O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) comunicou em Plenário, nesta sexta-feira (19), que vai apresentar proposta para acabar com a temporalidade da função de juiz eleitoral. Ele ressaltou que a Justiça Eleitoral possui estrutura, com prédios e funcionários concursados, mas não possui quadro de juízes próprio.Mozarildo explicou que o Tribunal Superior Eleitoral é composto por juízes escolhidos do quadro do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para um mandato de dois anos. Na avaliação do senador, a rotatividade prejudica o trabalho da Justiça eleitoral, pois pode dar margem ao favorecimento de interesses. Ele defende concurso e carreira de juiz eleitoral para que não haja pressão e o magistrado possa ter isenção no julgamento dos processos eleitorais.A Justiça Eleitoral é o único tribunal que funciona com juízes temporários, o que não acontece com a justiça comum, do Trabalho ou Militar, e isso, segundo Mozarildo, torna a Justiça Eleitoral mais lenta. Como exemplo dessa situação, informou o senador, ainda há processos das eleições de 2010 sem julgamento, pois os tribunais estão “abarrotados” em razão da Lei da Ficha Limpa e parados porque se prioriza a atual eleição.- Tudo o que é temporário tende a trabalhar não com a eficiência que poderia. O juiz fica dois anos e, quando começa a ter experiência, é substituído. Isso não faz com que, no espírito claro da Justiça, se exerça justiça efetiva - disse Mozarildo Cavalcanti.
A comissão especial do novo Código de Processo Civil (CPC - PL 8046/10) divulgou o cronograma de discussão do relatório do deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA). Serão realizadas seis reuniões, nos dias 30 e 31 de outubro e nos dias 1º, 6, 7 e 8 de novembro. A data da votação ainda não foi definida.O início da análise do texto estava marcado para a última terça-feira (16), mas a reunião não ocorreu porque os parlamentares pediram mais tempo para estudarem o parecer.De acordo com o presidente do colegiado, deputado Fabio Trad (PMDB-MS), cada reunião vai abordar uma parte específica da proposta. “Vamos fazer o debate por partes, primeiro os princípios gerais, depois o processo de conhecimento, e assim por diante”, esclareceu.O cronograma também levou em consideração a possibilidade de o atual relator perder o mandato no dia 9 de novembro. Barradas Carneiro é suplente e perderá a vaga com o retorno do titular. Se isso ocorrer, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) reassumirá a relatoria do projeto. Na opinião do presidente da comissão, não haverá ruptura: “O Paulo Teixeira já se comprometeu em preservar o relatório”.AlteraçõesO projeto do novo CPC foi criado por uma comissão de juristas e aprovado pelo Senado em 2010. Na Câmara, o texto sofreu várias alterações defendidas pelos cinco relatores parciais e por Barradas Carneiro.Na parte geral, foi incluída a normatização do processo eletrônico. No processo de conhecimento, houve mudanças na produção de provas. Em relação à execução, o texto passou a permitir a penhora de parte dos salários para quitar dívidas e a inscrição dos devedores em cadastros de proteção ao crédito. Alguns procedimentos especiais extintos pelo texto do Senado foram recuperados pela Câmara, que também criou um rito específico para as ações de família. Quanto aos recursos, o procedimento para apelar da sentença sofreu alterações, com o objetivo de agilizar o processo.
Os juízes de cooperação dos 90 Tribunais brasileiros se reunirão, pela primeira vez, nesta sexta-feira, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, para consolidar a Rede Nacional de Cooperação Judiciária, lançada em 2010 pela Recomendação 38 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e convertida em Meta do Poder Judiciário para 2012 (Meta 4). A figura do juiz de cooperação, adotada também na Comunidade Europeia, é uma inovação para tornar mais rápidos os processos na Justiça brasileira.O presidente da Comissão de Acesso à Justiça e à Cidadania do CNJ, conselheiro Ney Freitas, responsável pelo projeto, explicou que o objetivo do Encontro é lançar mecanismos para resolver “gargalos” que atrasam centenas de milhares de processos, como as perícias que precisam ser realizadas em outras jurisdições e a transferência de presos. Também serão buscadas metodologias que reduzam tensões frequentes entre magistrados. Não é incomum, por exemplo, um juiz penhorar bens de uma empresa, em processo de falência, e outro juiz penhorar os mesmos bens para garantir o pagamento das obrigações trabalhistas. Com os juízes de cooperação, esses conflitos tendem a se reduzir significativamente, evitando-se atrasos que chegam a vários anos.Outro propósito do Encontro é promover a integração dos magistrados de cooperação, para que o contato de trabalho entre eles seja o mais informal e desburocratizado possível.Até o mês passado, o conselheiro Ney Freitas e a equipe da Comissão de Acesso à Justiça e à Cidadania percorreram o Brasil para divulgar a Recomendação 38 e fomentar a sua adoção pelas cortes de Justiça. O trabalho rendeu frutos: na maioria dos tribunais foram designados juízes para exercer a função de cooperadores. Segundo Ney Freitas, a cooperação veio para modificar a comunicação entre os tribunais, que atualmente se dá por atos oficiais morosos e burocráticos.Padronização - Além de promover a integração entre os diversos juízes de cooperação, o encontro no Rio de Janeiro servirá para regulamentar e padronizar a atuação de cooperação. O conselheiro apresentará aos juízes o formulário nacional de cooperação, documento oficial de comunicação dos magistrados da rede.Serviço:I Encontro de Juízes de CooperaçãoData: 19/10Local: Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Rua Dom Manuel s/n, Centro, 10º andar, Lâmina Central.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) noticiou, recentemente, que o órgão estuda nova regulamentação para a realização de concursos públicos pelo Poder Judiciário. A expectativa é de que o estabelecimento de normas mais claras reduza a quantidade de questionamentos e recursos contra os concursos para ingresso na magistratura. Atualmente, os certames são regidos pela Resolução 75 do CNJ que, de acordo com o presidente da Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas, conselheiro José Lúcio Munhoz, já é um grande avanço, mas "traz circunstâncias pouco explícitas e é omissa em alguns pontos". Para falar sobre o tema, de grande relevância e interesse para candidatos e alunos que pretendem ingressar na carreira, entrevistamos o professor do Módulo I do Curso Preparatório à Magistratura - promovido pela Escola Superior da Magistratura (ESMEG) -, juiz de Direito titular do 2º Juizado Especial Cível da comarca de Anápolis e integrante da Turma Recursal Cível-Criminal da 3ª Região, Aldo Guilherme Saad Sabino de Freitas. O magistrado considera o exame psicotécnico assunto bastante delicado, no tocante à subjetividade que cerca uma das fases do certame. "Ele tem por objetivo selecionar o vocacionado e excluir quem 'não é'. E essa tarefa é muito difícil. Como fazer uma análise prospectiva da vida do magistrado? Como saber se ele será um bom juiz ou não?", questiona. Aldo Sabino esboçou ainda certo receio de que "se crie uma regra inexequível ou uma injustiça". O juiz deixou essas e outras indagações que merecem reflexões acerca do tema abordado em entrevista concedida ao portal da ESMEG.ESMEG - É, de fato, grande a quantidade de recursos contra os concursos de ingresso na magistratura? Por qual razão? Aldo Sabino - A maioria dos recursos contra os concursos se voltam contra o exame psicotécnico, quando ele ocorre, pelo subjetivismo que ele encerra. Lógico que ocorre também contra questões objetivas mal elaboradas e de múltipla escolha dúbia, mas há um número grande de recursos contra reprovações psicotécnicas.ESMEG - Em Goiás isso também ocorre?Aldo Sabino - No Brasil inteiro ocorre. O exame psicotécnico realmente traz uma certa dificuldade pelo subjetivismo. Ele tem por objetivo selecionar o vocacionado e excluir quem "não é". E essa tarefa é muito difícil.ESMEG - Necessita-se de uma regulamentação de fato mais clara, que explicite melhor as regras de ingresso na carreira?Aldo Sabino - Esse é um assunto dificílimo de ser tratado, que é o de saber se a gente precisa mexer na estrutura do concurso. Hoje ele é um concurso que, até o presente momento, tem dado certo. Concurso de quatro, cinco fases, às vezes. Ele aborda o conhecimento objetivo, a escrita do candidato, a qualidade das sentenças elaboradas e há um contato na prova oral. O CNJ e as escolas têm trabalhado no sentido de uma quinta fase, que está em etapa de implementação, mas já existem concursos em andamento em que será aferida a vocação, o dom do magistrado. É aí que está o grande problema. Porque aferir conhecimento objetivo é mais simples do que você ingressar no meandro de descoberta de vocação. Você pode fazer justiça com esse método? Pode. Mas pode fazer uma grande injustiça. Às vezes o candidato é preparado, mas não consegue se sair bem numa prova de cunho subjetivo como esse. É difícil.ESMEG - Além dos aspectos práticos e teóricos inerentes à função dos juízes, os concursos para a magistratura, nos moldes do que vem sendo aplicado, são eficientes na avaliação do preparo dos candidatos frente às novas demandas sociais, considerando aspectos peculiares das regiões onde vão atuar?Aldo Sabino - Como determina a Constituição, o concurso tem que cobrar conhecimento objetivo do candidato. Ou seja, quem sabe mais, deve passar. É justamente o mérito exigido. Agora, a zona fronteiriça difícil é avaliar o dom. Para isso não tenho uma solução e tenho muito medo de que se crie uma regra inexequível ou crie uma injustiça. Porque se ele mostrou conhecimento objetivo, se ele mostrou que estudou para passar e que tem a capacidade de exercer o mister de juiz, será que seria justo estabelecer alguma fase com caráter subjetivo para avaliarmos a vocação? E que critério é esse para avaliar isso? Será que não seria melhor, depois que o magistrado ingressar na carreira, a corregedoria atuar com mais eficiência, os órgãos correicionais do CNJ atuarem com maior rigor? Não sei. Eu faço questionamentos. Mas revelo que tenho temor e se hoje me submetesse a algum concurso, enfrentaria todas as fases com tranquilidade. Mas nesse aspecto subjetivo ninguém sabe o que pode acontecer. Avaliar a vocação com qual critério? Quem tem capacidade de estabelecer se um jovem entre 25 e 28 vai ser um bom juiz ou não? Como saber disso? Eu mesmo talvez tenha me descoberto como um magistrado vocacionado depois de três, quatro, cinco anos de magistratura. Então, o ser humano está em constante mudança e todos os dias, como juiz, eu aprendo.ESMEG - Uma das mudanças propostas é que as escolas da magistratura tenham papel fundamental no processo seletivo, definindo, assim, o perfil do juiz que se busca aprovar. Como avaliam isso?Aldo Sabino - Em que base essa escola vai participar? Ela vai poder eliminar o candidato? Baseada em que critério? Ela vai fazer prova com ele? Mas ele já não foi aprovado? A que tipo de prova vou submetê-lo? Será que o meu subjetivismo, no caso de ser um dos examinadores, não irá prevalecer? Então a pessoa já foi submetida a quatro fases, entrou no concurso, e para ter passado tem que ser alguém preparado, porque ninguém passa num concurso de juiz por sorte. Psicologicamente, para você se submeter a uma prova oral, você já tem que ter um preparo profissional. Tanto que poucos chegam.ESMEG - Alguma outra consideração sobre o assunto?Aldo Sabino - Valorizo muito a pessoa. Acho que quem estuda, tem que ter privilégio. Eu tenho medo do critério a ser estabelecido por essa nova regulamentação. Quem vai estabelecer? Um psicólogo? O subjetivismo amedronta. Como fazer uma análise prospectiva da vida do magistrado? Eu, por exemplo, tenho notícias de juízes que foram rejeitados em provas de cunho subjetivo, como os exames psicotécnicos ou vocacionais, e que conseguiram entrar na carreira através de mandado de segurança e demonstraram que são muito bons, proferem grandes decisões que são reconhecidas até nacionalmente. Então, essa análise prospectiva é imprecisa, porque ninguém é Deus pra saber se o candidato vai ser um bom juiz ou não.
O Conselho Nacional de Justiça aprovou na terça-feira (16/10) resolução que determina a criação do Núcleo de Repercussão Geral e Recursos Repetitivos(Nurer), no âmbito dos Tribunais Superiores, dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal e dos Tribunais Regionais Federais.A proposta de resolução, apresentada pelo conselheiro Bruno Dantas, foi resultante de estudos realizados pela Secretaria-Geral da Presidência do Supremo Tribunal Federal. Segundo disposto na resolução, que será publicada nos próximos dias, o Nurer, unidade responsável pela gestão dos processos submetidos às sistemáticas dos artigos 543-B e 543-C do Código de Processo Civil, integrará de forma permanente a estrutura de cada tribunal.Atribuições -O Nurer terá por atribuições, entre outras, o auxílio na identificação de recursos representativos da controvérsia, o acompanhamento dos recursos paradigmas e o encaminhamento de relatório ao Supremo Tribunal Federal, ao Conselho Nacional de Justiça e ao Superior Tribunal de Justiça, trimestralmente, com dados referentes aos processos sobrestados que aguardam julgamento do mérito dos temas da repercussão geral e dos recursos repetitivos.
Hoje (18) é o último dia para a realização de inscrições ao 4º Fórum de Educação a Distância (EAD) do Poder Judiciário, promovido pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O evento, que visa difundir essa modalidade de ensino como uma importante ferramenta de gestão e disseminação de conhecimento, ocorrerá nos dias 23 e 24 de outubro, na Escola da Magistratura Federal da 1ª Região, em Brasília.O fórum é direcionado a magistrados e servidores do Poder Judiciário. Nos dois dias do evento, serão realizadas palestras com os maiores especialistas em educação a distância e educação corporativa do Brasil. Também serão apresentados casos de sucesso de órgãos do Poder Judiciário. Entre os temas a serem debatidos destacam-se Construção de Cursos a Distância, Design Instrucional, Universidades Corporativas e Ambientes Virtuais de Aprendizagem.No evento, ocorrerá ainda a entrega do Prêmio CNJ de Educação a Distância, instituído para reconhecer os casos de sucesso no uso da ferramenta para promover maior acesso ao conhecimento, assim como a modernização do Poder Judiciário. Serão premiados os três melhores trabalhos enviados ao CNJ.É esperada a participação de pelo menos 300 pessoas no 4º Fórum de Educação a Distância. Para mais informações sobre como participar clique aqui. Elas podem ser obtidas também pelo e-mailEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (61) 2326-5095 ou 5091.
Cumprindo o prazo para apresentar propostas de reforma para o Novo Código Penal, a AMB propõe a tipificação penal do Femicídio (homicídio contra mulher) como forma de fortalecer a rede protetiva de crimes contra o gênero e violência doméstica. Nesta quarta-feira (17), o Presidente Nelson Calandra e a Vice-Presidente de Direitos Humanos, Renata Gil, estiveram com a Senadora Ana Rita (PT/RJ), a Deputada Estadual Inês Pandeló (PT/RJ) e o Secretário de Reforma do Poder Judiciário, Flávio Caetano, para entregar o projeto e garantir apoio do Poder Executivo e Legislativo.Entre as sugestões está a implementação da terminologia ”Femicídio” quando o homicídio for praticado contra mulheres, em virtude do gênero, com perversidade do agente do crime. Outro ponto foi o resgate da validade da Lei Maria da Penha. “Pra nós, o formato que o Código Penal foi apresentado sugere uma mitigação da aplicação da Lei Maria da Penha. Por isso, inserimos no texto um artigo de Lesão Corporal que trata de estupro de vulnerável e outras alterações que abordam exatamente a questão da mulher como vítima de crimes em relações essencialmente domésticas”, explica Renata Gil.Hoje, o Brasil tem compromissos internacionais na área de proteção da violência contra a mulher e até então estava oficialmente fora dos protocolos já firmados por outros países. A partir de um trabalho com a Juíza de Direito Adriana Mello (TJRJ), apoiada pela AMB, foi firmado um compromisso com o Ministério da Justiça para que o Brasil seja oficialmente introduzido nesses protocolos e tenha ferramentas para mostrar o empenho do país na repressão e prevenção de crimes contra a mulher.“Com a tipificação do ‘Femicídio’ cumpriremos os tratados internacionais já subscritos pelo Brasil. Além do mais, estamos às vésperas da assinatura de um protocolo, também internacional, em que essa temática é enfrentada abertamente pelo país, tal como já é feito pelo Chile, pela Guatemala, e pela Nicarágua. Se cogitou, inclusive, a criação de um protocolo nacional, antes da discussão de um tratado internacional”, destaca a Vice-Presidente de Direitos Humanos da AMB.As alterações na legislação permitirão uma mudança de paradigmas na forma de aplicação das penas e do próprio reconhecimento de homicídio contra mulheres. “Esse foi o primeiro passo que demos nesse sentido. Os protocolos e as propostas enviadas têm uma finalidade didática e pedagógica para tentar parar a onda de violência. Muitas pessoas agridem a mulher em razão da sua fragilidade física e é por esse motivo que a vulnerabilidade feminina deve ser compensada com o fortalecimento na área penal e jurídica”, opina o Presidente da AMB.O Secretário de Reforma do Poder Judiciário, Flávio Caetano, elogia as propostas trazidas pela AMB e aponta que os temas vão ao encontro das bandeiras defendidas pela Secretaria. “Apoiamos as duas propostas e iremos elaborar uma nota técnica apoiando a tipificação do crime de femicídio. Ao mesmo tempo vamos sugerir a criação de um grupo de trabalho com a Secretaria de Política das Mulheres para que possamos discutir as questões dos protocolos internacionais e então fazer um protocolo nacional no Brasil para investigação e combate desse crime de homicídio contra mulher”, diz.Entre os avanços advindos, está a possibilidade de criação de um banco de dados, com estatísticas nacionais acerca da vitimização de mulheres. De acordo com a Deputada Estadual, Inês Pandeló, o Código Penal em vigor não faz distinção de gênero, o que impede a elaboração de um estudo mais abrangente. “Tudo é tratado como homicídio e não olha a especificidade dos crimes praticados contra as mulheres. Tais crimes devem ser tratados com um olhar diferenciado. Sem isso, as estatísticas ficam maquiadas, você não consegue dar sequência aos estudos, construir políticas públicas para combater esse tipo de violência”, explicou. Para a Deputada, que também preside a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a Lei Maria da Penha trouxe alguns avanços, mas ainda há muito o que ser aprimorado.
O que significa ativismo judicial, quais são as práticas ativistas, os limites e as possibilidades constitucionais das decisões judiciais tanto de primeiro grau e até mesmo do Supremo Tribunal Federal (STF)? Para falar sobre esses assuntos que serão abordados no XI Congresso Goiano da Magistratura, entre os dias 25 e 26 de outubro, na sede da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), o Brasil Justiça desta semana entrevista o Juiz de Direito do Estado de Goiás e Coordenador Executivo do Congresso, André Reis Lacerda.No quadro ‘Vida de Juiz’, a Desembargadora Marília de Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), conta que antes de ser Magistrada foi Defensora pública e Promotora de Justiça.Apresentado pela jornalista Renata Brandão, o Brasil Justiça é um programa da AMB, que tem a proposta de debater os principais temas de interesse da Magistratura e discutir o futuro do Judiciário.O programa com o diretor da ASMEGO vai ao ar na próxima sexta-feira, às 19h30, pela TV Justiça (em Goiânia, canal 9, da NET).As reprises deste programa serão na segunda-feira, 22, e na quarta, 24. Em Anápolis, a TV Justiça pode ser sintonizada pelo canal 27 da NET; em Catalão, pelo canal 29 da NET; e em Rio Verde pelo canal 8 da RTV. Em todo o Brasil, a TV pode ser sintonizada nos seguintes canais: DHT, canal 6; Embratel, canal 120; GVT, canal 232; Oi, canal 21; SKY, canal 117; Star Sat, canal 27; e Telefônica, canal 691.Participe do nosso programa. Mande sua sugestão para o Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.Veja aqui os programas anteriores
O tenente da Polícia Militar, Marcelo Olegário, que ministra aulas de jiu-jitsu para magistrados, sagrou-se tricampeão mundial no último final de semana em Brasília. Olegário participou da etapa final do Mundial Rock Strike de jiu-jitsu e liderou a luta, que teve mais de 1,4 mil inscritos.Olegário está ministrando aulas abertas para magistrados e filhos de associados duas vezes por semana. As aulas são realizadas no Colégio Militar Hugo de Carvalho Ramos. O professor, que já coleciona prêmios como bicampeão pan-americano, bicampeão sul-americano, bicampeão centro-oeste e bicampeão brasileiro; agora tenta mais um título. De hoje (18) a domingo (21), ele estará na fase final do campeonato Pan-Americano de Jiu Jitsu, podendo chegar a ser tricampeão.A rotina é dura, e ele faz questão de dizer: está no jiu-jitsu há pouco menos de três anos. “Incluindo Aeronáutica e Polícia Militar, minha carreira tem 15 anos. Há três comecei a lutar e não é fácil conciliar as duas coisas. Só treino nos meus dias de folga e aos sábados e domingo. Para manter o nível de competição, é preciso esforço”, explica.
O diretor do Foro da comarca de Goiânia, juiz Átila Naves Amaral, solicitou ao presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Leobino Valente Chaves, a criação de uma segunda Escrivania do Contador da comarca de Goiânia, com titular e auxiliares. A medida tem como objetivo acelerar e desafogar a quantidade de processos acumulados que dependem de cálculos judiciais na capital, que atualmente superam 17 mil.De acordo com Átila Amaral, a iniciativa visa diminuir a distorção da quantidade de contadores em relação ao números de processos, o que resultará em um ganho de produtividade e melhoria na prestação jurisdicional. Segundo ele, Goiânia possui uma Contadoria para cuidar de 600 mil processos, equivalente a 35% da demanda do Estado, enquanto as comarcas do interior têm um contador por unidade judiciária, em um total de 130 profissionais, responsáveis por 65% da demanda (um milhão de processos).A Diretoria do Foro reforçará a equipe de servidores da Contadoria Judicial a partir do dia 8 de novembro, com a nomeação de cinco escreventes e dez estagiários, sob supervisão do contador judiciário Vasco Caiado. Com espaço físico próprio, no anexo da rua 19, a iniciativa já funcionará na prática como a segunda Contadoria, enquanto aguarda aprovação da Presidência do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).MutirãoPara minimizar a demanda represada de processos, o Foro da comarca de Goiânia realizará de 19 a 21 de novembro um mutirão na Contadoria Judicial. Cerca de 72 contadores de comarcas do interior estarão em Goiânia nestes três dias para auxiliar nos trabalhos.
O Presidente da AMB, Nelson Calandra, e o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Ayres Britto, voltaram a discutir a reposição dos subsídios para a Magistratura e a recomposição do Adicional por Tempo de Serviço (ATS). Durante reunião realizada no dia 15 de outubro, Britto destacou os avanços na pauta, junto ao Poder Executivo.De acordo com Nelson calandra, o Presidente do STF se mostrou otimista com o andamento das discussões com o Governo. “O Ministro Ayres Britto falou da criação de uma comissão, a partir do Executivo, para discutir a reinstalação do ATS. De acordo com a proposta em tramitação, o adicional seria distribuído em três etapas, em 2013, 2014 e 2015, na proporção de 15% no primeiro ano e 10% nos seguintes”, adiantou Calandra.Durante a conversa, o Presidente da Suprema Corte também falou do pagamento do auxílio alimentação, inclusive dos atrasados atrasado. As medidas dependem de recursos orçamentários. Os benefícios terão como alvo o Judiciário Brasileiro. Também participaram do encontro, o Presidente da Amages, Sérgio Ricardo de Souza, e do Diretor-Adjunto da Secretaria de Defesa de Direitos e Prerrogativas, Flávio Moulin.
O presidente da Comissão de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento do CNJ, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, afirmou, nesta quarta-feira (17/10), que o Poder Judiciário deve estabelecer metas específicas de combate à corrupção e à improbidade administrativa, durante o 6º Encontro Nacional. “Nosso encontro tem olhos para o futuro, com o objetivo de traçar um novo perfil de Justiça. Para avançar é preciso fixar prioridades, traçar metas específicas para que possamos mergulhar com dedicação mais aprofundada”, destacou o ministro, durante a abertura da reunião preparatória para o evento nacional, que reúne gestores de todas as Cortes do país, em Brasília.Segundo ele, na sexta edição do Encontro Nacional do Judiciário, que será realizada nos dias 5 e 6 de novembro em Aracaju (SE), os presidentes dos 90 tribunais brasileiros definirão em conjunto as metas a serem alcançadas por toda a Justiça em 2014. “”Queremos que a Justiça brasileira, em todos os seus ramos, se aproxime dos cidadãos e fixe seus objetivos com base no serviço à cidadania”, afirmou Carlos Alberto. Nesse sentido, a definição de um planejamento estratégico integrado e capaz de absorver novas demandas do Judiciário é fundamental para o aprimoramento da prestação jurisdicional ao cidadão.Para a definição de objetivos a serem perseguidos pelos órgãos judiciais, o ministro destacou a importância do abastecimento de bancos de dados, coordenados pelo CNJ, que tratam sobre a atividade do Judiciário. “Queremos buscar a unificação dessa base de informações, para ter uma interlocução mais fácil e objetiva com os tribunais”, declarou. Segundo ele, a partir dos diagnósticos obtidos por meio desses bancos é possível fazer uma reflexão e traçar as metas a serem perseguidas pela Justiça brasileira, garantindo o alcance de resultados positivos.Comunicação – Outra meta que deverá ser discutida pelos presidentes dos tribunais no 6º Encontro Nacional diz respeito à comunicação nas Cortes. “É preciso que haja confiança na instituição e isso só é possível a partir de um bom planejamento de comunicação”, ressaltou o secretário-geral do CNJ, Francisco Alves Júnior.Segundo ele, a comunicação não pode ser encarada como uma área responsável apenas por gerir as informações em momentos de crise, deve ter uma postura ativa para comunicar à sociedade as atividades desenvolvidas pelos órgãos da Justiça. “Com um planejamento eficiente de comunicação é possível informar a população sobre tantas coisas boas que o Judiciário faz em todos os cantos do país”, reforçou.Além do contato com o público externo, o secretário-geral do CNJ destacou ainda a importância da comunicação interna do Judiciário, voltada a servidores e magistrados, para a efetividade do planejamento estratégico. Segundo ele, para que as metas traçadas pelos tribunais sejam alcançadas e o serviço aprimorado, é necessário um engajamento de todos, desde os servidores, até o presidente da Corte.
Com expressão de satisfação e gratidão pela população de Trindade, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Leobino Valente Chaves, recebeu na noite desta terça-feira (16) o Título de Cidadão Trindadense. Além do presidente, os juízes Fernando Ribeiro de Oliveira e João Corrêa de Azevedo Neto também foram agraciados com a honraria. Em solenidade realizada na Câmara Municipal, o título foi oferecido pelo Poder Legislativo em homenagem e reconhecimento aos serviços prestados pelos magistrados ao município.Leobino Chaves agradeceu em nome do Poder Judiciário estadual a iniciativa dos vereadores em homenagear a Justiça goiana com a concessão do honroso título. “Me resta compartilhar com todos vocês a alegria deste momento importante para mim e para o principal homenageado, o Poder Judiciário estadual”, destacou o presidente.Para o juiz Fernando de Oliveira, receber o título como reconhecimento de seu trabalho frente ao Juizado Especial Cível e Criminal de Trindade e como integrante do Poder Judiciário goiano sela seu compromisso com a população. “Agora zelarei para que esta comarca tenha uma prestação jurisdicional cada vez mais célere e equânime”, frisou. De modo igual, o juiz João Correa não escondeu a emoção ao receber a honraria. “Cresci nesta cidade e não posso esquecer de deixar minha gratidão à minha família e, claro, ao Poder Judiciário de Goiás, que muito me honra fazer parte”, ressaltou.O vereador Marcos Lago, autor da propositura de concessão do título de cidadania, deixou claro a aprovação unânime de todos os membros daquela Casa de Leis. De acordo com ele, a homenagem é “um ato de apreço pelo trabalho que esses grandes homens dedicaram aos trindadenses”. Segundo Marcos, o Judiciário local tem contribuído com a sociedade de forma ímpar, pois é dotado de magistrados com vocação para exercer a atividade e que visam acima de tudo o bem-estar da população trindadense. “Aqui estão grandes magistrados que constroem e exercem a Justiça com coragem e determinação”, afirmou.Além dos homenageados, estiveram presentes o desembargador Itaney Francisco Campos, representante da Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego); a desembargadora Avelirdes A. Pinheiro de Lemos; os juízes Ricardo Prata, diretor do Foro de Trindade; juiz Eder Jorge, da 2ª Vara Cível, das Fazendas Públicas, de Registro Público e Ambiental de Trindade; Sebastião Fleury e Társio Ricardo de Oliveira Freitas; além de Daniel Goulart, secretário de Articulação Institucional do Governo de Goiás e que representou o governador Marconi Perillo; deputado estadual Jânio Darrot e autoridades municipais.
Em nome da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), o presidente juiz Gilmar Luiz Coelho homenageou, na manhã desta quarta-feira (17/10), a magistrada Ilma Vitório Rocha. Com mais de 30 anos dedicados à magistratura, a associada está se aposentando e recebeu uma placa de agradecimento pelos serviços prestados em prol da judicatura.Lembrando das comarcas por onde passou, a juíza Ilma e o presidente Gilmar conversaram sobre o início da carreira e sobre o novo contexto em que vive a classe dos magistrados. “Atuei em Paranã, que hoje faz parte do Tocantins. Passei por Cumari, Firminópolis, Silvânia e depois cheguei à capital, onde permaneci por mais de 20 anos. No início, não havia internet ou computador e o meio de transporte era bem diferente", conta. "Eu ia para Paranã no avião do governo estadual, porque se fosse de carro teria de enfrentar duas balsas pelo rio. Hoje muita coisa mudou”, recorda.A magistrada lembrou ainda da época em que atuou como juíza eleitoral em Cumari. “Fui enviada para Cumari às vésperas da eleição, mas a TV Anhanguera não tinha sinal na cidade e o horário eleitoral transmitido era o de Minas. Com isso, parte da população mais carente da cidade votava em vereadores de outra cidade. Como as cédulas eram de papel, muitos votos errados eram encontrados durante a contagem”, explica.Satisfeita, Ilma agradeceu ao presidente a homenagem prestada e disse que agora é hora de se dedicar mais à família. “Nossos eternos agradecimentos ao seu trabalho que tanto engrandeceu a magistratura em nosso Estado”, finalizou Gilmar Luiz dirigindo-se à juíza aposentada.
Ainda é possível trocar alimentos por ingressos da peça de teatro Memórias de uma solteirona. A apresentação será nesta quinta-feira, 18 de outubro, no Teatro da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, no Jardim Goiás, em Goiânia. A organização é da Racon Consórcios com apoio da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO). Os ingressos podem ser trocados por 2 kg de alimentos que serão revertidos para a Organização das Voluntárias do Judiciário (OVJ).A apresentação comemora o aniversário de 25 anos da empresa de uma forma divertida e engloba ainda a campanha de doação de alimentos. O espetáculo, com participação da atriz e diretora teatral Zica Stockmans, retrata a história de uma vendedora que convive com a eterna virgindade. Solteira e virgem, Bernadete segue os conselhos da melhor amiga, uma manicure. Em imenso desespero ela chega a procurar Mãe Iracema, uma guia espiritual.ServiçoMemórias de uma solteironaData: 18 de outubroHorário: 20h30Local: Teatro da PUC Goiás – Avenida Fued José Sebba, 1184, Jardim GoiásPosto de troca: Racon consórcios – Rua 90, 1184, Setor Marista
Presidentes de várias Associações de Magistrados de outros estados brasileiros já confirmaram presença no 11º Congresso Goiano da Magistratura, que será realizado nos dias 25 e 26 de outubro deste ano. Entre as presenças confirmadas estão a do presidente da Associação dos Magistrados de Sergipe (Amazi), Gustavo Adolfo Plech Pereira; Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), Roque Antonio Mesquita de Oliveira; Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), Cláudio Luiz Braga dell´Orto; e Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), juiz de Direito Sérgio Luiz Junkes.Também virão a Goiânia prestigiar o congresso o presidente da Escola Paulista da Magistratura de São Paulo; presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Roosevelt Queiroz Costa; além do presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, desembargador Nelson Calandra.O 11º Congresso Goiano da Magistratura chega a sua 11ª edição tendo marcado uma programação que condiz com a magnitude do tema estabelecido para o congresso. Os palestrantes contribuirão para a reflexão do tema central do congresso, o Ativismo Judicial.
Serão conhecidos nesta quinta-feira (18), em cerimônia na sede da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, os magistrados vencedores do 1º Concurso Literário Félix de Bulhões, uma iniciativa da ASMEGO capitaneada pela Diretoria Cultural da entidade. O concurso, instituído pela primeira vez em 2012, teve como objetivo fomentar a produção literária entre os magistrados goianos e reconhecer o trabalho nesta área tradicionalmente desenvolvido pelos integrantes da classe.Graças à parceria da ASMEGO com a Cooperativa de Crédito dos Magistrados (Juriscred), os três primeiros colocados no concurso serão agraciados com prêmios, além dos troféus, que também serão entregues aos magistrados autores dos trabalhos que tiverem sido mais bem avaliados pelo corpo de jurados. Desse modo, o primeiro colocado será agraciado com a subscrição de três mil cotas da cooperativa – no valor de R$ 3 mil –; o segundo lugar receberá um tablet; e o terceiro colocado uma câmera fotográfica semiprofissional.O nome do concurso é uma homenagem ao poeta goiano Antônio Félix de Bulhões Jardim, que também integrou a Corte de Justiça do Estado de Goiás. Participaram desta primeira edição magistrados associados, da ativa e aposentados, com textos de autoria exclusiva ou resultantes de coautoria com familiares até o terceiro grau.Comissão julgadoraA comissão julgadora do concurso literário da ASMEGO é composta pela professora e acadêmica Moema de Castro e Silva Olival; pelo poeta e acadêmico Aidenor Aires Pereira e pelo professor doutor Nasr Nagib Fayad Chaul, tendo sido designado o escritor Gabriel Nascente como membro suplente da comissão. Cada um dos membros da comissão atribuiu notas aos seguintes critérios: criatividade, apresentação, originalidade, beleza estilística e adequação aos objetivos do concurso.
O conceito e a prática do Ativismo Judicial e suas peculiaridades foram alguns dos temas abordados pelo coordenador-executivo do 11º Congresso Goiano da Magistratura da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, juiz André Reis Lacerda, durante entrevista concedida ao programa Brasil Justiça, da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). O programa com o diretor da ASMEGO vai ao ar na próxima sexta-feira, às 19h30, pela TV Justiça (em Goiânia, canal 9, da NET).Entre os aspectos abordados pelo magistrado na entrevista estão os conceitos de judicialização da vida e da política; politização da justiça; auto-concentração judicial; postura ativista e separação de Poderes; tendência nacional e mundial em relação ao Ativismo Judicial; práticas ativistas por parte do Supremo Tribunal Federal, associações de magistrados e juízes considerados individualmente; práticas ativistas em Goiás, entre outros aspectos. O juiz André Lacerda falou sobre a preparação para o congresso, que será realizado nos dias 25 e 26 de outubro; sobre a programação, temas, palestrantes e seus currículos e sobre a tradição de Goiás na realização de eventos desta magnitude.As reprises deste programa serão na segunda-feira, 22, e na quarta, 24. Em Anápolis, a TV Justiça pode ser sintonizada pelo canal 27 da NET; em Catalão, pelo canal 29 da NET; e em Rio Verde pelo canal 8 da RTV. Em todo o Brasil, a TV pode ser sintonizada nos seguintes canais: DHT, canal 6; Embratel, canal 120; GVT, canal 232; Oi, canal 21; SKY, canal 117; Star Sat, canal 27; e Telefônica, canal 691.