Magistrados inscritos nos processos de remoção e/ou promoção para o provimento do cargo de Juiz de Direito de entrância final e intermediária, conforme editais publicados no Diário de Justiça Eletrônico nº 1.232, de 25 de janeiro de 2013, têm prazo de cinco dias, a contar desta terça-feira (23), para tomar ciência das informações relativas a todos os concorrentes e pedir a impugnação dos dados, caso tenha interesse.Os editais de notificação dos magistrados foram publicados na edição de hoje do DJe nº 1.289 (Suplemento). Os processos atendem ao que preveem as Resoluções nº 106/2010 do Conselho Nacional de Justiça, e 03/2010, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. As informações prestadas pelos magistrados inscritos estão no e-mail institucional dos juízes.
O magistrado Ricardo Silveira Dourado, diretor de Clubes e Pousadas da associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), recebe, na próxima quinta-feira (25), o Título Honorífico de Cidadão Itumbiarense. A mensagem de outorga do título foi proposta pelo presidente da Câmara, vereador Divino Olímpio.A solenidade será realizada às 19 horas, na Câmara Municipal de Itumbiara, cidade localizada a 211 quilômetros de Goiânia. O evento é aberto ao público e todos os magistrados associados são convidados. O juiz Ricardo Silveira, que já foi homenageado com o mesmo título nos municípios de Posse e São Domingos, diz que se sente lisonjeado com a honraria.“Sinto um misto de alegria e responsabilidade. Alegria, porque sei que o meu trabalho está sendo reconhecido; e responsabilidade, porque tenho que fazer ainda mais por essa população”, completou.Serviço:Sessão de Outorga de Título Honorífico de Cidadão ItumbiarenseLocal: Câmara Municipal de ItumbiaraDia: 25/04Horário: 19 horas
A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), por meio da Diretoria Social, informa que as inscrições para a terceira edição do Curso de Vinhos, destinada a magistrados associados, podem ser feitas até esta quinta-feira (25). O curso será realizado no próximo dia 10 de maio. As vagas são limitadas a 15 (e outras 15 para o cadastro de reserva).O Curso de Vinhos será ministrado pelo desembargador aposentado e enófilo Floriano Gomes. Havendo mais inscritos que a quantidade de vagas existentes será realizado um sorteio na sexta-feira, dia 26 de abril, às 14h30h, para definição dos participantes. Os interessados devem procurar Cora (62-3238-8910).No ano passado, a ASMEGO desenvolveu duas edições do curso, bastante prestigiado pelos magistrados, uma em setembro e outra no mês de novembro. Durante o curso, os magistrados poderão conhecer um pouco mais sobre conceito e história do vinho; cultivo e manejo dos vinhedos; tipos de uva; processo de produção da bebida; rótulos, entre outros ensinamentos.
A Diretoria Cultural da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) convida para concerto que apresenta o Requiem de Mozart. O evento é promovido pela Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, juntamente com o Coro de Câmara da EMAC/UFG, Coros do IFG e Coro de Câmara do C.E.P. em Artes Basileu França. No total, são três apresentações sendo a primeira delas hoje (23), outra amanhã e a última no domingo. Todas as entradas são gratuitas.O Requiem de Mozart é uma obra do artista que foi concluída por seu amigo e discípulo Franz Xaver Süssmayr. Requiem é uma composição musical produzida a partir dos textos litúrgicos da missa fúnebre Requiem Aeternam Dona Eis, que significa “Dá-lhes o descanso eterno”.A apresentação terá participação especial das sopranos Mábia Felipe e Rose Dália, da mezzo-soprano Joana Christina Azevedo, do tenor Hudson Ayres, do barítono Edson Marques e do maestro Ângelo Dias. O mesmo concerto será apresentado nesta quinta-feira, 25, às 20h30, na Igreja N. Sra. Rosa Mística e no domingo, 28, às 11 horas, no Teatro Escola Basileu França.Serviço:Concerto: Requiem de Wolfgang Amadeus MozartData, hora e local:24/04 - às 20h - Teatro do IFG - Rua 75, nº 46, Centro;25/04 - às 20h30 - Igreja N. Sra. Rosa Mística - Avenida T-10, Praça Rosa Mística, Setor Bueno;28/04 - às 11h - Teatro Escola Basileu França - Avenida Universitária, número 1.750, Setor Leste Universitário.
Estabelecida pelos presidentes de Tribunais no VI Encontro Nacional do Poder Judiciário para acelerar o julgamento das ações de improbidade administrativa e de crimes cometidos contra a administração pública, a Meta 18 obteve 46,03% de cumprimento, somente nos três primeiros meses deste ano. É o que revela um levantamento preliminar realizado pelo Departamento de Gestão Estratégica do CNJ, atualizado nesta segunda-feira (22/4), com base em informações prestadas por 18 tribunais brasileiros. De acordo com a consulta, de janeiro de 2012 a março de 2013, essas cortes julgaram 21,6 mil processos do acervo de 47,1 mil ações pendentes de julgamento em dezembro de 2011.A Meta 18 foi estabelecida no VI Encontro Nacional do Poder Judiciário, promovido pelo CNJ em novembro do ano passado, em Aracaju, Sergipe. O objetivo é julgar, até o fim de 2013, os processos contra a administração pública e de improbidade administrativa, distribuídos à Justiça Federal e dos estados até dezembro do ano passado. O alcance da meta é uma das prioridades do presidente do Conselho e do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa. O controle sobre o alcance do objetivo é feito pelo Grupo de Monitoramento da Meta 18, presidido pelo Conselheiro Gilberto Martins e, este ano, incluirá visitas aos tribunais para verificar o cumprimento das medidas.O levantamento preliminar foi realizado com base em informações fornecidas por 18 das 33 cortes às quais a Meta 18 se destina. Prestaram informações os Tribunais de Justiça do Amapá (TJAP dados do 1º, 2º grau, juizados especiais criminais e turmas recursais criminais), Distrito Federal (TJDFT dados do 1º e 2º grau e Juizados especiais), Goiás (TJGO dados do 1º e 2º grau), Maranhão (TJMA dados do 1º e 2º grau), Mato Grosso do Sul (TJMS dados do 1º e 2º grau), Piauí (TJPI dados do 1º e 2º grau), Rio Grande do Norte (TJRN dados do 1º), Bahia (TJBA dados do 1º e 2º grau), Minas Gerais (TJMG dados do 2º grau), Santa Catarina (TJSC dados do 2º grau), Amazonas (TJAM dados do 1º e 2º grau), Rio Grande do Sul (TJRS dados do 2º grau ), Espírito Santo (TJES dados do 1º e 2º grau ), Acre (TJAC dados do 1º grau e juizados especiais criminais), Pará (TJPA - dados do 1º grau), Rondônia (TJRO dados do 1º e 2º grau), Sergipe (TJSE dados do 1º), e ainda o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4 dados do 1º e 2º grau), que atende aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.Segundo o levantamento, até 31 de dezembro do ano passado, essas cortes contavam com 47.086 ações pendentes de julgamento, sendo 33.217 relacionadas a crimes contra a administração pública e 13.869 referentes à improbidade administrativa. O julgamento de 21.672 processos por esses tribunais é 16,46% menor do que o esperado para o primeiro trimestre deste ano.Única corte federal a prestar informações, o TRF-4 registrou o quantitativo de 8.399 ações de improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública e conseguiu julgar 5.091 processos judiciais, até o mês de março de 2013.Na Justiça dos estados, o destaque é para o segundo grau de jurisdição da Justiça Mineira. O tribunal julgou praticamente todos os processos de improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública (96,42% do total) e agora tem pouco mais de 100 ações para conclusão. O pior desempenho, por sua vez, foi registrado no Tribunal de Justiça do Piauí, que ainda não julgou nenhuma ação de um total de 159 pendentes.O maior quantitativo de ações de improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública ocorreu no TJGO, com 13.740, das quais 8.517 já foram julgadas.Prioridade – Com o objetivo de acelerar o julgamento das ações de improbidade e de crimes contra a administração o CNJ firmou acordo com a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) para promover a capacitação dos juízes que atuam nesses processos. O curso foi iniciado nesta semana.Na ocasião da assinatura do acordo, o ministro destacou a importância do alcance da meta: “A improbidade administrativa corrompe o Direito, as relações políticas e reforça a ideia de um Estado regalista, infelizmente aceito pela propalada noção de que o Brasil é uma república em construção, e por isso, flexível e indulgente”, afirmou Barbosa.Para o ministro, o cumprimento da meta 18 é prioridade. “Senhores magistrados, o poder que a Constituição lhes confiou não se presta a esse tipo de interpretação. Façamos o nosso trabalho: encontremos soluções para essas demandas, absolvendo quem deva sê-lo e condenando quem violou os princípios e regras que regem a nossa administração pública. O cumprimento da meta 18 é a nossa prioridade e, por isso, ao longo de 2013, faremos diuturnamente o seu acompanhamento”, destacou.Outra providência adotada pelo Ministro Joaquim Barbosa para impulsionar o alcance da meta foi a criação de Grupo de Trabalho, coordenado pelo Conselheiro do CNJ Gilberto Valente, para acompanhar detalhadamente as metas relativas às ações de improbidade administrativa e ações penais correlatas, por meio da Portaria N. 21 de 18 de fevereiro.Clique aqui para ver a planilha na íntegra.
A Proposta de Emenda Constitucional nº 37/2011 (a PEC-37, conhecida como PEC da Impunidade) será o tema da terceira edição do projeto Mesa de Debates em Direito Constitucional que será realizada nesta quarta-feira (24). A iniciativa do projeto é do Instituto Goiano de Direito Constitucional (IGDC), Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (Esmeg), Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), Seccional de Goiás da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), Ministério Público de Goiás (MP-GO) e Associação Goiana do Ministério Púbico (AGMP).O debate será realizado no Auditório Eli Alves Forte, na sede da OAB-GO, no Setor Marista, em Goiânia, com início às 19 horas. Segundo o presidente do IGDC, advogado Otávio Forte, foram convidados para esta edição o procurador da República Wilson Rocha; o procurador-geral de Justiça, Lauro Machado; o deputado e delegado goiano João Campos (PSDB-GO); delegado de Polícia Civil Fábio Vilela, presidente do Sindicato dos Delegados do Estado de Goiás; e Pedro Paulo Guerra, advogado criminalista e conselheiro federal da OAB.As inscrições para participação na Mesa de Debates são gratuitas, mas as vagas são limitadas. Mais informações podem ser obtidas na secretaria da ESMEG, pelo telefone 62-3281-9226 e no IGDC pelo número 62-3942-3830, onde também podem ser feitas as inscrições para o evento.Esta é a terceira edição da Mesa de Debates em 2013. A primeira foi realizada na ESMEG no dia 28 de março com o tema Controle judicial de políticas públicas e o papel do Judiciário como garantidor de direitos. A segunda ocorreu no dia 22 de março, na sede do MP, com o tema Internação compulsória.A PEC-37 limita os poderes de investigação do Ministério Público e de outros órgãos e garante exclusividade de investigar às Polícias Federal e Civil. A proposta tem gerado polêmica de Norte a Sul do País. Nos últimos dias, houve mobilizações em vários Estados brasileiros contra a aprovação da proposta e manifestos nas redes sociais contra e a favor da matéria. Em Goiás, o ponto alto ocorreu no último dia 12, quando o MP-GO reuniu centenas de pessoas e autoridades públicas contrárias à PEC.A proposta já foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara e pela comissão especial criada para analisar a matéria. O proposta precisa ser aprovada em dois turnos na Câmara para depois seguir para o Senado.
“Para quem ama o conhecimento e a cultura, a leitura de um bom livro é um ato religioso, uma prece de amor à sabedoria. Ele é o amigo mais confiável do homem. Grandes livros construíram a história, formaram línguas, revolucionaram o mundo, como o A Divina Comédia, Os Lusíadas, A sobrevivência das espécies, O Manifesto Comunista e outros. Regozijamo-nos nesta data dedicada a esse objeto quase sagrado, que é o Livro”.Desembargador Itaney Campos, diretor Cultural da ASMEGOHoje (23) é comemorado o Dia Mundial do Livro. E para comemorar esta data especial, o portal da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) conversou com alguns dos magistrados que dedicam parte do seu tempo à Literatura, como forma de amor à arte, descontração e, também, de exercício de conhecimento interior. Inúmeros são os associados com livros publicados, obras guardadas à espera de tempo para publicação, textos científicos produzidos. Não poderíamos enumerar todos aqui. Ainda assim, aos amantes da literatura, nossa homenagem.Denival Francisco da Silva, que conquistou o segundo lugar do 1º Concurso Félix de Bulhões, promovido pela associação em 2012, é um dos que conciliam a magistratura com a escrita. “Eu costumo pensar que estou juiz, e não que sou juiz. Concilio, assim, minha vida com outras atividades. É preciso amplitude de informações e até mesmo ficção. Isso nos torna mais sensíveis. A atividade literária nos dá essa possibilidade, que influencia inclusive nosso julgamento”, afirma.O magistrado já possui quatro livros publicados e aguarda publicação de outros dois ainda neste ano. Um deles é a reunião das obras participantes do Concurso da ASMEGO e o outro é uma coletânea de crônicas e artigos que será publicada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO).Meta para 2013Apesar de não ter ainda nenhuma obra publicada, a não ser uma coletânea de textos do livro Themis Translúcida, a magistrada Luiza Fortunato Ricardo afirma que neste ano a meta é reunir poesia para uma publicação. “Sempre gostei de escrever, inclusive na própria sentença. O gosto varia entre poesias, assuntos científicos e filosofia. Acredito que escrever é um exercício para o cérebro, uma forma de conhecimento interno e uma ótima atividade para qualquer pessoa. Quero me dedicar mais a isso e publicar meus textos que estão guardados”, pontua.Engrandecimento da alma“O Dia do Livro deve ser comemorado como um dia de ação de graças. Ele foi o grande instrumento da afirmação do homem sobre o universo e meio pelo qual se iluminou a trajetória da humanidade na face da terra. Voltaire dizia que o livro engrandece a alma. Com efeito, o livro não é apenas uma fonte de conhecimento, mas também de amadurecimento e sabedoria", diz o desembargador Itaney Campos, diretor Cultural da ASMEGO. Segundo o desembargador, o livro contribui decisivamente para a superação dos preconceitos e afirmação da dignidade do homem. "Tanto que o homem que não sabe ler é como um cego, sem rota definida e sem caminhos. Como escreveu Drummond, o livro é uma fonte inesgotável de prazer. Com ele, viajamos no tempo e no espaço", afirma. "O livro não morrerá jamais, como não se findará a curiosidade humana. A invenção do livro eletrônico, por seu pragmatismo, haverá de conviver com o livro como objeto, e hoje até como objeto de arte e design. Bendito quem semeia livros, para repetir Castro Alves”, completa o diretor Cultural da ASMEGO.Estantes do escritor goianoPara 2013, como forma de valorizar os escritores goianos, a Diretoria Cultural da ASMEGO prepara também a inauguração de uma Estante do Escritor Goiano. O espaço será instalado na sede da ASMEGO em convênio com a Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás. Para isso, a Diretoria Cultural já formou um acervo de mais de 400 livros para compor a biblioteca. Falta adquirir as obras referenciais dos acadêmicos goianos. Também está sendo providenciada uma estante infanto-juvenil na Pousada São João Bosco, da ASMEGO, em Caldas Novas.
O relator-geral do novo Código de Processo Civil (PL – 8046/10), deputado Paulo Teixeira (PT-SP), deve apresentar nesta quarta-feira (24) a versão final do seu parecer à comissão especial que analisa a proposta. A apresentação estava prevista para a semana passada, mas foi adiada a pedido da Consultoria Legislativa, que estava terminando de revisar o parecer do relator.O presidente da comissão especial, deputado Fabio Trad (PMDB-MS), adiantou alguns pontos do relatório. Com relação aos efeitos da apelação da sentença, por exemplo, o texto mantém a norma usada atualmente, segundo a qual a apelação impede, na maioria dos casos, a aplicação da decisão do juiz até que a segunda instância aprecie esse recurso.Já o projeto original tem orientação contrária. Pela proposta, a sentença do juiz deverá ser executada, independentemente da apresentação de recurso. O efeito suspensivo não seria regra, mas poderia ser concedido pelo magistrado caso a caso.
O portal da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) disponibiliza em sua seção de artigos texto de autoria do presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis/MG), desembargador Herbert Carneiro. No artigo, o presidente da Amagis/MG defende um "estatuto que estabeleça a carga processual de cada magistrado, sua jornada de trabalho, número de juízes por habitante, o tamanho das férias e as condições de trabalho e de segurança dignas que preservem a vida de quem, muitas vezes, tem que contrariar grandes e poderosos interesses e, frequentemente, enfrentar o crime organizado", afirma. Leia a íntegra do artigo.Herbert CarneiroPresidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis/MG) e desembargador do TJMGQual é o Judiciário que a sociedade deseja, afinal?Algumas pessoas de outros setores e do próprio Judiciário crucificam, sistematicamente, a magistratura, em intervenções midiáticas de quem parece só buscar o aplauso fácil. Mas que, por outro lado, não fazem qualquer esforço para colocar a proposta de reforma da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) no Congresso Nacional, onde o debate deve ser aberto a toda a sociedade, inclusive aos magistrados.Talvez, atendendo aos consecutivos apelos da magistratura, ou por outras razões, o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, decidiu formar nova comissão para elaboração do estatuto da magistratura a ser encaminhado ao Congresso Nacional.Informações infundadas e inverídicas atribuem o atraso de mais de 25 anos nessa reforma ao que chamam de ‘forte reação corporativa’. Ao contrário, nesse mesmo período, a magistratura brasileira, por meio de suas associações de classe, sempre defendeu, pública e permanentemente, a revisão do atual estatuto, imposto pela ditadura, em 79.Por meio desse debate, no Congresso Nacional, podemos e devemos discutir, aberta e honestamente, o Judiciário que a sociedade deseja. Não somos contra a discussão das férias de 60 dias por corporativismo, mas, em nome da saudável e democrática defesa dos interesses de uma categoria, seria oportuno discutir quais seriam nossos deveres, direitos, vencimentos, benefícios, conquistados ou não, desde que, sempre, amparados na Constituição.Com a nova Loman, estará em discussão o problema das chamadas ‘morosidade e ineficiência’ do Poder Judiciário, analisando, por exemplo, a razão pela qual milhões de sentenças dadas na 1ª instância são acompanhadas de igual ou superior número de recursos, adotados constitucionalmente por advogados e promotores, contra as mesmas decisões. E que, depois de julgadas em 2ª, ainda são levadas à 3ª e 4ª instâncias.No Brasil, é histórico, só conferem valor à Justiça após a 4ª instância em total desfavor às decisões do 1º, 2º e até do 3º graus. Igualmente, tornou-se normal e republicano, neste País, o fato de o Poder Executivo, em função de um projeto de governo, ignorar a autonomia constitucional de outro Poder (Judiciário), sob a conivência de um terceiro (Legislativo), na hora de votar o Orçamento da União.Que Judiciário queremos, afinal? Nós, juízes e desembargadores, não temos apego a leis anacrônicas e continuaremos a defender um novo e urgente estatuto da magistratura que defina os nossos deveres e direitos pautados na Constituição e na redemocratização do País e do próprio Judiciário.Defendemos um estatuto que estabeleça a carga processual de cada magistrado, sua jornada de trabalho, o número de juízes por habitante, o tamanho das férias e as condições de trabalho e de segurança dignas que preservem a vida de quem, muitas vezes, tem que contrariar grandes e poderosos interesses e, frequentemente, enfrentar o crime organizado.Juízes ainda não têm hora para começar e terminar o trabalho e não deveriam deixar para o dia seguinte aquele pedido de habeas corpus, que chegou depois do expediente, de quem foi preso, talvez, injustamente ou sem provas. Nem ignorar a concessão de um mandado de prisão, por flagrante delito, para membro do crime organizado. Muito menos deixar para amanhã uma decisão para alguém que carece de uma urgente intervenção cirúrgica.Tabu é não querer discutir e reconhecer essa realidade. Em vez disso, reduzem o debate ao comparar benefícios amparados em leis, como as férias de dois períodos, a privilégios e regalias, jogando-os na vala comum das piores anomalias nacionais.Senhores ministros e senhores parlamentares, os magistrados estão prontos e dispostos a participar desse debate, que deve envolver toda a sociedade, na construção do futuro do Judiciário, sob a égide da cidadania e do estado democrático de direito.
Começa, nesta segunda-feira (22/4), o I Curso sobre Improbidade Administrativa, resultado de parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam). O curso tem o objetivo de auxiliar os magistrados no cumprimento da Meta 18, estabelecida em novembro do ano passado, no VI Encontro Nacional do Poder Judiciário.A meta estipula que todas as ações de improbidade administrativa distribuídas até 31 de dezembro de 2011 sejam julgadas até o final de 2013. O curso, oferecido na modalidade à distância, capacitará 420 juízes de todo o País no combate à corrupção e à improbidade administrativa.“Essa capacitação é muito oportuna diante dos números da pesquisa de improbidade que estão sendo relevados agora, onde tem se constatado um número muito pequeno de julgamentos e, especialmente, de condenações”, afirmou o conselheiro Gilberto Valente Martins, um dos idealizadores da Meta 18.Os inscritos serão divididos em quatro turmas, sob a tutoria de juízes especialistas em Direito Público e Processo Civil. O curso terá carga horária de 40 horas, divididas em quatro módulos, cada um com duração de uma semana.Nesta segunda-feira, a diretora-geral da Enfam, ministra Eliana Calmon, dará entrevista à imprensa às 11h, no campus da Enfam, quando detalhará sobre a iniciativa.
A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) promove nesta sexta-feira (26) o terceiro encontro regional da entidade em 2013, desta vez em Catalão. O encontro reunirá magistrados associados da ASMEGO que atuam nos municípios que integram a Regional Sudeste da associação.São convidados para este evento os juízes das cidades de Orizona, Vianópolis, Impameri, Pires do Rio, Santa Cruz, Catalão, Cumari, Urutaí, Corumbaíba, Caldas Novas e Piracanjuba. Coordenam a Regional Sudeste da ASMEGO os juízes Ricardo de Guimarães e Sousa e juiz Hugo Gutemberg de Oliveira, coordenador e coordenador-adjunto, respectivamente.CeresNo próximo dia 3 de maio, a ASMEGO realiza mais um encontro regional, em Ceres, reunindo magistrados da Regional Norte 2 da associação. Além de Ceres, o evento reunirá os juízes das cidades de Jaraguá, Goianésia, Carmo do Rio Verde, Ceres, Rialma, Itaguaru, Rubiataba, Itapaci e Barro Alto. A Regional Norte 2 conta com a coordenação dos magistrados Lázaro Alves Martins e do coordenador-adjunto, juiz Cristian Battaglia de Medeiros.
Confira algumas das atuações do presidente da ASMEGO, juiz Gilmar Luiz Coelho, e de diretores da instituição no período de 12 a 19 de abril. Informações completas sobre as atividades podem ser encontradas no link de notícias aqui no site.A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) lançou, na manhã de segunda-feira (15), o I Prêmio ASMEGO de Jornalismo, que irá evidenciar As boas práticas do Poder Judiciário Goiano, tema desta edição. O café da manhã, que marcou o lançamento, contou com a presença do presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Ney Teles; presidente da ASMEGO, juiz Gilmar Luiz Coelho; diretor e diretor-adjunto de Comunicação, juízes André Lacerda e Thiago Castelliano; defensor público do Estado de Goiás, Cleomar Rizzo, além de jornalistas, outros diretores da ASMEGO e magistrados associados. O prêmio está dividido em cinco categorias, sendo elas: mídia impressa, TV, Rádio e Web, além do Grande Prêmio, que reconhecerá a melhor reportagem entre todas as categorias. As inscrições podem ser feitas por meio do acesso ao endereço eletrônico www.asmego.org.br/premiojornalismo2013/. Leia aquiO Diário de Justiça Eletrônico (DJe) nº 1.282, publicado no dia 12 de abril, trouxe o inteiro teor da intimação de acórdão (nº 10/2013), constando a ementa, a decisão e o voto do relator desembargador Carlos Alberto França na Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pela ASMEGO contra a Lei Complementar nº 100/2012. A referida lei majora a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores de 11% para 13,25%. Na sessão do dia 10 deste mês, a Corte Especial do Tribunal de Justiça declarou a lei inconstitucional. Leia aquiA Diretoria da Mulher Magistrada anunciou, na última semana, a festa em homenagem ao Dia das Mães, que será realizada pela associação. O evento ocorrerá no próximo dia 5 de maio, a partir do meio-dia, no salão de festas da ASMEGO, e contará com a presença da banda Herois de Botequim, que promoverá uma roda de samba. Os interessados em participar devem confirmar presença até o dia 3 de maio pelo número (62) 3238-8927 com Valeska, secretária da presidência. Leia aquiA Diretoria Social anunciou, no último dia 12, a terceira edição do Curso de Vinhos, destinada a magistrados associados. As inscrições já estão abertas e as vagas são limitadas a 15 (e outras 15 para o cadastro de reserva). O curso será ministrado pelo desembargador aposentado e enófilo Floriano Gomes e as inscrições podem ser realizadas até o dia 25. Havendo mais inscritos que a quantidade de vagas existentes, será feito um sorteio no dia 26 de abril, às 14h30, para definição dos participantes. Os interessados devem procurar Cora (62-3238-8911). Leia aquiCom o intuito de instruir magistrados a respeito de pessoas e situações de risco, a Diretoria de Segurança da ASMEGO lançou, na quinta-feira (18), o Curso de Inteligência da Polícia Militar para magistrados. O curso será ministrado pela Assessoria Militar do Tribunal no dia 14 de junho entre 8 horas e 16 horas. No total, 35 vagas são disponibilizadas e os interessados devem entrar em contato com Hugo ou Enideê pelos números (62) 32388914 ou 32388912, respectivamente. Leia aqui
O diretor de Esportes da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), Fernando Xavier, reforça o convite para que magistrados associados, familiares e amigos acompanhem, todos os sábados, a partir das 16 horas, partida de futebol no Clube Maria Dilce, pertencente à entidade.Fernando Xavier informa que a coordenação dos eventos está a cargo do Capitão Dalbian, lotado na Assessoria Policial Militar do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. “Queremos que seja formado um grupo permanente para se reunir sempre no mesmo local e horário, independentemente de nova comunicação. Acrescento que o campo de futebol está em excelentes condições, o mesmo ocorrendo com a sauna e o espaço da sinuca, que também estarão disponíveis nos sábados”, completa o diretor.Serviço: Partida de futebolData: sempre aos sábadosHorário: 16 horasLocal: Clube Maria Dilce – Avenida Henrique Fontes, na Vila Maria Dilce
Foi publicado nesta sexta-feira (19), no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), expediente alterando o Decreto Judiciário nº 642, de 12 de março de 2012, na parte que trata da composição das Turmas Recursais da 4ª Região, constante do Anexo I, que passou a vigorar da seguinte forma: “4ª Região – Turma Recursal: Altair Guerra da Costa, da 1ª Vara de Itumbiara, presidente; Flávio Fiorentino (1ª Vara Criminal de Itumbiara); Ricardo Silveira Dourado (3ª Vara de Itumbiara); e Dante Bartoccini (2ª Vara Criminal de Itumbiara).
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) constituiu, por meio da Portaria n. 60, de 17 de abril, o Grupo de Trabalho (GT) responsável pela elaboração do diagnóstico da Justiça Militar nos âmbitos federal e estadual. Composto por seis membros do CNJ, sendo três conselheiros, o GT tem o prazo de 90 dias para apresentar o relatório final com as propostas que serão encaminhadas ao Congresso Nacional e às Assembleias Legislativas dos estados onde existe Justiça Militar: Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.A proposta de criação do GT foi aprovada por unanimidade durante a 166ª Sessão Ordinária do CNJ, realizada em 2 de abril, quando foi julgado o processo administrativo contra dois juízes do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJM/MG). Na ocasião, os conselheiros criticaram o Código Penal Militar e as regras de prescrição de crimes. As propostas que serão encaminhadas aos Poderes Legislativos, nos níveis federal e estadual, poderão recomendar até mesmo a extinção da Justiça Militar caso seja diagnosticada sua inviabilidade.Entre os conselheiros do CNJ, integram o GT Wellington Saraiva, Gilberto Martins e Jefferson Kravchychyn, responsáveis pela coordenação dos trabalhos. O juiz auxiliar da presidência do CNJ Clenio Schulze, o diretor do Departamento de Gestão Estratégica do Conselho, Ivan Bonifácio, e a diretora-executiva do Departamento de Pesquisa Judiciária (DPJ), Janaína Penalva, completam o quadro de membros do grupo de trabalho, que poderá contar, ainda, com o auxílio de outras autoridades ou especialistas de entidades públicas e privadas.Custos – De acordo com o conselheiro Bruno Dantas, que propôs a criação do GT, o TJM/MG consome R$ 30 milhões por ano de recursos públicos para manter estrutura com sete desembargadores e seis juízes que julgam pouco mais de 300 processos. Em São Paulo, o custo da Justiça Militar estadual é ainda mais elevado: são R$ 40 milhões por ano. No Rio Grande do Sul, são desembolsados R$ 30 milhões anuais para julgamento de poucos processos.Já o Superior Tribunal Militar (STM) consome R$ 322 milhões de recursos públicos com 15 ministros e 962 servidores. A corte julga em torno de 600 processos por ano. Bruno Dantas ressaltou que o gasto do STM corresponde a um terço do orçamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é responsável pelo julgamento de um volume expressivo de processos.
O juiz Sival Guerra Pires, auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) e coordenador do Programa Pai Presente no Estado, será o entrevistado do Jornal da Fonte TV (canal 5 – aberto - e 4 da net) desta quinta-feira (18).O programa ao vivo vai ao ar às 18h30 e na ocasião o magistrado estará à disposição dos telespectadores para esclarecer dúvidas ou prestar informações acerca do projeto. O jornal também é exibido pelo site da Rede Fonte de Comunicação www.redefonte.comO Pai Presente, executado pela Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) e de iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tem como objetivo garantir ao cidadão um dos seus direitos mais básicos: o de ter o nome do pai na certidão de nascimento. O procedimento pode ser feito por iniciativa da mãe, apresentando o suposto pai ou pelo seu próprio comparecimento de forma espontânea. Assim, é redigido um termo de reconhecimento espontâneo de paternidade que possibilitará a realização de um novo registro.De acordo com o Censo Escolar realizado em Goiás pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 152.761 alunos da rede de ensino não tem a paternidade reconhecida. Em nível nacional, a estatística sobe para quase 5 milhões de alunos (menores de 18 anos) sem registro paterno, segundo o Ministério da Educação (Educacenso).Em Goiânia, desde que foi lançado em abril de 2012, o Pai Presente funciona no 11º andar do Fórum Heitor Moraes Fleury (prédio central), no Setor Oeste. Os atendimentos são feitos continuamente e gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas. Os interessados podem entrar em contato também pelos telefones 3216-2442 ou 9145-2237 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Presidida pelo desembargador Leandro Crispim, a comissão examinadora do 55º concurso público de juiz substituto de Goiás marcou para segunda-feira (29), sessão pública de identificação da prova escrita discursiva. O ato será às 15 horas, no plenário da Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO).A comissão examinadora do certame é composta também pelo desembargador Luiz Cláudio Vieira Braga, além dos juízes Marcos da Costa Ferreira, Wilton Müller Salomão, Paulo César Alves das Neves e Fabiano Abel Aragão Fernandes. Representando a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO), Flávio Buonaduce Borges.
A Diretoria de Segurança da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) realiza, no próximo dia 14 de junho, um curso de inteligência oferecido pela Assessoria Militar do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). Intitulado OMD (Observação, memorização e descrição), o curso tem como objetivo instruir magistrados a respeito de pessoas e situações de risco. São 35 vagas disponíveis a magistrados associados e os interessados devem entrar em contato com Hugo pelo número 62 3238-8914; ou Enidêe, pelo número 62 3238-8912A ideia de ministrar o curso foi do novo diretor de segurança, Marcelo Pereira Amorim, que buscou auxílio da assessoria militar. “O curso será ministrado por um oficial da PM com formação nesta área. A finalidade é repassar aos magistrados técnicas que possibilitem ação e cautela quando o assunto é atividade ou pessoa suspeita. Isso tanto nos momentos do trabalho quanto do lazer”, completa o tenente-coronel William, da assessoria militar do TJGO.O curso será ministrado na Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (Esmeg), que também é parceira na organização. O horário ainda não foi definido.