A expectativa do presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Gilberto Marques Filho, é que a 12ª Semana Nacional da Conciliação (SNC), que começou nesta segunda-feira (27) em Goiânia e nas comarcas do interior, registre o mesmo sucesso de acordos alcançados nas edições anteriores. Para o desembargador, o cidadão que estiver com alguma pendência, “deve aproveitar este momento que oportuniza um acordo, uma conciliação, pois só o credor pode ofertar esta facilidade”. O objetivo da semana, que acontece em todo o Brasil até sexta-feira (1º), é promover a celeridade da Justiça e disseminar a cultura da conciliação, a pacificação social e o respeito entre as partes. A campanha é de iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).Ao abrir oficialmente o evento em Goiás, em solenidade informal no Fórum Cível de Goiânia, localizado no Parque Lozandes, Gilberto Marques Filho, que fez questão de visitas as bancas instaladas no local, observou que a população hoje tem mais informação e busca seus direitos com mais frequência. Com isso, o Poder Judiciário tem tido mais demandas e a conciliação, ele observou, “é uma solução, uma alternativa que buscamos para viabilizar a entrega da tutela jurisdicional”. Ele contou que, em 1995, quando era diretor do Foro da comarca de Goiânia, inciou o Justiça Ativa, que foi e ainda é uma rotina no Judiciário goiano, uma forma de solução pela conciliação. Segundo ele, a ideia, hoje ampliada pelo CNJ, está no Brasil inteiro e em boa hora.Também precursora do movimento da conciliação em Goiás, a juíza substituta em segundo grau e coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TJGO (Nupemec), Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade, ressaltou a importância da conciliação na solução dos conflitos. “Eu digo que plantei uma sementinha e, agora quando voltei, percebi que esta semente cresceu e floresceu. Hoje, nós temos uma floresta, que está caminhando para uma pacificação social ampla e para o entendimento entre as partes”, pontou a magistrada.Doraci Lamar observou que a expectativa é de que a 12ª Semana Nacional da Conciliação em Goiás atenda, somente na capital, 40 mil pessoas e movimente mais de 20 mil processos. Contudo, observou que “o mais importante não é o número de processos que devem ser resolvidos. O mais relevante é que, em todas essas ações em que nós conseguirmos o acordo, as partes ficarão muito mais satisfeitas do que se elas tiverem uma sentença imposta. O essencial é transmitir essa cultura de paz. A pacificação social é hoje o mote da justiça. Nós estamos trabalhando no sentido de que cada uma das partes aprenda a resolver seus conflitos”, ressaltou.DescentralizaçãoA novidade desta edição é que a Semana Nacional da Conciliação foi descentralizada e não deixou de ser realizada num único lugar, como ocorria nos anos anteriores. As bancas de atendimento estão localizadas no Fórum Cível, gabinetes das varas cíveis e juizados, varas de família e nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc's).Estão participando do evento servidores do TJGO e instituições parceiras, juízes, promotores, defensores públicos, estagiários e 250 conciliadores voluntários que integram o cadastro do Tribunal e todo o Estado de Goiás, totalizando 417 colaboradores. O TJGO conta com a parceria do Governo Estadual, da Prefeitura de Goiânia, Seguradora Líder, empresas de telefonia, grandes bancos e construtoras. Em Aparecida de Goiânia, a prefeitura também aderiu ao movimento, o que possibilita a execução dos tributos municipais, sem a prévia judicialização, ou seja, independentemente de notificação.MatrículaO estudante de engenharia civil da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC), Iago Amâncio Camargo (foto à esquerda), de 17 anos, saiu “muito satisfeito” da audiência, neste primeiro dia da 12ª Semana Nacional da Conciliação na capital. Ele conseguiu um acordo para continuar com a matrícula ativa na PUC-GO.O estudante foi aprovado em junho deste ano, mas como não tinha concluído o terceiro ano do ensino médio, não podendo, com isso, frequentar a universidade. Por meio de liminar, fez sua matrícula na universidade e continuou frequentando último ano do ensino médio, tendo, neste mês de novembro, concluído esta última etapa. “Se eles não tivessem aceito, correria o risco de perder o semestre por falta de reconhecimento da matrícula”, ressaltou o universitário. Sobre a audiência, disse que esperava que fosse tensa e demorada, mas tudo foi resolvido em menos de 10 minutos.Entre as ações que foram encaminhadas para a SNC, estão as consignatórias, revisionais, indenizatórias, execuções, cobranças, ordinárias, possessórias, seguros privados, ações de cobrança de DPVAT, divórcio, guarda de menor, alimentos, reconhecimento de paternidade, danos morais, ações consumeristas, além de ações dos Juizados Especiais Cíveis e de grandes litigantes como bancos, empresas públicas e de telefonia.HistóricoO TJGO participa do projeto desde 2006 e, pela sua atuação na 11ª edição da Semana Nacional da Conciliação, realizada em novembro do ano passado, quando obteve um índice de 86,62% de acordos, o Tribunal recebeu do CNJ troféus por número absoluto e relativo de acordos no Prêmio Conciliar é Legal. Em 2016, do total de 49,5 mil audiências designadas, 44 mil foram realizadas, com 38,1 mil desfechos positivos, que resultaram em R$ 153,9 mil em acordos.A abertura da 12ª Semana Nacional da Conciliação em Goiânia contou com a presença da vice-presidente do TJGO, desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, e do corregedor-geral da Justiça do Estado de Goiás, desembargador Walter Carlos Lemes. Também marcaram presença os juízes auxiliares da Presidência do TJGO, Ronnie Paes Sandre e Maria Cristina Costa; a diretora do Foro da comarca de Goiânia, juíza Maria do Socorro de Sousa Afonso Silva; o coordenador adjunto do Nupemec, juiz Paulo César Alves das Neves; a juíza auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça do Estado de Goiás, Sirlei Martins da Costa; o coordenador da Gerência da Conciliação e Mediação, juiz Romério do Carmo Cordeiro; o procurador-geral do Estado de Goiás, Alexandre Tocantins; e a promotora Carla Fleury de Sousa, representando o procurador-geral de Justiça do Estado de Goiás, Benedito Torres Neto.Fonte: CCS-TJGO. Texto: Lílian de França. Fotos: Aline Caetano
A 12ª Semana Nacional da Conciliação (SNC) começa nesta segunda-feira (27) com ações na capital e no interior. Até sexta-feira (1º), a expectativa é que cerca de 40 mil atendimentos serão realizados. A conciliação é reconhecida como um instrumento eficaz e adequado para solução de conflitos, conforme explica o juiz e coordenador da Gerência da Conciliação e Mediação do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Romério do Carmo Cordeiro.Em entrevista concedida ao Centro de Comunicação Social do TJGO, o magistrado reforça que o diferencial desta edição da SNC é a descentralização dos atendimentos. Este ano as bancas estarão localizadas no Fórum Cível, gabinetes das varas cíveis e juizados, varas de família e nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs) (veja lista abaixo). Romério do Carmo (foto à direita) ressalta ainda que a descentralização se deu especialmente por questões de custos e de otimização dos recursos disponíveis.A solenidade de abertura da SNC ocorrerá no Fórum Cível, às 9 horas do dia 27, com a presença de Gilberto Marques Filho, presidente do Tribunal; Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade, juíza Coordenadora do Nupemec; representantes do governo e da prefeitura, além de outras autoridades. Leia a íntegra entrevista:Qual o diferencial da 12ª edição da SNC?A cada ano, a equipe do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TJGO (NUPEMEC) procura aperfeiçoar o evento apurando os pontos fortes e aqueles que podem ser melhorados. Desta forma, cada edição da SNC tende a ser mais bem preparada e, por conseguinte, apresentando melhores resultados.No caso específico da 12ª edição, o grande diferencial consiste na utilização dos espaços pertencentes ao próprio Poder Judiciário, ao contrário do que ocorria nas anteriores, em que as audiências eram concentradas em um shopping da Capital.Por que a SNC foi descentralizada?A descentralização se deu especialmente por questões de custos e de otimização dos recursos disponíveis, o que importa em melhor gestão da coisa pública. Considerando que no ano passado foi entregue o novo Fórum Cível, com espaços amplos e modernos, não mais se justifica a locação de espaços externos.Observe-se que mesmo com a utilização de vários espaços, as matérias continuam centralizadas como, por exemplo, as audiências relativas ao DPVAT serão realizadas todas no Fórum Criminal; as do executivo fiscal municipal, no Paço Municipal; as cíveis e de família, no Fórum Cível; e o os eventos pré-processuais acontecerão nos Cejuscs.Qual é a expectativa para a Semana da Conciliação?A expectativa é que o Tribunal de Justiça do estado de Goiás possa repetir o bom desempenho que teve nas edições anteriores. Para tanto, espera-se o atendimento de 40 mil casos, entre processos em andamento e demandas pré-processuais, com elevado percentual de acordos.Como funciona a parceria com outros órgãos (Seguradora Líder, empresas de telefonia, grandes bancos e construtoras)?Alguns grandes demandantes são convidados ou procuram o Tribunal com o intuito de participarem da SNC, por se tratar de um evento que apresenta uma logística que facilita a composição entre as partes e, bem por isso, diminui o acervo de processos.Para exemplificar, a Seguradora Líder é a responsável pelas demandas relativas ao DPVAT. Tais demandas exigem a realização de perícia médica para a indicação da ocorrência de lesão, grau e reversibilidade. Na SNC, há uma concentração destas perícias, o que facilita a tratativa entre as partes, que podem resolver o caso no mesmo dia, o que não seria possível na tramitação normal do processo.A conciliação é a saída para descongestionar o Poder Judiciário?A conciliação, a mediação, assim como o processo judicial tradicional, são instrumentos de solução de conflitos. Cada uma destas ferramentas tem suas características e aplicabilidade específicas. Desta forma, muito mais importante do que buscar descongestionar o Poder Judiciário, é apresentar soluções mais eficientes e adequadas ao jurisdicionado e à sociedade.Evidentemente que, a partir do uso adequado destes instrumentos, a celeridade ocorrerá, a gestão das demandas ganhará eficácia e o aludido descongestionamento virá como consequência. Além disso, a SNC tornou-se, com o passar dos anos, em evento propagador da cultura da paz, do diálogo e da construção da solução dos conflitos com a participação efetiva das partes nele envolvidas.O que a prática da conciliação representa para o Judiciário?Inicialmente, a conciliação foi entendia como uma forma alternativa de solução de conflitos. No entanto, dada a evolução cultural e legislativa, ela hoje é reconhecida, ao lado da mediação, como um instrumento eficaz e adequado dessa solução, dependendo do caso concreto.Como tem sido a receptividade da conciliação no Estado de Goiás?Tradicionalmente, os operadores do direito foram lapidados na academia para o litígio e não necessariamente para o diálogo. O reconhecimento da efetividade dos outros instrumentos de solução, como a conciliação e a mediação, é relativamente recente e importa numa mudança cultural. Desta forma, a resistência é natural, mas no Estado de Goiás essa nova forma de pensar se consolida a passos largos e, em boa medida, graças aos bons resultados da SNC e de outros trabalhos desenvolvidos pelo Tribunal, via NUPEMEC.O TJGO recebeu pelo terceiro ano consecutivo o Selo Ouro no Justiça em Números. Como o senhor vê esse sucesso? Por que o Estado sempre se destaca nacionalmente?O bom desempenho e, consequentemente, o sucesso decorre do trabalho e do esforço das pessoas envolvidas. No caso do Tribunal de Justiça de Goiás, há uma convergência de esforços da administração, magistrados, servidores e colaboradores. No que diz respeito à SNC, é importante destacar que a equipe do NUPEMEC exerce um trabalho contínuo, pois, tão logo encerrada uma edição, tem-se o início do planejamento e da organização do evento seguinte, em paralelo, no que se refere ao movimento da conciliação, tem-se a instalação de novos Cejuscs, treinamentos e outras atividades que o fortalecem e profissionalizam. (Texto e entrevista: Jhiwslayne Vieira - Estagiária do Centro de Comunicação Social do TJGO) Confira os endereços dos locais onde serão realizadas as audiências em Goiânia: 1º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de 1º e 2º Grau da Comarca de Goiânia . CÍVEL: Localização: Novo Fórum Cível, 10º andar. Avenida Olinda, Qd G. Lote 04 - Park Lozandes. Contato: (62) 3018-6000. DPVAT: Localização: Fórum Des. Fenelon Teodoro Reis, Rua 72, Quadra C-15/19, Sala t-02 térreo, Jardim Goiás. Contato: (62) 3018-8084.2º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania. Família: Localização: Novo Fórum Cível, Avenida Olinda, quadra G, lote 4, Parque Lozandes - anexo do fórum.Contato: (62) 3018-61063º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da PUC-GO Localização: PUC-GO, Avenida Fued José Sebba, nº 1184, Térreo do bloco A, Campus V, Jardim Goiás.Contato: (62) 3946-3078.4º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da FacLions Localização: Avenida Armogaste José da Silveira, nº 350, Setor Fama.Contato: 3211-11515º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da FASAM Localização: BR-153, KM 502, Jardim da Luz, Faculdade Sul-Americana de Goiânia, FASAM.Contato: (62) 3219-4013 / 3219-4014.6º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Uni Anhanguera Localização: Rua Lázaro Costa, nº 456, Cidade Jardim, Faculdade Uni Anhanguera.Contato: (62) 3287-22887º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e CidadaniaLocalização: Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury, Térreo, Sala 190.Contato: 062- 3216-2726 / 062-352429908º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do PROCON Localização: Edifício Torres – Rua 8, nº242, Lt. 36, Setor Central.Contato: (62) 3201-710Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de 2º GrauLocalização: Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, Avenida Assis Chateaubriand, n 150, térreo, sala 161 , Setor Oeste. Contato 3216-2680Confira os endereços dos locais onde serão realizadas as audiências em comarcas do interior:Águas Lindas Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Aguas Lindas –GoiásEndereço: Quadra 25 Lt. 01 Jardim Queirense, CEP:72910-729Telefone: 061-3618-3170Anápolis1° Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da comarca de Anápolis-Goiás( PROCON-ANÁPOLIS)Endereço: Av. Getulino, nº 520, Centro Anápolis – Goiás CEP: 75.025-070Telefone: 62-3902-13652° Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da comarca de Anápolis-Goiás( Faculdade Anhanguera de Anápolis)Endereço: Av. Universitário, n° 683, Centro, CEP:75060-080Telefone: 062/4015-94263° Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Anápolis– GoiásEndereço: Avenida Universitária, KM 3,5, Bairro Cidade Universitária, CEP:75083-515Telefone: 062-3310-67814°Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Cidade de Goiás – AnápolisEndereço: Av. Sen. José Lourenço Dias, 1311 - St. Central, Anápolis - GO, 75020-010Telefone: 062-3902-88005° Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Anápolis – GoiásEndereço: BR153, KM97 3400, BR-060 - São João, CEP 75133-050Telefone: 062- 3313-3500Anicuns Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Anicuns– GoiásEndereço: Av. Bandeirantes, 1140 – Setor Leste CEP:76170-000Telefone:0 64- 3564-1499Aparecida de Goiânia1° Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da comarca de Aparecida Goiânia -Goiás (Fórum Central)Endereço: Av. Versalhes Quadra 03 Lote 08 à 14 Residencial Maria Luíza, CEP: 74980.970Telefone: 062-3238-51872° Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da comarca de Aparecida de Goiânia -Goiás (UNIFAN)Endereço: Rua Campo Grande Qd. 26 Lt.26, Jardim das Esmeraldas CEP: 74905-040Telefone: 062-3545-4895AragarçasCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Aragarças – GoiásEndereço: Rua Apolinário Lopes da Silva, nº. 70, Setor Administrativo, CEP: 76240-000Telefone: 062-3638-1300Bela VistaCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Bela VistaEndereço: Rua R Seis, 170-266, CEP: 75240-000Telefone: (62) 3551-1775Buriti AlegreCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Buriti AlegreEndereço: Edicifio Fórum, Rua Mato Grosso, Setor Caladia, CEP: 75660-000Telefone:(64) 3444-2400Caldas NovasCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Caldas Novas –GoiásEndereço: Avenida C, Qd. 01, Itaguaí 03, CEP: 756900000Telefone: 064-3454-9660Catalão Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Catalão –GoiásEndereço: Avenida Nicolau Abrão nº 80, Centro 2º andar, CEP: 75701-900Telefone:064- 3411-5057CeresCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Ceres – GoiásEndereço: Rua Orlando J de Souza (R21), 1, Centro, CEP: 76300-000Telefone: 062-3307-7400Cidade de GoiásCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Cidade de Goiás – GoiásEndereço: Rua Travessa Marques Tocantins esquina com a Rua Senador Caiado, nº 01b, Setor Central.Telefone: 3371-1340Cidade Ocidental1°Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Cidade Ocidental – GoiásEndereço: Km 16 da Rodovia BR -040, Jd. Flamboyant, CEP: 728000-000 - Centro Universitário.Telefone: 061-3878-31002°Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Cidade Ocidental – GoiásEndereço: Avenida F 1, Qd. 17, Setor Administrativo, Recanto das Garças,CEP: 72880-000Telefone: 061- 3605-3544CorumbaíbaCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Corumbaíba – GoiásEndereço: Esquina com Rua B, Setor Boa Vista, CEP: 75.680-000Telefone: 064- 3447-1086CristalinaCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Cristalina – GoiásEndereço: Rua Turquesa, Qd. 49 Bairro Oeste, CEP: 73.850-000Telefone: 061- 3612-8800Formosa Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Formosa - Goiás (faculdade IESGO)Endereço: Avenida Brasília, nº 2.001, Bairro Formosinha, CEP: 73.813-010Telefone: 061-3642-1900GoiatubaCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Goiatuba – GoiásEndereço: Rua Rio Grande do Sul, nº 65, Setor Bela Vista, CEP: 75.600-000Telefone: 062- 3389-7364Guapó Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Cidade de Goiás – GuapóEndereço: Av. Jacós Rassi, 87 - Cidade Nova de Guapo, CEP: 75350-000Telefone: 062- 3552-2377InhumasCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Inhumas– GoiásEndereço: Avenida Monte Alegre, nº100, Residencial Monte Alegre, CEP: 75400-000Telefone: 062-3514-5050IporáCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de IporáEndereço: R. São José, Setor Central, CEP: 76200-000Telefone: (64) 3603-2080Itaberaí Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Goiânia- GoiásEndereço: Praça Sinhô Fonseca, Centro, CEP: 76.630-000Telefone: 062-3375-4425Itumbiara1°Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Itumbiara– GoiásEndereço: Av. Beira Rio, nº1001, Nova Aurora, CEP: 75523-200Telefone: 064- 3433-65762° Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Itumbiara – GoiásEndereço: Avenida João Paulo II, nº 185, Setor Dom Bosco, CEP: 75.503-970Telefone: 064- 2103-4300JandaiaCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de JandaiaEndereço: Rua JK de Oliveira, n°64, CentroTelefone: 64- 3563-2006Jataí 1º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da comarca de Jataí-Goiás.Endereço: Rua Dona Esmeralda Qd.45 (antigo fórum), Vila Fátima, CEP:75.803-095Telefone: 064- 3636-10342º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da comarca de Jataí-Goiás.Endereço: Rua Itarumã, nº 355, Setor Santa Maria CEP: 75.803-095Telefone: (64) 3632-8800 ou 64-3632-4035Luziânia 1°Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da comarca de Luziânia -Goiás( FORUM)Endereço: Rua Benjamim Roriz, Qd. 83, Lt. 1B, Setor Viegas, CEP: 72800-000Telefone: 61- 3906-32652°Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da comarca de Luziânia – GoiásEndereço: Avenida Dr. Danton Jobim, Qd. 37, Lt. 52, Sala 1 a 3, Jardim do Ingá, CEP: 72.850-200.Telefone: 061 -84203198Mineiros 1°Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da comarca de Mineiros Goiás (Faculdade FAMA)Endereço: Praça Deputado José Alves de Assis n°58, Centro, CEP:75830-000Telefone: 064-3661-12192°Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Cidade de Goiás – MineirosEndereço: Rua oitava avenida, Qd. 19, Lt.1 a 16, Sala 03, Setor VilenaTelefone: 064-3661-5742MorrinhosCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca MorrinhosEndereço: 1242, Av. Cento e Três, 620, Morrinhos - GO, 75650-000Telefone:64-3417-2127Novo GamaCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Novo Gama – GoiásEndereço: Área Especial, nº 1000, Centro, CEP: 72860-000Telefone: 061- 3110-2200Planaltina de GoiásCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Cidade de Goiás – GoiásEndereço: Praça Cívica, Setor Central.Telefone: 061-3637-2795PorangatuCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Porangatu – GoiásEndereço: Rua 7, Bosque da Lagoa Centro, CEP: 76550.000Telefone: 062-3363-9331 ou 62-3362-5400Quirinópolis Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Goiânia- GoiásEndereço: Av. José Vicente de Paula, nº208 –S, Setor Central, CEP: 75860-000Telefone: 064- 3651-2287Rio Verde Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Rio Verde-GoiásEndereço: Av. Universitária, Qd.07, Lt.12, Residencial Tocantins, CEP: 75909-468Telefone: 064-3611-8722 / Ramal: 8722Santo Antônio do Descoberto Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Santo Antônio do Descoberto-GoiásEndereço: Avenida Goiás, Qd.81 A, Lt.1, Centro, CEP:72900-000Telefone: 061- 3626-5938 ou 3626-3687São Luís de Montes BelosCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da São Luís dos Montes Belos – GoiásEndereço: Rua Rio Vermelho, nº350 - S Central, CEP: 76100-000Telefone: 064- 3671-3010Silvânia Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de SilvâniaAv. Dom Bôsco, Qd.13, Lt.10, Centro, CEP: 75180-000Telefone: (62) 3332-1226TrindadeCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Trindade– GoiásEndereço: Rua E, Bairro Recanto do Lago, Qd.5, Lt.03, CEP: 75.380-000Telefone: 062-3506-9400Uruaçu Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Uruaçu – GoiásEndereço: Rua Itália, Qd.03, Lt.24 A, Setor Jonas Veiga, CEP: 76400 000Telefone 062-3357-4845ValparaísoCentro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Valparaíso –GoiásEndereço: Rua Alemanha, Qd.11 A, Lt.01/15, Bairro Esplanda III, CEP: 72876-311Telefone: 061-3615-9614Vianópolis Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca da Vianópolis- GoiásEndereço: Rua Gonçalves, nº 148, Vila Mutirão, CEP: 75260-000Telefone: 062-3335-1434 ou 3335-1449Fonte: CCS-TJGO
Foto: Gil Ferreira/Agência CNJJustiça e Saúde. Esse será o tema de uma audiência pública que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promoverá para discutir com a sociedade brasileira a prestação jurisdicional em ações relativas à saúde. O acesso a serviços e a tecnologias de saúde serão debatidos no evento, marcado para 11 de dezembro, na sede do CNJ, em Brasília.A realização da audiência pública foi anunciada pela ministra Cármen Lúcia, presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), durante o XI Encontro Nacional do Poder Judiciário. Interessados em participar do evento podem requerer sua participação até 29 de novembro, exclusivamente pelo endereço eletrônico Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. O evento ocorrerá das 9h às 12h e das 14h às 17h e será transmitido no Portal do CNJ.No requerimento, é preciso indicar os pontos que pretendem defender e o nome do representante da entidade. A relação dos inscritos habilitados estará disponível no portal do Conselho a partir de 30 de novembro de 2017.Segundo a presidente do CNJ, a ideia de promover esse debate se deu após associações de pacientes de doenças raras a procurarem e pedirem para ser ouvidas no processo de elaboração do e-NatJus. A plataforma digital, desenvolvida pelo Conselho, vai oferecer fundamentos científicos para auxiliar os magistrados de todo o Brasil nas decisões na área da saúde.De acordo com o edital publicado na última terça-feira (21/11) no Diário de Justiça, a audiência pública pretende ouvir a opinião de usuários do Sistema Único de Saúde, de gestores públicos, de autoridades dos Poderes da República, de representantes e usuários da Saúde Suplementar e da comunidade acadêmica.Fonte: Agência CNJ de Notícias
A Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás aprovou por unanimidade, no fim da tarde desta quarta-feira (22), o projeto de lei que trata da reestruturação dos serviços extrajudiciais do Estado de Goiás. O texto já foi acatado também de maneira unânime pela Comissão de Regimento e Organização Judiciária, em sessão realizada no dia 13.A proposta, que segue ainda hoje (23/11) para a apreciação da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, quebrará, se referendada pelo Legislativo, um período de quatro décadas sem qualquer reformulação dos serviços prestados à sociedade nas comarcas atingidas. A reestruturação atende a determinações do Conselho Nacional de Justiça e, além de desmembrar algumas serventias, vai criar 40 novas unidades em comarcas de entrância final e intermediária, fora Senador Canedo, que apesar de ser entrância inicial, tem porte de intermediária.Atualmente existem no Estado de Goiás 564 serventias extrajudiciais, insuficientes para atender a demanda, segundo estudos que apontam crescimento populacional, com repercussão na eficiência da prestação dos serviços e equilíbrio econômico. Deste total, 147 são objeto da reestruturação, número que totalizará, ao final do processo, em 233 unidades de atendimento extrajudicial. Isso porque 43 delas serão desmembradas e outras 40 serão criadas, o que resultará em 86 novas serventias. Três serão extintas.O projeto de lei é resultado de um trabalho realizado em conjunto pela Presidência e pela Corregedoria da Justiça do Estado de Goiás com a finalidade de priorizar o binômio qualidade e eficácia, assegurando que a prestação dos serviços ocorra de modo efetivo e em locais de fácil acesso ao público.CritériosPara isso, foram utilizados como critérios de seleção das comarcas fatores como densidade populacional, índice socioeconômico, concentração de propriedades (matrículas) na localidade e receita de emolumentos entre outros, dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de estudos in loco em relação aos registros de imóveis feitos nessas comarcas.Ao apresentar o projeto na Corte, o presidente do TJGO, desembargador Gilberto Marques Filho(foto), ressaltou que a criação de novos serviços judiciais implicou a necessidade de se redefinir as circunscrições geográficas dos serviços registrais, levando em conta os dados fornecidos pelo IBGE. No entanto, ele observou que, no que concerne esta nova formatação, o projeto autoriza o Poder Judiciário, sempre que necessário e respeitando o intervalo mínimo de três anos contados a partir da vigência da lei, delimite esses referenciais por força de resolução da Corte.HistóricoO projeto de lei aprovado pela Corte Especial nesta quarta-feira (22) tramita desde 2006 no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, quando o então presidente do TJGO, desembargador Jamil Pereira de Macedo solicitou que a proposta fosse avaliada pela Comissão de Regimento e Organização Judiciária. Nesta época, ele já apontava a necessidade de maior consonância entre o nível de exigência da população e o volume da demanda pelos serviços notariais e de registro.Uma das recorrentes reclamações da população é sobre o aumento nos emolumentos, que, somente nos últimos dois anos, tiveram reajustes por meio de duas leis estaduais – a 19.191, de 29 de dezembro de 2015, e a 19.571, de 29 de dezembro de 2016.Para dar cabo ao projeto aprovado na Corte, as equipes da Presidência e da Corregedoria se reuniram semanalmente, no período entre abril e novembro.Fonte: CCS-TJGO | Texto: Aline Leonardo
Ministro FachinBRASÍLIA - Contrário à possibilidade de o Legislativo derrubar decisões do Judiciário que afetem o mandato de parlamentares, o ministro Edson Fachin será o relator no Supremo Tribunal Federal (STF) de duas ações de autoria da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)que questionam decisões das assembleias estaduais do Rio de Janeiro e de Mato Grosso que revogaram a prisão de deputados estaduais.Leia também: AMB vai ao STF contra imunidade para deputados estaduaisNa ação relativa ao Rio de Janeiro, a AMB que questiona regras da Constituição do Estado do Rio de Janeiro que dão certas imunidade aos deputados estaduais. A AMB critica o veto previsto na Constituição fluminense a ordens de prisão de membros da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) - exceto nos casos de flagrante delito de crime inafiançável - e a permissão para que a própria assembleia barre o andamento de ação penal que tenha sido admitida pelo Judiciário.O objetivo da AMB é suspender, por meio de medida liminar, não só esses dispositivos da Constituição do Rio mas também uma resolução da assembleia que revogou a prisão dos deputados Jorge Picciani - presidente da Casa -, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB.Fachin também é o relator da arguição de descumprimento de preceito fundamental que a Procuradoria-Geral da República apresentou à Corte em busca de suspender a resolução aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que revogou as prisões dos deputados Jorge Picciani - presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) -, Paulo Melo e Edson Albertassi (todos do PMDB). Na ação, a procuradora-geral Raquel Dodge diz que o Rio de Janeiro vive "clima de terra sem lei".Além das ações de Rio de Janeiro e Mato Grosso, a AMB faz questionamentos semelhantes em relação ao Rio Grande do Norte, onde a assembleia legislativa também decidiu pela soltura de deputado preso. A ação sobre o Rio Grande do Norte será de relatoria do ministro Marco Aurélio Mello.PRINCÍPIOUm dos principais pontos que fundamentam a ação da AMB é a de que as imunidades formais de deputados federais não podem ser estendidas aos deputados estaduais por violar o princípio republicano e da separação dos poderes."A referida imunidade formal se faz necessária para os deputados federais e Senadores da República -- e somente para eles --, diante de eventual prisão arbitrária ou processo temerário, porque aí, seria prisão determinada por essa Corte [o STF] e processo penal instaurado igualmente por essa Corte, em face dos quais somente restaria aos membros do Parlamento recorrer às suas casas legislativas para obter a proteção quanto ao exercício do mandato", sustenta a AMB.Para a associação, o mesmo não ocorreria com os deputados estaduais. "Como eles estão submetidos, por prerrogativa de foro, à competência originária dos Tribunais de Justiça, ou, eventualmente, à Justiça Eleitoral ou, ainda, à Justiça Federal, havendo prisão arbitrária ou processo temerário, poderá e será, certamente, resolvida no âmbito do próprio Poder Judiciário, mediante recursos para os TREs, TRFs, STJ e STF", argumenta a AMB.Fonte: Estadão
A AMB protocolizou nesta terça-feira (21) três ações diretas de inconstitucionalidade, no Supremo Tribunal Federal (STF), todas com pedido de medida cautelar, contra dispositivos das Constituições Estaduais do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Mato Grosso que estende aos deputados estaduais as mesmas imunidades que a Constituição Federal confere aos deputados federais e senadores da República.Leia também: Ministro Fachin será relator ação de ajuizada pela AMB contra imunidade para deputados do Rio“As imunidades formais dos deputados federais não podem ser estendidas aos deputados estaduais para violar o princípio da separação de poderes”, aponta um dos fundamentos elencados pela AMB na ADI.No entendimento da AMB, a interpretação jurisprudencial utilizada pelos legislativos locais para dar imunidade aos parlamentares estaduais não se justifica, a despeito de o § 1º do art. 27 da Constituição Federal determinar a observância das garantias dos deputados federais aos deputados estaduais.Foi com base nos dispositivos das Constituições Estaduais que as assembleias invocaram o julgamento da ADI 5526, para rejeitar as ordens cautelares de prisão ou alternativas impostas pelo Poder Judiciário aos deputados estaduais.Entretanto, conforme a decisão daquela Corte, no caso de medida que dificulte ou impeça o exercício do mandato, a decisão deve seguir para apreciação do plenário da Casa Legislativa, de acordo com o preconizado no artigo 53 da Constituição Federal.A AMB sustenta que os parágrafos 2º ao 5º do art. 53 da Constituição Federal devem ser considerados de reprodução proibida nas Constituições Estaduais, porque o STF somente afastou a possibilidade de deputados e senadores serem submetidos às medidas cautelares previstas no art. 319 do Código de Processo Penal (CPP), tendo em vista a necessidade de “assegurar o equilíbrio de um Governo Republicano e Democrático”. Ocorre que “esse fundamento não se faz presente para os deputados estaduais, uma vez que os princípios republicano e democrático jamais serão afetados, diante da eventual ordem de prisão ou do recebimento de denúncia contra deputado estadual”.Para a AMB, os deputados estaduais poderão recorrer das decisões constritivas de direito perante o próprio Poder Judiciário, o que não ocorre com os deputados federais e senadores da República, já que estes são processados na instância única do STF.ADI Rio de JaneiroADI Rio Grande do NorteADI Mato GrossoFonte: Ascom/AMB
A Corte Especial do STJ aprovou nesta segunda-feira, 20, súmula sobre a inaplicabilidade do princípio da insignificância (projeto 1.122). A redação da súmula é:"O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a Administração Pública."O relator foi o decano, ministro Fischer, e a súmula será a de nº 599.Fonte: Migalhas
O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) recebeu o Selo Justiça em Números, na categoria Ouro, em solenidade realizada na tarde desta segunda-feira (20), durante o 11º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Brasília. Todos os tribunais brasileiros foram avaliados e receberam premiação distribuída nas categorias Diamante, Ouro, Prata e Bronze. A corte goiana recebeu do Conselho Nacional de Justiça 451 pontos, de um total de 590. A desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, vice-presidente do TJGO, está na capital federal, representando o presidente Gilberto Marques Filho.Este é o terceiro ano consecutivo que o TJGO recebe o Selo Ouro. Ele foi entregue pela presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmén Lúcia. Dos 17 itens presentes na ficha avaliativa da premiação, o TJGO conquistou a nota máxima em nove, destacando-se, entre outros, na implantação e manutenção do funcionamento do Comitê Gestor da Política Nacional de Priorização do Primeiro Grau de Jurisdição e na realização de atividades de forma a contribuir para uma gestão participativa e democrática na elaboração das metas nacionais do Poder Judiciário e das políticas judiciárias do CNJ (veja aqui a ficha avaliativa)."É com imensa alegria e honra que recebemos esse resultado que coloca o TJGO entre os primeiros no País", disse o presidente do Tribunal, desembargador Gilberto Marques Filho. Conforme ele, a entrega do selo "é uma demonstração de que o Judiciário goiano é considerado um dos melhores do País dentre os de médio porte, tanto que tem sido sempre agraciado nos últimos anos", informou. "A população de Goiás tem uma Justiça que é referência no País", ressaltou o presidente do TJGO.Nesta terça-feira, serão discutidas as Metas Nacionais de 2017 e, ao final, haverá o anúncio das Metas Nacionais para 2018. Elas representam o compromisso firmado anualmente pelos presidentes dos tribunais brasileiros em prol da melhoria da prestação jurisdicional. No XI Encontro Nacional, o texto final das metas para todas as áreas do Judiciário será votado pelos presidentes dos tribunais do País. Além da desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, estão em Brasília o juiz auxiliar da Presidência, Jerônymo Pedro Villas Boas, e o diretor de Gestão da Informação da SGE, Antônio Pires.A PremiaçãoEste ano, o fornecimento de informações passou a ser obrigatório conforme o previsto na Portaria CNJ nº 46/2017. Além do requisito básico de encaminhamento adequado das informações constantes no Sistema de Estatística do Poder Judiciário (SIESPJ), também foram avaliados, para a concessão do selo, outros itens como o nível de informatização do tribunal, o uso de relatórios estatísticos para o planejamento estratégico e o cumprimento de resoluções do CNJ alinhadas à gestão da informação.Entre as exigências para recebimento do Selo Justiça em Números 2017, estava a implantação, pelos tribunais, de núcleos socioambientais, conforme previsto na Resolução CNJ nº 201, de 2015, que determina aos órgãos do Poder Judiciário a implementação do Plano de Logística Sustentável (PLS) para reduzir o impacto ambiental de suas atividades.Outro item avaliado foi a implantação do Comitê Gestor Regional no tribunal, conforme determina a Resolução CNJ nº 194, de 2014, que instituiu a Política de Atenção Prioritária ao Primeiro Grau de Jurisdição. A norma tem por objetivo fazer frente às dificuldades de funcionamento de varas, cartórios e outros órgãos da primeira instância, devido ao volume excessivo de ações para julgar e ao déficit de recursos materiais e humanos.Selo Ouro 2016No ano passado, o Poder Judiciário goiano também foi agraciado com o selo ouro. Além do requisito básico de encaminhamento adequado das informações constantes no Sistema de Estatística do Poder Judiciário (SIESPJ), com atenção aos prazos de preenchimento e à consistência dos dados, foram avaliados outros itens, como nível de informatização do Tribunal, uso de relatórios estatísticos para o planejamento estratégico e cumprimento de resoluções do CNJ alinhadas à gestão da informação.Para alcançar esse reconhecimento, em 2016, o TJGO passou a trabalhar com dados extraídos diretamente do sistema e desenvolveu processos de consistência da informação para evitar erros, eliminando intermediários. Antes solicitados às áreas, esses números, agora, são obtidos diretamente do Sistema de Primeiro Grau, Projudi e Recursos Humanos, coletados pela Diretoria de Gestão da Informação, um dos setores da Secretaria de Gestão Estratégica (SGE).Fonte: CCS-TJGO, com informações do CNJ. Texto: Gustavo Paiva. Fotos: Luiz Silveira | Agência CNJ de Notícias
O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) abriu nesta segunda-feira (20) a IX Semana Justiça Pela Paz em Casa, campanha nacional que tem por objetivo promover, nos tribunais de justiça do País, ações contínuas e sistemáticas de combate e prevenção a todas as formas de violência contra as mulheres. A abertura foi realizada pela desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis, presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, no auditório da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego). O presidente Wilton Müller Salomão prestigiou o momento.No discurso de abertura, a desembargadora Sandra Regina ressaltou que a iniciativa também visa ampliar a efetividade da Lei Maria da Penha – Lei 11.340/2006. Segundo ela, durante a semana, em todo o Estado, serão agilizados 2 mil processos, sendo 300 somente em Goiânia. Além disso, terão ações com objetivo de despertar, mobilizar e conscientizar a sociedade sobre a gravidade da violência contra a mulher. “Estamos promovendo não somente a resolução de casos judiciais, mas também ampliaremos o debate em torno da violência doméstica e familiar por meio de palestras e rodas de conversas com a inclusão das práticas da Justiça Restaurativa”, destacou.A desembargadora aproveitou a oportunidade para agradecer a dedicação de todos os magistrados e servidores que trabalharam para a realização das ações. Ela frisou que, à a frente da Coordenadoria da Mulher, pode perceber quão necessário é a união de esforços em prol do fortalecimento da rede de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres, visto os altos índices de casos.“O que me motivou a buscar, junto a renomadas entidades públicas e privadas, o apoio não somente para a concretização deste evento mas para lutar em prol do desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção e de políticas que garantam o empoderamento e construção da autonomia das mulheres, os seus direitos humanos, bem como a responsabilização dos agressores e a assistência qualificada às mulheres em situação de violência”, enfatizou Sandra Regina Teodoro Reis.Ao finalizar, a desembargadora entregou o troféu da 6ª edição do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos, na categoria Trabalhos dos Magistrados, ao juiz Rodrigo de Castro Ferreira, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Jataí. “O prêmio já foi entregue nacionalmente, mas fizemos questão de entregá-lo novamente e dessa vez representando o presidente do TJGO, desembargador Gilberto Marques Filho”, pontuou.O Programa Rede Mulher em Paz – Transformando a Vida de Vítimas e Ofensores da Violência Doméstica em Busca da Paz, do juiz Rodrigo de Castro Ferreira, ficou em primeiro lugar na 6ª edição do prêmio. O programa tem a finalidade de prevenir, reprimir e erradicar a violência doméstica e familiar contra a mulher.PalestraApós a abertura da nova edição do evento, os participantes assistiram a palestra “A importância do Diálogo entre o Direito e a Neurociência para o Sistema de Justiça”, ministrada pela psicóloga e neurocientista Regina Lúcia. Ela esclareceu, para juízes e público em geral, a importância de se conhecerem os impactos dos traumas na mente humana.De acordo com ela, os eventos traumáticos podem gerar reações diversas no cérebro (como congelamento, amnésia, crises de riso, agressividade), sendo, muitas vezes, mal interpretadas por delegados, magistrados e até pela própria vítima. “Para se caracterizar um estupro, por exemplo, é preciso ficar claro o não consentimento. Mas se a vítima congela emocionalmente, os operadores do Direito podem interpretar essa não reação de maneira equivocada”, diz Regina Lúcia Nogueira.A neurocientista abordou as reações comuns em episódios de violência que precisam ser conhecidas pelos operadores de direito, que lidam com pessoas que passam por traumas. Para a especialista, esse diálogo entre Direito e neurociência é fundamental para permitir que a Justiça ocorra e que as vítimas sejam melhor acolhidas.ProgramaçãoDurante toda a semana, serão promovidas atividades para o empoderamento das mulheres, além de serem oferecidos gratuitamente atendimentos jurídicos e psicológicos para toda a população. Outra palestra das ações da Justiça goiana pela Paz em Casa será ministrada, no dia 24, às 8h30, no auditório da Asmego, pela psicóloga e coach Thayssa Moiana. Ela apresentará os desafios e as possíveis soluções que a mulher pode buscar para conquistar seu fortalecimento pessoal, vencer os desafios do dia a dia, construindo uma cultura de paz não apenas em casa, mas também no ambiente de trabalho.Também participaram da cerimônia de abertura hoje a diretora do Foro da comarca de Goiânia, Maria Socorro Afonso Silva; a juíza auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça de Goiás, Sirlei Martins da Costa; o presidente da Asmego, Wilton Muller Salomão; a delegada Ana Elisa; a secretária de Estado da Mulher, do Desenvolvimento Social, da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos e do Trabalho, Lêda Borges de Moura; a procuradora-geral do Município de Goiânia, Anna Vitória Gomes Caiado; a presidente da Comissão da Mulher da OAB-GO, Ariane Garcia do Nascimento Teles; a defensora pública geral do Estado de Goiás em exercício, Lúcia Silva Gomes Moreira.Fonte: CCS-TJGO. Texto: Arianne Lopes. Fotos: Aline Caetano (CCS-TJGO) e Silvio Simões
A nona edição do programa Justiça Pela Paz em Casa, que começa na próxima segunda-feira (20) e se estende até sábado (25), vai desenvolver ações pedagógicas, com foco na pacificação dos lares goianos, além de promover julgamentos concentrados das ações penais relativas à violência de gênero. Uma das ações será uma palestra com a neurocientista e psicóloga Regina Lúcia Nogueira, servidora do Núcleo Judiciário da Mulher do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), que abrirá o evento falando sobre a importância de se conhecer os impactos dos traumas na mente humana.De acordo com a especialista, traumas podem gerar reações diversas no cérebro (como congelamento, amnésia, crises de riso, agressividade), sendo, muitas vezes, mal interpretadas por delegados, magistrados e até pela própria vítima. Ela, que estuda o assunto há 30 anos, explica que, para se caracterizar um estupro, por exemplo, é preciso ficar claro o não consentimento. “Mas se a vítima congela emocionalmente, os operadores do Direito podem interpretar essa não reação de maneira equivocada", diz a neurocientista, para quem estas reações precisam ser conhecidas pelas pessoas que lidam com estes casos na Justiça. “O diálogo entre Direito e neurociência é fundamental para permitir que a Justiça ocorra e que as vítimas sejam melhor acolhidas”, afirma.Outra ação prevista na programação do evento em Goiânia é a palestra que será ministrada pela psicóloga e coach Thayssa Moiana. Ela apresentará os desafios e as possíveis soluções que a mulher pode buscar para conquistar seu fortalecimento pessoal, vencer os desafios do dia a dia, construindo uma cultura de paz não apenas em casa, mas também no ambiente de trabalho."Nessa palestra, busco acordar as pessoas para a responsabilidade da construção da vida que queremos. Abordo profissionalização, rede de apoio, tudo o que pode ser absorvido pela mulher e fortalecê-la. A palestra é um momento rápido, não tem o poder de intervir na vida das pessoas, mas pode despertá-las para um novo olhar. Para quem vive situações de violência, esse pode ser o primeiro passo", afirma a psicóloga, servidora do TJGO, que trabalha com Justiça Restaurativa no âmbito criminal há 9 anos.Toda programação será aberta ao público e prevê, além das palestras, atendimentos psicológico e jurídico, caminhada e círculo temático, que tem como público-alvo participantes já inclusos no Programa Justiça Terapêutica e seus familiares.A palestra de Regina Lúcia Nogueira será ministrada no dia 20, às 8 horas, o auditório da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), localizado na Rua 72, esquina com a BR-153, nº 234, no Jardim Goiás.Thayssa Moiana falará no dia 24, às 8h30, no mesmo local.Práticas circularesJá nos dias 21, 22 e 23 de novembro, serão realizadas práticas circulares que permitem a reflexão, manutenção e restauração das relações familiares. Este Círculo Temático é destinado aos participantes já inclusos no Programa Justiça Terapêutica e seus familiares. No sábado, dia 25, será realizada, a partir das 8h30, caminhada no Parque Flamboyant, com saída em frente ao Centro de Atendimento ao Turista. Durante todos os dias do evento serão disponibilizados atendimentos jurídico e psicológico. Os serviços são gratuitos e serão realizados, das 8h30 às 17 horas, também na Esmeg. (Centro de Comunicação Social do TJGO, com informações do CNJ). PROGRAMAÇÃO GOIÂNIA20 de novembro – Segunda-feira- CERIMÔNIA DE ABERTURAHorários:• 08:00 - Credenciamento• 08:30 - Abertura e composição da mesa• 08:45 - Apresentação Coral TJGO (Hino Nacional)• 10:00 - Palestra “A importância do Diálogo entre o Direito e a Neurociência para o Sistema de Justiça”• Palestrante: Regina Lúcia Nogueira - Psicóloga Clínica e Neurocientista. Possui Pós-Doutorado emPsicobiologia na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (UNESP). Doutorado e Mestrado em Ciênciaspela Universidade de São Paulo. É membro da equipe do Centro Judiciário de Solução de Conflitos eCidadania da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Distrito Federal – CJM/TJDFT.• 11:30 - Perguntas e discussões• 12:00 - Encerramento• Público alvo: Aberto ao público• Local: Auditório da ASMEGO• Endereço: Rua 72, 234, esquina com BR-153, Jardim Goiás, Goiânia-GO - CEP 74805-480* Terá emissão de declaração de participação com horas- SERVIÇO GRATUITOTema: Maquiagem com produtos da i9senseProfissional responsável: Camila RosaHorário: 08:00 às 12:00 e 14:00 às 17:00Tempo de duração do serviço: 20-30 min por pessoaPúblico alvo: Aberto ao públicoEndereço: Fórum Des. Fenelon Teodoro Reis, R. 72, s/n - Jardim Goiás, Goiânia - GO, 74805-48021 de novembro – Terça-feira- SERVIÇO GRATUITOTema: Limpeza de pele com produtos da ForeverProfissional responsável: Neide AraújoHorário: 13:00 às 17:00Tempo de duração do serviço: 20-30 min por pessoaPúblico alvo: Aberto ao públicoEndereço: Hall do Fórum Des. Fenelon Teodoro Reis, R. 72, s/n - Jardim Goiás, Goiânia - GO, 74805-48022 de novembro – Quarta-feira- SERVIÇO GRATUITOTema: Maquiagem com produtos da i9senseProfissional responsável: Camila RosaHorário: 08:00 às 12:00 e 14:00 às 17:00Tempo de duração do serviço: 20-30 min por pessoaPúblico alvo: Aberto ao públicoEndereço: Hall do Fórum Des. Fenelon Teodoro Reis, R. 72, s/n - Jardim Goiás, Goiânia - GO, 74805-48023 de novembro – Quinta-feira- SERVIÇO GRATUITOTema: Maquiagem com produtos da i9senseProfissional responsável: Camila RosaHorário: 08:00 às 12:00 e 14:00 às 17:00Tempo de duração do serviço: 20-30 min por pessoaPúblico alvo: Aberto ao públicoEndereço: Hall do Fórum Des. Fenelon Teodoro Reis, R. 72, s/n - Jardim Goiás, Goiânia - GO, 74805-48024 de novembro – Sexta-feira- PALESTRATema: Onde está o seu poder? - Os desafios e as soluções da Mulher em encontrar sua paz interior.Palestrante: Thayssa Maria Garcia Moiana - Psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas porCompetências, especialista em condução de grupos. Executive Coach, Analista comportamental,Empresária e Palestrante. Graduada em Psicologia pela Universidade de Brasília.Horário: 08:30Local: Auditório da ASMEGOEndereço: Rua 72, 234, esquina com BR-153, Jardim Goiás, Goiânia-GO - CEP 74805-480Público alvo: Aberto ao público* Terá emissão de declaração de participação- SERVIÇO GRATUITOTema: Maquiagem com produtos da i9senseProfissional responsável: Camila RosaHorário: 08:00 às 12:00 e 14:00 às 17:00Tempo de duração do serviço: 20-30 min por pessoaPúblico alvo: Aberto ao públicoEndereço: Hall do Fórum Des. Fenelon Teodoro Reis, R. 72, s/n - Jardim Goiás, Goiânia - GO, 74805-48025 de novembro – Sábado- CAMINHADATema: Caminhada pela Paz em CasaResponsável: Coordenadoria da MulherHorário: 08:30Público: Aberto ao públicoLocal: Parque Flamboyant – Em frente ao Centro de Atendimento ao TuristaApoio: Banco AlfaTODOS OS DIAS- CÍRCULO TEMÁTICOTema: Justiça Pela Paz em CasaObjetivo: Realizar práticas circulares que permitam reflexão, manutenção e restauração das relaçõesfamiliaresMetodologia: Aplicação de técnicas de Terapia Comunitária Integrativa, Constelações Familiares,Psicodrama, Técnicas Cognitivo-Comportamentais em Grupo, Musicoterapia e Metodologia dos CírculosRestaurativosFacilitadores: Igor Santiago, Érica Fernanda, Kátia Abdala, Lucília de Lima e Thayssa MoianaPúblico alvo: participantes já incluídos no Programa Justiça Terapêutica e seus familiares. Expectativa de 14a 18 participantes por grupoHorários:Dia 20/11 às 10hDia 21/11 às 9h, 11h e 16hDia 22/11 às 9h, 11h e 16hDia 23/11 às 10h e 16hDia 24/11 às 11h e 16hLocal: Sala T-15, Fórum Des. Fenelon Teodoro Reis - Sala de Grupos do Programa Justiça TerapêuticaEndereço: R. 72, s/n - Jardim Goiás, Goiânia - GO, 74805-480- ATENDIMENTO JURÍDICO GRATUITOResponsável: Advogados VoluntáriosHorário: 08:30 às 17:00Endereço: R. 72, s/n - Jardim Goiás, Goiânia - GO, 74805-480Público alvo: Aberto ao público- ATENDIMENTO PSICOLÓGICO GRATUITOResponsável: Psicólogos voluntáriosHorário: 08:30 às 17:00Endereço: Fórum Fenelon Teodoro Reis, R. 72, s/n - Jardim Goiás, Goiânia - GO, 74805-480Público alvo: Aberto ao público- CONCENTRAÇÃO DE ESFORÇOS EM PROCESSOSResponsáveis: 1º e 2º Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de GoiâniaEstimativa: em média, serão 50 (cinquenta) audiências por dia em cada juizadoHorário: 08:00 às 18:00Local: Fórum Fenelon Teodoro Reis, R. 72, s/n - Jardim Goiás, Goiânia - GO, 74805-480*Será servido lanche para as partes dos processos – oferecimento Instituto Rizzo.Fonte: CCS-TJGO
Na foto, vista aérea da Barragem do João Leite. Crédito: Leo IranO juiz Clauber Costa Abreu, da 15ª Vara Cível e Ambiental da comarca de Goiânia, e diretor Financeiro da ASMEGO, determinou, que os proprietários da Fazenda Serrania, Valdis Andris Grants e outros, desocupem e realizem a demolição das construções irregulares das Unidades de Conservação do Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco e Parque Estadual João leite, que é zona de proteção do reservatório do Ribeirão João Leite. Em caso de descumprimento dessa medida, será aplicada multa diária para cada um dos infratores no importe de R$ 5 mil, cujo valor deverá ser convertido em benefício do Fundo Estadual do Meio Ambiente. Eles terão de providenciar, ainda, a retirada de entulhos do local.Conforme denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), a partir de 2006, os proprietários da Fazenda Serrania teriam parcelado o imóvel, indevidamente, para fins urbanos sem a autorização do Município de Goiânia. Eles teriam desmatado o local para a construção de casas. Após notícia apresentada pela Saneago, instaurou-se inquérito civil público para investigar sobre a ocorrência de vendas de terreno em loteamento clandestino, localizado nas proximidades da barragem do Ribeirão João Leite, em Goiânia. Segundo o MPGO, as áreas onde teriam ocorrido os parcelamentos clandestinos e a venda dos lotes, encontram-se no zoneamento do Plano de Manejo, especificamente na Zona de Proteção do Reservatório Ribeirão João Leite, cuja definição estabelece ser uma zona de maior restrição.Os proprietários teriam ainda realizado serviços de topografia e feito a subdivisão ilegal do imóvel rural em lotes urbanos com áreas variadas, inclusive com a abertura de ruas. As vendas eram feitas utilizando instrumentos particulares de compromissos de compra e venda e escritura pública. Ainda segundo o MPGO, a área encontra-se encravada em um mosaico de unidades de conservação, mais precisamente nas zonas de amortecimento dos Parques Estaduais Altamiro de Moura Pacheco e João Leite, bem como nos limites da Zona de Proteção do Reservatório do Ribeirão João Leite. Juiz Clauber Costa AbreuDe acordo com o magistrado, ao analisar os autos, está evidente que as ocupações realizadas pelos proprietários da Fazenda Serrania, obviamente, não estão em conformidade com os usos permitidos para a área e as ações por eles provocadas geraram e continuam gerando forte e gradativo processo de deterioração dos atributos ambientais no local, em decorrência de degradação difusa ocasionada, principalmente, pela impermeabilização do solo com construções, cortes nas declividades do terreno, aterramentos com entulhos, derrubada de vegetação, instalação de fossas e, principalmente, pelo uso intensivo e tráfego de veículos pelo local.Ainda segundo Clauber Costa Abreu, é notório que a prática de tais atos por parte dos proprietários da fazenda potencializa o risco de dano ao meio ambiente e a terceiros de boa fé. “O dever constitucional da função social da propriedade, aliado ao dever de se exercer o direito de propriedade em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais, resguardam alguns deveres que devem ser preservados, quais sejam: a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artísticos, evitando a poluição do ar e das águas, o que evidencia o perigo de dano e ou dano irreparável ao processo”, observou o magistrado.Destacou ainda, que a área abriga importante reservatório de água potável que integra um complexo sistema de abastecimento da população da capital e das cidades vizinhas, conforme indicado nos relatórios presentes no processo. “As provas colacionadas aos autos demonstram a indevida ocupação com a destruição da vegetação nativa para a construção de casas e outras intervenções não autorizadas em área de elevado interesse ambiental”, afirmou o magistrado. nº 5415539.75Fonte: CCS-TJGO. Texto Acaray M. Silva
O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (Esmeg), realizam, no dia 23, Roda de Conversa com o tema “Adoção de Filhos e Convivência Familiar”. O evento contará com os palestrantes Vera Lúcia Cardoso, presidente do Conviver Geaago (Grupo de Apoio à Adoção de Goiânia), e defensor público Tiago Gregório Fernandes.A Roda de Conversa acontecerá na Esmeg, localizada na Rua 72, nº 234, no bairro Jardim Goiás, às 19h30. Para mais informações, entrar em contato pelo telefone (62) 3281-9226.Fonte: CCS-TJGO | Texto: Gustavo Paiva
Supremo Tribunal Federal, em BrasíliaA presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, incluiu na pauta do dia 23 de novembro uma ação que discute o alcance do foro privilegiado na corte para políticos.Cármen Lúcia também incluiu na pauta um pedido de habeas corpus (liberdade provisória) do ex-ministro petista Antonio Palocci, preso desde setembro de 2016 no Paraná pela Lava Jato. Ele foi condenado em junho deste ano.Com essa ação, o tribunal deve começar a discutir o prazo das prisões temporárias - reclamação recorrente dos alvos da Lava Jato.A iniciativa de pautar os casos apenas nesta segunda-feira (13) surpreendeu integrantes do tribunal. Cármen Lúcia divulgou a pauta de novembro no fim de outubro e as ações não estavam no calendário.Na avaliação de magistrados ouvidos pela reportagem, a inclusão do foro na pauta ajuda a melhorar a imagem da presidente junto à sociedade. Segundo o gabinete da presidente, ela faz a pauta "de acordo com o interesse da sociedade e não pensando em sua imagem".A ação começou a ser analisada em 31 de maio deste ano, mas foi interrompida por um pedido de vista feito por Alexandre de Moraes.Relator do caso, Luís Roberto Barroso votou pela restrição do foro para políticos acusados de crimes cometidos no exercício do mandato e relacionados a ele. O entendimento foi seguido por Marco Aurélio, Rosa Weber e Cármen Lúcia.Fonte: Folha de S. Paulo
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Gilberto Marques Filho, se reuniu nesta segunda-feira (13) com os representantes da Construtora Anhanguera, vencedora da licitação do Edital nº 034/2017, para assinar o contrato de execução da obra de construção do novo estacionamento vertical do prédio do TJGO. O procedimento licitatório foi realizado na modalidade concorrência, do tipo menor preço, sob o regime empreitada por preço global.O valor da obra, previsto em R$ 25 milhões, foi reduzido, após o processo licitatório, para R$ 19.490.712,19. A Ordem de Serviço para início da construção foi assinada pelo diretor de Obras do TJGO, Luiz Cláudio Dias Ferreira, nesta segunda-feira, devendo os trabalhos serem iniciados em até 10 dias.Estacionamento VerticalO estacionamento vertical será construído na porção do terreno entre a Avenida Assis Chateaubriand e a Rua Olinto Manso Pereira, com térreo, mezanino e cinco andares, com área de 18.637,74 metros quadrados. O término da construção está previsto para novembro de 2018. Durante esse período, o estacionamento já existente no local será interditado.A construção contará com vagas para 677 carros, 56 motos e 32 bicicletas. A medida deve minimizar a carência de vagas na região e, em consequência, proporcionar mais segurança e conforto aos servidores e magistrados e impactar positivamente no trânsito das redondezas.Gilberto Marques Filho enfatizou a construção de vestiários para os ciclistas. "Vamos criar um espaço para as pessoas que optarem por utilizar bicicletas. Iremos construir vestiários com espaço para banho, armários, buscando estimular, quem mora mais próximo, a vir de bicicleta, em uma tentativa de contribuir com a redução de carros na rua", disse o presidente. Ainda, no mezanino do estacionamento, será construído um restaurante, com espaço para abrigar 290 pessoas sentadas.Participaram da reunião a diretora-geral do TJGO, Aparecida Auxiliadora Magalhães Santos; o diretor de Obras do TJGO, Luiz Cláudio Dias Ferreira; o proprietário da Construtora Anhanguera, Fernando Garcia da Silveira; e o diretor de engenharia da empresa, Onofre Luiz da Silva Júnior.Fonte: CCS-TJGO. Texto: Gustavo Paiva. Fotos: Wagner Soares
Grupo, formado a pedido da Câmara, é presidido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: Wilson Dias/Agência BrasilBRASÍLIA - Enquanto os deputado se apressam para votar projetos relacionados à segurança pública, uma comissão de juristas formada a pedido da própria Câmara começa a preparar propostas para combater o crime organizado. Terrorismo, fontes de financiamento do crime organizado e controle das comunicações dos chefes de facções. Essas são algumas das preocupações dos integrantes da comissão de juristas. O grupo é presidido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).À exceção do bloqueio de comunicação dentro dos presídios, a comissão de juristas passa longe das propostas aprovadas na semana passada pela própria Câmara, que se dedicou a enfrentar questões relacionadas aos criminosos que já estão na cadeia. Moraes disse que a comissão estuda métodos de investigação usados hoje nos Estados Unidos e na Europa contra o terrorismo e quer adaptar a experiência dos outros países para combater criminosos brasileiros. Até agora houve apenas uma reunião, na qual foi traçado um plano de trabalho. Ainda serão feitas novas audiências, inclusive com participação de convidados para debater o tema. Isso inclui Ministério Público, Judiciário, advocacia, polícias, Receita Federal e acadêmicos.- É preciso utilizar mecanismos, que a comissão já começou a estudar, hoje usados nos Estados Unidos e Europa não só contra o crime organizado violento, como para o terrorismo. Existem hoje métodos especiais de investigação do terrorismo. E todo o terrorismo na Europa no ano passado não matou um quarto do que o crime organizado matou no Brasil. Para crimes excepcionais, medidas excepcionais, dentro da Constituição - declarou Moraes.Além do ministro, compõem a comissão oito pessoas, como o procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Gianpaolo Poggio Smanio. Ele argumenta que, mais do que discutir penas, o importante é encontrar formas de "sufocar" o financiamento do crime organizado. Segundo ele, as medidas existentes hoje, como leilão de bens de traficantes, são insuficientes.- Insuficiente mesmo, porque não ocorre com a rapidez que precisa e não ocorre com o alcance que precisa. Não é apenas o bem diretamente ligado (ao criminoso), mas todo o sistema de financiamento empresarial. Vamos imaginar que exista uma lavagem de dinheiro para montar uma empresa de fachada, que exista dinheiro com os familiares, com laranjas. Todos os bens tem que ser extintos, apreendidos, leiloados, para sufocar qualquer ligação das pessoas com tráfico de drogas e de armas - disse Smanio.Um dos argumentos mais citados por quem é contra a legalização dos jogos de azar, proposta defendida agora por governadores e encampada por parlamentares, é justamente o de que isso permitiria a lavagem de dinheiro do crime organizado. Ironicamente, a medida é vista pelos chefes dos Executivos estaduais como um forma de gerar recursos para a segurança pública.Moraes e o advogado Renato da Costa Figueira, que também faz parte da comissão, defendem a pena de prisão apenas para criminosos perigosos. Segundo Moraes, seria o caso, por exemplo, do chefe do tráfico e do político corrupto. Para crimes menores, o ministro acredita que penas alternativas sejam suficientes. Essa seria uma solução inclusive para a crise do sistema penitenciário, que está cada dia mais lotado. Figueira pensa parecido, mas evita entrar em detalhes sobre quem especificamente deve passar um tempo atrás das grades e quem pode cumprir outras medidas.- Ele (o preso) lá experimenta uma verdadeira universidade do crime. É necessário que as prisões sejam reservadas para os crimes graves, em que os criminosos apresentam elevada periculosidade. Crimes de bagatela, de menor potencialidade que sejam reservados a eles outro tipo de penalidade, como penas restritivas de direitos nas suas mais variadas possibilidades e natureza - disse Figueira.Smanio, por outro lado, acha melhor a comissão não tratar dessa questão. Além de encontrar formas de sufocar financeiramente o crime organizado, ele aponta outras prioridades. Uma delas é o endurecimento do regime de execução penal para grandes chefes do crime organizado, do tráfico de drogas e de armas, para que eles não possam dar ordens dentro do presídio. Segundo Smanio, é preciso haver bloqueio de celular e controle de comunicações. Questionado se isso inclui monitoramento de conversas com advogados, ele respondeu:- É o tema mais polêmico. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) é contra. Na comissão, é polêmico. O que precisamos é fazer controle de comunicação de uma ou outra maneira. É um tema que ainda vai ser debatido na comissão.Assim como Smanio, Moraes também defende punições mais severas para os chefes do tráfico, que deveriam cumprir a pena sempre em presídio de segurança máxima. Para o ministro, eles não deveriam ter direito a visitas íntimas. Visitas de familiares seriam possíveis somente gravadas e monitoradas.- Ele cometeu crimes gravíssimos contra a sociedade. Se não quiser ser gravado, se não quiser ter visita no parlatório, é muito fácil: não comete o crime - resume Moraes.Fonte: Jorge William / Agência O Globo
Foi inaugurada, nesta quinta-feira (9), a 3ª etapa da Unidade Prisional de Orizona. A obra é resultado do trabalho do diretor do Foro da comarca, juiz Ricardo de Guimarães e Souza, que desde 2016 vem angariando fundos para este fim. Esta etapa, que custou R$ 327 mil, foi realizada pelo Conselho da Comunidade, e, a exemplo das duas primeiras, com recursos originários de transações judiciais.A ala inaugurada nesta quinta-feira é dedicada ao cumprimento de pena dos regimes aberto e semiaberto. Foram construídos 256,76 metros quadrados. No local há uma recepção onde será realizada a vistoria dos objetos, dois banheiros para visitantes, uma ala feminina, com 14 leitos, e duas outras para os homens, também com 14 leitos cada uma, totalizando 42 vagas. A área abriga, ainda, uma oficina de trabalho com aproximadamente cem metros quadrados.Leia também: Juiz e comunidade viabilizam ampliação da Unidade Prisional de Orizona, com construção de oficina de trabalho para detentosInaugurado em Orizona presídio construído por iniciativa de juiz e comunidadeO diretor do Foro (foto à direita) contou que a antiga sede da cadeia já não suportava a demanda. “Suas instalações físicas, hidráulicas e elétricas estavam acanhadas e precárias, pois funcionavam numa casa adaptada, construída em 1946, no centro da cidade”, observou o magistrado. Para ele, a nova unidade vai dar dignidade aos reeducandos, que ganharam um espaço confortável, com oficina de trabalho para tornar seus dias mais produtivos dentro do complexo. O juiz ressaltou também que a antiga cadeia de Orizona era a terceira pior do Estado.A primeira etapa da unidade foi inaugurada em janeiro de 2017. Em maio, foi entregue a segunda etapa, com quatro celas sansões disciplinares. A unidade tem 59 presos em regime fechado, dos quais 5 mulheres, 12 presos no semiaberto e 5 outros no aberto. Todo o complexo ocupa uma área de 3 mil metros quadrados, doada pela Prefeitura Municipal, e está localizado na zona rual, na GO 219, Fazenda Santa Bárbara. Foram gastos em toda obra cerca de R$ 1,5 milhão, oriundos das transações judiciais.Ao se manifestar, o promotor de justiça da comarca de Orizona, Paulo Eduardo Penna Prado, se referiu à cadeia como um complexo prisional. “Sim, porque agora podemos falar em um verdadeiro complexo prisional, uma vez que abrange todas as etapas da execução penal, com dignidade e efetividade. Além disso, constitui mais um marco do poder de transformação oriunda da mobilização da sociedade”.O presidente do Conselho da Comunidade, Flávio Mesquita Reis, ressaltou que “o significado desta inauguração representa, além da segurança própria da própria comunidade, a valorização do ser humano, garantido tratamento digno aos reeducandos e aos servidores que nela atuam, por ser uma unidade moderna, ampla e arejada, com áreas de sobra para a realização de atividades de ressocialização, como por exemplo, oficina, plantio de hortas e criação de viveiros e plantas”.O prefeito da cidade, Joaquim Augusto Marçal, e o superintendente executivo da administração penitenciária, coronel Newton Nery Castilho, elogiaram a iniciativa, assim como o responsável pela execução da obra, Lourival da Silva Pereira. O prefeito já se comprometeu a firmar parceria para a compra de equipamentos para o funcionamento de uma fábrica de bloquetes na unidade.Também marcaram presença na solenidade de inauguração o comandante da 1ª Companhia do 11º Batalhão da polícia Militar, capitão Dário Aparecido Barbosa; o delegado da Polícia Civil Igor Carvalho Carneiro; o delegado da Ordem dos Advogados do Brasil local, Rivadávia Jayme; vereadores Altaídes de Souza Filho e Waldivino de Freitas Lemes; o diretor da unidade prisional, Sérgio Henrique Cortez Mosca; entre outras autoridades da região, servidores do Judiciário local e moradores da cidade.Fonte: CCS-TJGO. Texto: Lílian de França – Fotos:Wagner Soares
O veto do presidente Michel Temer ao artigo 12-B do Projeto de Lei da Câmara 07/2016, que alterou a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) representa uma vitória para a magistratura e, sobretudo, para as mulheres vítimas de violência.A AMB trabalhou intensamente pela derrubada do dispositivo, a começar por um pedido formal ao presidente Temer, encaminhado em 16 de outubro, acompanhado de nota técnica detalhada sobre a inconstitucionalidade verificada na alteração.“Fizemos movimentos que culminaram no veto exatamente como nós estávamos pretendendo. Essa é mais uma conquista da magistratura porque a Casa Civil e o próprio presidente compreenderam a importância do assunto e, sem prejudicar carreira alguma, ficou preservada a instituição Poder Judiciário”, afirmou o presidente da AMB, Jayme de Oliveira, logo após a divulgação da sanção da alteração na Lei Maria da Penha com veto ao artigo 12-B.AtuaçãoPara buscar apoio e evitar que a norma fosse sancionada, o presidente da AMB, Jayme de Oliveira, também manteve reuniões no Ministério dos Direitos Humanos e com a assessoria jurídica da Casa Civil da Presidência da República.Além disso, ao lado do Fórum Nacional de Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid), a AMB assinou nota pública expondo o posicionamento contrário à medida.Em 30 de outubro, após deliberação da 4ª Reunião do Conselho de Representantes da AMB – composto por 38 associações regionais -, a entidade encaminhou o segundo ofício à Presidência da República reiterando o pedido de veto ao artigo 12-B.ProjetoO PL, aprovado no Senado Federal em 10 de outubro, acrescenta dispositivos à Lei nº 11.340 (Lei Maria da Penha), para dispor sobre o direito da vítima de violência doméstica de ter atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado, preferencialmente, por servidores do sexo feminino, e dá outras providências.No entendimento da AMB, é inconstitucional a permissão para que autoridades policiais concedam medidas protetivas de urgência a mulheres e/ou dependentes vítimas de violência doméstica, conforme previa o artigo 12-B. A atribuição, de acordo com a Constituição Federal, é prerrogativa do juiz. A Carta Magna “estabelece o princípio da Tripartição dos Poderes e garante que ninguém seja privado de seus direitos sem o devido processo legal e sem ordem emanada de autoridade judicial competente”, apontou a nota técnica elaborada pela AMB.A nova lei sancionada pelo presidente Michel Temer recebeu o número 13.505.Fonte: Ascom/AMB
O presidente da AMB, Jayme de Oliveira, reuniu-se nesta quinta-feira (9) com o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara Federal do Projeto de Lei (PL) 8347/2017 (Projeto de Lei do Senado 141/2015, proposto pelo senador Cássio Cunha Lima [PSDB-PB]), que altera a Lei 8906/94 (Estatuto da Advocacia), para, entre outras medidas, tornar crime a violação de direitos ou prerrogativas do advogado.Jayme de Oliveira entregou nota técnica da entidade sobre o assunto e reiterou que as prerrogativas dos advogados já são protegidas pela legislação em vigor. Destacou, ainda, que as regras propostas vão interferir negativamente no andamento dos trabalhos no Judiciário e em outras instituições, como Ministério Público, polícias e Congresso Nacional.Participaram da reunião a diretora das secretarias de Prerrogativas e de Assuntos Institucionais, Maria Rita Manzarra; o integrante da secretaria de Assuntos Legislativos Leonardo Trigueiro e o presidente da Associação dos Magistrados Piauienses (Amapi), Thiago Brandão.A AMB vem atuando desde a tramitação do projeto no Senado, a fim de evitar a aprovação do texto. Após reuniões com a relatora do PL nessa Casa, a senadora Simone Tebet (PMDB-MS), o texto sofreu algumas modificações. O então PLS 141/15 foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado em 9 de agosto e encaminhado à Câmara.Leia aqui a NT sobre o PL 8347/2017.Fonte: Ascom/AMB