Hoje em dia, jornalistas de grandes veículos chegam a receber 600 e-mails diários contendo releases, o que evidencia a competição acirrada pela divulgação espontânea, gratuita e eficaz dessas mídias. Aproximar as entidades associativas da magistratura desses veículos se mostra, assim, um verdadeiro desafio para seus assessores de comunicação. A forma correta de ‘vender’ uma pauta envolvendo magistrados foi o tema do painel desta tarde do 2° Encontro Nacional de Jornalistas das Associações Filiadas à AMB (Ejafa).Primeiro a falar, o jornalista e desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) Fernando Foch destacou que o papel dos jornalistas e magistrados é muito semelhante. “Magistratura e imprensa são dois agentes importantes para o Estado de Direito, com democracia e liberdade. A incompreensão que ainda há entre magistrados e imprensa não serve a nada que não para impedir uma sociedade efetivamente igualitária”, declarou Foch, completando que cabe aos magistrados e a seus assessores quebrarem essa barreira.Apesar das dificuldades, Foch acredita que as perspectivas de aproximação são muito positivas, especialmente devido à nova geração de magistrados que está chegando ao Judiciário. Essa disponibilidade em colaborar com a mídia também é sentida pela gerente de Comunicação da AMB, Débora Diniz, segunda palestrante da tarde.Ela revelou aos presentes que enquanto atuava em redações, achava o Judiciário um ambiente muito ‘fechado’. “Ter vindo para a AMB foi uma grande surpresa, Encontrei uma entidade preocupada em ser bem vista, em promover ações que gerassem proximidade tanto com os associados quanto com a sociedade”, disse. Diniz deu três dicas valiosas para os assessores terem sucesso com a mídia: ser pró-ativo, focar no que os veículos querem saber e apostar em novas mídias.A última painelista da tarde, Simone Caldas, representou a In Press Porter Novelli, empresa responsável pelo contato da AMB com a grande mídia. Ela falou sobre a comunicação usada de forma estratégica para garantir bons resultados para as entidades. “A comunicação pode influenciar positivamente em todas as ações da entidade. Com uma análise correta do cenário, construção da imagem e separação de ações pelos públicos de interesse isso é possível”, explicou. Para Simone, o jornalista precisa ter uma visão holística do mercado, trabalhando também como relações públicas.Além disso, todos os painelistas concordaram que o Judiciário é uma fonte inesgotável de notícias positivas que precisa ser melhor explorada. “A mídia gosta de crise, mas há muito espaço para matérias positivas, e tenho certeza que o Judiciário tem essas pautas”, disse Foch. Para Débora Diniz, o jornalista tem que ter sensibilidade para percebê-las, e também focar em assuntos de interesse social, inclusive, para ter melhor acesso quando precisar tocar em temas de tom mais corporativo. Cláudio Dell’Orto, vice-presidente de Comunicação Social da AMB, disse que tudo pode ser notícia, desde que com o foco correto.Grupo de trabalhoNeste momento, os participantes do Ejafa participam de uma reunião de trabalho, cujo tema central é o papel dos assessores das entidades filiadas na divulgação do XX Congresso Brasileiro de Magistrados (CBM). Uma promoção da AMB, em parceria com a Associação Paulista de Magistrados (Apamagis) e a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (Amatra II), o XX CBM acontecerá de 29 a 31 de outubro próximo, na cidade de São Paulo (SP). Participam do 2° Ejafa os assessores das seguintes entidades: Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 9ª Região (Amatra IX), Associação dos Magistrados do Maranhão (Amma), Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (Amepe), Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Associação dos Magistrados de Sergipe (Amase), Associação Alagoana de Magistrados (Almagis), Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (Amatra II), Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), Associação Mato-Grossense de Magistrados (Amam), Associação dos Magistrados do Piauí (Amapi), Associação dos Magistrados do Estado do Pará (Amepa), Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), Associação Cearense de Magistrados (ACM), Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), Associação dos Magistrados do Distrito e Federal (Amagis-DF) e Associação dos Magistrados de Roraima (Amarr).
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou na quarta-feira (5) o Projeto de Lei 4084/08, do deputado Edinho Bez (PMDB-SC), que permite a emissão eletrônica de duplicatas. A proposta altera a Lei 5.474/68, que regulamenta a emissão, o pagamento e o protesto de duplicatas.O texto foi aprovado com uma emenda do deputado Paes Landim (PTB-PI), que possibilita o uso da duplicata eletrônica - que não tem existência física, mas apenas em computador - em ação de cobrança. No projeto original a duplicata eletrônica só pode ser usada para entrar com protesto contra o devedor em cartório de protestos.O relator, deputado Guilherme Campos (DEM-SP), defendeu a aprovação do projeto por entender que ele atualiza a Lei 5.474 e reduz os custos de cobrança das empresas. Ele disse que a emissão eletrônica de faturas e duplicatas já é uma prática de mercado, mais ainda não está prevista na legislação, lacuna que é preenchida com o PL 4084/08.TramitaçãoO projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.Íntegra da proposta:- PL-4084/2008
A presidente e o coordenador da Comissão Permanente do Movimento pela Conciliação do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, juíza Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade e o juiz Fernando Ribeiro Montefusco, juntamente com a assessora de comunicação do TJGO, Carolina Zafino, participaram do 2º Workshop dos Gestores Nacionais da Metas de Nivelamento (Meta 2) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realizado em Brasília, nesta quinta-feira (6). A ação prepara juízes da comissão de conciliação e assessores de comunicação dos tribunais para uma ação mais integrada durante a realização da Semana Nacional da Conciliação, que será promovida em outubro e dezembro, com a finalidade de julgar ainda esse ano todos os processos distribuídos até 31 de dezembro de 2005 (Meta 2).Segundo Doraci Lamar, o Brasil é um país altamente litigioso e a Semana Nacional divulga uma nova cultura de pacificação. Ela destaca ainda que ensinar o brasileiro a tentar a conciliação e só depois procurar o judiciário é uma mudança de paradigma que não se faz da noite para o dia.Isso é tão real que Fernando Montefusco ressalta que é necessária uma maior participação dos magistrados, pois a resistência à conciliação prejudica essa nova cultura. Segundo ele, o processo judicial não atende às necessidades da sociedade porque não traz a efetividade da justiça, é moroso e estimula o acirramento do conflito. “A proposta da conciliação é a alternativa para tornar a justiça mais célere e visa alcançar a pacificação social, função básica do judiciário”, disse.O movimento é tão importante para o alcance da Meta 2, que o CNJ reuniu os assessores de comunicação dos Tribunais brasileiros para definir ações de cobertura da Semana Nacional de Conciliação. “É muito importante uma ação bem planejada com a mídia para que o TJGO consiga atingir a Meta 2 e também incentivar a sociedade conhecer e acreditar numa forma mais célere de solucionar questões jurídicas”, ressaltou Carolina. Segundo a assessora de comunicação do TJGO, toda a equipe do Centro de Comunicação Social, dirigido pela diretora Eliani Covem, vai trabalhar firme para garantir uma maior visibilidade ao evento.
Com o objetivo de garantir a rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 457/05, pelo Plenário da Câmara dos Deputados, a AMB e suas entidades filiadas intensificaram nesta semana mobilização no parlamento, contribuindo para que a apreciação da matéria, prevista para esta quarta-feira, dia 5 de agosto, fosse adiada. A Associação defende a não aprovação da proposta – que prevê a elevação de 70 para 75 anos da idade para aposentadoria compulsória dos servidores públicos – principalmente por apostar na importância da renovação dos quadros do Poder Judiciário.Na noite desta quarta-feira, a articulação da categoria contou com as participações do presidente da AMB, Mozart Valadares Pires, e de presidentes de associações de magistrados filiadas de diversos estados do País, que estavam reunidos em Brasília (DF) para as reuniões dos conselhos Executivo e de Representantes da associação nacional. Após inúmeros contatos com os deputados federais e lideranças partidárias da Câmara, os magistrados asseguraram que o tema fosse retirado de pauta.Na visão da AMB, a oxigenação dos quadros do serviço público é condição fundamental para a incessante atualização da jurisprudência e de sua adequação às demandas sociais contemporâneas. Essa renovação também é necessária para viabilizar novas práticas político-administrativas.Na próxima semana, a AMB e suas filiadas retomarão a mobilização no Congresso Nacional.
Os magistrados brasileiros poderão ser remanejados para trabalhar em outros setores do Judiciário, colaborando para o julgamento de processos da Meta 2, por meio da realização de conciliações e da avaliação e separação destes processos. É o que prevê a resolução conjunta nº 1, assinada entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Corregedoria Nacional de Justiça e as corregedorias gerais da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho. A resolução, a primeira elaborada conjuntamente entre esses órgãos, traz em seu teor tal liberação e, ainda, incentivo aos juízes para que atuem em outros ramos do Judiciário, contribuindo para o cumprimento da meta. Na prática, o texto afirma que os tribunais devem premiar magistrados e servidores dos tribunais que se dispuserem a dar esse tipo de colaboração, com pontuações extras em seus planos de carreira ou promoção.Sendo assim, um magistrado que tenha o julgamento de processos de sua área funcionando dentro dos prazos normais, sem congestionamento, poderá contribuir com o trabalho de outros ramos do Judiciário. No caso de se tratar de um magistrado da justiça estadual, este, bem como os servidores do tribunal, poderão contribuir com a aceleração dos processos de uma outra vara, caso estejam num setor que não apresente problemas de acúmulo de processos. Segundo o secretário-geral do CNJ, Rubens Curado da Silveira, “a intenção do Conselho, com a resolução, é estimular esse sentimento de unidade institucional do Judiciário”.Compromisso - A resolução foi elaborada levando-se em conta a necessidade de que os processos tenham um prazo de duração razoável, os patamares das taxas de congestionamento do Judiciário apontados nos relatórios estatísticos do CNJ e, principalmente, o compromisso assumido pelos tribunais para cumprimento da Meta 2 do planejamento estratégico do Judiciário . A Meta foi estabelecida durante o II Encontro Nacional do Judiciário, realizado em Belo Horizonte (MG), em fevereiro passado, e tem a proposta de julgar, este ano, todos os processos ajuizados até 31 de dezembro de 2005.Conforme os termos do texto, caberá aos tribunais de Justiça, tribunais regionais Federais, tribunais regionais do Trabalho, tribunais regionais Eleitorais e tribunais Militares, dentre outras iniciativas, divulgar entre os magistrados e os demais envolvidos com a administração de cada tribunal o prazo para cumprimento da Meta 2. Também deverão ser realizadas ações estratégicas, em regime de esforço concentrado, com atenção especial para conciliações, instruções e julgamentos dos processos referentes à meta, como forma de se fazer com que a atuação dos magistrados seja amplamente aproveitada, inclusive nos processos de jurisdição federal delegada.
A Assessoria de Comunicação do TJGO disponibilizou a 6º edição do Boletim Informativo do 2º Encontro de Integração de Diretores de Foro.No blog do Encontro (tjgoencontro.wordpress.com) você confere a íntegra do informativo, na versão eletrônica.
Foi sancionada nesta quinta-feira (6/8) pelo presidente Lula a lei que tipifica como crime o porte, sem autorização judicial, de celulares em presídios. A nova lei também pune quem permitir que os presos tenham acesso ao aparelho. A informação é da Agência Brasil.A lei também a intermediação e a facilitação da entrada de aparelhos telefônicos ou de comunicação nas unidades prisionais. A partir desta sexta, quando a lei será publicada, quem for flagrado infringindo a lei poderá ser condenado de três meses a um ano de detenção.
O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilmar Mendes, estará nesta sexta-feira (07/08) nos municípios de Valparaíso e Cidade Ocidental, em Goiás, localizados no entorno do Distrito Federal (DF), para participar de reuniões com juízes e servidores do Judiciário na região. Desde o final de julho uma equipe do CNJ realiza ações diversas na área, dentro do Programa Integrar, do Conselho, que tem como intuito disseminar orientações, modernizar e desburocratizar serviços para aprimorar o funcionamento da Justiça nos estados.Conforme a programação do CNJ está prevista para as 9h a chegada do ministro Gilmar Mendes ao município de Cidade Ocidental, onde visitará as instalações do fórum e conhecerá de perto as condições de trabalho dos juízes e servidores. Às 10h o ministro estará em Valparaíso, onde também visitará o fórum da cidade e abrirá, às 10h30, reunião com todos os juízes da região do entorno do DF - ocasião em que tratará de ações para melhoria tanto dos cartórios como também das condições de trabalho do Judiciário local.Às 11h30 o presidente do CNJ participa de mais um encontro, em Valparaíso. Desta vez com servidores do Judiciário naquela região, sobre as dificuldades encontradas por eles para o desenvolvimento das suas atividades. As reuniões contarão com a presença do presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Paulo Teles, e do corregedor-geral de Justiça, desembargador Felipe Cordeiro.O Programa Integrar do CNJ, que atualmente realiza várias atividades no entorno do DF, tem o objetivo de possibilitar que os tribunais de Justiça passem a funcionar com mais eficiência e de forma padronizada, contribuindo assim para o alcance de suas metas e primando pela qualidade da prestação dos serviços jurisdicionais. O programa, que tem como coordenadora a juíza auxiliar do Conselho, Maria Conceição Santos, tem previsão de ser concluído no próximo dia 28, na região do entorno.
Técnicas de assessoria de imprensa e a divulgação do XX Congresso Nacional de Magistrados foram tema dos painéis, na parte da tarde, do Encontro Nacional de Jornalistas das Associações Filiadas à Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), realizado hoje, em Brasília. As jornalistas que prestam serviço à AMB, Simone Caldas e Débora Diniz expuseram técnicas e metodologias para melhorar o trabalho realizado pelas assessorias de imprensa, como: a análise correta do cenário onde a entidade se insere; construção de uma imagem positiva; ações de comunicação para os vários públicos de interesse e principalmente, o jeito correto de plantar uma pauta, o que deve ser divulgado, o que deve ser evitado, e de que forma os fatos oriundos do Judiciário devem ser relatados.No encerramento do Encontro, o presidente da Comissão Organizadora do XX Congresso Nacional da Magistratura, Gervásio Protásio dos Santos Júnior falou sobre a programação do evento e ressaltou a necessidade de as associações regionais filiadas à AMB reforçarem a divulgação do congresso. De acordo com Gervásio, são esperados dois mil participantes para o evento, que ocorrerá entre os dias 29 e 31 de outubro, na cidade de São Paulo.Marcaram presença no 2° Ejafa os assessores das seguintes entidades: Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 9ª Região (Amatra IX), Associação dos Magistrados do Maranhão (Amma), Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (Amepe), Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Associação dos Magistrados de Sergipe (Amase), Associação Alagoana de Magistrados (Almagis), Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (Amatra II), Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), Associação Mato-Grossense de Magistrados (Amam), Associação dos Magistrados do Piauí (Amapi), Associação dos Magistrados do Estado do Pará (Amepa), Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), Associação Cearense de Magistrados (ACM), Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), Associação dos Magistrados do Distrito e Federal (Amagis-DF) e Associação dos Magistrados de Roraima (Amarr).
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Paulo Teles participou, na manhã desta quinta-feira (6), de reunião com juizes que atuam no período vespertino da comarca de Goiânia para uma avaliação dos trabalhos já executados e um debate sobre as futuras ações do cumprimento da Meta Dois do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).Acompanhavam o presidente do TJGO, o Corregedor Geral de Justiça, desembargador Felipe Batista Cordeiro e os coordenadores da Comissão da Meta Dois, juizes Carlos Elias da Silva, Carlos Magno Rocha da Silva e Enyon Fleury de Lemos, além do Diretor Geral do TJGO, Stenius Bastos Lacerda. Dirigindo-se aos presentes o desembargador Paulo Teles lembrou que a Meta Dois estabelece a necessidade de julgamento de todos os processos ajuizados até o ano de 2005. E reconheceu que se trata de um objetivo ousado, pois em Goiás são 162 mil nesta situação: “Trata-se de um meta difícil de ser alcançada. Mas vamos bater a meta. É difícil, mas não é impossível. Temos certeza que os nossos juizes, já acostumados a trabalhar em situação adversa, têm a determinação e vontade suficiente para romper obstáculos,” ponderou. O primeiro juiz Corregedor e diretor do Foro de Goiânia, Carlos Elias da Silva ressaltou que somente na capital são 28.500 processos a serem julgados. Mas quer dar todo apoio e suporte para o cumprimento da meta. Registrou que está esperando a vinda de novos servidores que vão agilizar as escrivanias, de vez que boa parte não dispõe do número de funcionários necessário.Destacou o Movimento de Conciliação que tem conseguido cerca de 50 por cento de acordos. Como 70 por cento das ações dentro das varas cíveis envolvem bancos e os advogados destas instituições estão sendo autorizados, agora, a fazer acordos é possível resolver muitas pendências. Por isso até o final do ano serão realizadas mais cinco edições de movimentos de conciliação. Nas próximas semanas, informou o juiz Carlos Elias, 50 novos servidores estarão trabalhando na comarca de Goiânia nas varas de família, onde é mais emergente a falta de pessoal. Outras 12 pessoas serão disponibilizadas para as equipes de sentença.O presidente da Asmego, juiz Átila Naves Amaral, revelou ser um entusiasta das decisões do CNJ e que a previsão de metas a serem atingidas enobrece o judiciário. Ele também auncinou a criação de um portal dedicado a receber sugestões sobre a Meta Dois. Por sua vez o Diretor Geral do TJGO, Stenius Bastos Lacerda comentou a falta histórica de servidores. Em Goiás as prefeituras mantem 1.250 pessoas à disposição do judiciário. Mas relatou que nos últimos seis meses foram convocados concursados e entregues computadores aos juizados, diminuindo as dificuldades. Neste ano, estão sendo investidos quatro milhões de reais em ampliações e melhorias.Durante a reunião, o juiz auxiliar da presidência do Tribunal, Enyon Artur Fleury de Lemos, anunciou aos presentes que nos próximos dias a Procuradoria Geral do Estado vai autorizar seus advogados a negociarem acordos o que facilitará a tramitação de processos envolvendo o Estado de Goiás.O presidente da Comissão de Gestão da Meta Dois e 2º juiz Corregedor do Foro de Goiânia, Carlos Magno Rocha da Silva, falou sobre as providências tomadas nas últimas semanas, relatando reuniões em Brasília no CNJ, onde o trabalho de todos os Estados são avaliados.Ele também anunciou que a comissão goiana vai divulgar, nos próximos dias, o Sistema Passo a Passo, que servirá como um caminho do cumprimento da Meta Dois. Todas as providências, dificuldades e necessidades são examinadas e definidas para facilitar o trabalho dos juizes.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, recebeu, nesta quinta-feira (6), o ministro-chefe interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Daniel Vargas, que veio discutir a modernização do Estado brasileiro, objetivando a construção de um Estado mais apto à promoção do desenvolvimento do país.Daniel Vargas destacou que para uma melhor prestação de serviços públicos e para uma melhor flexibilização entre a relação do Estado com a sociedade civil e o mercado deve haver um profissionalismo e eficiência na atuação do Estado. Ele ainda ressaltou que é a utilidade de se pensar nos mecanismos de flexibilização entre os entes da federação, da União, Estados e Municípios é de suma importância para a ocorrência dessa modernização.Ainda foi enfatizado pelo ministro-chefe interino a relevância desse tema para o país neste momento. Segundo ele, juristas e Judiciário podem dar uma contribuição importante, esclarecendo algumas questões jurídicas determinantes nesse debate e, ao mesmo tempo, oferecendo caminhos que poderiam ser seguidos para a modernização do Estado em nome do desenvolvimento do país.JudiciárioO deputado Régis de Oliveira (PSC-SP) também visitou o ministro Gilmar Mendes na manhã desta quinta-feira para discutir os projetos que tramitam na Câmara e tratam do Judiciário como um todo.Régis falou de trabalhos realizados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como a uniformização dos procedimentos administrativos, o saneamento dos judiciários e a fiscalização dos tribunais. Também comentou que o CNJ tem tido muito conflito com os Tribunais com relação à disciplina dos concursos de cartório por resoluções. De acordo com o deputado, esse confronto provoca uma instabilidade jurídica que deve acabar porque criam duas resoluções distintas: a dos Tribunais e a do CNJ.
Jornalista João José Forni fala sobre gestão de crises no 2º Encontro Nacional de Jornalistas da AMB
O jornalista João José Forni ministrou, hoje, pela manhã, no 2º Encontro Nacional de Jornalistas das Associações filiadas à Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), palestra sobre gerenciamento de crises. Forni trabalhou durante anos na gerência de comunicação do Banco do Brasil e também como assessor de imprensa da Infraero.O jornalista deu exemplos de situações que podem arranhar a imagem das corporações e as atitudes que devem ser tomadas para evitá-las. " Nós temos que estar preparados para neutralizar a crise". Forni falou sobre o papel da mídia no desenrolar da crise e na importância de uma assessoria de imprensa ética e coesa para trabalhar na reconstrução de um nome ou de uma marca.No final da palestra, os assessores presentes debateram o tema e apresentaram dúvidas que foram respondidas pelo jornalista.
A coordenadora do Programa Integrar, juíza Maria Conceição da Silva Santos, , do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), se reúne nesta quinta-feira (06/08), com a Presidência e a Corregedoria do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) para entregar documento com propostas de melhorias a problemas identificados, até o momento, nos trabalhos desenvolvidos pelo Programa em municípios goianos conhecidos como entorno do Distrito Federal.O encontro marca o apoio que o Programa Integrar tem recebido por parte do Judiciário goiano e busca o alinhamento do TJGO com as iniciativas do CNJ. O documento será entregue ao presidente do TJ, desembargador Paulo Teles, e ao corregedor geral de justiça, desembargador Felipe Cordeiro, que já manifestaram a disposição em atender as solicitações.Ao enfatizar a parceria com o TJGO e o apoio da Corregedoria Geral de Justiça , a coordenadora do Programa Integrar afirmou que, somente por meio da cooperação é possível romper com os entraves que persistem no Judiciário brasileiro.“O objetivo do Programa Integrar é possibilitar que os tribunais de justiça do país passem a funcionar com mais eficiência e de forma padronizada, contribuindo para o alcance de suas metas e primando pela qualidade da prestação dos serviços aos jurisdicionados. Nesse sentido, o Poder Judiciário goiano tem se mostrando muito comprometido e atento aos encaminhamentos que estamos fazendo, demonstrando a seriedade que se precisa na manutenção da justiça”, ratifica a juíza Maria da Conceição.Corregedoria - A Corregedoria destacou um grupo de servidores que está trabalhando de forma conjunta com o Programa. Essa equipe faz parte do Projeto de Capacitação e Padronização nas Rotinas de Trabalho do TJGO. “Essa é uma parceria que só traz benefícios para o Judiciário Goiano. Os resultados alcançados até o momento são muito satisfatórios e certamente o TJGO, por meio da Corregedoria, dará prosseguimento com as melhorias necessárias”, destaca Donisete Camargos, integrante do grupo.Segundo o juiz corregedor, Carlos Magno, que tem acompanhado as ações a parceria com o CNJ/Programa Integrar está trazendo propostas concretas de melhorias para as Comarcas do entorno do Distrito Federal, destacando que a parceria realizada fortalece ainda mais o Judiciário local.Carlos Magno afirma que: “o grande mérito dessa parceria é a interação e a troca de experiências que está ocorrendo. O preparo da equipe do Programa Integrar possibilita um novo olhar, mais objetivo e com foco no andamento dos processos e na melhoria da prestação jurisdicional. É um trabalho que certamente terá continuidade pela Corregedoria e pelo TJGO no sentido de oferecer um serviço cada vez melhor ao cidadão”.
O corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, destacou nesta quarta-feira (05/08) o empenho dos magistrados brasileiros no cumprimento da Meta 2 do Judiciário, de julgar ainda este ano todos os processos distribuídos até 31 de dezembro de 2005. “Os juízes estão colaborando para a auto-afirmação do Judiciário brasileiro”, destacou o ministro, ao abrir o 2º Workshop dos Gestores Nacionais das Metas de Nivelamento, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que acontece até esta quinta-feira (06/08), em Brasília. Cerca de 500 mil processos distribuídos até o final de 2005 já foram julgados este ano. Segundo o corregedor, esse resultado demonstra “a potencialidade que tem a magistratura quando quer enfrentar suas dificuldades”. O ministro Gilson Dipp destacou a importância de contar com uma base de dados consistentes sobre o acervo processual no Brasil. “Constatou-se volumosa inconsistência na base de dados, como processos concluídos que ainda constavam como pendentes”, destacou o ministro, se referindo a um segundo levantamento que está sendo realizado pelo CNJ com os Tribunais sobre o número de processos alvo da Meta 2. A expectativa é de que a quantidade real de processos que ingressaram na Justiça até o final de 2005, mas ainda estão pendentes de julgamento, seja 50% menor do que os 23 milhões verificados em um levantamento preliminar. “Os tribunais aceitaram o desafio da meta 2 e perceberam a necessidade do controle permanente do acervo processual”, destacou.O ministro instou os Tribunais que já cumpriram a Meta 2 a avançar no julgamento de processos distribuídos após dezembro de 2005, no intuito de reduzir ainda mais o estoque processual. Gilson Dipp também destacou a importância da participação de outros órgãos, como o Ministério Público, a Fazenda Pública e a Defensoria Pública, no combate à morosidade na Justiça brasileira. “O Judiciário não é ator exclusivo nesse grande processo de prestação jurisdicional”, enfatizou o ministro. O Corregedor Nacional concluiu dizendo que está orgulhoso com os resultados obtidos até agora e confiante no cumprimento da Meta 2, pelos Tribunais brasileiros.
O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Mozart Valadares Pires (foto) abriu há pouco, o 2º Encontro Nacional de Jornalistas das Associações Filiadas à AMB. Mozart falou da importância de se discutir a relação entre a mídia e o Poder Judiciário.Na sequência, o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo comentou sobre a discussão recente, envolvendo questões como a censura e a liberdade de expressão. O representante da ABI afirmou que as decisões e as posições tomadas pelo Judiciário em relação ao exercício da profissão de jornalista tem gerado preocupação. Logo após, as duas entidades divulgaram uma nota se manifestando a favor da liberdade de imprensa e da formação universitária para jornalistas. A edição do VI Premio Innovare também teve espaço no evento. O diretor vice-presidente do projeto, Sérgio Renault destacou o crescimento da iniciativa junto aos juízes. Segundo ele, só neste ano, o prêmio recebeu 724 inscrições de magistrados. O diretor ressaltou a necessidade da divulgação das boas ideias executadas pelo Poder Judiciário.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, se reuniu na manhã desta quinta-feira (6) com juízes de todo o Brasil para falar sobre a Meta 2, estipulada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para identificar e julgar todos os processos judiciais distribuídos até 31 de dezembro de 2005.Em 2009, a Semana da Conciliação, que acontece sempre em dezembro, terá uma edição extra em setembro, dedicada exclusivamente ao julgamento desses processos da Meta 2. A data prevista é 14 a 18 do próximo mês.No início do ano, quando a meta foi definida, havia mais de 4 milhões de processos nessa situação. Outro levantamento feito em julho deste ano mostrou que 496.229 processos foram decididos, sendo que já cumpriram sua meta os Tribunais Regionais do Trabalho da 11ª Região; da 13ª Região; da 21ª Região e da 22ª Região. Os Tribunais Regionais Eleitorais do Acre e de Minas Gerais já atingiram mais de 90% da meta.O ministro Gilmar Mendes afirmou estar bastante confiante, pois os resultados são expressivos. “Nós temos ainda muitos processos para serem julgados, mas os resultados são animadores e, sobretudo, a dedicação dos juízes”.Segundo o ministro, há um grande esforço dos gestores nacionais das metas de nivelamento em todo o Brasil. Inclusive há tribunais que decidiram cancelar as férias para realizar mutirão de julgamentos, identificar as varas mais sobrecarregadas, e trabalhar de forma solidária, entre os juízes, com plantões, inclusive, nos finais de semana.“Há um esforço muito grande e isso realmente sensibiliza, mostra à população também que o Judiciário está preocupado com uma prestação jurisdicional efetiva”, disse o ministro.Para Gilmar Mendes, com o resultado da Meta 2, haverá efeitos colaterais positivos, pois já no próximo mês de dezembro ou em janeiro do ano que vem será possível dizer quantos processos, de fato, tramitam na Justiça, o que ajudará a reorganização do Judiciário para o futuro.Durante sua fala no encontro, o ministro convocou os juízes a desafiar a criatividade e buscar novos meios para solucionar o desarmamento da montanha de processos que é preocupante.Ampliação das metasPara aqueles tribunais que já cumpriram a meta de julgar os processos distribuídos até 2005, a sugestão do CNJ é de que esses tribunais ampliem as metas e avancem, por exemplo, para 31 de dezembro de 2006.Segundo o ministro Gilmar Mendes, a intenção é, “em um futuro não muito longinquo poder dizer que nós não temos processos mais antigos do que um ano ou dois anos na Justiça brasileira como um todo e ter um controle efetivo dessa massa de processos”.Cultura da judicializaçãoParalelo a esse esforço, o ministro Gilmar Mendes também atua para mudar a cultura judicialista que existe no Brasil. “Estamos propondo uma revisão dessa cultura judicialista, para aquilo que pode ser resolvido por acordo ou por uma compreensão interpretativa no âmbito, por exemplo, da administração pública, que ela não seja judicializada”.De acordo com ele, isso pode ocorrer se não houver resistência no cumprimento de decisões já pacíficas e tradicionais dos tribunais. Essa mudança também vale para os grandes litigantes como bancos; empresas de telefonia; e prestadoras de serviço em geral.“Não precisamos ter 6 milhões de processos na Justiça do Trabalho. Este é um número que fala bem de nós e, ao mesmo tempo, fala mal de nós. Precisamos encontrar outros formas de organização social, padronização relações civilizadas que pressupõe respeito recíproco sem que haja necessidade de contencioso”, afirmou.
Será realizado nesta sexta-feira (7), no 4° Juizado Especial Cível da capital, localizado na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG), um mutirão para a realização de 160 audiências concentradas para resolver pendências de processos do Banco GE, que tramitam nas varas cíveis da Capital. As audiências estão marcadas para começar às 8 horas, com a presença do presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Paulo Teles, e do diretor do Foro da Comarca de Goiânia, Carlos Elias da Silva.De acordo com a coordenadora do Movimento pela Conciliação do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), juíza Doraci Lamar, no juizado serão montadas dez bancas para atender as partes. “É importante que as pessoas compareçam no dia da audiência, dispostas a buscar uma solução para os casos ”, afirmou ela, segundo quem a iniciativa faz parte da quinta meta do Plano Estratégico 2009/2011, que prevê o alcance de 63% de acordos por meio de conciliação.
Gravação e degravação de audiências, nova interface do Sistema de Primeiro Grau, reaparelhamento do parque informatizado com computadores de ponta, conexão 3G para acesso móvel à internet e aumento da velocidade de link nas comarcas do interior são alguns dos projetos que a Diretoria de Informática apresentará em seu stand, no 2º Encontro de Integração de Diretores de Foro que acontece na próxima semana, segundo informou a Diretora da área, Ana Carolina do Prado, em entrevista que você confere em vídeo disponível no endereço tjgoencontro.wordpress.com.