A Câmara dos Deputados derrubou nesta terça-feira (25), por 430 votos a nove (e duas abstenções), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impedia o Ministério Público de promover investigações criminais por conta própria. O texto da chamada PEC 37 (entenda) previa competência exclusiva da polícia nessas apurações. Com a decisão da Câmara, a proposta será arquivada.Pela proposta de alteração na carta constitucional, promotores e procuradores não poderiam mais executar diligências e investigações próprias – apenas solicitar ações no curso do inquérito policial e supervisionar a atuação da polícia. A rejeição da proposta era uma das reivindicações dos protestos de rua que se espalharam em todo o país.Antes de iniciar a votação nominal, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez um apelo para que a proposta que limita o MP fosse derrotada por unanimidade.“Tenho o dever e a sensibilidade de dizer a esta casa que todo o Brasil está acompanhando a votação desta matéria, nesta noite, no plenário. E por isso tenho o dever e a sensibilidade de declarar, me perdoe a ousadia, que seria um gesto importante, por unanimidade, derrotar essa PEC”, disse.A votação foi acompanhada por procuradores e policiais, que ocupavam cadeiras na galeria do plenário da Câmara. Conduzidos pelo líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), promotor de Justiça licenciado, parlamentares tucanos ergueram cartazes no plenário contra a PEC 37. As cartolinas estampavam “Eu sou contra a PEC 37. Porque não devo e não tenho medo da investigação. A quem interessa calar o MP?”, indagava o manifesto.Ao abrir a sessão extraordinária, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que era necessário votar a PEC 37, mesmo sem acordo.“Lamentavelmente chegamos a 95% de acordo. Faltaram 5% para concluirmos um texto. Esta Casa demonstrou sua vontade de estabelecer um perfeito entendimento entre o Ministério Público e os delegados. Mas na hora que não foi possível, isso não poderia ser pretexto para não votar a PEC. Ela não poderia ficar pairando”, disse.Henrique Alves disse ainda “ter certeza” de que os parlamentares voltariam a proposta pensando no que seria melhor para o país.“ Tenho certeza de que cada parlamentar estará votando de acordo com a sua consciência, para o combate à corrupção, o combate à impunidade”, disseEm discurso no plenário, o líder do PSOL na Câmara, Ivan Valente (RJ), destacou o papel das manifestações populares na derrubada da PEC 37. “Lá na CCJ da Câmara a maioria dos deputados era a favor da PEC 37. A maioria desse plenário era a favor da PEC 37. [...] Essa PEC vai ser derrubada pelo povo nas ruas”, afirmou.Todos os partidos orientaram as bancadas para rejeitar a proposta. “A bancada do Democratas vai votar em sua ampla maioria, senão na sua totalidade, para derrotar a PEC 37. Mas aos colegas que votarem favoravelmente a ela, o meu respeito, porque eu respeito qualquer parlamentar no momento da sua decisão e votação”, disse o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO).Ao defender a rejeição da PEC 37, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), afirmou que o partido quer dar uma reposta às manifestações.“Ninguém quer acabar com o poder de investigar. Todos nós queremos que todos investiguem. Queremos dar uma resposta à sociedade, uma resposta às ruas. Não queremos que nenhuma criminalidade fique sem investigação”, afirmou.Autor da PEC lamenta 'rótulo'O autor da proposta, deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), foi o único a defender o texto no plenário. Ele afirmou que a PEC 37 foi rotulada de forma “indevida” como sinônimo de “impunidade”.“Essa PEC tramitou nesta Casa com 207 assinaturas, foi aprovada na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], foi aprovada na comissão especial. Lamentavelmente, num acidente de percurso, a PEC foi rotulada e alcançada por um movimento que nada tem a ver com sua propositura. Não é verdadeiro o rótulo de impunidade da PEC”, afirmou.
Foi publicado nessa terça-feira (25), no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), o Decreto Judicário nº 1545/2013, criando o Programa Nossas Publicações, que tem o objetivo de incentivar a realização de estudos e pesquisas no âmbito do Poder Judiciário goiano, valorizar os talentos e propiciar a troca de conhecimentos e experiências entre magistrados e servidores e promover a divulgação de trabalhos de cunho científico e cultural.O programa será gerenciado pela Diretoria de Recursos Humanos do Poder Judiciário estadual e desenvolvido por um Conselho Editorial, formado por um desembargador e um juiz, bem como de um representante da Presidência do TJGO, da Secretaria de Gestão Estratégica e do Centro de Comunicação Social.
A partir desta quarta-feira (26), as maternidades de Goiás estarão aptas a emitirem certidões de nascimento on-line de forma simples, rápida e sem custo para os pais da criança. O lançamento oficial do Sistema Eletrônico de Registro Civil de Nascimento em Maternidades (Sercim) será realizado às 9 horas, na Maternidade Nascer Cidadão. Na oportunidade, a corregedora-geral da Justiça de Goiás, desembargadora Nelma Branco Ferreira Perilo, concederá uma coletiva à imprensa para falar sobre o novo sistema, inédito no Estado.O projeto de alçada da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) conta com a parceria das Secretarias de Cidadania e Trabalho, Municipais de Saúde e Assistência Social de Goiânia e Serviços de Registro Civil da capital e resultou no Provimento nº 6/2013, da CGJGO, divulgado na semana passada e disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico (Dje). O documento terá a mesma validade daquele registrado no cartório. Estarão presentes ao avento o juiz Sival Guerra Pires, auxiliar da CGJGO, e Patrícia Ribeiro Guimarães, superintendente de Programa Especiais da Secretaria de Cidadania e Trabalho, bem como outras autoridades.O Sercim interligará cada uma cada uma das maternidades e hospitais previamente cadastrados pelas entidades mantenedoras dos registros civis da comarca em que o ato for praticado, permitindo, dessa forma, que o documento seja lavrado e entregue ao representante legal da criança registrada antes da alta médica da mãe.Somente em Goiás, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 12.371 crianças estão na situação de sub-registro, ou seja, 1,21% em relação ao Brasil, com o índice de 1,85% considerando a população entre 0 a 10 anos de idade. A capital possui hoje sete maternidades públicas além da Nascer Cidadão. São elas: Santa Casa de Misericórdia, Vila Nova, Hospital das Clínicas, Nossa Senhora de Lourdes, Coração de Jesus, Materno-Infantil, Monte Sinai, São Judas Tadeu.A previsão inicial para estruturação e implantação do sistema nessa primeira etapa, conforme informações da Secretaria de Cidadania e Trabalho, é de que 32 unidades estejam interligadas com um sistema informatizado que permita a comunicação on-line com a emissão de certidão de nascimento entre cartórios de registro civil e maternidades ou estabelecimentos de saúde, cujo critério é a realização de 300 partos anuais pelo SHI/SUS.De acordo com o IBGE, o Brasil ainda tem mais de 500 mil crianças que “não existem” oficialmente, ou seja, que não foram registradas ao nascer. A certidão de nascimento é o primeiro passo para a formação do cidadão. Sem o documento, as crianças ficam privadas de direitos como o acesso à educação, saúde e aos programas sociais. Os adultos não podem tirar outros documentos como a carteira de identidade, de trabalho, CPF e título de eleitor. Na velhice, também não poderão receber aposentadoria da Previdência Social. O documento que registra o nascimento de uma pessoa também é necessário para atestar a sua morte. Quem não é registrado não pode obter crédito, casar e abrir conta em banco. Pacientes que precisam de medicação controlada também não conseguem ter acesso aos remédios.
Foi fechada na manhã desta terça-feira (25), pelo Centro de Comunicação Social (CCS) do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e a Rádio Nacional, de Brasília, parceria para divulgação, em dois dias da semana (terça e quinta), de notícias do TJGO no programa “Enfoque Jurídico”, transmitido diariamente por aquela emissora para todo o País.O programa “Enfoque Jurídico” transmite, das 13 às 14 horas, notícias dos tribunais superiores, tribunais dos Estados, entrevistas e matérias relacionadas à área jurídica com uma linguagem mais acessível. Segundo Miguelzinho Martins, produtor e apresentador do programa, foi estabelecida parceria com os tribunais superiores e os principais tribunais estaduais. Ainda conforme ele, o TJGO terá direito a dois minutos, em dois dias da semana (terça e quinta), para a a divulgação das principais notícias relacionadas ao Poder Judiciário goiano.O repórter Geovane Gomes será o responsável pela apresentação das notícias, geradas pelo CCS, nos dois dias da semana reservados ao TJGO. A Rádio Nacional, com sede em Brasília, faz parte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e é uma das mais tradicionais emissoras de rádio do País.
O primeiro juiz da 9ª Vara Cível da comarca de Goiânia, Abílio Wolney Aires Neto, foidiplomado, na última quinta-feira (20), com o título de Mestre em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento, pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), em cerimônia ocorrida no prédio da Pró-Reitoria daquela instituição. A dissertação de Abílio Wolney foi aprovada com nota A – pontuação máxima. O magistrado teve grau outorgado pelo reitor da PUC-GO, professor Wolmir Therezio Amado.Abílio elaborou o trabalho Princípio da Razoável Duração do Processo: contribuição ao desenvolvimento de legislação e medidas que o levem a efeito. A pesquisa tem 462 páginas. Por meio dela, o juiz analisou a Emenda Constitucional nº 45/2004. O texto incluído na Carta Magna brasileira, de 1988, atrelou o princípio às garantias fundamentais do indivíduo. Elas estão asseguradas no inciso LXXVIII, do artigo 5º, da Constituição Federal.Abílio Wolney escreveu a dissertação sob a perspectiva de que a “tutela jurisdicional deve ser efetiva, tempestiva e adequada”. O juiz é bacharel em Direito desde 1993, com graduação pela PUC-GO. Ele também possui título de pós-graduação em Direito Processual, pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em 2006; e MBA – Capacitação em Poder Judiciário, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2009. Este último foi concluído com aulas presenciais na Escola Superior da Magistratura de Goiás (Esmeg).
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Ney Teles de Paula, assinou na tarde desta segunda-feira (24) 27 decretos de promoção e/ou remoção de juízes para várias comarcas do Estado, pelos critérios de merecimento e antiguidade.Apenas três decretos são para entrância inicial. Eles estão sendo republicados na edição desta terça-feira (25), do Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), porque não houve candidatos às vagas. Confira os editais:Editais de Remoção e ou Promoção (24 de entrância intermediária)Editais de Promoção e Remoção 03 (entrância inicial)
O juiz substituto em segundo grau Roberto Horácio de Rezende foi convocado pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Ney Teles de Paula, para, a partir dessa segunda-feira (24) e pelo prazo de 30 dias, substituir o desembargador Orloff Neves Rocha, de férias regulamentares.Pelo mesmo motivo e pelo período de 1º a 30 de julho, os juízes substitutos em segundo grau Jairo Ferreira Júnior atuará no lugar do desembargador Gerson Santana Cintra, enquanto juiz Sérgio Mendonça de Araújo substituirá a desembargadora Elizabeth Maria da Silva. Em outros atos, a Presidência do TJGO designou mais dois a juízes de segundo grau para substituírem desembargadores, também de férias regulamentares: de 8 de julho a 6 de agosto, Lilian Mônica de Castro Borges Escher ficará no de Ivo Fávaro, e de 10 de julho a 8 de agosto, Sebastião Luiz Fleury, por Norival Santomé.
Categoria aceita trabalhos de profissionais de todas as áreas até dia 30 de junhoO Prêmio Innovare, uma das premiações mais conceituadas da justiça brasileira, encerra no próximo dia 30/06 as inscrições para a categoria Prêmio Especial, que abre espaço para a participação de profissionais de todas as áreas do conhecimento. A categoria tem como tema “A JUSTIÇA DO SÉCULO XXI", e as monografias devem apontar soluções para dificuldades ou problemas enfrentados pela Justiça. Para se inscrever o candidato precisa enviar seu trabalho pelos Correios para a sede do Instituto Innovare, no Rio de Janeiro. O edital completo pode ser obtido no site www.premioinnovare.com.br. Mais informações pelo Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..Até agora, 69 monografias já estão concorrendo ao prêmio, que prevê a publicação do trabalho vencedor em livro e revistas jurídicas. Para as categorias Tribunal, Ministério Público, Defensoria, Advocacia e Juiz as inscrições foram encerradas. Há 355 práticas inscritas e as categorias mais disputadas são Advocacia, com 103 inscritos e Juiz, com 99, seguidas de Ministério Público, com 76, Tribunal, com 55 e Defensoria, com 22. Entre os estados que mais inscreveram trabalhos estão São Paulo (68 práticas), Rio Grande do Sul (32), distrito Federal (30), Rio de Janeiro (28), Minas Gerais (25) e Ceará (23).“Estamos muito satisfeitos com o resultado e ainda aguardando o fim do prazo, em 30 de junho, para inscrições de monografias no Prêmio Especial. Este ano, por causa da resolução do CNJ, não temos premiação em dinheiro. O elevado número de inscrições demonstra que as pessoas têm interesse em participar não pelo dinheiro, mas pelo que o Innovare representa. O reconhecimento pelo trabalho é a verdadeira motivação", afirma o diretor-presidente do Instituto Innovare, Dr. Sergio Renault.O Prêmio Innovare é uma realização do Instituto Innovare, da Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, da Associação de Magistrados Brasileiros, da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), da Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Associação Nacional dos Procuradores da República e da Associação Nacional dos magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), com o apoio das Organizações Globo.Mais informações à imprensa:MNiemeyer Assessoria de ComunicaçãoMarcia Miranda - Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. - (21) 2178-2104/ 21 9618- 5751Andrea Pessôa - Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. - 21 2178- 2112/ 21 9802-6622
Fonte: Jornal O PopularSão mais de 140 mil ações deste tipo na Justiça goiana, 99% delas são de financiamento de veículosUma em cada dez ações que tramitam na Justiça goiana é para revisão de contratos de financiamento. Destas, estima-se que 99% sejam relativas à aquisição de veículos. Um levantamento feito pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) ao qual O POPULAR teve acesso mostra que só entre ações de consignação, revisionais e de busca e apreensão, tramitavam, em fevereiro, 146.851 ações. O número é maior, já que parte das demandas para reintegração de posse também está inserida nas revisionais. Tramitam hoje no TJ goiano cerca de 1,6 milhão de processos.O grande número de ações revisionais contribui para tornar a Justiça mais lenta. Ações que correm até o terceiro grau – recurso ao Superior Tribunal de Justiça – demoram, em média, três anos. Grande parte delas realmente foi proposta por pessoas às voltas com contratos lesivos, com juros abusivos, mas há também pessoas que agem de má-fé, buscando se beneficiar com a possibilidade de continuar usando o veículo, depositando em juízo um valor bem abaixo do contratado. O alerta é de representantes do TJ-GO, da seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) e do Procon estadual.Há casos em que o proprietário dá entrada na ação antes mesmo de pagar a primeira parcela do financiamento, logo depois de retirar o veículo da concessionária. O “negócio” avançou de tal forma que chegam à Justiça pedidos em que o advogado esquece de trocar o nome da parte ou da financeira, ao usar a petição padronizada para propor essas ações. Diante do grande volume de pedidos iguais, juízes também têm adotado um padrão de sentença. A situação preocupa quem lida diretamente com ela.“A demora na tramitação do processo acabou se tornando uma espécie de incentivo involuntário para que as pessoas proponham ainda mais ações do tipo”, reconhece o juiz auxiliar da presidência do TJ-GO Carlos Magno Rocha da Silva. “A justiça que demora não julga direito”, acrescenta. “Existe a cultura do litígio. Às vezes, a pessoa sabe que tem uma chance pequena de ganhar, mas, enquanto a ação não chega ao fim e de posse de uma liminar que permite a ela depositar em juízo um valor menor, ela usufrui do carro por três anos ou mais”, pondera o juiz.De olho nesse filão, muitos profissionais recorrem a expedientes até condenados por seus órgãos de classe para conseguir clientes. Não é difícil ver placas ou receber panfletos em semáforos oferecendo a possibilidade de reduzir o valor de parcelas de financiamento. Muitas dessas propagandas são feitas por advogados. Houve casos até de falsos advogados, em Goiânia e no interior, fazendo esse tipo de captação. “Os advogados que se valem de agenciadores podem ser representados no Conselho de Ética”, diz o secretário geral da OAB-GO, Júlio Meirelles.No Procon estadual, o cálculo de financiamento de veículos para propor ação revisional é o segundo mais solicitado, atrás apenas para o de cartão de crédito. “É preciso ter muita cautela antes de contratar um financiamento desses. O ideal seria procurar o órgão de defesa do consumidor antes”, afirma o gerente de Pesquisa e Cálculo do Procon Goiás, Gleidson Tomaz. Quando faz os cálculos para o consumidor, o Procon entrega o laudo pronto para embasar o ajuizamento da ação. “Muita gente precisa disso, às vezes não analisa direito o contrato, mas há também quem age de má-fé”.ACELERARO Tribunal de Justiça de Goiás acerta os detalhes para lançar em julho o Programa Acelerar, que contempla uma série de medidas para tornar mais célere o Judiciário. A redução no tempo de tramitação das ações revisionais – e o consequente enfraquecimento do “incentivo” ao aumento desses pedidos – é um objetivos do programa. “Temos algumas linhas de ação”, informa ao POPULAR o juiz Carlos Magno. Uma delas é o contato direto com os agentes financeiros para que eles tentem resolver essas demandas por meio da conciliação. Um banco investiu nisso com resultados muito bons.Outra linha de ação é na própria Justiça. Carlos Magno revela que existe até a possibilidade – “menos provável”, adianta – de criação de uma vara especializada em direito bancário. A alternativa que se mostra mais viável é a uniformização do fluxo do processo, reduzindo o tempo de demora para a apreciação das ações no primeiro e no segundo graus. “Um dos maiores motivos de elevação da taxa de congestionamento, em todo o País, são essas ações repetitivas”, justifica. “Não queremos tolher direitos, mas dar uma resposta mais rápida”.Com 426 mil procedimentos, execução fiscal é outro gargaloAs ações de execução fiscal são outro gargalo da Justiça estadual. Há hoje em tramitação 426.329 ações desse tipo, propostas por prefeituras contra contribuintes inadimplentes, a grande maioria por débitos referentes a Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Só da Prefeitura de Goiânia, são cerca de 300 mil ações de execução fiscal. Cerca de 80% delas têm valor abaixo de 100 reais, revela o juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Carlos Magno Rocha da Silva. Um levantamento do próprio tribunal mostra que gasta em torno de R$ 2,8 mil com cada processo.A meta do TJ-GO é reduzir de 300 mil para 40 mil o número de processos de execução fiscal em Goiânia em quatro anos. Para isso, está sendo formatado um acordo com a Prefeitura de Goiânia. Uma das propostas é estabelecer um valor mínimo – 860 reais é um dos números em torno dos quais se trabalha – para propor ações de execução. O TJ-GO também deverá trabalhar em conjunto com o município para executar um programa de conciliação fiscal. “Hoje, todo e qualquer débito fiscal vem para o tribunal. Pretendemos sanar esses equívocos com um acordo de cooperação técnica, que será assinado”, adianta o juiz.Carlos Magno pondera ainda que é preciso criar a cultura do pagamento de impostos. “Hoje, a maioria dos contribuintes só lembra de pagar IPTU quando vai vender a casa”, observa, acrescentando que o Programa Acelerar terá como objetivo enfrentar o aumento das demandas com inteligência para o diagnóstico correto e a racionalização do trabalho.No Procon, 80% dos cálculos são de veículosDos cálculos feitos pelo Procon Goiás para a possível propositura de ações revisionais, 80% são relativos a financiamentos de veículos e o restante a empréstimos bancários. Quem está decidido a tentar judicialmente reduzir as taxas desse tipo de contrato tem no Procon um importante aliado, já que os técnicos do órgão fazem os cálculos e entregam o laudo pronto para o consumidor. “Recentemente, houve uma mudança na metodologia desses cálculos, o que facilitou a prestação de serviços ao consumidor, já que não há limite ou tabelamento dos juros que podem ser cobrados no País”, destaca o gerente de Pesquisa e Cálculo do Procon Goiás, Gleidson Tomaz.Apesar de não haver limite, o Código de Defesa do Consumidor preconiza que é preciso haver equilíbrio financeiro entre o banco e o consumidor. Antes, o Banco Central calculava uma média de juros desse tipo de contrato, mas, desde março deste ano, o método mudou, com a descentralização.TAXAS ESPECÍFICAS“Não há mais questionamento por usarmos uma taxa única. Agora, temos taxas específicas, por exemplo, para empréstimos de servidores públicos e de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)”, exemplifica Tomaz. Mais recente, diz ele, é a lei que prevê que o consumidor continuará pagando o mesmo valor e só ao final da ação haverá a definição do valor a ser pago. Se a pessoa pagou a mais, por exemplo, deverá ser ressarcida. “Isso deve desestimular as pessoas que agem de má-fé, que não pagaram nem uma parcela do financiamento e já nos procuram para fazer o cálculo e entrar na Justiça”, acredita o gerente do Procon Goiás.Advogado aponta motivaçõesSecretário geral da seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), Júlio Meirelles analisa que uma série de fatores motivou o aumento no número de ações revisionais de financiamentos nos últimos dez anos no País. O primeiro, avalia, é a conscientização do consumidor sobre os seus direitos. Outra situação, diz ele, é a cobrança abusiva por parte de algumas instituições financeiras. Há também maior oferta de serviços, tanto de financiamento como de assistência jurídica.O problema ocorre, diz Meirelles, quando a captação é feita de forma irregular, vedada pelos princípios éticos da advocacia, como a distribuição de panfletos. O conselheiro lembra que neste ano houve prisão de falsos advogados em Goiânia e Inhumas a partir da oferta de serviços para reduzir o valor das prestações de financiamentos.
O jornal Diário da Manhã traz, na edição desta segunda-feira (24), reportagem sobre boas práticas do Judiciário que têm se traduzido em melhoria da prestação jurisdicional. Em entrevista ao jornal, o presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), juiz Gilmar Luiz Coelho aborda dificuldades enfrentadas pelos magistrados em Goiás, neste trabalho, em razão do déficit de juízes no Estado. O presidente aponta, no entanto, o papel do Judiciário goiano no combate à corrupção e ao crime organizado, em que pese todas as deficiências de estrutura e de pessoal existentes.Leia a íntegra da reportagem:http://www.dm.com.br/jornal/#!/view?e=20130624&p=5
Uma festa para todas as idades. Todas mesmo! Assim foi o Arraiá da ASMEGO, tradicional festa junina promovida pela Associação dos Magistrados do Estado de Goiás e realizada neste sábado (22) no Salão Social da entidade. Salão que se transformou em uma imensa aquarela de cores – e sabores.Em cada canto, um detalhe a remeter os magistrados ao ambiente rural. Toda a decoração foi pensada de modo a garantir o conforto de uma casa, mesmo, que recebe os amigos. “Temos aqui todos os elementos da festa junina e também da nossa cultura para que a festa cumpra o seu objetivo, de congregar a magistratura”, destacou o presidente Gilmar Luiz Coelho.O presidente enalteceu o trabalho desenvolvido pelas diretoras Elaine Christina Alencastro Veiga Araújo e Marianna Azevedo Lima, diretora e diretora-adjunta Social da ASMEGO “que se dedicaram nos últimos dois meses a preparar esta bela festa, cuidando para que os filhos dos magistrados associados também pudessem se divertir enquanto os pais reencontram os amigos”.E os pequenos tiveram, mesmo, espaço especialmente preparado para eles no Arraiá da ASMEGO. Pula-pula, pescaria, escorregador, touro mecânico, camarim e muitos outros brinquedos fizeram a alegria da garotada. E eles se divertiram também, claro, com pipoca, churros, crepe, tapioca, cachorro-quente, pamonha, e muitos outros salgados e doces juninos.“É uma satisfação muito grande receber meus colegas nesta noite. Tudo foi feito com muito carinho e acho que isso é perceptível”, disse a juíza Elaine Christina. “A decoração mais colorida era para dar também mais conforto e alegria aos magistrados e seus filhos, seus familiares que os acompanham ao arraiá”, reforçou a juíza Marianna Azevedo Lima.Para os mais velhosE, de fato, a festa agradou. Aposentado, o magistrado Antônio Barreto, de 79 anos, se vestiu a caráter para o arraiá. “Não perco uma festa, graças a Deus!”, brincou. Para o magistrado, a festa junina tem elementos muito especiais e por isso é tão esperada pela magistratura. “Minha origem e de muitos colegas aqui é rural. Só de estar em um ambiente assim, já começamos a recordar ‘os tempos antigos’”, justificou.O também magistrado aposentado Djalma da Silva Rocha, acompanhado da esposa, Irene Campos Rocha, disse ser a festa junina uma de suas preferidas na ASMEGO. “Sou pé-de-valsa. Eu e Irene vamos para o salão e dançamos forró a noite toda”, disse, com alegria. “Sempre que posso, venho às festas da ASMEGO. Sou festeiro por natureza”, admitiu.Para os mais jovensAprovado no último concurso da magistratura em Goiás, o carioca Eduardo Cardoso Gerhardt, juiz de Firminópolis, considera os momentos festivos, de congrassamento da magistratura, também importantes para a classe. “É essencial para que possamos ter momentos de descontração. E a festa junina é bem divertida.”Colega do mesmo concurso, a juíza Luciane Cristina Duarte dos Santos, magistrada em Pires do Rio concorda com Eduardo. “As festas são, na verdade, grande confraternização entre os colegas. E não deixa de ser um momento de troca de experiências, também.” A magistrada, que levou consigo o filho mais novo, de 8 anos, elogiou o espaço especialmente preparado para as crianças.Três pontos altos da festa promoveram ainda mais integração entre os magistrados convidados. O primeiro deles foi a apresentação da Quadrilha Tradição, que tirou o fôlego de quem assistia, tamanha beleza e desenvoltura. Depois, foi a vez de os magistrados dançarem uma quadrilha improvisada no meio do jardim, puxada pelo presidente, juiz Gilmar Coelho, e pela esposa, Camila Clemente. Por fim, a dupla sertaneja Paulo Vitor e Felipe embalou a noite dos magistrados.Confira aqui no portal e na página da ASMEGO no Facebook (www.facebook.com/magistradosasmego) álbum de fotos da festa junina.[fotos]
Dos 111 candidatos aprovados para a terceira fase do 55º Concurso de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), cujas provas tiveram início neste sábado (22), 10 não compareceram para fazer a prova prática de sentença – a primeira delas na área cível. Esta fase do certame está sendo realizada na sede da Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (ESMEG). Neste domingo (23), os candidatos retornam à sala de aula para responder à prova de sentença criminal.Presente ao local de prova, o presidente da Comissão Examinadora do 55º Concurso de Juiz Substituto do TJGO, desembargador Leandro Crispim disse que o número de candidatos faltosos, embora esperado, é significativo. E considera que o índice tenha relação com a grande quantidade de candidatos de outros Estados a participarem do certame em Goiás. “Parte deles pode ter sido aprovado e já ter tomado posse em outras localidades”, estima o presidente da comissão.O desembargador Leandro Crispim preferiu não estimar data provável para divulgação do resultado desta etapa do concurso “para não gerar expectativas nos candidatos.” Segundo ele, os examinadores trabalharão, entretanto, para que o resultado saia o mais rápido possível. “Será realizada uma correção muito criteriosa e cuidadosa das provas, aproveitando ao máximo as respostas dos candidatos. Sabemos todos da necessidade de conclusão deste concurso, já que Goiás precisa de mais magistrados para melhor prestação jurisdicional.”A próxima fase deste concurso é a prova oral. Depende-se da divulgação do resultado da prova prática de sentenças para que seja marcada a data de realização da próxuma fase. O presidente da Comissão Examinadora do 55º Concurso de Juiz Substituto do TJGO estima realizar esta fase no início do próximo semestre.Hoje e amanhã, os candidatos têm cinco horas para responder às provas de sentença cível – hoje – e criminal – amanhã. Os candidatos foram distribuídos em três salas na sede da ESMEG. Todo o aparato de segurança à disposição do Tribunal de Justiça foi disponibilizado à Comissão Organizadora do concurso. Assim, os alunos passaram por detectores de metais na chegada ao prédio e tiveram seus pertences vistoriados, visando à garantia da segurança plena do certame.Alunos da ESMEGParte dos 101 candidatos que compareceram para fazer as provas neste sábado cursaram o Curso Preparatório Intensivo de Sentenças oferecido pela ESMEG, em preparação para esta fase do 55º Concurso de Juiz Substituto do TJGO. Um deles é Thiago Inácio de Oliveira, de 31 anos, que trouxe na mochila, além da boa expectativa quanto ao seu desempenho na prova, toda a legislação que pudesse precisar para redigir a sentença na hora da prova.O candidato destacou a importância da sua preparação para a realização desta fase do concurso. “O curso oferecido pela ESMEG foi um grande orientador para os candidatos, devido ao alto nível dos professores. Hoje, acredito, o que vai contar mesmo é a questão emocional, já que considero estar preparado tanto pelo conhecimento adquirido na escola quanto pela dedicação pessoal aos estudos”, destacou o rapaz, que é servidor do TJGO.Wander Soares Fonseca, de 27 anos, também fez o Curso Preparatório Intensivo de Sentenças da ESMEG e mostrou-se confiante diante desta fase do concurso. Aliás, o candidato, também servidor na comarca de Goiânia, já é aluno da escola desde 2009, quando vem se preparando para os concursos para a magistratura. “Minha expectativa hoje é a melhor possível. Nossos professores na ESMEG estão muito bem alinhados com o posicionamento das bancas do TJGO, do Supremo e do Superior Tribunal de Justiça, o que nos ajuda muito nesta hora”, afirmou.O candidato, que há quatro anos é servidor do Judiciário, atua junto à Divisão de Apoio ao Interior e diz que tem muita confiança de que conseguirá entrar para a carreira da magistratura em Goiás. “Este é meu sonho e estou em busca de realizá-lo. Sinto-me confiante em relação à preparação individual que fiz e em relação à formação que tive aqui na ESMEG”, destacou.Fonte: Assessoria de Comunicação da ESMEG
Confira algumas das atuações do presidente da ASMEGO, juiz Gilmar Luiz Coelho, e de diretores da instituição no período de 16 e 22 de junho. Informações completas sobre as atividades podem ser encontradas nos links das notícias.O presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, juiz Gilmar Luiz Coelho, assina artigo publicado na edição o dia 22 do jornal O Popular, em que aborda o importante momento histórico vivido pela sociedade brasileira, fazendo uma relação direta deste cenário com a atuação do Poder Judiciário. Leia aquiAtendendo a pedido da ASMEGO, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Ney Teles de Paula assinou 32 editais de promoção e remoção para as comarcas do interior, Goiânia Região Metropolitana. A ASMEGO havia solicitado agilidade na publicação de tais editais para que se possa permitir a movimentação na carreira da magistratura goiana. Leia aquiO presidente juiz Gilmar Luiz Coelho, em ato conjunto com o diretor de Assuntos Institucionais e Legislativos da entidade, juiz Levine Raja Gabaglia Artiaga, encaminhou ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) ofício sugerindo alterações na estrutura da comarca de Goiânia. A solicitação foi remetida ao presidente do TJGO, desembargador Ney Teles de Paula. O assunto foi destaque no jornal O Popular. Leia aquiA diretora do Foro e do Juizado da Infância e da Juventude de Aparecida de Goiânia, juíza Stefane Fiúza Cançado Machado, que também é responsável pela diretoria da Mulher Magistrada da ASMEGO, inaugurou a brinquedoteca daquele Juizado. Leia aquiEm audiência realizada o dia 17, o superintendente da Polícia Federal em Goiás, Geraldo André Scarpellini Vieira garantiu ao presidente da ASMEGO, juiz Gilmar Luiz Coelho, agilidade na tramitação de pedidos protocolados por magistrados goianos solicitando o registro – ou sua renovação – de arma de fogo. A ASMEGO tem recebido reclamações de associados quanto ao longo tempo de espera para se obter a documentação necessária junto à PF no Estado. Leia aquiO presidente da ASMEGO, juiz Gilmar Luiz Coelho, participou no dia 17 da primeira reunião de deliberação do Programa Meu Guri, idealizado pela juíza Maria Socorro de Sousa Afonso Silva, do Juizado da Infância e Juventude da comarca de Goiânia. A reunião tinha como objetivo a apresentação do programa para prováveis parceiros e o estabelecimento de metas a serem cumpridas. Leia aquiA ASMEGO, por meio do seu presidente, juiz Gilmar Luiz Coelho, e do diretor de Assuntos Institucionais e Legislativos, Levine Artiaga, encaminharam ofício ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) solicitando publicação de editas de promoção e remoção com intuito de ocupar comarcas desprovidas de magistrados. Leia aquiO presidente da ASMEGO, juiz Gilmar Luiz Coelho, e o diretor de Assuntos Institucionais e Legislativos da entidade, juiz Levine Raja Gabaglia Artiaga, acionaram o TJGO solicitando publicação de expedientes daquele órgão no site da instituição. Leia aquiA ASMEGO, por meio da Diretoria de Esportes e Lazer, convoca os atletas da equipe de futebol da entidade para partida contra os Amigos do Dr. Wild, no dia 29 (sábado), às 10 horas, na chácara Laje, em Inhumas. A propriedade foi cedida pelo juiz Wild Afonso Ogawa, que reúne convidados no jogo amistoso. Leia aquiO promotor de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Rogério Pacheco Alves confirmou presença como conferencista no 12º Congresso Goiano da Magistratura, que será realizado nos dias 31 de outubro e 1º de novembro em Goiânia. O evento é uma realização da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) que conta com o apoio da Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (Esmeg). O congresso tem como tema central A Magistratura e o Combate à Corrupção e a Impunidade nos 25 anos da CF/88. Leia aquiA Diretoria Cultural da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) lança, no próximo dia 13 de julho, às 18 horas, na Pousada São João Bosco, em Caldas Novas, a Estante de Livros Infanto-Juvenis daquela unidade. A estante será composta por 54 títulos para todas as faixas etárias. O espaço irá funcionar na brinquedoteca da casa, também aberta recentemente. As obras dispostas na estante servirão para leitura no local. Leia aqui
Atendendo a pedido da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO), o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Ney Teles de Paula assinou 32 editais de promoção e remoção para as comarcas do interior, Goiânia Região Metropolitana. A ASMEGO havia solicitado agilidade na publicação de tais editais para que se possa permitir a movimentação na carreira da magistratura goiana.Os editais foram publicados no Diário de Justiça Eletrônico nº 1.328, que circulou nesta sexta-feira (21). Confira aqui a íntegra dos editais.
O promotor de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Rogério Pacheco Alves confirmou presença como conferencista no 12º Congresso Goiano da Magistratura, que será realizado nos dias 31 de outubro e 1º de novembro em Goiânia. O evento é uma realização da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) que conta com o apoio da Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (Esmeg). O congresso tem como tema central A Magistratura e o Combate à Corrupção e a Impunidade nos 25 anos da CF/88.O promotor de Justiça é coautor de uma das principais obras que tratam sobre o tema Improbidade Administrativa (Improbidade Administrativa, 6ª edição, Editora Lumen Juris). No 12º Congresso Goiano da Magistratura, Rogério Pacheco Alves ministrará a palestra 20 Anos da Lei de Improbidade Administrativa: Avanços, Impasses e o Papel do Judiciário.Pós-Graduado em Filosofia contemporânea pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), mestre em Sociologia e Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), doutorando em Direito Constitucional pela PUC-Rio, Rogério Pacheco Alves é autor também do livro As Prerrogativas da Administração Pública nas Ações Coletivas.A Comissão Organizadora do congresso já recebeu a confirmação, também, do nome do promotor de Justiça de São Paulo, vice-presidente do Ministério Público Democrático e coordenador-geral da campanha nacional Não Aceito Corrupção, Roberto Livianu, para expor temática no evento. A campanha, cujo slogan é Corrupção. Não leve. Não aceite. Denuncie foi lançada em meados de 2012 com o objetivo de provocar na sociedade uma consciência dos devastadores efeitos desta prática criminosa.O congressoIntegram a Comissão Organizadora do 12º Congresso Goiano da Magistratura o juiz Gilmar Luiz Coelho, presidente da ASMEGO e da comissão; e os magistrados Maria Socorro de Sousa Afonso da Silva, diretora da Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (Esmeg); André Reis Lacerda, coordenador-executivo; Murilo Vieira de Faria, Thiago Soares Castelliano Lucena de Castro, Elaine Christina Alencastro Veiga Araújo e Cláudia Sílvia de Andrade Freitas como membros da Comissão Executiva; Itaney Francisco Campos e Wilson Safatle Faiad, como coordenador e coordenador-adjunto Cultural do congresso; e Reinaldo Alves Ferreira e Eduardo Perez Oliveira como membros da Comissão Científica e Acadêmica.
A Diretoria Cultural da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) lança, no próximo dia 13 de julho, às 18 horas, na Pousada São João Bosco, em Caldas Novas, a Estante de Livros Infanto-Juvenis daquela unidade. A estante será composta por 54 títulos para todas as faixas etárias. O espaço irá funcionar na brinquedoteca da casa, também aberta recentemente. As obras dispostas na estante servirão para leitura no local. A solenidade de lançamento contará com a participação de um contador de histórias. Também será servido um lanche especial para as crianças que acompanharem o lançamento.O diretor cultural da ASMEGO, desembargador Itaney Francisco Campos, diz que a iniciativa vai colaborar para o bem estar dos hóspedes. “O projeto visa conciliar lazer e cultura, de modo que as crianças e os adolescentes tenham um espaço de leitura no ambiente de diversão”, explica. Apesar da faixa etária segmentada, ele acredita que a estante será visitada por pessoas de idades diversas.“Os livros, preferencialmente, são para esse público. Mas a literatura não é restrita a crianças e adolescentes. Ler é um ato prazeroso também para adultos. A leitura pode ser absorvida por todos, porque é muito bom”, argumenta. Desembargador Itaney adianta que o espaço terá obras de autores de temas infanto-juvenis variados, nacionais e internacionaisPara a cerimônia de entrega da estante são aguardados representantes da ASMEGO, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e da administração da pousada de Caldas Novas, município localizado a 152 quilômetros de Goiânia.
O presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, juiz Gilmar Luiz Coelho, assina artigo publicado na edição de hoje (22) do jornal O Popular, em que aborda o importante momento histórico vivido pela sociedade brasileira, fazendo uma relação direta deste cenário com a atuação do Poder Judiciário. Leia a íntegra do artigo:Em prol de vozes democráticas“Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes.”(Abraham Lincoln)Vivemos, nos últimos dias, movimento popular motivado pela insatisfação. As ruas estão tomadas por correntes variadas de cidadãos em protesto. O aumento da tarifa do transporte público pode ter sido a gota d’água, mas uma coisa é certa: a voz do povo tomou corpo para exprimir um grito engasgado de “basta”, exprimindo a necessidade de mudanças em todos os níveis. A liberdade de expressão é uma das pedras de toque de qualquer democracia. E, neste sentido, quem ama a liberdade concorda em apoiar e incentivar manifestações pacíficas.Entre as várias bandeiras levantadas pelos manifestantes, são categóricas as reivindicações por mais transparência, mais lisura com a coisa pública, um sonoro “não à corrupção” e, no geral, um grito de socorro por mais Justiça!Como se sabe, o Poder Judiciário, como guardião por excelência da Constituição Federal, representa o último refúgio do cidadão contra os desmandos e toda a sorte de iniquidades. E, nos milhares de processos que protocolizam-se todos os dias, materializa-se a esperança do resguardo dos direitos, o restabelecimento da justiça dos casos entre as pessoas e, concretamente, também espera-se o combate à corrupção, como é feito pelas centenas de magistrados goianos que, além de envolverem-se a todo o tempo com as dores e sofrimentos das pessoas, digladiam-se dia a dia na luta pela aplicação da lei e tentativa de colaborar na construção de um País mais justo.A estas questões, soma-se a conjuntura por vezes denunciada, como excesso de trabalho, necessidade de reaparelhamento do Poder como um todo, que sofre com a falta de estrutura física e, sobretudo, de material humano. É preciso que a Justiça, com todas as limitações orçamentárias, lute para continuar crescendo e estruturando-se, pois só assim poderá fazer frente a todas as demandas sociais a que hoje é chamada a decidir, correspondendo à expectativa popular de que “o gigante se levante”.Alguns podem pensar que, na verdade, o que precisamos é de aprimorar nossas leis, procedimentos, rotinas de gestão, extirpar fórmulas burocráticas, revisar jurisprudências, decidir de forma mais objetiva, expedita e desapegada de formalismos por vezes desnecessários. Concordamos que tudo isto constitui uma mudança de paradigma e que a Justiça tem tentado fazer sua parte e se adaptar aos novos tempos. Entretanto, há um mínimo exigível de estrutura e de pessoal adequados para que a magistratura possa dar a resposta merecida pela população. E, como se sabe, não existe Justiça sem seres humanos, não se realiza Justiça sem juízes.O Conselho Nacional de Justiça reporta que “nos últimos 5 anos, 83 magistrados brasileiros pediram exoneração, cerca de 200 aposentaram-se precocemente e mais de 100 aprovados em concurso público desistiram de ingressar na magistratura”, em função da quantidade exorbitante de trabalho e grandes responsabilidades e cobranças. Este cenário nos indica descontentamento generalizado com a estrutura de trabalho e com a política de valorização da carreira. O enfraquecimento do Judiciário, evidentemente, acaba por fragilizar os alicerces da democracia que, com muito custo, foi edificada em nosso País.Acreditamos que os poderes constituídos terão sensibilidade de promover os atos necessários para a imperativa criação e instalação de novas unidades jurisdicionais no primeiro e segundo grau, atendendo-se prioritariamente aos locais onde o déficit é mais gritante, medida que, é preciso reconhecer, tem recebido especial atenção da atual gestão.Voltando ao tópico específico das manifestações populares, não há como dissociar a necessidade de aparelhamento do Judiciário para poder continuar na luta contra a injustiça. Na luta contra a corrupção, Goiás tem se destacado como o Estado que mais julgou ações de improbidade no cenário nacional. No que tange às estratégias para o combate a este estado de coisas, teremos em outubro congresso cujo tema é: A Magistratura e o Combate à Corrupção e a Impunidade nos 25 anos da CF/88, trazendo para discussão vários dos maiores juristas com experiência e especialidade na área.Que venham novas manifestações, mais democracia, mas sempre de forma pacífica. A propósito do nosso Hino, agora cada vez mais entoado de forma cívica, “mas se ergues a Justiça a clava forte, verás que o filho teu não foge à luta”. Deem-se mais condições de trabalho à aguerrida magistratura que a resposta, necessariamente, será uma sociedade mais amparada em seus direitos e seus reclames.Gilmar Luiz Coelho é presidente da Asmego
A Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG) apresenta concerto hoje (21), às 20 horas, na Paróquia Jesus Bom Pastor, no Jardim Guanabara 1, em Goiânia, com entrada franca. No repertório, obras de Beethoven e Haydn. A exibição ocorre pela série Concerto nos Bairros, que visa ampliar o acesso da população à música erudita. O espetáculo é executado em diversos setores da capital e Região Metropolitana.A apresentação desta noite será regida por Alessandro Borgomanero. O maestro italiano é radicado em Goiânia desde 1999 e leciona violino na Universidade Federal de Goiás (UFG). Ele também responde pela direção artística da OFG. Alessandro iniciou os estudos em Salzburg, na Áustria. O músico já atuou como solista ao lado de orquestras da Hungria, Inglaterra, Alemanha, Finlândia e Rússia, entre outros países. Borgomanero tem, ainda, passagem pela Orquestra de Câmara Goyazes, da qual foi regente e diretor artístico.A OFG foi reorganizada em 2012. Desde então, o grupo subiu ao palco cerca de 20 vezes, com mais de 10 artistas convidados. Na última temporada, a orquestra realizou quatro séries de concertos. As apresentações ocorreram no Teatro Sesi, Centro Cultural da UFG, Centro Cultural Oscar Niemeyer e Teatro Escola Basileu França. Segundo a direção da OFG, o grupo já se apresentou para público superior a 15 mil pessoas. Para a temporada 2013 estão agendadas exibições com artistas de renome internacional. Entre eles, o maestro João Carlos Martins.