O boletim informativo da 64ª reunião do Conselho Nacional de Justiça já pode ser consultado no Portal da Associação dos Magistrados Brasileiros. Realizada na tarde desta terça-feira, 10, a sessão teve como destaque a retomada do julgamento de dois processos relacionados à administração de depósitos judiciais por instituições bancárias. A apreciação dos Procedimentos de Controle Administrativo, requeridos pelo Banco do Brasil, foi novamente suspensa devido a um novo pedido de vista do Corregedor Nacional de Justiça, ministro César Asfor Rocha. Até a interrupção, o julgamento parcial resultou em sete votos favoráveis à anulação do convênio firmado entre os tribunais de justiça do Rio de Janeiro e de Minas Gerais e o Banco Bradesco para depósitos judiciais. Outros três votos foram destinados à continuidade do contrato. Outro julgamento retomado na sessão de ontem foi do processo que analisa atos dos tribunais que impedem vista e cópias dos autos aos advogados sem procuração para tal fim. Houve empate, de 6 a 6 entre os conselheiros e a decisão definitiva sairá na próxima reunião do Conselho. Clique aqui e confira a íntegra do boletim.
O presidente da Asmego, Átila Naves Amaral (foto), concede agora de manhã, em seu gabinete, entrevista à TV Brasil Central (TBC). A pauta da entrevista é a pesquisa "Barômetro de Confiança nas Instituições Brasileiras", realizada recentemente pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e divulgada ontem, dia 10. Entre outras coisas, a pesquisa da AMB concluiu que a sociedade brasileira desconhece o funcionamento do Poder Judiciário. A íntegra da pesquisa está disponível no endereço eletrônico: http://www.amb.com.br/portal/docs/pesquisa/barometro.pdf. A entrevista do presidente da Asmego será apresentada hoje no jornal 12ª hora, da TBC, que irá ao ar às 12:00 horas.
Dando continuidade ao programa Pró-Saúde, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) realiza hoje, dia 11, às 15:00 horas, no auditório do TJ, palestra sobre o diabetes mellitus. A palestra será ministrada pela endocrinologista Juliana Bonfim Jaime, que atua no Centro de Saúde do Poder Judiciário. Essa é a terceira palestra realizada pelo Pró-Saúde este ano. Na palestra, a especialista irá explicar o que é o diabetes mellitus e os fatores de risco da doença, assim como os principais sintomas, complicações derivadas, tratamento, controvérsias e novidades. Às 15:30 horas será aberto um espaço para debate, seguido de distribuição de material de orientação aos participantes.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou no último dia 3, em caráter conclusivo, substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 4596/90, do ex-deputado Elias Murad, que acaba com a análise prévia pelos tribunais regionais do Trabalho das certidões de idoneidade para ingresso na carreira de juiz do Trabalho. O projeto será encaminhado para sanção presidencial.Com a mudança, bastará a apresentação dos documentos emitidos por órgãos oficiais, inclusive cartórios, e declaração firmada pelo próprio candidato que atestem nada constar contra ele. O objetivo é assegurar maior isenção nos processos seletivos, sem eventuais interferências de agentes dos próprios tribunais. O projeto altera o Decreto-Lei 5452/1943, que institui a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).O proposta já havia sido aprovada pela Câmara em 1993, mas voltou por ter sido alterada pelo Senado. O relator, deputado Paulo Magalhães (DEM-BA), apresentou parecer favorável, com emenda que faz apenas ajustes de redação.
A Diretoria Social da Asmego e o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás irão realizar, de 7 a 11 de julho, a XIV Colônia de Férias do Poder Judiciário. Serão disponibilizadas 30 vagas para filhos de associados da Asmego. Podem participar crianças de 4 a 14 anos. A colônia será no clube da Asmego, localizado na Av. Henrique Fontes, nº 24 e 25, na Vila Maria Dilce, em Goiânia. A programação inclui uma ida ao cinema, no Araguaia Shopping, no dia 9, um passeio surpresa no dia 10 e muitas brincadeiras no espaço do clube. As inscrições podem ser feitas na Asmego, sendo necessário uma foto 3x4 da criança. O valor da inscrição é de R$ 100. Mais informações pelos telefones: 3238-8914 / 8915.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) formalizaram ontem (10) um convênio de cooperação para o desenvolvimento do Sistema de Processo Judicial (Projudi), programa que permite a tramitação e o acompanhamento eletrônico de ações, já implantado em algumas instâncias de 25 estados, com resultados positivos. "O sistema reduz em 70% o tempo de tramitação de processos", afirmou o presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes. Ao celebrar acordos de cooperação, o CNJ busca apoio para tentar cumprir a meta de implantar o Projudi em todos os tribunais do país até junho de 2009. O mecanismo torna os processos acessíveis na Internet às partes envolvidas. Com um nome de usuário e senha, advogados podem fazer petições e protocolar documentos. O juiz também pode despachar do sistema, sem fazer uso de papel. "Não há nada que traga mais celeridade do que a busca da informatização, para transformar a justiça e torná-la mais ágil e conhecida de todos", disse o presidente da OAB, Cézar Britto, ao assinar o termo de parceria. O presidente do CNJ destacou que 136 varas no Brasil já fazem uso do Projudi com 74 mil processos totalmente virtuais. Mendes citou exemplos de avanços obtidos em alguns estados: "Em Varas do Mato Grosso, Paraná e Brasília, processos que eram julgados em 170 dias agora são decididos em 33 [dias]. Em juizados especiais da Bahia audiências estavam marcadas para 2012 e, após a implementação do sistema [Projudi], processos tramitam em 30 dias".
Por 4 a votos a 3, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na noite de ontem (10) que o candidato a cargo eletivo só pode ter o registrado indeferido quando houver condenação com trânsito em julgado, ou seja, sentença definitiva, sem mais possibilidade alguma de recurso. Isso significa que os candidatos que sejam réus em processos criminais, improbidade administrativa ou ação civil pública poderão se candidatar nas eleições municipais deste ano. A decisão foi tomada no julgamento do processo administrativo nº 19919. O relato, ministroAri Pargendler, havia dado, durante a sessão plenária do último dia 5, voto favorável à tese de que a candidatura só pode ser indeferida caso haja sentença com trânsito em julgado. Na ocasião, o ministro Erus Grau pediu vista dos processo, transferindo o final do julgamento para hoje. Na sessão desta terça-feira, Grau, Caputo Bastos e Marcelo Ribeiro seguiram o voto do relato. Os ministros Carlos Ayres Britto, presidente do TSE, Felix Fischer e Joaquim Barbosa votaram contra a tese defendida por Pargendler.
O Superior Tribunal de Justiça renova o quadro de ministros na semana que vem. Tomam posse, no próximo dia 17, em sessão solene do Plenário marcada para as 17 horas, os três novos ministros da Casa: os desembargadores Luís Felipe Salomão e Geraldo Og Niceas Marques e o procurador-geral de Justiça Mauro Luiz Campbell. Os novos ministros vão ocupar, respectivamente, as vagas deixadas pelo falecimento do ministro Hélio Quaglia Barbosa e pelas aposentadorias dos ministros Raphael de Barros Monteiro Filho e Francisco Peçanha Martins. Os três magistrados foram aprovados em sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado em 28 de maio. A aprovação pelo Plenário daquela casa legislativa aconteceu no último dia 4 de junho. Quem são os novos ministrosO desembargador Luís Felipe Salomão tem 45 anos, é natural de Salvador (BA) e construiu sua carreira no Estado do Rio de Janeiro. Graduado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é desembargador do Tribunal de Justiça (TJ) do mesmo estado desde 2004 e leciona Direito Comercial e Processual Civil na Escola da Magistratura daquele estado desde 1991. Antes de compor o TJ, atuou como juiz de Direito em diversas comarcas do interior do Estado e na capital fluminense. Também presidiu a Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro no biênio 2002/2003 e atuou como secretário-geral e diretor da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) nos biênios 1998/99 e 2000/2001, respectivamente. O magistrado Geraldo Og Niceas Marques Fernandes, 56 anos, é pernambucano de Recife e atualmente preside o Tribunal de Justiça do estado. Ele é formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco e em Jornalismo pela Universidade Católica do mesmo estado. Antes de ser nomeado desembargador, atuou como repórter do setor forense do jornal Diário de Pernambuco de 1973 a 1981 e como juiz de Direito no período de 1981 a 1997. Em 1992, foi consultor para a reestruturação do Poder Judiciário da República da Guiné-Bissau (África). O amazonense Mauro Luiz Campbell Marques tem 45 anos, desses, 21 dedicados à carreira do Ministério Público (MP). Ele foi o mais votado para a lista tríplice destinada a membros do MP, formada pelo Pleno do STJ. Graduado pela Unibennett, do Rio de Janeiro, ele é o atual procurador-geral de Justiça do Amazonas, cargo que exerce pela terceira vez. No Executivo amazonense, atuou como secretário de Estado de Justiça e como secretário de Estado de Segurança, além de exercer o cargo de controlador-geral. Atuou, ainda, como assessor jurídico da Companhia Energética do Amazonas e assessor de conselheiro do Tribunal de Contas local. É membro da International Association of Prosecutors (IAP).
A sociedade brasileira desconhece o funcionamento do Poder Judiciário. Essa é uma das conclusões da pesquisa Barômetro de Confiança nas Instituições Brasileiras, apresentada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) à imprensa na manhã desta terça-feira, 10 de junho. Dos 1.500 entrevistados 56% afirmaram confiar na Justiça, mas apenas 8% disseram conhecer bem seu funcionamento “Os números elevados de desconhecimento do Judiciário refletiram nesse resultado”, avaliou Mozart. O presidente da AMB destacou alguns dados relevantes do levantamento e explicou que a intenção da entidade é divulgar trimestralmente o levantamento. Segundo ele, essa é uma maneira da magistratura contribuir para o fortalecimento da democracia, uma vez que possibilita a cada instituição a oportunidade de reavaliar sua atuação. “Não podemos ficar felizes com os resultados negativos, uma vez que não há democracia forte sem instituições capazes de atender as expectativas da sociedade”, afirmou. Forças Armadas, com 79% de confiabilidade, igreja católica, com 72% e Polícia Federal, com 70%, foram os organismos que obtiveram os melhores índices de aprovação. Já os três institutos com pior avaliação foram os partidos políticos, com 22%, a Câmara dos Deputados, com 24% e as Câmaras de Vereadores, com 26%. “O Legislativo vive mais na vitrine do que os outros Poderes. Além disso, os recentes escândalos envolvendo parlamentares repercutem de forma bastante negativa na sociedade brasileira”, destacou o presidente da AMB, citando as recentes renúncias de dois presidentes do Senado e de um da Câmara Federal como exemplos de situações que contribuem para o desgaste da imagem do Poder Legislativo. Funcionamento do Judiciário Além da opinião dos brasileiros a respeito do grau de confiança nas instituições, cada edição do Barômetro AMB detalhará algum tema da atualidade ou de alguma das instituições em particular. A pesquisa apresentada hoje detalhou o nível de conhecimento dos entrevistados em relação ao funcionamento do Poder Judiciário. Os dados mostram que, apesar das tentativas de aproximar a Justiça da população, a grande maioria das pessoas desconhece sua estrutura. Enquanto apenas 8% dos entrevistados disseram conhecer bem o funcionamento do Judiciário, 45% afirmaram conhecer mais ou menos e 18% reconheceram desconhecer totalmente sua forma de atuação. “Esse é o nosso grande desafio, levar ao conhecimento da opinião pública o que é o Poder Judiciário e qual sua missão constitucional”, declarou Mozart Valadares Pires. Segundo a levantamento, de 0 a 10, a nota média atribuída à Justiça foi 6,1. Na região Centro-Oeste, foi registrado a maior nota, 6,8, enquanto no Norte o índice foi de 5,8%, o menor entre as cinco regiões do País.
"O que pudemos constatar ali foi a confirmação unânime, pela magistratura nacional, da dificuldade que o juiz tem de decidir questões sobre mercado de capitais, haja vista que está sempre alheio a essa matéria, e que aumenta dia-a-dia a demanda no Judiciário". Esta foi a conclusão a que chegou o juiz Jesseir Coelho de Alcântara, presidente do 1º Tribunal de Júri de Goiânia, sobre o ciclo de palestras "Bovespa vai ao Judiciário", do qual participou na semana passada, em São Paulo, na companhia do juiz Sérgio Brito Teixeira e Silva, de Jataí. Este foi o terceiro evento promovido pela Bovespa com vistas a uma maior aproximação com os representantes do Poder Judiciário De acordo com Jesseir, durante o evento buscou-se analisar questões ligadas à estrutura e ao funcionamento do mercado de ações, além da criminalidade econômica e aspectos do Direito Societário no Brasil. Participaram ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e juízes de diversas regiões do País. Segundo o juiz, o grupo constatou, ainda, que o fato de que o Supremo Tribunal Federal (STF) não ter se manifestou ainda sobre existência de relação de consumo sobre mercado de capitais complica ainda mais a situação.
Com o objetivo de facilitar o acesso ao inteiro teor das inovações legislativas na codificação processual penal, a Diretoria de Assuntos Institucionais e Legislativos da Asmego coloca à disposição dos Associados, a íntegra das Leis 11.689 e 11.690, publicadas na edição de hoje (10/6), do Diário Oficial da União. Os links direcionam para o conteúdo das respectivas leis, diretamente no repositório oficial do Gabinete Civil da Presidência da República. Lei nº 11.689, de 9.6.2008 Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, relativos ao Tribunal do Júri, e dá outras providências. (Publicada no DOU de 10.6.2008) Lei nº 11.690, de 9.6.2008 Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, relativos à prova, e dá outras providências. (Publicada no DOU de 10.6.2008)
Os magistrados do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás receberão, por email, o Ofício-Circular nº 018/DGPR, com a convocação para o Encontro Goiano sobre Processo Judicial Digital (Projudi) e a Lei nº 11.419/2006, marcado para o dia 20, no auditório do TJ-GO. As inscrições dos juízes deverão ser feitas pela intranet, no portal do TJ-GO, endereço: http://portatj.gyn.tjgo.Confira a programação do evento clicando na imagem abaixo.
O Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal promove nos dias 23 e 24 deste mês, no Auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, o "Ciclo de Debates: Efetividade da Reforma Infraconstitucional da Legislação Processual Civil". Os debates serão no sentido de avaliar a efetividade da reforma e propor medidas complementares para o seu aprimoramento. O evento é destinado a magistrados, servidores federais e estaduais, especialistas da área e estudantes. As inscrições podem ser feitas até o dia 17 de junho no site: http://www.justicafederal.jus.br/. As vagas são limitadas.
O Conselho da Justiça Federal, juntamente com o Superior Tribunal de Justiça e o Centro de Estudos Judiciários realizam nos dias 16 e 17 deste mês o II Fórum de Gestão de Pessoas no Setor Público, em Brasília. O Fórum acontece na Escola da Magistratura Federal da 1ª Região, no setor de Clubes Esportivos Sul, trecho 2 - lote 21. A proposta do evento é abrir um espaço para que as melhores práticas de gestão de pessoas sejam compartilhadas. Regulamento, inscrição e informações, no site: www.justicafederal.gov.br.
A Diretoria Social da Asmego e o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás irão realizar, de 7 a 11 de julho, a XIV Colônia de Férias do Poder Judiciário. Serão disponibilizadas 30 vagas para filhos de associados da Asmego. Podem participar crianças de 4 a 14 anos. A colônia será no clube da Asmego, localizado na Av. Henrique Fontes, nº 24 e 25, na Vila Maria Dilce, em Goiânia. A programação inclui uma ida ao cinema, no Araguaia Shopping, no dia 9, um passeio surpresa no dia 10 e muitas brincadeiras no espaço do clube. As inscrições podem ser feitas na Asmego, sendo necessário uma foto 3x4 da criança. O valor da inscrição é de R$ 100. Mais informações pelos telefones: 3238-8914 / 8915.
A família do juiz Ildefonso Cardoso, falecido no último dia 4, convida todos os associados da Asmego para a missa de 7º dia, a ser realizada hoje, dia 10, às 19:30 horas, na igreja Sagrado Coração de Maria, localizada na Avenida Paranaíba esquina com a Avenida Araguaia, no Centro de Goiânia.
O último dia do Encontro do Meio Ambiente, encerrado na última sexta-feira, foi marcado por painéis e debates, além de uma palestra fechando toda a programação, que teve como objetivo discutir as questões ambientais e seus aspectos jurídicos na sociedade atual com a comunidade. Os expositores apresentaram suas temáticas para um auditório repleto de participantes até o final do evento. A seguir, o resumo da programação do dia 06/06 (sexta-feira): O 1º Painel, que abordou Tutela do Ambiente – Avanços e Desafios - trouxe dois expositores: Nicolao Dino de Castro e Costa Neto (Procurador Regional de República da 1ª Região; Conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público; Professor de Direito Ambiental e de Direito Administrativo da Universidade de Brasília – UnB; Mestre em direito pela Universidade Federal de Pernambuco; ex-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República – ANPR), que falou sobre Crimes Ambientais – propositura de ação penal contra pessoa jurídica, discorrendo sobre: - Existência de 3 sistemas de proteção do meio ambiente no mundo: Civil, Administrativo e Penal; - Direito penal como essencial à preservação da qualidade de vida; - Proteção penal: promoção da responsabilidade penal por danos do meio ambiente como vertente inovadora; Sociedade globalizada: influência das corporações no dia-a-dia nas organizações sociais; - Atividades empresariais e o que causam e as punições cabíveis; - Necessidade da modernização do Direito Penal no mundo atual; - Evolução da dogmática penal a uma mutação do conceito clássico de culpabilidade (não só do indivíduo, mas da pessoa jurídica como um juízo externo de reprovabilidade); - Penas alternativas à privação de liberdade; - Cobrança da Comunidade e do MP. Paulo Affonso Leme Machado (Mestre em Direito Ambiental pela Universidade de Estrasburgo, França; Doutor em Direito pela PUC - SP; foi professor Convidado nas Universidades francesas de Limoges, Córsega e Lyon III; na Univ. do Quebec, no Canadá e na Universidade Internacional de Andalucia, Espanha. Doutor "Honoris Causa" em Direito Ambiental e professor na Universidade Estadual Paulista – UNESP; professor na Universidade Metodista de Piracicaba – UNIMEP; ganhador do Prêmio Internacional de Direito Ambiental “Elizabeth Haub”) que abordou Desenvolvimento Sustentável – contradições e exigências, discorrendo sobre: - Temas baseados no art. 225 da CF: 1 - Princípio da Prevenção (formas de evitar e não só de reduzir o dano ambiental; EPIA/Rima: Estudo Prévio de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto no Meio Ambiente para autorização de uma obra; apuração da probabilidade do dano e a importância da publicidade); 2 - Princípio da Precaução (Implícito na CF, art.225; Diferença de risco e perigo: se há incerteza de dano por falta de conhecimento, deve-se prevenir antes; exercício das pessoas para uma maior prudência); 3 - Desenvolvimento Sustentável (Contradições de idéias dessa nomenclatura; Concepção de progresso: dar agasalho às aspirações das gerações presentes e das futuras; Necessidade de fazer uma prospecção das gerações futuras; Eco-Rio 92 e sua abordagem do tema; tentar compatibilizar fatores econômicos, sociais e o meio ambiente e o procedimento de buscar essa harmonização; direito à informação e à participação). Paulo Affonso L. Machado ainda lançou, durante o evento, a 16ª Edição de seu livro Direito Ambiental Brasileiro, pela Malheiros Editora. O livro mostra as dificuldades que têm sido encontradas para a implementação da proteção jurídica da saúde humana e da conservação e utilização razoável dos recursos naturais. O 2º Painel, que abordou Licenciamento Ambiental, foi apresentado por: Adalberto Carim Antônio (Juiz Titular da Vara Especializada de Meio Ambiente e Questões Agrárias do Tribunal de Justiça do Amazonas, Doutor em Direito Ambiental, formado em sociologia nos Estados Unidos e na Europa, professor da escola de Magistratura), que falou sobre Aspectos Práticos do Licenciamento Ambiental e suas Implicações Técnicas e Jurídicas. Seu painel abordou: - Controvérsias que existem a respeito do instrumento da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, que é o licenciamento ambiental; - Licenciamento como fator importantíssimo e paradoxal, devido a critérios não muito claros dos órgãos ambientais: todos querem licenciar muitos projetos, dependendo da sua relevância e magnitude, e os projetos pequenos ou “desinteressantes” ficam sem licenciamento, deixando a sociedade e os empreendedores em uma situação delicada; - Há um excesso de judicialização nas questões de licenciamento ambiental?; - Demonstração do princípio da estabilidade do poder judiciário diante desses questionamentos; - Vulnerabilidade dos empreendedores diante dessa fragilidade da legislação; - Questionamentos da municipalidade e a guerra tributária; 11 anos da Vara Ambiental do Amazonas; - Artigo 225 da CF e a Proteção do Meio Ambiente; Fomento da Consciência ambiental pelo poder público e Ressocialização do Infrator; - Colisão entre os órgãos licenciadores. O 3º Painel trouxe o tema Mecanismos de proteção ambiental, exposto por Annelise Monteiro Steigleder (Promotora de Justiça na Promotoria de Defesa do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, especialista em Direito Civil pela Universidade do Vale dos Sinos, mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná, Vice-presidente e professora de Direito Ambiental da Fundação Escola Superior do Ministério Público, bem como da Escola Superior da Magistratura e da Escola da Magistratura Federal), que falou sobre os Instrumentos de participação popular na defesa do Meio Ambiente com os seguintes temas: - Importância da educação ambiental para que ocorra a participação popular, para uma formação de consciência e para despertar nas pessoas uma maior sensibilidade em relação à proteção do meio ambiente; - Investimento na educação em todos os níveis de ensino; - Importância da informação acessível e disponível, com conteúdo compreensível a respeito dos impactos ambientais: premissas de uma verdadeira participação popular; - Instrumentos da esfera administrativa, como audiência e consulta pública; - Direito de petição para o pedido de providências dos órgãos ambientais; - Instrumentos de participação com acesso à justiça: ação civil pública, ação popular, representação ao MP, - TAC participativo; - Provocação positiva das pessoas. A última palestra do evento foi feita por Eládio Lecey (Desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, ex-diretor da Escola Nacional da Magistratura, Vice-presidente do Instituto "O Direito por um Planeta Verde"; Diretor da Escola Brasileira de Direito e Política Ambiental e colaborador na elaboração da Lei dos Crimes Ambientais – Lei 9605/98), que tratou de Composição e Reparação do Dano Ambiental, Reflexos Criminais e Jurisprudência, abordando: - Análise da composição do dano no juízo criminal e a interface existente entre o civil e o penal; agentes do MP atuando nas duas áreas; - TAC e o ajustamento de como será a reparação dos danos; e os reflexos disso nos crimes e nas penas; - Medidas alternativas à pena de prisão e outros crimes graves para os quais não cabe a negociação; - Reflexos das reparações; - Direito penal menos punitivo e mais protetivo do meio ambiente.
As modificações ao Código de Processo Penal sancionadas ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram publicadas na edição de hoje (10) do Diário Oficial da União. A Lei n.º 11.691 proíbe a declaração de sentença por juízes que saibam da existência de provas ilícitas no processo. Nesse caso, o magistrado deve se afastar e outro será convocado para substituí-lo. A Lei n.º 11.689 extingue o protesto por novo júri (PL 4203/01), para condenados a pena igual ou superior a 20 anos de prisão. Além disso, o texto diminui a idade mínima para jurados de 21 para 18 anos e a escolha de sete nomes será feita a partir de uma lista de 25 pessoas e não mais de 21. O presidente Lula assinou ontem a norma numa solenidade com a participação do ministro da Justiça, Tarso Genro, e do advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli. O ministro explicou, ontem (9), que a finalidade da lei é tornar mais célere e objetivo o tramite das causas penais. "As normas vão garantir maior simplicidade, eficiência e segurança aos atos processuais", afirmou ao discursar na solenidade. A simplificação do Código de Processo Penal é uma das metas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Para os próximos dias, o Palácio do Planalto prepara outra modificação no texto com o PL 4207/01, que trata da citação do réu.