurisprudencial.ServiçoInscrições: pelo site www.editoraforum.com.brValor: R$ 1.190,00Carga horária: 17 horas e 30 minutosLocal: SHS Quadra 6 lote 01 conjunto A – Setor Hoteleiro SulBrasília – DFInformações: (31) 2121.4909 / 2121.4910Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
O Pleno do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reúne-se, hoje, terça-feira, 5, para escolher o novo presidente e eventuais cargos em vacância. A sessão acontece às 18h e deve contar com a presença de todos os ministros .
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, defendeu ontem, dia 04, a criação de varas especializadas da Justiça para combater abusos de autoridade em investigações policiais. A proposta foi lançada durante o debate O Brasil e o Estado de Direito, promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo, que reuniu ainda o ministro da Justiça, Tarso Genro, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto.Durante quase duas horas, os quatro debatedores analisaram a crise institucional gerada pela Operação Satiagraha, da Polícia Federal, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, do grupo Opportunity. Em julho, Mendes foi alvo de protesto de juízes, promotores e delegados por ter ordenado a soltura de Dantas em duas ocasiões. A operação também revelou divisões na própria PF: o delegado responsável, Protógenes Queiroz, denunciou ter sofrido boicote por parte de seus superiores, a quem sonegou informações por temer que elas chegassem aos alvos da investigação.No debate, Gilmar Mendes enfatizou que é preciso conciliar o combate à corrupção com o respeito aos direitos dos indivíduos. "O criminoso também tem direitos fundamentais", lembrou. Crítico das ações da PF mesmo antes da prisão de Dantas, Mendes voltou a atacar o uso de algemas no transporte de suspeitos. "A prisão, em muitos casos, só se justifica para fazer a imagem e a imagem com algema. Prender é algemar e expor no Jornal Nacional."Tarso Genro defendeu a Polícia Federal, mas também sugeriu mudanças na legislação para evitar que o uso de algemas sirva para "expor qualquer pessoa, seja de que nível social ela for". "Há um apenamento antecipado pela exposição pública na mídia. Isso é uma atitude arbitrária do Estado que tem de ser vencida."Antonio Fernando de Souza concordou com a necessidade de agir para evitar abusos, mas lembrou que é preciso haver "equilíbrio" entre o direito dos acusados e o direito de o Estado investigar. "Não se pode, a pretexto de garantir os direitos fundamentais, impedir que regularmente, pelo mesmo processo criminal, o Ministério Público possa fazer prova e comprovar a legitimidade das ações."Cezar Britto, ao defender o projeto que restringe buscas e apreensões em escritórios de advocacia, destacou que é preciso combater a "lógica policialesca de que a defesa atrapalha" o combate ao crime. Para o presidente da OAB, o projeto - que aguarda sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - não "blinda" advogados, mas evita que o Estado os espione e comprometa as estratégias de defesa dos acusados.Como forma de fortalecer o Estado de Direito e evitar abusos contra os indivíduos, os debatedores destacaram a necessidade de mudar leis e estabelecer novos parâmetros de conduta para os agentes públicos. Todos concordaram com a possibilidade de criar uma comissão de alto nível para rediscutir procedimentos nas investigações policiais.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) adotou, a partir desta segunda-feira (04/08) o domínio "jus" para o portal na internet e para o correio eletrônico. Assim, os e-mails enviados para o antigo domínio @cnj.gov.br serão redirecionados para @cnj.jus.br. Da mesma forma, o acesso ao portal pelo endereço http://www.cnj.gov.br/ será feito pelo http://www.cnj.jus.br/. Nos próximos 30 dias, haverá o redirecionamento para os novos domínios. Os antigos @cnj.gov.br e http://www.cnj.gov.br/ serão desativados no dia 2 de setembro próximo. As alterações, elaboradas pelo departamento de Informatização do CNJ, atendem à resolução nº 41 do Conselho, editada em setembro de 2007, para utilização do domínio jus em todas as unidades judiciárias. Desde então, os domínios gov.br e jus.br funcionam de forma simultânea e independente. Agora, o CNJ adotou o redirecionamento definitivo para o novo domínio (jus). Sob orientação do Conselho, os tribunais aplicam gradativamente a mudança nos endereços e correios eletrônicos.
O presidente da Asmego, Átila Naves Amaral, irá participar da 3ª reunião do Conselho de Representantes e Coordenadoria de Justiça Estadual da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) a ser realizada no próximo dia 13 em Brasília. Entre outros assuntos, estarão na pauta do encontro as estratégias para a revisão do subsídio, a restauração do adicional por tempo de serviço, a aposentadoria compulsória, a apresentação da campanha para novas filiações, a deliberação sobre pedidos de licença de membros do Conselho Executivo da AMB e a discussão da proposta de Emenda à Constituição que trata do trabalho escravo.
Está definida a programação completa do V Congresso Nacional de Pensionistas da Magistratura, que será realizado de 9 a 13 de setembro, em São Paulo (SP). O evento, promovido pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), em parceria com a Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), reunirá, no Hotel Renaissance, pensionistas da magistratura de todo o País, para debater temas importantes da categoria. O folder com todas as informações sobre o encontro já foi enviado aos associados à AMB, juntamente com a edição 107 do jornal AMB Informa.Os presidentes da AMB, Mozart Valadares Pires, e da Apamagis, Henrique Nelson Calandra, farão discursos na solenidade de abertura do Congresso. A diretora do Departamento de Pensionistas da AMB e idealizadora do evento, Eneida Barbosa, também discursará na cerimônia do dia 9 de setembro. “O objetivo do nosso Congresso é formular propostas em busca de nossos direitos. Também desejamos promover o congraçamento entre as pensionistas, além de fazer novas amizades. Nossa expectativa é que seja um sucesso muito grande”, declara Eneida.A programação do Congresso conta com palestras de profissionais da Medicina, da Psicologia, da Teologia e da Moda. Os congressistas farão, ainda, no dia 12, um city tour pela capital paulista, com direito a visita ao Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, um centro de documentação e pesquisa, atuação cultural e educacional.Mais informações sobre o Congresso podem ser obtidas no telefone (11) 3147-8320, ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
O juiz Levine Raja Gabaglia Artiaga (foto) recebeu no último dia 2 de julho a medalha "Dom Pedro II", em solenidade de comemoração do "Dia do Bombeiro", realizada no 1º Grupamento de Bombeiros em Goiânia. Maior condecoração do Corpo de Bombeiros, a medalha "Dom Pedro II" foi instituída por Decreto em 1991 e se destina a pessoas que tenham prestado relevantes e notáveis serviços à comunidade. Levine Artiaga é juiz em Acreúna há cerca de um mês. Antes, o magistrado esteve a frente da 4ª Vara Criminal de Rio Verde por dois anos, onde inaugurou, no início deste ano, a Casa de Albergado Dr. Gonzaga Jayme. Em Rio Verde, Levine ainda desenvolveu, com a colaboração da comunidade, trabalhos de prevenção às drogas, combate a pirataria e conscientização eleitoral. Levine Artiaga ingressou na magistratura em 2005.