A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) informa, com pesar, o falecimento de Antônia de Sousa Teles, esposa do juiz aposentado Oton Teles e mãe da juíza de Luziânia Alice Teles. O velório será realizado a partir das 20 horas desta segunda-feira (30), no Cemitério Jardim das Palmeiras, onde ocorrerá o sepultamento, amanhã, às 11 horas.
O Brasil Justiça desta semana vai falar do novo regimento interno da Escola Nacional da Magistratura (ENM) aprovado em 2013, de como será o trabalho da gestão até 2016 e do perfil do magistrado e a sua formação nos dias atuais. O nosso entrevistado é o juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Marcelo Piragibe. Magistrado há 18 anos é professor de introdução ao direito. Na ENM, ocupa o cargo de diretor-presidente.Você confere ainda no quadro Vida de Juiz, como foi a trajetória profissional da juíza Hadja Raianne Alencar, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), até chegar na magistratura. No outro quadro, o Ser Juiz Gustavo Plech conta como é ser magistrado em Sergipe.Apresentado pela jornalista Renata Brandão, o Brasil Justiça é um programa da AMB, que tem a proposta de debater os principais temas de interesse da Magistratura e discutir o futuro do Judiciário. Participe do nosso programa. Mande sua sugestão para o email Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..Conheça o canal do Brasil Justiça no Youtube.Veja aqui os programas anteriores.Exibições:Inédito: Sexta-Feira, às 19h30Reapresentações: Sábado, às 6h30Domingo, às 14hSegunda-feira, às 22h
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) coloca em consulta pública, no início do próximo ano, uma minuta de Resolução que dispõe sobre a distribuição da força de trabalho e de orçamento no âmbito do Poder Judiciário. O texto, proposto pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria nº 155/2013, faz parte do relatório final com as atividades e propostas para a implementação de uma política nacional voltada à priorização do primeiro grau de jurisdição.A consulta pública terá início no dia 8 de janeiro e deve se estender até o dia 7 de fevereiro. O envio de comentários e sugestões deverá ser feito através do e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Poderão contribuir com a consulta pública magistrados, servidores, associações de classe, sindicatos ou qualquer cidadão interessado.De acordo com o relatório final do Grupo de Trabalho, entregue na última segunda-feira (16/12) ao presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, a proposta de Resolução busca conferir autonomia à justiça de primeiro grau, além de descentralizar e democratizar o debate sobre os investimentos necessários ao aperfeiçoamento da prestação jurisdicional.“A má distribuição dos recursos disponíveis nos tribunais, notadamente entre as unidades de primeiro e segundo graus, configura-se como uma das principais causas do desempenho insuficiente da primeira instância. Em razão disso, o uso adequado desses recursos merece destaque dentre as linhas de atuação da Política de Priorização do Primeiro Grau de Jurisdição”, diz o documento.Ainda de acordo com o relatório, a Resolução disciplina os seguintes aspectos: identificação e distribuição proporcional do orçamento entre primeiro e segundo graus, com publicização dos valores planejados e executados; participação efetiva de magistrados e servidores no planejamento e na execução do orçamento e aperfeiçoamento da qualidade da execução orçamentária.Minuta – A minuta de Resolução prevê uma série de medidas voltadas para a melhoria da distribuição da força de trabalho, a partir da demanda processual de cada área. O texto determina, por exemplo, que seja feita a redistribuição dos servidores das áreas de apoio direto à atividade judicante quando a taxa de congestionamento de um grau de jurisdição superar em 10 pontos percentuais a do outro. O objetivo é ampliar temporariamente a lotação no setor mais congestionado para tornar possível a redução do acervo.Clique aqui para ter acesso ao relatório final do Grupo de Trabalho e conhecer a íntegra da minuta que será colocada em consulta pública.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pretende, no próximo ano, mapear as boas práticas e dificuldades enfrentadas pelos tribunais brasileiros no cumprimento da Meta 18, para auxiliar as Cortes no alcance da medida. A ideia é levantar as iniciativas adotadas pelos tribunais que mais se destacaram no cumprimento da Meta em 2013, para propagá-las para os outros tribunais que tiveram menor desempenho, no intuito de sanar os problemas e avançar nos julgamentos.“Vamos criar mecanismos para aprimorar o acompanhamento da meta, de forma a identificar as dificuldades encontradas pelos tribunais, verificar se a estrutura é adequada, e encontrar soluções, com o objetivo de garantir o cumprimento efetivo da medida”, afirmou Gilberto Valente no fórum Meta 18 - combate à corrupção, que foi realizado pela Escola da Magistratura Regional Federal da Segunda Região (Emarf), na última semana, no Rio de Janeiro/RJ.A Meta 18 previa o julgamento, até o final deste ano, de todos os processos de improbidade administrativa e crimes contra a administração pública que ingressaram na Justiça até o final de 2011. Até esta terça-feira (24/12), 54% da meta havia sido cumprida, o que significa que os tribunais conseguiram julgar mais de 61,6 mil processos dessa natureza. Para o conselheiro Gilberto Martins, apesar de não ter sido alcançada na integralidade, a meta gerou resultados positivos para o Judiciário.“A Meta 18 motivou o Judiciário para o julgamento das ações de improbidade administrativa e crimes contra a administração pública, que são, em geral, processos de alta complexidade. Por isso, consideramos o resultado muito positivo. Para 2014 queremos melhorar ainda mais esses índices”, afirma Martins. Com esse objetivo, os presidentes de todos os tribunais brasileiros decidiram, no VII Encontro Nacional do Judiciário, ampliar a Meta 18 de 2013 para o próximo ano, que passará a chamar Meta 4. Em 2014, os tribunais brasileiros não só terão de concluir o julgamento dos processos dessa natureza que entraram na Justiça até o final de 2011 (Meta 18 de 2013), como terão de avançar no julgamento das ações que ingressaram no decorrer de 2012.Resposta ao cidadãos – O conselheiro do CNJ Guilherme Calmon, que também é diretor da Emarf, destacou durante o evento que o “Conselho está preocupado em estabelecer metas sempre factíveis e adequadas às necessidades dos cidadãos e às múltiplas realidades dos diversos ramos do Judiciário”. Calmon defendeu a razoabilidade das metas nacionais do Judiciário aprovadas por todos os tribunais brasileiros, destacando que elas espelham a busca pela profissionalização institucional e por responder às expectativas da sociedade."A Justiça Federal, em especial, tem obtido avanços significativos na gestão de pessoas e de processos. Contudo, não basta chegar onde queremos. Precisamos monitorar e aperfeiçoar o trabalho diuturnamente e, acima de tudo, precisamos dar conhecimento público da nossa atuação, garantindo, assim, mais acessibilidade, transparência e compromisso com os assuntos que estão na ordem do dia", concluiu o conselheiro.
Em reportagem que foi ao ar na noite desta segunda-feira (23), pela Band TV Goiânia, o juiz presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), Gilmar Luiz Coelho, fala sobre o impacto positivo do trabalho que será desempenhado pelos 42 novos juízes substitutos do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás durante o recesso forense, que segue até 6 de janeiro. A expectativa é de que até lá, os novos magistrados julguem em torno de 1 mil processos em tramitação em Goiás.A reportagem entrevistou também a juíza recém-empossada Lígia Nunes, primeira colocada no 55º concurso para juiz substituto do TJGO, que integra a força-tarefa.Assista à reportagem na íntegra.
A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) vem a público desagravar o magistrado Everton Pereira Santos, juiz da 8ª Zona Eleitoral de Goiás, de Catalão (GO), em razão dos ataques que o colega vem sofrendo por ocasião de sentença de sua autoria determinando a cassação do mandato do prefeito do município, Jardel Sebba (PSDB), e de seu vice, Rodrigo Alves Carvelo (Solidariedade). A decisão foi publicada no dia 19 último, na qual o magistrado cassa os diplomas de ambos os políticos e aplica sanção de inelegibilidade aos investigados para as eleições que se realizarem nos oito anos subsequentes. A acusação é de uso indevido dos meios de comunicação em benefício do candidato, em 2012.A ASMEGO reitera sua defesa intransigente das prerrogativas dos magistrados e defende a autonomia do juiz em julgar, conforme a lei e a sua consciência. A associação também coloca-se à disposição do associado para quaisquer medidas que se fizerem necessárias no sentido de garantir a sua integridade física e moral.Gilmar Luiz CoelhoPresidente da ASMEGO
Em entrevista ao vivo concedida hoje (23) ao Bom Dia Goiás, na TV Anhanguera, o presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, juiz Gilmar Luiz Coelho, informou que durante o recesso forense, compreendido entre os dias 20 de dezembro e 6 de janeiro, os 42 novos juízes substitutos recém-empossados pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) sentenciarão cerca de 1 mil processos. Para os novos magistrados, na prática, não haverá recesso. Eles integrarão, no período, o Grupo de Sentenças da Corregedoria Geral da Justiça de Goiás.Segundo explicou o presidente Gilmar Coelho, cada um dos magistrados recebeu em torno de 25 processos para análise e sentença. São ações que estão há mais tempo em tramitação e que necessitam de uma resposta do Judiciário. Os novos juízes irão sentenciar processos de natureza diversa, nas áreas Penal e Cível. Há, por exemplo, ações de Família, como divórcios e pensão alimentícia; ações civis públicas; indenizatórias; previdenciárias; entre outras."Este ano, diferentemente dos anos anteriores, além dos 13 juízes que estarão de plantão em Goiânia, os 42 novos juízes vão julgar esses processos, fazendo com que o Judiciário não pare durante o recesso", destacou o presidente Gilmar Coelho.Assista ao vídeo da reportagem.Após o recesso forense, os novos juízes assumirão suas unidades judiciárias. Confira a relação completa dos magistrados e as comarcas onde eles vão atuar.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) passou, nesta semana, por um julgamento com decisão apertada na votação da alteração do entendimento sobre a movimentação na carreira da magistratura dos Estados. A decisão foi votada na sessão na terça-feira (17), quando os efeitos e a vigência de editais de movimentação na carreira da magistratura dos Estados da Paraíba e do Pará que, com base em leis estaduais, estabelecem que a remoção de magistrados deva preceder qualquer promoção, até mesmo por antiguidade.A discussão ocorre porque de acordo com o artigo 81 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) “na Magistratura de carreira dos Estados, ao provimento inicial e à promoção por merecimento precederá a remoção”. Já a Lei Complementar Estadual nº. 96/2010 (Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado da Paraíba) e a Lei Estadual do Pará nº. 7.621/2012 estabelecem que a remoção deve sempre preceder a promoção, seja ela por merecimento ou por antiguidade.O presidente da AMB, João Ricardo Costa, disse que o CNJ restabelece um critério que é bastante importante para alguns Estados e nesse aspecto venha valorizar a autonomia dos Tribunais para melhor administrar essa questão que é a movimentação de juízes. “Cada Estado tem as suas peculiaridades, e é muito importante que isso seja respeitado. Em alguns, esse critério já vinha sendo adotado e foi em função de decisões do CNJ que passaram a adotar prioritariamente as promoções em detrimento das remoções. Esse segundo momento o CNJ restabelece o critério anterior”, avaliou.João Ricardo esclarece, entretanto, que a mudança do critério acarretou uma instabilidade na carreira em alguns Estados. “Inclusive, colocando juízes contra juízes. Então, em primeiro lugar, é muito importante que seja restabelecido o respeito dos critérios de autonomia dos Tribunais. E em segundo, é que o CNJ mantenha e também tenha a sua estabilidade no que dizem essas decisões e não fique mudando a todo o tempo, essas questões que são fundamentais, conforme a sua composição. A dinâmica da movimentação da carreira requer uma previsibilidade que possibilita um planejamento do Judiciário e do próprio magistrado. Esperamos que o restabelecimento do critério definido agora seja definitivo.Na opinião do relator dos procedimentos, conselheiro Gilberto Valente Martins, não há conflito entre as leis estaduais e o que diz a Loman, já que esta não faz referência à promoção por antiguidade. Segundo o conselheiro, “a Loman só poderia ser alterada por lei complementar de iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF), mas a Emenda Constitucional nº 45, aprovada em 2004, e a Resolução CNJ nº. 32, de 2007, autorizaram os tribunais a estabelecer os próprios critérios para remoção até a edição do Estatuto da Magistratura”.Em contrapartida, os conselheiros Paulo Teixeira e Guilherme Calmon divergiram do voto do relator, no que diz respeito às suas conclusões, explicando que os critérios de promoção e remoção na magistratura são de competência constitucional, portanto não caberia ao CNJ autorizar o legislador estadual a traçar regras que envolvem a matéria. “Não compete ao CNJ autorizar estados a editarem leis contrárias à Loman, sob pena de usurpação da competência do STF”, afirmou o conselheiro Paulo Teixeira.
O presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), juiz Gilmar Luiz Coelho, será o entrevistado do Bom Dia Goiás, da TV Anhanguera, nesta segunda-feira (23). O magistrado comentará o trabalho que será realizado pelos 42 novos juízes substitutos do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) durante o recesso forense.No período, que segue até o dia 6 de janeiro, os magistrados recém-empossados integrarão uma força-tarefa junto ao Grupo de Sentenças da Corregedoria Geral da Justiça de Goiás. Durante o recesso, os novos juízes estarão sentenciando processos, proporcionando queda no estoque de ações. Assim, o Judiciário será o único Poder que funcionará para além do plantão, atuando de modo a dar mais celeridade às demandas da sociedade.No dia 13 de dezembro, os juízes substitutos iniciaram o curso de vitaliciamento, promovido pela Escola Superior da Magistratura de Goiás (Esmeg). Neste período, os novos magistrados se familiarizam com a rotina judiciária ao participarem de aulas ministradas por professores da escola e também magistrados do Tribunal de Justiça de Goiás.Na semana passada, os novos juízes se reuniram com o desembargador-presidente do TJGO, Ney Teles de Paula, quando ficou definido em qual comarca cada um vai atuar – o decreto de lotação dos magistrados será publicado no dia 7 de janeiro de 2014.
A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), em parceria com a Polícia Militar, ministrou mais uma instrução de tiro, desta vez voltada para os novos juízes substitutos do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, empossados no dia 12 de dezembro. Participaram da formação, ao todo, 22 magistrados. O evento contou também com a parceria da Escola Superior da Magistratura de Goiás (ESMEG).A instrução de tiro foi oferecida no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cefap) da PM, em Senador Canedo. Coube o treinamento ao capitão Pedro Henrique Batista, da Polícia Militar. “Mais uma vez, a ASMEGO, em parceria com a Polícia Militar de Goiás, propicia aos magistrados goianos uma excelente instrução sobre armamento e fundamentos de tiro, desta vez tendo como público alvo os novos juízes recém-empossados no último concurso para a magistratura”, destacou o diretor de segurança da associação, juiz Marcelo Amorim, que acompanhou o curso.
Com mais espaço e conforto. Assim ficará a pousada de Caldas Novas – preferida entre os membros da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) – a partir de 2014. Dois novos lotes acabam de ser adquiridos pela entidade, vizinhos à unidade de lazer, e, lá, serão construídos um spa, mais uma piscina, mini-academia, e ainda serão ampliados a cozinha e o restaurante.Segundo o diretor de Clubes e Pousadas da ASMEGO, juiz Ricardo Silveira Dourado, as obras começarão já no primeiro semestre do ano que vem.“A obra traz um benefício maior ainda ao associado, tendo em vista que nossa pousada em Caldas Novas é a mais frequentada pelos associados. Inclusive, para este final de ano, não há mais vagas para reserva", destaca.Em GoiâniaHouve mudanças recentes também na Casa do Magistrado, em Goiânia, também visando oferecer mais comodidade aos magistrados que precisam se hospedar na capital. As despesas na pousada, localizada na Avenida 85, esquina com a Rua 98, no Setor Sul, em Goiânia, já podem ser pagas com cartões de débito e crédito, das bandeiras Visa e Mastercard. A novidade entrou em funcionamento esta semana e atende a solicitações dos associados da ASMEGO.O local conta com sete apartamentos e é ideal para associados do interior que precisam se hospedar na capital. Valor de diárias, agendamentos e outras informações podem ser obtidas pelo telefone: (62) 3996-6530.
Foi publicada nesta sexta-feira (20/12) a Resolução 185 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que regulamenta e estabelece o cronograma de implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe). O texto, foi aprovado pelo colegiado na sessão ordinária do último dia 17.A resolução estabelece um cronograma de implantação do PJe pelos tribunais, que em 2014 deverão implantar o sistema em pelo menos 10% de seus órgãos julgadores. Em 2018, o PJe deverá estar em pleno funcionamento em todos os tribunais do País.Para editar a resolução, o CNJ considerou a “necessidade de racionalização” do uso dos recursos orçamentários do Poder Judiciário e também os ganhos do processo eletrônico para a celeridade e qualidade da prestação jurisdicional. O texto cita o Acórdão 1094 do Tribunal de Contas da União (TCU), com alertas para evitar “o desperdício de recursos no desenvolvimento de soluções”, que serão descartados quando for implantado o projeto nacional.Com a publicação da Resolução 185, os tribunais terão 120 dias para encaminhar ao CNJ cópia do ato que constituiu seus respectivos comitês gestores do PJe, com o plano e cronograma de implantação.
O presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), desembargador Herbert Carneiro, assina artigo em que defende a tese das eleições diretas para presidentes dos Tribunais de todo o País. Para o magistrado, o modelo atual de escolha dos presidentes está esgotado e ignora critérios considerados fundamentais nesta escolha. Para o líder classista, o perfil de gestor e preparo para esta tarefa farão toda a diferença se as eleições diretas se tornarem uma realidade no Judiciário brasileiro.Leia a íntegra do artigo.Democratização permitirá eleição de presidente com perfil de gestãoHerbert CarneiroNo momento em que cresce, em todo o país, a tese das eleições diretas para escolha da direção dos tribunais, com ampliação da elegibilidade a todos os desembargadores e inclusão do voto dos juízes, surgem críticas ao novo modelo e propostas de restrições. Em primeiro lugar, já está madura a convicção de que o atual modelo se esgotou, exatamente por ser restritivo e por ignorar outros critérios mais fundamentais à gestão do que tão somente a antiguidade.Apesar de ser tradição nos tribunais, esse critério deve ser superado, principalmente pelas distorções sofridas. Isso não é salutar para a carreira, para o Poder e, muito menos, à sociedade. Em São Paulo, esse avanço foi aprovado e mantido, liminarmente, pelo STF, com a possibilidade de votação e eleição para a chefia do Poder de todos os desembargadores que integram o Pleno.Sem desprezar a experiência, tão importante quanto ela são a eficiência, o conhecimento e o estudo que o desembargador faz para melhorar e se preparar para lidar com a administração pública. Na democratização que vislumbramos, é muito importante a possibilidade de todos poderem se candidatar e essas mesmas autoridades poderem escolher o melhor, pautado na competência com efeitos para o funcionamento célere da Justiça. Os tribunais, via de regra, carecem de um debate aprofundado sobre o planejamento estratégico, gestão qualificada e bons resultados para a administração.Como todo o país, os Tribunais de Justiça passam por enormes transformações ditadas pelos novos tempos, em termos de administração pública, que requerem e cobram mais transparência, mais eficiência e mais conhecimento com relação à própria gestão, além de interlocução e comunicação permanentes com a sociedade, que não pode ter dúvidas sobre o que necessariamente deve ser feito.Embora atrasada e seguidamente adiada, a democratização do Judiciário é um caminho sem volta, a exemplo da criação das diversas comissões que tratam dos mais variados assuntos (organização judiciária, regimento, administração, orçamento etc) no âmbito dos tribunais. É, no mínimo, prudente e recomendável que o eventual candidato a presidente tenha tido a experiência haurida na atuação nessas comissões. Outra experiência de fundamental importância é a participação no Órgão Especial, onde são tratados e decididos os grandes desafios administrativos e judiciários do Tribunal.Será de grande valia também o conhecimento mais aprofundado em gestão, por meio de entidades e instituições especializadas como a Fundação Getúlio Vargas e a Fundação João Pinheiro, onde o magistrado terá oportunidade de assimilar técnicas de administração e de gestão pública. Coroando esse conjunto de qualidades, a capacidade e a disposição de relacionamento político junto aos outros Poderes e diversas instituições do Estado e em Brasília. E ainda, ter aptidão política e determinação para o trânsito no STF, CNJ e no Congresso Nacional.São situações que, a nosso modesto juízo, darão ao candidato, sintonizado com os novos tempos, as credenciais de estar preparado para ser presidente e representar avanço concreto ao aprimoramento do Judiciário mineiro.Tão importante quanto isso é o projeto de gestão, enquanto resultado de intensa interlocução com as comarcas mais longínquas e conhecimento da realidade de cada região. O coração que pulsa no Judiciário é a 1ª instância, por isso, é fundamental conhecer as dificuldades enfrentadas pelos juízes e, mais ainda, ter disposição e diálogo para debater com eles os problemas e soluções para melhorar as condições de trabalho e de segurança e, consequentemente, da prestação jurisdicional. Só através da escolha de projetos de gestão é que o Poder Judiciário investirá no adequado aparelhamento das varas, juízos e juizados.Na consolidação da bandeira histórica da democratização e aperfeiçoamento do Judiciário, destacamos a histórica presença e a manifestação da magistratura mineira na eleição do juiz gaúcho João Ricardo dos Santos Costa para dirigir os destinos da magistratura nacional na maior Associação de magistrados das Américas. Além do aperfeiçoamento do Judiciário, somaremos forças para o resgate da dignidade e valorização do magistrado.Desembargador Herbert Carneiro é presidente da Amagis
As despesas na Casa do Magistrado, hotel de trânsito localizado na Avenida 85, esquina com a 98, Setor Sul, em Goiânia, já podem ser pagas com cartões de débito e crédito das bandeiras Visa e Mastercard, para pagamentos à vista. A novidade entrou em funcionamento recentemente e atende a solicitações dos associados da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO). O local conta com sete apartamentos e é ideal para associados do interior que precisam se hospedar na capital. Valor de diárias, agendamentos e outras informações podem ser obtidas pelo telefone: (62) 3996-6530.MelhoriasReaberta em 28 de junho deste ano, a Casa do Magistrado recebeu R$ 180 mil em investimentos da ASMEGO. Foram reformados o piso (trocado por porcelanato), teto, rede elétrica e mobília. O estacionamento foi ampliado e o hotel ainda recebeu televisores de última geração e aparelhos de ar condicionado Split. A pintura foi revitalizada e o local teve o seu interior remodelado: garantia de requinte e bem-estar ao visitante.Durante as obras, o madeiramento, que era antigo, foi substituído por estruturas metálicas. Foram melhoradas ainda as instalações hidráulicas e a cozinha.[fotos]
A Diretoria Social da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) entregou os alimentos arrecadas durante a Campanha de Natal nesta sexta-feira (20/12). Pacotes de arroz, caixas de óleo e outros produtos foram destinados à Paróquia Santa Terezinha, no setor Expansul, em Aparecida de Goiânia, comandada pelo padre Luiz Augusto.Em um oficio ao presidente da ASMEGO, juiz Gilmar Luiz Coelho, o padre Luiz agradeceu: “Queremos expressar o nosso reconhecimento e agradecimento pelas doações que recebemos. Não sabe como esse gesto foi importante para várias famílias que lutam com muita dificuldade para manterem seus entes queridos”, disse o pároco.O sacerdote não pode comparecer pessoalmente à sede da ASMEGO, mas enviou o secretário Rafael Barros Martins para receber as doações dos magistrados. “A paróquia fica muito agradecida pela boa vontade dos magistrados em minimizar o sofrimento de muitas pessoas nessa época do ano. Esses alimentos são recebidos com muita alegria.”A juíza Elaine Christina Alencastro Veiga Araújo, diretora Social da ASMEGO, lembrou que a entidade sempre faz questão de participar dessas campanhas. “Os magistrados doaram. Ficamos muito contentes em poder participar dessa campanha para contribuir de alguma forma com um Natal melhor para muita gente”, disse a magistrada.DistribuiçãoNo dia 24 de dezembro, a Paróquia Santa Terezinha fará uma grande festa para distribuir todos os alimentos recebidos em doação. Mil e quinhentas famílias que se cadastraram poderão ter, assim, uma ceia de Natal bem farta. Na oportunidade, crianças também receberão brinquedos. O Natal Solidário é realizado todo ano por aquela comunidade.
O jogo entre magistrados do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e promotores do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) acabou empatado em 3 a 3, na manhã de sexta-feira (20/12). A partida foi realizada no estádio Hailé Pinheiro (Serrinha).O duelo foi uma iniciativa do diretor de Esporte e Lazer da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), juiz Fernando de Mello Xavier, e teve o objetivo de estreitar a relação entre os profissionais, que têm áreas de atuação em comum. Magistrados associados e seus familiares foram convidados a prestigiar o evento esportivo e compareceram ao estádio. O presidente da ASMEGO, juiz Gilmar Luiz Coelho, também acompanhou a partida ao lado dos colegas magistrados.
O novo presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo Costa, recebeu nesta quinta-feira, 19, na sede da associação, a ministra Delaíde Alves Miranda Arantes, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que fez uma visita de cortesia e assinou a ficha de filiação à AMB.“É uma grande alegria e honra recebermos a visita da ministra que acaba de se filiar à nossa entidade”, comentou João Ricardo, destacando que Delaíde Arantes tem uma história de lutas. “Sua vinda é bastante representativa para nós. Isso mostra o quanto a magistratura é rica e pode ser mostrada pela AMB. A ministra simboliza isso com esse ato de se unir a nós nesse projeto que é imenso, mas que é possível. Temos de acreditar nele", avaliou o presidente.“Venho da advocacia. Assumi a vaga pelo quinto constitucional e sempre me pautei para contribuir com o coletivo, com a categoria. Considero que além de ministra, sou cidadã, e preciso me unir a minha categoria, porque todos nós, além do objetivo de julgar, fazer justiça, de bem exercer a nossa função de magistrado, temos a responsabilidade com a construção de uma sociedade mais justa, mais solidária, mais igualitária, mais democrática, e não consigo fazer nada sozinha. Preciso estar unida a minha associação de classe para esse objetivo”, explicou.
Os 42 novos juízes substitutos do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), empossados no último dia 12 de dezembro, vão dar agilidade aos processos em tramitação e ajudar a desafogar o estoque de ações do Poder Judiciário goiano durante todo do período de recesso forense. Assim, o Judiciário será o único Poder que funcionará para além do plantão, atuando de modo a dar mais celeridade às demandas da sociedade.De hoje (20/12) até o próximo dia 6 de janeiro de 2014, todos os juízes substitutos recém-empossados trabalharão junto ao Grupo de Sentenças da Corregedoria Geral da Justiça de Goiás. No dia 13 de dezembro, os juízes substitutos iniciaram o curso de vitaliciamento, promovido pela Escola Superior da Magistratura de Goiás (Esmeg). Neste período, os novos magistrados se familiarizam com a rotina judiciária ao participarem de aulas ministradas por professores da escola e também magistrados do Tribunal de Justiça de Goiás.Nesta quinta-feira (19), os novos juízes ainda tiveram uma reunião com o desembargador-presidente do TJGO, Ney Teles de Paula, quando ficou definido em qual comarca cada um vai atuar – o decreto de lotação dos magistrados será publicado no dia 7 de janeiro de 2014.