A meta prioritária 4 de 2010, aprovada pelos presidentes dos tribunais brasileiros durante o 3º Encontro Nacional do Judiciário, pretende dar mais agilidade à tramitação dos processos. Isso porque a meta determina que os tribunais devem lavrar e publicar todos os acórdãos em até 10 dias após a sessão de julgamento. Com isso, os recursos podem ser propostos com mais rapidez e consequentemente reduzir o tempo de duração do processo. De acordo com o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Paulo Cristóvão, muitos acórdãos chegam a levar meses para serem publicados e dificultam o andamento processual.A meta 4 tem como principal foco o trabalho dos tribunais, pois ela se destina apenas a decisões colegiadas. Um acórdão só pode ser emitido por órgãos coletivos, como câmaras - sejam elas cíveis ou criminais - turmas, seções, órgão especial e plenário. É diferente da decisão, que é emitida em primeira instância por um único juiz (decisão monocrática). O acórdão possui caráter decisório e pode causar prejuízo a alguma das partes (autor ou réu). Por isso, os acórdãos são passíveis de recursos, que só podem ser ajuizados após a publicação do acórdão. Na área civil, são cabíveis recursos como: embargos de declaração, embargos de divergência, recurso ordinário, especial e extraordinário. Se o acórdão não for publicado com rapidez, o processo fica parado e a decisão não começa a gerar efeitos.O acórdão só passa a valer com a sua publicação no diário oficial. É publicado de forma resumida, contendo uma breve explicação sobre a decisão do órgão colegiado e especificando os principais pontos da discussão. Segundo o glossário elaborado para facilitar o cumprimento das metas prioritárias 2010, a publicação deve ser feita em 10 dias corridos, contando-se o dia útil seguinte ao da sessão do julgamento.O grau de cumprimento da meta 4 será alcançado pela quantidade do número total de acórdãos publicados mensalmente em até 10 dias após a data da sessão de julgamento (naquele mês), dividida pela quantidade de acórdãos do mês. Se o resultado obtido com a divisão for igual a 1, a meta será considerada cumprida. O glossário completo com as explicações sobre a meta 4 e as demais metas está disponível para consulta no portal do CNJ (www.cnj.jus.br), no link "Gestão e Planejamento", em Metas prioritárias. Confira aqui.
Ao analisar a PEC 48/09, que estabelece férias anuais de 60 dias para juízes e membros do Ministério Público, sendo 30 dias de férias individuais e 30 dias de férias coletivas, o ministro Cézar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o assunto deveria ficar no âmbito do Estatuto da Magistratura.- O melhor caminho não é trazer o tema para dentro da Constituição, já bastante analítica - disse, ao lembrar que a norma, se passar a constar da Constituição, dependerá de emenda constitucional, quando precisar ser revista. Lembrou ainda que, quando a questão for a juízo, deverá seguir até o STF, por envolver assunto constitucional.A PEC, de autoria do senador Valter Pereira (PMDB-MS), tem como relator o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), que apresentou voto favorável.O ministro participou de debate na Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJ) sobre a PEC 48/09 e sobre a PEC 81/07, que extingue o foro privilegiado em processos criminais.
O juiz Maurício Porfírio Rosa convida amigos e colegas para a Missa de 7º Dia, em homenagem à sua mãe, Argemira Matias Teles. A missa será realizada hoje (12), às 19 horas, na Catedral de Hidrolândia.
A Diretoria Social da ASMEGO comunica aos associados que irá realizar, no dia 29 de maio, a 3ª Caminhada pela Saúde e Qualidade de Vida, às 8h, no Parque Flamboyant, em Goiânia. A exemplo das edições anteriores, o evento terá a colaboração de um professor de educação física que irá orientar os magistrados durante a caminhada. Está prevista também a participação de profissionais de saúde que estarão no local aferindo a pressão arterial e medindo os níveis de colesterol e glicemia dos participantes.
A comissão especial que analisa a proposta de criação do Tribunal Superior da Probidade Administrativa (PEC 115/07) se reúne hoje para discutir e votar o parecer do relator, deputado Flávio Dino (PCdoB-MA).O relator apresentou substitutivo que, em vez de criar um tribunal específico para julgar atos de improbidade, determina a criação de turmas ou câmaras especializadas e exclusivas para esse assunto no Supremo Tribunal Federal (STF), no Superior Tribunal de Justiça (STJ), nos tribunais regionais federais e nos tribunais de Justiça dos estados.O relator afirma que a criação de turmas ou câmaras especializadas preserva a atual divisão de competências do Poder Judiciário e mantém o espírito da proposta original, que é o de combater a corrupção e a impunidade por meio de julgamentos rápidos. ”A especialização proposta já vem sendo experimentada em alguns tribunais brasileiros, com ótimos resultados”, afirma Flávio Dino.Assim como no texto original da PEC, o relator manteve a previsão de que a renúncia, a perda ou o término do mandato não impedirão o prosseguimento regular da ação na instância em que foi originalmente proposta. O objetivo dessa medida é assegurar rapidez no julgamento dos casos.A comissão se reúne às 14h30 no plenário 15.
A Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai encaminhar aos Tribunais de Justiça e governos de estados e municípios sugestões de projetos de lei sobre os Juizados da Fazenda Pública, que deverão ser instalados a partir de 23 de junho, quando entra em vigor a Lei 12.153/2009. As propostas, elaboradas com o auxílio de juízes estaduais, federais e da fazenda pública, visam criar um padrão único de funcionamento para os novos juizados, com o intuito de garantir um atendimento de qualidade aos cidadãos. Além das propostas de projeto de lei, o Provimento 7 da Corregedoria Nacional, que já está em vigor, também traz medidas para aprimorar o sistema dos Juizados Especiais dos Estados e do Distrito Federal em todo o país, incluindo os da Fazenda Pública.Uma das propostas de projeto de lei trata sobre a criação do Juizado da Fazenda Pública pelas unidades da federação e será encaminhada a cada um dos presidentes de Tribunais de Justiça (clique aqui para ver a minuta). A outra sugestão é sobre os limites da conciliação nessas novas unidades do Poder Judiciário e será encaminhada aos governadores e prefeitos municipais (clique aqui para ver a minuta). Os Juizados da Fazenda Pública vão dar maior agilidade ao andamento de causas cíveis contra estados, municípios, autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas, e que não ultrapassem 60 salários mínimos.Os cidadãos poderão recorrer a essas unidades para reclamar judicialmente contra instituições municipais e estaduais, por exemplo, por danos morais ou materiais, por falta de medicamentos, vagas em escolas, hospitais ou creches. Também poderão questionar multas de trânsito, lançamentos tributários, violação de posturas administrativas, pedir ressarcimento por danos nos automóveis causados por problemas nas ruas, entre outros. Provimento 7 - Publicado esta semana pela Corregedoria Nacional, o Provimento 7 define medidas para aprimorar todos os Juizados Especiais Estaduais brasileiros, incluindo os de Fazenda Pública, que ainda serão implantados. A iniciativa visa estabelecer regras mínimas e uniformes para que os juizados estaduais de todos os entes federativos tenham um único formato administrativo no primeiro e segundo graus. As medidas também buscam garantir estrutura material, pessoal e orçamentária mínima para atender de forma efetiva a população.
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) debate, hoje (12), a proposta de emenda à Constituição (PEC 48/09) que estabelece férias anuais de 60 dias para juízes e membros do Ministério Público, sendo 30 dias de férias individuais e 30 dias de férias coletivas. Entre os convidados para a audiência pública, marcada para as 10h, está o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso.
O presidente da comissão de juristas instituída pelo Senado para elaborar o novo Código de Processo Civil (CPC), ministro Luiz Fux, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), anunciou nesta terça-feira (11) que foram feitas duas alterações na minuta referentes aos juizados especiais e à digitalização de processos. O anteprojeto, totalmente concluído, está em fase de ajustes e tem previsão de ser entregue no próximo dia 8 de junho ao presidente do Congresso, senador José Sarney, em solenidade oficial. A primeira alteração feita no texto pelo grupo de juristas foi a retirada de qualquer questão relacionada aos juizados especiais, uma vez que já possuem uma legislação específica. A segunda novidade é o cuidado para que os principais procedimentos a serem criados sejam passíveis de adaptação ao meio eletrônico, como forma de facilitar a digitalização do Judiciário – em curso em vários tribunais, sobretudo no âmbito do STJ. De acordo com Luiz Fux, como os juizados especiais são regidos por uma lei específica (Lei n. 9.099), em vigor desde setembro de 1995, a comissão avaliou que seria melhor deixar de fora qualquer mudança sobre o tema. “Não queremos invadir um espaço que não é o nosso”, disse o ministro, ao explicar que, com a decisão, os juristas deixaram de lado algumas inovações que pretendiam fazer, como a exigência de que as partes passassem a ser acompanhadas pela presença de um defensor público nas audiências. O ministro citou, ainda, como exemplos de outros temas que também não passarão por alterações pelo mesmo motivo o mandado de segurança, a ação civil pública e a questão da improbidade administrativa – todos objetos de leis próprias. InstrumentosDentre os principais instrumentos a serem criados com o novo Código, o ministro destacou o recurso repetitivo, o chamado “incidente de resolução de ações repetitivas”, que permitirá que uma única decisão da Justiça seja adotada nas ações de massa relativas a um mesmo assunto. Na prática, o instrumento consistirá na adaptação do atual recurso repetitivo, utilizado pelo STJ, para os demais tribunais. Assim, sempre que um número de processos sobre um determinado tema for julgado com base nesse instrumento, a tramitação dos demais ficará aguardando e terá, posteriormente, a mesma decisão. “Com isso resolveremos os problemas de excesso de recursos e da isonomia. Afinal, se a causa é igual, as decisões têm que ser iguais”, salientou o ministro. O novo CPC também limitará o uso do recurso de agravo de instrumento, que passará a ser utilizado apenas nas hipóteses de tutelas de urgência e em decisões que tratem sobre casos de execução. Segundo Luiz Fux, a intenção da comissão de juristas é fazer com que o código leve à redução de processos, desafogando a Justiça e, dessa forma, valorizando a jurisprudência no curso da ação civil. “O cerne da questão é o ideário de duração razoável dos processos, conforme anseia a população e conforme foi prometido pela Constituição Federal”, deixou claro.
O juiz Weimar Muniz de Oliveira, presidente da Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas (ABRAME) informa que as reuniões mensais da associação realizadas no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) mudarão de local. A partir da próxima sexta-feira (14) as reuniões serão quinzenais, sempre na 2ª e na 4ª sexta-feira de cada mês e serão realizadas no Lar de Jesus, localizado na Rua 278, nº. 64, Setor Coimbra, em Goiânia.
A nova versão do Sistema Infojuris,que já pode ser acessada pelo endereço http://www.cnj.jus.br/Infojuris, permite, a partir de agora, fazer pesquisas usando diversas categorias: data da publicação, nome do relator/conselheiro, palavras contidas na ementa, número do processo e intervalo de datas, funcionalidades que o sistema antigo não oferecia aos interessados, permitindo apenas a busca simples. O Infojuris é um instrumento que permite a pesquisa de todos os julgamentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), utilizando diversos critérios de busca. Ele categoriza as decisões do Conselho e permite que se ordenem os resultados por data ou por nome do relator, em ordem alfabética crescente ou decrescente. É possível também encontrar resoluções, recomendações e enunciados.Além de ser 10 vezes mais rápido, o sistema atual possibilita realizar consultas avançadas, encontrando ocorrências simultâneas de várias palavras. O usuário pode usá-lo também para fazer uma pesquisa no estilo: "concurso e juízes", onde será feita a procura por todos os documentos que contenham essas duas palavras. O sistema antigo permitia apenas a busca simples, ou seja, digitar as palavras que se queria encontrar nos documentos. Também já é possível fazer cruzamento de dados e filtrar os resultados por um intervalo específico de datas, facilitando a busca.O novo Infojuris, inteiramente desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia da Informação do CNJ, foi feito com tecnologia de software livre e estruturado com tecnologias mais modernas, que são utilizadas também no novo sistema do Processo Judicial Eletrônico (PJE) a ser implantado em diversos tribunais. Essa proximidade vai viabilizar a troca de informações sobre decisões transitadas em julgado nos diversos tribunais.
Falta menos de um mês para o encerramento das inscrições para a sétima edição do Prêmio Innovare, que este ano tem o tema “Justiça sem Burocracia”. Iniciativas inscritas em edições anteriores, mas que não foram premiadas, podem concorrer novamente. Nesta edição foi criada ainda uma categoria especial, premiando ações que contribuam para melhorar o acesso do preso à Justiça.O objetivo é estimular a melhora do sistema carcerário do país. As inscrições vão até o dia 31 de maio e podem ser feitas pelo site www.premioinnovare.com.br.
A juíza Maria Luiza Póvoa, titular da 2ª Vara de Família de Goiânia, receberá na próxima segunda-feira (17), às 20 horas, a Medalha Pedro Ludovico Teixeira, em sessão solene na Câmara Municipal. A homenagem foi proposta pelo vereador Paulo Borges. Para ver o convite, clique aqui.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) definiu, juntamente com os 91 tribunais do país, uma meta prioritária considerada a mais ousada deste ano para o Judiciário: reduzir a pelo menos 10% o acervo de processos na fase de cumprimento ou de execução e a 20% o acervo de execuções fiscais. A medida está prevista na chamada Meta 3, que poderá contribuir para a solução de um dos maiores gargalos da Justiça brasileira: o julgamento de 25 milhões de processos de execução fiscal que atualmente tramitam nos órgãos judiciais do país.O principal objetivo da Meta 3 é reduzir o estoque de ações desta natureza e o acervo de execuções fiscais, que atualmente chegam a um total aproximado de 40 milhões. A referência estabelecida para a Meta 3 é o estoque de processos ajuizados até 31 de dezembro do ano passado, ano em que três milhões de ações de execução fiscal foram ajuizadas e a mesma quantidade, solucionada.Segundo levantamento realizado pelo CNJ com informações dos tribunais de Justiça, os 25 milhões de processos de execução fiscal, que atualmente tramitam no país, correspondem à metade da quantidade total de demandas judiciais.A Meta 3 foi aprovada como uma das 10 metas prioritárias para 2010 durante o 3º Encontro Nacional do Judiciário, realizado no último mês de fevereiro, em São Paulo (SP). Ela considera, entre os processos em fase de cumprimento ou execução, aqueles que tramitam nos juizados da infância e da juventude, nas áreas cíveis e do trabalho, em ações rescisórias, em mandados de segurança, em medidas cautelares e em sentenças estrangeiras.Estratégias - Em abril, o Conselho Nacional de Justiça reuniu em Brasília (DF), durante um dia de workshop, especialistas do Judiciário e do Executivo para a definição conjunta de mecanismos e políticas nacionais que possam contribuir para o alcance dos objetivos estabelecidos na Meta 3. As sugestões apresentadas foram consolidadas em um "plano nacional" e estão disponíveis na página do CNJ na internet (www.cnj.jus.br), no seguinte caminho: Gestão e Planejamento/Eventos Institucionais/Workshop para debate da Meta 3.As propostas foram elaboradas por gestores das metas prioritárias indicados pelos tribunais federais, estaduais e do trabalho, além de representantes do Colégio Nacional dos Procuradores Gerais dos Estados e do Distrito Federal, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), das Secretarias de Fazenda dos estados e do Conselho dos municípios. Elas levam em consideração não só a legislação em vigor como também as experiências regionais bem sucedidas.Exemplos disso são os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que já consideram a possibilidade de protesto extrajudicial de Certidão de Dívida Ativa, medida recentemente considerada legal pelo Plenário do CNJ.Possibilidades - Durante o workshop, o juiz auxiliar da presidência do CNJ Paulo Cristóvão explicou que, entre as medidas que poderão auxiliar os tribunais no cumprimento da Meta 3, está o Sistema Nacional de Gestão e Alienação de Bens e Ações. A ideia é facilitar a busca por bens ou devedores e a localização de patrimônios, investimentos e imóveis dos réus.O sistema está em fase final de desenvolvimento e permitirá, por exemplo, que o oficial de Justiça faça a penhora de bens e registre eletronicamente o procedimento neste banco de dados. Esse poderá ser o primeiro passo para a utilização do leilão eletrônico em nível nacional.Outras medidas possíveis para o alcance dos objetivos previstos na Meta 3 são a ampliação do uso de ferramentas eletrônicas pelos juízes. Entre elas, aquelas disponíveis em programas desenvolvidos pelo CNJ, como o Bacenjud, o Renajud e o Infojud. Mais detalhes podem ser obtidos no site do CNJ, por meio do link "Programas e Ações".
O projeto "Ficha Limpa" é tema da nova enquete que acaba de ser disponibilizada em nosso site. Na última enquete, perguntamos: "Na sua opinião, qual área a ASMEGO deve dar prioridade nesta gestão?"Dos 116 votos válidos registrados, quase 45% opinaram pela priorização de ações institucionais.Confira a seguir o resultado. 52 votos (44,83%): Institucional37 votos (31,90%): Serviço de Proteção à Saúde (SPS)19 votos (16,38%): Administrativa08 votos (6,90%): Patrimonial
A nova versão do Sistema Infojuris,que já pode ser acessada pelo endereço http://www.cnj.jus.br/Infojuris, permite, a partir de agora, fazer pesquisas usando diversas categorias: data da publicação, nome do relator/conselheiro, palavras contidas na ementa, número do processo e intervalo de datas, funcionalidades que o sistema antigo não oferecia aos interessados, permitindo apenas a busca simples. O Infojuris é um instrumento que permite a pesquisa de todos os julgamentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), utilizando diversos critérios de busca. Ele categoriza as decisões do Conselho e permite que se ordenem os resultados por data ou por nome do relator, em ordem alfabética crescente ou decrescente. É possível também encontrar resoluções, recomendações e enunciados.Além de ser 10 vezes mais rápido, o sistema atual possibilita realizar consultas avançadas, encontrando ocorrências simultâneas de várias palavras. O usuário pode usá-lo também para fazer uma pesquisa no estilo: "concurso e juízes", onde será feita a procura por todos os documentos que contenham essas duas palavras. O sistema antigo permitia apenas a busca simples, ou seja, digitar as palavras que se queria encontrar nos documentos. Também já é possível fazer cruzamento de dados e filtrar os resultados por um intervalo específico de datas, facilitando a busca.O novo Infojuris, inteiramente desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia da Informação do CNJ, foi feito com tecnologia de software livre e estruturado com tecnologias mais modernas, que são utilizadas também no novo sistema do Processo Judicial Eletrônico (PJE) a ser implantado em diversos tribunais. Essa proximidade vai viabilizar a troca de informações sobre decisões transitadas em julgado nos diversos tribunais.
O novo Código de Processo Civil (CPC) vai entrar definitivamente na era digital, com adaptação ao meio eletrônico de alguns procedimentos adotados pelo Judiciário. Essa e outras inovações sugeridas a esse texto legal, editado em 1973, serão apresentadas nesta terça-feira (11), às 11h, pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luiz Fux. Ele preside comissão de juristas encarregada de elaborar o anteprojeto do novo CPC, que trabalha na formatação final da proposta.A adequação do processo civil às demandas tecnológicas já se evidencia no Livro I do CPC. É aí que estão reunidos os dispositivos da Parte Geral do Código, regras relativas a jurisdição, ação, partes, procuradores, Ministério Público, órgãos judiciários e auxiliares, atos processuais, formação, suspensão e extinção do processo.Por recomendação da comissão de juristas, o meio eletrônico deverá ser usado preferencialmente nos atos de comunicação entre juízes e na citação por edital. Ao Conselho Nacional de Justiça será dada a atribuição de uniformizar o procedimento do processo eletrônico para os tribunais do país. Também será criada a subseção "da força probante dos documentos eletrônicos" na seção que trata da prova documental.Outras novidades propostas à Parte Geral do CPC são a possibilidade de as leis de organização judiciária de cada estado e do Distrito Federal instituírem mediadores e conciliadores para auxiliar os juízes; de o juízo, ainda que incompetente para julgar a ação, decretar medidas de urgência para evitar a extinção do direito; de o juiz de primeiro grau ou o relator de recurso admitir a manifestação de outros órgãos ou entidades no processo diante da relevância da matéria e representatividade dos postulantes.Juizados EspeciaisA comissão de juristas também tratou de ampliar os poderes do juiz para adequar as fases e os atos processuais às especificações do conflito. Tudo isso com o objetivo de garantir maior efetividade à tutela do bem jurídico, sem ferir, entretanto, o direito ao contraditório e à ampla defesa. Recomendou-se ainda que o juiz priorize o exame de matérias inerentes a impedimento e suspeição e que a audiência de conciliação seja o procedimento padrão de início do processo, a ser definido a critério do juiz ou por manifestação das partes.Na parte que trata do cumprimento da sentença, foi aberta ao juiz a possibilidade de, em caso de inadimplência junto à Fazenda pública, impor multa até o limite do valor da dívida. A incidência de multa nessa fase exigirá, entretanto, a intimação pessoal por via postal do executado. No rito do processo de execução, deverá ser proibida a indisponibilidade integral do capital do executado pessoa física ou jurídica. Já na regulação do processo nos tribunais e dos meios de impugnação às decisões judiciais, definiu-se que a reiteração de embargos considerados originariamente protelatórios poderá implicar a cumulação de multas progressivas.
A comarca de Alto Paraíso, no Nordeste do Estado, inaugurou no último dia 6, no Fórum local, o Setor de Conciliação. Com a instalação do Setor, as pessoas que procuram o Fórum em busca de um advogado dativo ou com a intenção de dar início à uma ação judicial no Juizado Especial, podem optar pela conciliação pré-processual.A iniciativa do projeto é do juiz Decildo Ferreira Lopes, titular da comarca de Alto Paraíso. Segundo ele, o mesmo projeto funciona na comarca de Campos Belos e foi colocado em prática quando o juiz atuou por lá. Em Alto Paraíso, uma conciliadora tem a função de orientar as pessoas informando-as das dificuldades de uma ação judicial em comparação com as vantagens da conciliação. "Ao serem orientadas, a maioria das pessoas acaba optando pela tentativa da conciliação pré-processual", afirmou o juiz.O projeto também inova na forma de convencer a outra parte a participar da conciliação. A pessoa recebe uma carta-convite, que pode ser entregue pela parte que procurou o Fórum e deu início à tentativa de conciliação. Caso isso não seja possível, o Setor de Conciliação firmou um convênio com a associação dos comerciantes locais, que disponibiliza um funcionário somente para fazer a entrega dos convites.De acordo com o juiz, o prazo médio para a realização da reunião entre as partes é de uma semana. "Na carta esclarecemos que não se trata de processo judicial e destacamos as vantagens da conciliação para que a pessoa se tranquilize e não sinta medo de comparecer à reunião", esclareceu o magistrado. Além disso, o ambiente preparado para as reuniões de conciliação foi planejado para se diferenciar ao máximo de uma sala de audiências, com móveis e decoração que deixem as pessoas mais próximas e mais confortáveis.O juiz explicou que, embora o Setor de Conciliação tenha sido inaugurado só agora, o projeto já funciona na comarca desde outubro do ano passado. Decildo afirmou que o índice de acordo entre as partes tem superado os 90%. "A conciliação diminuí consideravelmente o número de novos processos, o que acaba garantindo uma maior celeridade para as outras ações que tramitam na comarca", ressaltou.
A procura recorde de interessados motiva a prorrogação das inscrições para os V Jogos Nacionais da Magistratura. Magistrados e familiares podem se inscrever até a próxima sexta-feira, dia 14 de maio pelo site da AMB ou por intermédio das associações regionais. A Organização já recebeu mais de 400 inscrições, um recorde do evento.Uma das modalidades com maior número de inscrições é o futsal, mas as novas modalidades também atraíram grande número de competidores, como Pebolim, Truco e Tiro Esportivo. Este ano, a quinta edição dos Jogos acontece em Foz do Iguaçu, no período de 26 a 30 de maio. Em clima de confraternização com os familiares, os juízes também vão disputar provas de natação, vôlei e atletismo. São 13 modalidades neste evento que terá como cenário um dos mais belos postais do mundo.Além das disputas esportivas, os V JNM contarão com um evento especial na abertura, com a banda Viola Quebrada e uma festa de encerramento temática. Simultaneamente as competições, o município de Foz do Iguaçu (PR) está preparando diversas atividades culturais e turísticas.Clique aqui e faça agora sua inscrição. Participe.