Capacitar adequadamente conciliadores para trabalhar em prol de uma cultura pacificadora que desmistifique a litigiosidade, auxilie na redução da alta demanda processual que assola a Justiça e proporcione ao cidadão mais carente a oportunidade de resolver seu conflito de forma rápida, transparente e simples. Imbuído desse ideal, o juiz Vítor Umbelino Soares Júnior, do 3º Juizado Especial Cível e Criminal de Rio Verde e gestor do Centro de Pacificação Social da comarca, procedeu a abertura do 1º Ciclo de Palestras sobre o tema Negociação, Mediação e Conciliação no Centro de Pacificação Social, nesta terça-feira (17), das 19 às 22 horas, na Faculdade Almeida Rodrigues (FAR). Inaugurado no início de abril, o CPS local funciona nas dependências da referida universidade, que passará a atuar em parceria com seu escritório modelo.A iniciativa faz parte do programa de formação de conciliadores e mediadores para resolução apropriada de conflitos desenvolvido junto ao Centro de Pacificação Social de Rio Verde e recentemente encabeçado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). De acordo com Vítor Umbelino, a inscrição recorde de 51 conciliadores voluntários para atuarem no CPS de Rio Verde é uma demonstração clara do sucesso do projeto e do seu grande alcance social. Ao seu ver, a missão do conciliador é estimular as partes para que o diálogo seja reforçado e os acordos sejam efetivados de forma pacífica e ágil. “A receptividade ao CPS não alcança somente os acadêmicos, mas a população de forma geral, que possui uma grande afinidade com a cultura da pacificação. A mudança da cultura do litígio para a conciliatória é emergencial e tem acontecido naturalmente, pela própria vontade das próprias partes. Num momento em que a violência prevalece em todo o País, não podemos pensar ou agir de forma limitada nos restringindo à ação judicial, é preciso buscar outros caminhos, métodos alternativos de solução de conflitos. Não há exemplo melhor que o CPS, hoje referendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e AMB”, enalteceu.Na ocasião, conforme explicou o magistrado, foram abordados assuntos relativos aos princípios do CPS como gratuidade, transparência, celeridade, simplicidade, acessibilidade e discrição, bem como as metas a serem alcançadas com a finalidade não só de desafogar o Poder Judiciário mas também buscar soluções alternativas para a grande demanda reprimida junto à população de baixa renda. Durante a exposição, Vítor Umbelino falou sobre a importância da conciliação e da mediação como alternativas para a solução apropriada de disputas. “O juiz e os conciliadores podem e devem estimular esses métodos como processo construtivo na formação de uma cultura da conciliação, pois, dessa maneira, todos saem ganhando: população, Judiciário e Poder Público”, observou.A busca por uma Justiça mais célere e efetiva que possa ser uma ferramenta concreta no combate à morosidade, como assegura o CPS, também foi um dos pontos levantados pelo magistrado em seu posicionamento. “A estratégia pacificadora é um caminho necessário, inclusive com previsão constitucional para o futuro da própria instituição enquanto função jurisdicional”, exemplificou. Além de Rio Verde e Uruaçu, a primeira unidade do País, o CPS já foi instalado em São Miguel do Araguaia, Bonópolis, Uruaçu e Estrela do Norte (incluindo seus respectivos distritos judiciários Santa Tereza de Goiás e Mutunópolis), Goiânia, Anápolis, Campinorte, Colinas do Sul, Aparecida de Goiânia, Jaraguá, Itapaci, Mineiros, Santa Rita do Araguaia, Portelândia, Piranhas, Bom Jardim de Goiás, São Luís de Montes Belos, Quirinópolis, Cavalcante, Niquelândia, Pires do Rio, São João D’ Aliança, Santa Terezinha, Jataí, Santa Helena de Goiás, Luziânia, Jardim Ingá e Jussara. O CPS de Rio Verde funciona nas instalações da FAR, localizada na Rua Quinca Honório Leão, nº 1.030, no Setor Morada do Sol.Conciliação nas ondas do rádioO sucesso do programa semanal Linha Direta com a Justiça, idealizado pelo próprio juiz e veiculado na Rádio Morada do Sol (97 FM), pode ser comprovado através do grande número de ligações de pessoas comuns que entram em contato para tirar dúvidas sobre seus conflitos ou simplesmente pretendem se informar sobre o funcionamento do Poder Judiciário, conforme contou Vítor Umbelino. “O Fantástico da Rede Globo possui um quadro específico sobre conciliação, inclusive com exemplos de casos reais, de dramas cotidianos resolvidos, na maioria das vezes, só com uma boa conversa. Isso também ajudou a instruir e chamar a atenção da população para a importância de uma cultura pacificadora. A onda conciliatória tomou conta do País”, brincou. Desenvolvido nos moldes daquele já desenvolvido em Uruaçu pelo juiz Murilo Vieira Faria, idealizador do CPS, o programa, além de esclarecer a população acerca das funções do Judiciário, também tem como objetivo auxiliar a população nos problemas do dia a dia em questões afetas à Justiça. Em 10 de abril deste ano, Murilo Faria foi escolhido pela AMB como coordenador nacional do CPS com o intuito de que que novas unidades sejam implantadas em todo o País. Fazem parte do comitê gestor além de Vítor Umbelino, os juízes André Reis Lacerda, de Goianésia; Rodrigo de Melo Brustolin, de São Miguel de Araguaia; Gustavo Braga Carvalho, de Jandaia; e Decildo Ferreira Lopes, de Crixás. Ao falar sobre a possibilidade de instalação de novos CPS em outras regiões do Brasil, Vítor Umbelino adiantou que já estão em fase de negociação avançada novas unidades para os Estados de Recife, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. “Primeiro serão feitas visitas aos prefeitos e presidentes de tribunais, como é de praxe. Mas tenho convicção de que esses locais serão contemplados em breve”, comemorou.Projeto pioneiro no País, de autoria do juiz Murilo Faria e adotado como medida de boas práticas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o bom exemplo do Centro de Pacificação se tornou referência nacional num curto espaço de tempo. O primeiro CPS do Brasil, implantado na comarca de Uruaçu em 21 de agosto de 2009, possui 400 metros quadrados e funciona com o apoio da comunidade, de advogados e diversos outros profissionais que trabalham voluntariamente no atendimento à população. Em 29 de março do ano passado, o TJGO firmou um Termo de Cooperação Mútua com a universidade para a criação do CPS visando também o cumprimento da Recomendação nº 8, de 27 de fevereiro de 2007, do CNJ, que dispõe sobre o planejamento e a execução de ações referentes ao Movimento pela Conciliação, além de possibilitar maior efetividade na entrega da prestação jurisdicional e incentivar a cultura da pacificação social.
A reunião do Grupo Ibero-americano (IBA) da União Internacional dos Magistrados (UIM) encerrou, nesta quarta-feira (18), a Assembleia Geral Ordinária da FLAM e da UIM, que acontece desde domingo, em Recife. Comandado pela presidente do Grupo IBA – a Juíza uruguaia Maria Cristina Crespo –, o encontro serviu para debater dificuldades enfrentadas pela Magistratura nas Américas e também em países europeus, como Espanha e Portugal.O Grupo decidiu, nesse encontro, em Pernambuco, formar um comitê com representantes de Brasil, Portugal e Argentina, que irá formalizar um documento propondo iniciativas mais pujantes no combate às perseguições e ameaças que tem sofrido Magistrados de países da América do Sul, como Colômbia, Bolívia e Venezuela. Esse documento propõe a formulação de denúncias aos fóruns internacionais, reuniões com autoridades locais, em busca de providências. A carta também será entregue ao Grupo Africano da UIM.“Algumas situações nos preocupam bastante como a da Juíza María Afiuni, da Venezuela. A colega saiu do presídio, após ter sofrido perseguição do Governo Chávez. Porém, se encontra em prisão domiciliar, sem poder trabalhar e sem receber salários. É entristecedor”, denunciou Crespo.María de Lourdes Afiuni foi acusada de corrupção, conspiração e abuso de poder por congressistas de seu país, logo após conceder liberdade condicional ao banqueiro Eligio Cedeño em um processo de evasão de divisas. Presa por agentes do presidente Hugo Chávez, à época, a Juíza justificou sua sentença baseada no próprio Código Penal venezuelano, que entendia que o acusado encontrava-se preso por mais tempo do que permitia a lei.Além da Venezuela – que não integra qualquer Associação porque sua Constituição não permite -, os casos da Bolívia e da Colômbia são considerados os mais preocupantes pela presidente do Grupo IBA. Neste último país, quatro Magistrados foram mortos nos últimos três anos por conta da atividade judicante.Crespo também destacou que a UIM tem trabalhado para oferecer melhores condições de trabalho aos Juízes, acesso mais facilitado da sociedade ao Poder Judiciário e cursos de capacitação e treinamento através das Escolas da Magistratura. “A entidade congrega 80 países de cinco continentes diferentes. São muitos os problemas que procuramos resolver ou dar o auxilio necessário para a melhoria da Justiça nesses países”, disse.Participaram também da reunião da UIM, o diretor de Relações Internacionais da AMB, Antonio Rulli Jr., o diretor-adjunto de Assuntos Legislativos, Marcus Onodera, e o Juiz André Lacerda, membro da delegação brasileira.
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Vitor Barboza Lenza, tornou sem efeito o Decreto Judiciário nº 2.996, de 3 de dezembro de 2010, que aprovou a escala de férias dos juízes goianos para o exercício de 2011, relativamente ao primeiro e segundo períodos de Carlos Eduardo Martins da Cunha, de 4 de julho a 2 de agosto e de 19 de novembro a 18 de dezembro próximo, respectivaemnte. O ato foi publicado no Diário da Justiça Eletrônico, Edição nº 819 - Suplemento, Seção I.
Estão abertas as inscrições para o X Torneio Regional de Tênis SUDESTE-CENTRO-OESTE, que será realizado nos dias 23, 24 e 25 de junho de 2011, na Academia de Tênis STRANG TENNIS CAMP, localizada na Rodovia Anel Viário, Km 318, Condomínio Quinta da Boa Vista, Bloco A, em Ribeirão Preto (SP). A Associação Paulista de Magistrados (APAMAGIS) é a entidade responsável pela organização do evento.As categorias são as seguintes: 1) Feminina (qualquer idade); 2) Masculina livre (qualquer idade); 3) Masculina, de 40 até 50 anos incompletos neste ano; 4) Masculina, de 50 até 60 anos incompletos neste ano; 5) Masculina, de 60 até 70 anos incompletos neste ano; 6) Masculina, 70 anos ou mais; e 7) Duplas (qualquer idade, masculina, feminina ou mista).Programação- quarta-feira, dia 22.06.2011, às 20h, reunião dos atletas, para sorteio e montagem das chaves, oportunidade em que será oferecido coquetel.- os jogos serão realizados na quinta-feira, dia 23.06.11, sexta-feira, dia 24.06.11, e sábado, dia 25.06.1, no horário das 8h às 19h. Os atletas ficarão à disposição do árbitro geral do Torneio, nas quadras. O atleta que se ausentar do local sem autorização do árbitro será penalizado com WO, quando chamado para jogar.- sábado, dia 25.06.11, às 20h, será oferecido um jantar para premiação dos campões e vice-campeões e encerramento do Torneio.As inscrições, com o nome completo, a data de nascimento e as categorias que pretende jogar (uma individual e a duplas), deverão ser encaminhadas até o dia 15 de junho do corrente ano, no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou no fax (11) 3218 3193.HospedagemUm dos Hotéis, para hospedagem dos atletas e familiares, é o HOTEL ARAUCÁRIA PLAZA, site: www.araucariaplaza.com.br , localizado no centro da cidade, na Rua João Penteado, 2.103, Jardim das Américas, CEP: 14020-180, em Ribeirão Preto/SP.A diária single é R$ 200,00 e a “duplo” é R$ 232,00, com acréscimos de 10% da taxa de serviços e 4% de ISS e possibilidade de colocação de colchão extra no apartamento, para crianças de até 12 anos, pelo custo de R$ 60,00 mais 14%.A diária inclui o café da manhã, piscina, academia, room service 24h e business Center (verificar valores). Cada suíte contém sacada, ar condicionado com controle remoto, cofre digital, estação de trabalho com internet banda larga (verificar valores), telefone, TV a cabo com 21’, copa com armário e minibar e banheiro completo com secador de cabelo e ducha higiênica.As reservas deverão ser feitas diretamente no Hotel, no Departamento de Reservas, pelo site www.araucariaplaza.com.br, ou pelo telefone e fax (16) 3913 1300, ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..O outro hotel, que é recomendado para quem vai levar crianças ou quer desfrutar dos serviços de um hotel fazenda, é o Hotel JP, site: www.hoteljp.com.br, localizado na saída do Km 306 da Rodovia Anhanguera, a 15 minutos da Academia STRANG TENNIS CAMP. O mapa da localização pode ser obtido no site.A diária single é R$ 195,00 e a “duplo” é R$ 216,00, com acréscimos de 10% da taxa de serviços. Crianças de até 6 anos é free. Crianças acima de 6 anos e menores de 12 anos tem acréscimo de R$ 55,00 mais 10%; e as pessoas maiores de 12 anos são consideradas adulto adicional (R$ 75,00 mais 10%).As reservas deverão ser feitas diretamente no Hotel, no Departamento de Reservas, com Bárbara Peixoto, pelo telefone (16) 2101 1400, pelo fax (16) 3629 1351, ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .
O programa "Ser Livre", de iniciativa da Polícia Civil do Estado de Goiás, passará a integrar o rol das ações desenvolvidas pelo Centro de Pacificação Social (CPS). A deliberação foi tomada em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (18), que contou com a participação do juiz Átila Naves Amaral, presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO); do juiz Jerônimo Pedro Villas Boas, vice-presidente da AMB; do Diretor Geral da Polícia Civil e presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícias do país, delegado Edemundo Dias de Oliveira Filho; e do delegado Aristóteles Sakai de Freitas, Assessor Geral da Polícia Civil, que definiram os termos da cooperação que resultará em convênio que será firmado em breve.O objetivo do convênio é intensificar movimentos voltados à prevenção e repressão ao uso e tráfico de drogas e ao uso abusivo de álcool e tabaco no Estado, por meio de ações que visam resgatar usuários de drogas lícitas e ilícitas.A filosofia do programa "Ser Livre" é pautada na realização de atividades ligadas à educação, artes, esportes, com a integração das famílias, igrejas e parcerias com grandes redes sociais.Segundo o juiz Átila Amaral, a cooperação que será firmada entre a Diretoria Geral da Polícia Civil e o Centro de Pacificação Social não se limitará a ações dentro do Estado. "Vamos incluir esse programa nas ações do CPS, tanto no âmbito do Estado, quanto no âmbito nacional, por meio da Associação dos Magistrados Brasileiros, aqui representada pelo colega Jerônymo Villas Boas, que é vice-presidente de assuntos institucionais da entidade".No último dia 10, o presidente da AMB, Nelson Calandra, assinou um convênio com a Associação dos Magistrados de Goiás e Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), para incentivar a criação de Centros de Pacificação Social no País (CPS). O projeto já conta com 33 unidades goianas, nas quais Magistrados promovem a conciliação de litígios antes que os cidadãos levem as questões para a Justiça. O principal objetivo é a disseminação da cultura de pacificação para resolução célere de conflitos e redução dos processos judiciais.Clique aqui e confira o folder com mais informações sobre o programa "Ser Livre". p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 18.0px 'Marker Felt'}
A Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás tornou sem efeito o Decreto Judiciário nº 2.996, de 3 de dezembro de 2010, que aprovou a escala de férias dos juízes goianos para o exercício de 2011, relativamente ao primeiro período de Aluízio Martins Pereira de Souza, de Israelândia, de 9 de maio a 7 de junho; e Rosângela Rodrigues dos Santos, de Abadiânia, de 2 a 31 de maio. De igual modo, o segundo período do juiz Ricardo Luiz Nicoli, do 2º Juizado Cível e Criminal de Rio Verde, e de Luciana Ferreira dos Santos Abrão, da Vara de Família, Sucessões e Cível de Mineiros, ambos também de 2 a 31 de maio.
A corregedora-geral da Justiça, desembargadora Beatriz Figueiredo Franco recebeu, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), cópia de acórdão proferido por aquela corte com o entendimento de que a comprovação do envio da comunicação de débito ao consumidor é suficiente para validar a inscrição de seu nome em órgãos de proteção creditícia. Seguindo voto do relator, ministro Sidnei Beneti, a Segunda Seção do STJ determinou o envio de cópia do acórdão a todos os presidentes dos Tribunais de Justiça e corregedores-gerais de Justiça do País. O acórdão é referente à Reclamação nº 4.598/SC, apresentada pela Associação Comercial de São Paulo contra acórdão da Quinta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis de Santa Catarina, que julgou improcedente recurso interposto pela entidade contra decisão que a condenou a indenizar, por danos morais, consumidor que teve seu nome incluído no cadastro de inadimplentes sem prévia comunicação. Em seu voto, Sidnei Beneti lembrou que está pacificado, por meio da Súmula 358/STJ, o entendimento de que “cabe ao órgão mantenedor do Cadastro de Proteção ao Credito (SPC) a notificação do devedor antes de proceder à inscrição”. No entanto, segundo asseverou, a jurisprudência do STJ considera desnecessário que o órgão mantenedor do cadastro de inadimplentes comprove o recebimento da comunicação do débito pelo consumidor, bastando apenas que comprove, nos autos, o envio dela. O acórdão recebeu a seguinte ementa: “Reclamação. Divergência entre acórdão prolatado por Turma Recursal Estadual e a Jurisprudência do STJ. Ação de Indenização por Danos Morais. Cadastro de Proteção ao Crédito. Inscrição. Notificação Prévia. Comprovação do Recebimento da Comunicação pelo Consumidor. Desnecessidade.I - ‘Cabe ao órgão mantenedor do Cadastro de Proteção ao Crédito a notificação do devedor antes de proceder à inscrição’ (Súmula 359/STJ) e a ausência da notificação enseja o direito à reparação pelos danos daí decorrentes.II – Todavia, é dispensável a comprovação do recebimento da comunicação da carta de comunicação ao consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros, sendo suficiente a comprovação do envio da comunicação de débito. Reclamação acolhida.”
Um debate polêmico sobre União Homoafetiva entre a juíza aposentada Maria Luiza Póvoa Cruz e o juiz Ari Ferreira de Queiroz, da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Goiânia, dá início às atividades da 9º Jornada Jurídica do Poder Judiciário, que será realizada de 18 a 20 de maio, no auditório do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. Os debatedores irão analisar, sob pontos de vista antagônicos, a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que garante o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e prevê que as uniões homoafetivas passem a ser tratadas como um novo tipo de família.O evento, organizado pela Diretoria de Recursos Humanos (DRH) do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por meio da Divisão de Desenvolvimento Humano (DDH), visa o aperfeiçoamento técnico-cultural e científico e propõe um ambiente de debate acadêmico e pragmático direcionado a estagiários, servidores e comunidade jurídica em geral.Confira a ProgramaçãoPrimeiro diaA abertura do evento será no dia 18, às 13 horas, no auditório do TJGO, pelo desembargador-presidente Vítor Barboza Lenza. Logo após, às 13h30, a juíza aposentada Maria Luiza Póvoa Cruz e o juiz Ari Ferreira de Queiroz, da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Goiânia, serão palestrantes sobre o tema União Homoafetiva. O coordenador da mesa será o juiz da Infância e Juventude de Goiânia, Maurício Porfírio Rosa às 16h15, o tema A prisão cautelar e a Constituição Federal será abordado pelo juiz auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça, Wilson da Silva Dias, titular da 4ª Vara Criminal de Goiânia, e pelo juiz federal Alderico Rocha Santos.Segundo diaÀs 13 horas, o professor Gaspar Alexandre Machado de Sousa, advogado militante e membro do Conselho Penitenciário do Estado de Goiás, e o promotor de justiça do 5º Juizado Especial Criminal de Goiânia, Geibson Cândido Martins Rezende, apresentarão painel sobre o tema crime ambiental. Na sequência, às 15h15, a temática Reforma do Código de Processo Civil será abordada pelo juiz do 2º Juizado Especial Cível de Anápolis, Aldo Guilherme Saad Sabino de Freitas. Ficará como mediador o juiz substituto em 2º grau, Wilson Safatle FaiadTerceiro DiaA primeira palestra do dia, às 13 horas, irá discutir o tema Exame da Ordem e as recentes modificações implementadas pelo Conselho Federal da OAB. Serão painelistas o presidente da OAB – Seção Goiás, Henrique Tibúrcio, e o coordenador do Curso Preparatório da OAB da Rede LFG, Marco Antônio Araújo Júnior. Às 15h15 horas, o coordenador do CAO Criminal, Bernardo Boclin Borges e o juiz Rinaldo Aparecido Barros, do Juizado Especial Cível e Criminal de Jaraguá, apresentarão palestra sobre Pedofilia e Aborto. O encerramento do evento está previsto para as 17h30.
A ASMEGO irá realizar no próximo dia 27, o terceiro encontro regional do ano. Dessa vez, o evento acontecerá na sede da associação e vai reunir os juízes que atuam em Goiânia. O encontro terá início às 10h com uma palestra do secretário-geral da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), desembargador Nelson Messias, do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG).Logo em seguida, será realizada reunião com os juízes comandada pelo presidente da ASMEGO, Átila Naves Amaral. O objetivo é discutir questões institucionais e ouvir as demandas dos juízes da capital. O encerramento do encontro regional está previsto para às 14h.Para visualizar o ofício encaminhado aos magistrados, clique aqui.
STJ suspende processos em juizados especiais sobre aplicação da taxa de juros em caso de abusividade
Estão suspensos todos os processos em trâmite nos Juizados Especiais Cíveis do país em que se discute a aplicação da taxa média de mercado nos casos de constatação de abusividade na cobrança de juros pactuados entres as partes. A determinação é do ministro Sidnei Beneti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em uma reclamação apresentada pelo Banco Bradesco contra uma decisão da Terceira Câmara Recursal do Mato Grosso, que teria fixado juros de forma distinta do permitido pela jurisprudência do Tribunal.Na reclamação, o banco argumenta que há um entendimento consolidado no STJ que expressamente determina a aplicação da taxa média de mercado tanto nos casos de inexistência de cláusula contratual contendo o percentual de juros remuneratórios quanto nos casos em que fica constatado abuso na taxa pactuada entre as partes.A Terceira Turma Recursal de Mato Grosso entendeu que, se houver abuso na cobrança dos juros pela administradora do cartão, mantém-se a sentença que reduziu o percentual de juros. Se a previsão é contratual, não heveria cobrança indevida, pois para caracterizá-la se deve verificar sua ilicitude, motivo pelo qual a restituição de eventual saldo remanescente deve ser feito na forma simples.Nos autos de uma ação revisional de contrato, o juiz arbitrou os juros em 2% ao mês, com capitalização anual, e fixou juros moratórios em um 1% mensal, com capitalização anual a partir da citação, além de correção monetária pelo INPC a partir do desembolso.O banco quer que a questão seja analisada pela Segunda Seção e confrontada com entendimento firmado pelo STJ no julgamento do REsp 1.061.530. Como o STJ admite a reclamação para dirimir divergência entre acórdão de Turma Recursal Estadual e a jurisprudência da Corte, o processo passa a tramitar conforme o que determina a Resolução 12 /STJ.Além de determinar a suspensão de todos os processos em trâmite nos juizados especiais civis nos quais tenha sido estabelecida a mesma controvérsia, até o julgamento final da reclamação, o ministro Beneti determinou que sejam oficiados os presidentes de Tribunais de Justiça e os corregedores gerais de Justiça de casa estado e do Distrito Federal, para que comuniquem às turmas recursais.Os interessados na instauração da reclamação têm o prazo de 30 dias para se manifestarem.
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Vítor Barboza Lenza, recebeu, na tarde desta segunda-feira (16), o presidente da OAB - seção Goiás, Henrique Tibúrcio, e o vice-presidente Sebastião Macalé, acompanhados de outros membros da Ordem. Na ocasião, Tibúrcio entregou ofício solicitando providências para a criação e instalação do Juizado Especial de Defesa do Torcedor do Estado de Goiás.A iniciativa propõe que essa unidade judiciária seja itinerante e tenha competência para processar, julgar e executar os feitos criminais referentes a infrações de menor potencial ofensivo e crimes previstos nos artigos 41-C, 41-D, 41-E e 41-G, da Lei nº 10.671/03, bem como causas cíveis de menor complexidade, definidas na Lei nº 9.099, decorrentes da aplicação do Estatuto do Torcedor.O presidente da OAB ainda comentou sobre proposta similar que já é realizada no Estado do Pernambuco. Com isso, Lenza solicitou que seja encaminhado o conteúdo do projeto em funcionamento, para que seja estudada a viabilidade desse juizado.
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), o TJ do Espítrito Santo (TJES) e o Tribunal Regional Federal (TRF3) da 3ª Região estão entre os mais avançados na prática de conciliação no país. O Comitê Gestor da Conciliação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) constatou também que o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que corresponde aos estados do Sul, têm desenvolvido um trabalho muito próximo às determinações da Resolução 125 do CNJ, que determina a criação dos núcleos de conciliação nos tribunais. Em 20 dias, o Comitê gestor de Conciliação irá apresentar um relatório completo sobre o funcionamento desses núcleos em todos os tribunais. Por enquanto, a avaliação do comitê de conciliação é que os tribunais brasileiros estão se esforçando para cumprir a resolução nº 125, que instituiu a Política Nacional de Conciliação no Judiciário brasileiro. A norma prevê a criação, em todos os Estados do país, de núcleos permanentes de conciliação e de centros judiciários para atender juizados e varas das áreas cível, fazendária, previdenciária e de família.A avaliação do comitê é resultado de visitas feitas pelos membros do grupo em todos os tribunais para acompanhar a implantação da resolução, que busca estimular e assegurar a solução de conflitos por meio do consenso entre as partes. De acordo com a conselheira do CNJ Morgana Richa, responsável pelo grupo, há disparidade nos tribunais em relação à implantação da política judiciária nacional de conciliação, e será feito um seminário no dia 27 de junho para discutir com os representantes dos tribunais as pendências. “Há dúvida por parte dos tribunais sobre como estruturar e padronizar os núcleos de conciliação. O papel do CNJ não é apenas apresentar um regramento, mas auxiliar na implantação”, diz a conselheira Morgana.De acordo com a conselheira, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) é atualmente o mais avançado, na esfera estadual, na prática de conciliação. “Destacam-se também o gabinete de conciliação em 2º grau do TRF da 3ª Região, com sede em São Paulo, e o esforço do TJ do Espírito Santo em cumprir a resolução”, diz a conselheira Morgana.
Chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4598) contra a resolução do Conselho Nacional de Justiça que trata sobre o expediente dos órgãos jurisdicionais para atendimento ao público e a jornada de oito horas diárias aos servidores do Poder Judiciário.A ADI foi proposta pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) contra o artigo 1º da Resolução 130 do CNJ, publicada no dia 2 de maio de 2011. Esta resolução acrescentou os parágrafos 3º e 4º ao artigo 1º da Resolução 88 do próprio CNJ.Para a AMB, ao editar a resolução, o CNJ praticou inconstitucionalidade “formal e material”, pois dispôs tanto sobre matéria de lei da iniciativa privativa do Poder Executivo, como sobre matéria de regimento dos tribunais, criando obrigação financeira de forma imprópria e violando o Pacto Federativo.Isso porque a modificação introduzida pela Resolução 130 determinou que o “expediente dos órgãos jurisdicionais para atendimento ao público de segunda a sexta-feira das 9h às 18h, no mínimo. Além disso, previu também que "no caso de insuficiência de recursos humanos ou de necessidade de respeito a costumes locais, deve ser adotada a jornada de oito horas diárias, em dois turnos, com intervalo para o almoço".Para a AMB, a resolução do CNJ impõe aos tribunais condutas que somente os próprios tribunais poderiam estabelecer ou exigências que somente a lei poderia criar. Alega que tal matéria é de competência legislativa da União e dos Estados, sendo a iniciativa reservada ao chefe do Poder Executivo e do Poder Judiciário, conforme previsto na Constituição Federal (artigo 61 , parágrafo 1º, inciso II, alínea “c” e artigo 96). A ADI afirma que a determinação é “inaceitável e inconstitucional”.A associação sustenta ainda que reconhece “a possibilidade de o CNJ recomendar aos tribunais a edição de lei que entendesse necessária, desde que fosse preservada a autonomia própria de cada Corte para deflagrar, a seu próprio juízo e conveniência, o processo legislativo de sua iniciativa reservada”.Aponta também que a resolução gerou duas fontes de aumento de gastos públicos. A primeira decorrente do aumento da jornada mínima diária e a segunda decorrente da imposição do horário de expediente.“Para atender a essas duas obrigações, por mais que os tribunais consigam fazer ajustes internos, não há como negar que, se o servidor trabalhava seis horas, ao passar a trabalhar oito horas terá de receber a remuneração equivalente para as duas horas a mais que trabalhará”, defende ao destacar que esta jornada de trabalho é superior à mínima prevista no Estatuto dos Servidores Públicos aplicada aos tribunais federais.Com esses argumentos, pede liminar para suspender a eficácia da Resolução 130 do CNJ e, no mérito, que a mesma seja declarada inconstitucional.O Supremo deverá se manifestar sobre o mesmo tema nas ADIs 4586, 4312 e 4355.
Presidente da ASMEGO será o entrevistado do programa Sociedade em Questão, hoje, na TV Fonte da Vida
O presidente da ASMEGO, juiz Átila Naves Amaral, participará logo mais, às 9 da noite, ao vivo, do programa Sociedade em Questão, na TV Fonte da Vida apresentado por Luiz Gama e pelo apóstolo César Augusto. p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 12.0px Helvetica}p.p2 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 12.0px Helvetica; min-height: 14.0px} Átila Naves fará esclarecimentos sobre o Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Sistema de Justiça do Estado Goiás (Fundesp), que é alvo de projeto elaborado pelo atual governo, em que prevê o repasse de parte do valor arrecadado pelo fundo, que é constituído de taxas judiciárias, ao tesouro estadual.
O Decreto Judiário nº 2.996, de 3 de dezembro de 2010, que aprovou a escala de férias dos juízes goianos para o exercício de 2011 foi alterado pela Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. Foram mudados os primeiros períodos de férias dos juízes Leonardo Aprígio Chaves, da 5 ª Vara de Aparecida de Goiânia, de 2 a 31 de maio para 16 de novembro a 15 de dezembro; Vitor Umbelino Soares Júnior, do 3º Juizado Especial Cível e Criminal de Rio Verde, de 1º a 30 de junho para 4 de julho a 2 de agosto ; e Matheus Milhomem de Sousa, do 1º Juizado Especial Criminal de Anápolis, de 2 a 31 de maio para 4 de julho a 2 de agosto próximo.A medida alcançou também o segundo período de férias dos seguintes juízes: Ailton Ferreira dos Santos Júnior, de Nazário, de 4 de julho a 2 de agosto para 5 de setembro a 4 de outubro; Vanderlei Caires Pinheiro, de Aparecida de Goiânia, de 7 de janeiro a 5 fevereiro de 2012 para 16 de maio a 14 de junho próximo; Andréia Silva Sarney Costa Moruzzi, titularizada na 2ª Vara de Águas Lindas de Goiás, de 3 de outubro a 1º de novembro para 6 de junho a 5 de julho; Wilson da Silva Dias, auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, de 20 de julho a 18 de agosto para 24 de outubro a 22 de novembro; e Karinne Thormin da Silva, de Rialma, de 12 de setembro a 11 de outubro de 2012 para 7 de janeiro a 7 de fevereiro também do ano que vem.
A Corte Especial realizará no dia 30 de maio, às 13 horas, sessão administrativa para apreciação de pedidos de acesso a duas vagas de desembargador, sendo uma por antiguidade e outra por merecimento, nas vagas dos desembargadores aposentados João Ubaldo e Huygens Bandeira de Melo, respectivamente. Também serão apreciados os pedidos para duas vagas de juiz substituto em segundo grau, por antiguidade e merecimento.Para a comarca de Goiânia serão ainda definidas 10 vagas para promoção e remoção de juízes para provimento dos seguintes cargos: 1º juiz da Infância e Juventude, 2º Juiz de Direito da 4ª Vara de Família, Sucessões e Cível, Juiz de Direito da Auditoria Militar, Juiz de Direito da 5ª Vara Criminal, 2º Juiz de Direito da 7ª Vara Cível, 2º Juiz de Direito da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros Públicos, 2º Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal, Juiz de Direito da 6ª Vara Criminal, 2º Juiz de Direito da 3ª Vara Cível e 2º Juiz de Direito da 9ª Vara Cível, da Comarca de Goiânia.
Como resultado do 87º Encontro do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil, foi publicada na noite da última sexta-feira (13), a Carta de Salvador. O documento traz o posicionamento do Colégio sobre os temas discutidos, dentre eles segurança pública, tempo de tramitação dos processos e autonomia dos Tribunais de Justiça estaduais. O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás foi representado pelo vice-presidente, desembargador Leobino Valente. O magistrado foi acompanhado pelo diretor-geral do TJGO, Stenius Lacerda Bastos.O próximo encontro será no mês de agosto, em Vitória (ES).
Foi aberta na noite deste domingo (15), pelo Presidente da AMB, Nelson Calandra, a Assembleia Geral Ordinária da Federação Latino-americana de Magistrados (FLAM) e do Grupo Ibero-Americano (IBA) da União Internacional de Magistrados (UIM), em Recife. O evento, que vai até a próxima quinta-feira (19), conta com a participação de Magistrados de 20 países da America Latina.Calandra compôs a mesa principal ao lado do Presidente da FLAM, Miguel Caminos, da presidente do Grupo IBA, Maria Cristina Crespo, do Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sidnei Beneti, do Presidente do TJPE, José Fernandes de Lemos, entre outras autoridades. O Presidente da AMB destacou a importância de os Magistrados lutarem pela independência do Poder Judiciário em seus países.“Essas reuniões são fundamentais, pois primam pela defesa dos Direitos Humanos e da independência judicial em todos os países. A AMB estará sempre próxima da FLAM na defesa desses ideais”, reafirmou Calandra.A primeira noite de Assembleia Geral teve como palestrante o diretor de Relações Internacionais da Associação, Antonio Rulli Jr. Com um painel intitulado “Jurisdição e Espaço de Integração na America Latina”, Rulli pontuou a importância de um intercâmbio constante entre os Magistrados de diversos países, que, muitas vezes, lidam com leis que deixam lacunas e que precisam ser melhor discutidas.“Falei um pouco sobre a consciência histórica de jurisdição, uma noção de geopolítica, e a consciência histórica de liberdade. Esses espaços de integração têm uma importância grande, já que nossas decisões com base nos estatutos nos aproximam”, observou.Já o presidente do TJPE deu as boas-vindas aos Magistrados de toda a América Latina e pediu a atenção da AMB a problemas como a falta de segurança nos fóruns e à resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que uniformiza o horário de funcionamento dos Tribunais.Duas reuniões da FLAM são o destaque da programação desta segunda (16). Já o Grupo Ibero-americano da UIM irá se reunir nesta terça e quarta-feira. O evento está sendo realizado no Hotel Marante, na capital pernambucana.Participaram também da abertura da Assembleia Geral da FLAM e da UIM, os vice-presidentes da AMB, Renata Gil (Direitos Humanos), Humberto Vasconcelos (Esportes), Marcos Daros (Administrativo), a diretora-tesoureira, Maria Isabel da Silva, o assessor da Presidência Luiz Rocha e o diretor-adjunto da Secretaria de Assuntos Legislativos, Marcus Onodera. Depoimentos“Essas reuniões são fundamentais, pois primam pela defesa dos Direitos Humanos e da independência judicial em todos os países. A AMB estará sempre próxima da FLAM na defesa desses ideais”Nelson Calandra, Presidente da AMB“A FLAM e a UIM são duas entidades que lutam pela independência do Poder Judiciário e dos Juízes no mundo, cada uma em sua área. Esse encontro é fundamental para que a Magistratura possa se atualizar dos problemas a serem enfrentados”Sidnei Beneti, Ministro do STJ“A AMB catalisa esses ideais de Justiça que aproximam todos os Magistrados do mundo. O apoio a esse evento é significativo e uma grande contribuição ao Poder Judiciário”Antonio Rulli Jr., diretor de Relações Internacionais da AMB