A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás obteve êxito em dois Procedimentos de Controle Administrativo julgados pelo Conselho Nacional de Justiça durante a sua 123ª sessão ordinária, realizada na última terça-feira (29). Foram levados a julgamento o PCA 7738-20/2010 e PCA 7172-71/2010, ambos tendo como relatora a conselheira Morgana de Almeida Richa (foto).No primeiro procedimento, a ASMEGO requereu a revisão do artigo 1º, II, da Resolução nº 13/2009 do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, que dispõe sobre a residência dos magistrados no local do exercício de suas atividades e regulamenta procedimento de autorização para fixação em local diverso, para fins de incluir as Comarcas de Inhumas e Goianápolis na região metropolitana de Goiânia, nos termos da Lei Complementar Estadual nº 27/99.A medida se fez necessária porque, muito embora tenha garantido aos magistrados residentes na região metropolitana de Goiânia o direito de optarem por residir na Comarca de origem ou na Capital, citada Resolução deixou de incluir ambas Comarcas.Em seu voto, a conselheira-relatora Morgana Richa julgou procedente o pedido formulado pela ASMEGO e determinou ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás que inclua no inciso II, do parágrafo único, do artigo 1º da Resolução 13/2009, às Comarcas de Inhumas e Goianápolis, conforme previsto na Lei Complementar Estadual nº 27/99, sob o fundamento de que 'a concepção de unidade jurisdicional integrada reporta-se à região metropolitana da capital do Estado, de modo que o seu estabelecimento deve guardar consonância com o rol contido na Lei Estadual'.No outro procedimento (PCA 7172-71/2010), a Associação pleiteou a revisão de decisão administrativa proferida pela Corte Especial do TJGO, na sessão de vitaliciamento realizada em 29/09/2010, a fim de considerar promovidos ao cargo de Juiz de Direito de suas respectivas Comarcas, os magistrados já titulares, vitaliciados na data referida. Por conseguinte, pediu também a correção da lista de antiguidade dos magistrados de entrância inicial, a contar da data que entraram em exercício como titulares nas Comarcas e que, subsidiariamente, sejam tais magistrados considerados promovidos a partir do vitaliciamento, passando a integrar a lista de antiguidade dos juízes de Direito das Comarcas de entrância inicial.Ao reconhecer a ilegalidade da decisão administrativa tomada pela Corte Especial, a conselheira Morgana Richa, relatora do PCA, observou que o modelo adotado pela Corte goiana mesclou os institutos de provimento dos cargos por promoção ou remoção, na medida em que criou uma terceira categoria de magistrados, os denominados "juízes substitutos titularizados", em descumprimento à ressalva prescrita em norma constitucional.Sob esse fundamento, a relatora julgou procedente a postulação apresentada pela ASMEGO, e determinou ao TJGO que retifique a lista de antiguidade dos magistrados, promovidos durante o estágio probatório, para o cargo de juiz de Direito de entrância inicial, retroagindo a partir da data da respectiva titularidade, saneando, por conseguinte, o provimento das Comarcas de entrância inicial.Tão logo seja publicada a decisão pelo Conselho Nacional de Justiça, a Associação dos Magistrados do Estado de Goiás ultimará providências imediatas para o cumprimento da decisão, inclusive no que respeita a correção da lista de antiguidade da entrância inicial. Para o juiz Átila Naves Amaral, o resultado dessas duas ações coroa o empenho da atual gestão na representação e assistência de seus associados, judicial e extrajudicialmente, seja na defesa de interesses individuais e coletivos ou de direitos e garantias da magistratura goiana.Segue links de acesso ao inteiro teor dos votos proferidos em ambos procedimentos.PCA 7738-20/2010PCA 7172-71/2010
O Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Vítor Barboza Lenza, por meio do Decreto Judiciário nº 1414/2011, anulou os atos administrativos proferidos pela presidência que autorizavam pagamento a magistrados a título de "diferença de entrância", quando no exercício do cargo substituto.No mesmo ato, o Presidente determinou a imediata suspensão dos respectivos pagamentos, com a consequente intimação dos beneficiários. Dispõe ainda o citado Decreto, que não será exigida a restituição das importâncias pagas, medida esta justificada com a presunção de boa-fé dos magistrados beneficiários.Como fundamento da medida, levou-se em consideração entendimento firmado pelo STJ e STF, relativamente ao que dispõe o artigo 124 da LOMAN, e precedentes jurisprudenciais invocados pelo Conselho Nacional de Justiça, conforme se vê na íntegra do ditado decreto abaixo reproduzido, publicado em edição suplementar do Diário da Justiça Eletrônico nº 791, que será publicado nesta sexta-feira, dia 1º de abril.
Os processos da esfera civil que tiverem pessoas com idade a partir de 60 anos como uma das partes poderão ter rito de tramitação sumário. A medida consta do Projeto de Lei 194/11, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), em tramitação na Câmara. A proposta acrescenta dispositivos ao Código de Processo Civil (Lei 5.869/73).Atualmente, o Código de Processo Civil prevê procedimento sumário para causas menos complexas (como ações de cobrança de condôminos em atraso e ressarcimento de danos em acidentes de veículos) e de menor valor (até o limite de 60 salários mínimos). Essas causas têm tramitação mais rápida, com fases processuais reduzidas. É comum que as fases do julgamento - petição inicial, defesa, provas e decisão - sejam restritas a duas audiências.Para o deputado Arnaldo Faria de Sá, os idosos devem ter direito ao mesmo rito. Ele ressalta que a morosidade da Justiça faz com que as decisões, em alguns casos, saiam somente após a morte do idoso.PrioridadeProjeto semelhante foi apresentado em 2007 pelo então deputado Juvenil Alves (MG). Em 2009 ele foi arquivado pelo ex-presidente da Câmara Michel Temer por entender que a Lei 12.008/09 já contemplava a questão. A lei alterou o Código de Processo Civil para tornar prioritária a tramitação de ações para idosos e portadores de doenças graves. A prioridade deve, no entanto, ser requerida pelo interessado.Para o deputado Faria de Sá, a nova lei não trouxe os benefícios esperados. Segundo ele, o advogado do idoso precisa cobrar a prioridade em cada fase do processo. Além disso, as fases são as mesmas do rito ordinário, não contribuindo para a redução dos prazos. O deputado acredita que a morosidade da Justiça, no caso dos idosos, só será resolvida se for adotado o procedimento sumário.TramitaçãoO projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.Íntegra da propostaPL-194/2011
Cumprindo Resolução do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), os juízes das Varas dos Crimes Dolosos contra a Vida, de Goiânia, farão rodízio a partir desta sexta-feira (1º). O juiz Jesseir Coelho de Alcântara deixará a 1ª Vara Criminal e assumirá o I Tribunal do Júri. Já a juíza Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira deixará o I Tribunal do Júri e ficará à frente da 1ª Vara Criminal. O magistrado Antonio Fernandes de Oliveira deixará o II Tribunal do Júri e assumirá a 2ª Vara Criminal, enquanto a juíza Maria Socorro de Sousa Afonso sairá da 2ª Vara Criminal e irá para o II Tribunal do Júri. Os magistrados permanecem na nova função até o dia 30 de setembro.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou na sessão plenária de terça-feira (29/3) novo horário de atendimento ao público para o Poder Judiciário. Todos os tribunais e demais órgãos jurisdicionais terão de atender o público das 9h às 18h, no mínimo. O novo expediente vale para segunda a sexta-feira e precisa respeitar o limite de jornada de trabalho dos servidores. Para entrar em vigor, a resolução com a mudança de horário ainda precisa ser publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE). Ela atende a pedido de providências da Ordem dos Advogados do Brasil- Seção Mato Grosso do Sul. Por causa dos diferentes expedientes que alguns tribunais adotaram, quem precisava dos serviços jurídicos estava sendo prejudicado. Quem relatou o processo foi o conselheiro Walter Nunes da Silva Jr.A decisão altera a Resolução 88, de setembro de 2009, incluindo o terceiro parágrafo no primeiro artigo.Abaixo a íntegra da resolução:RESOLUÇÃO Nº __, DE 29 DE MARÇO DE 2011Acrescenta o § 3º à redação do artigo 1º da Resolução nº 88, de 08 de setembro de 2009O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições constitucionais e regimentais, eCONSIDERANDO que a fixação de parâmetros uniformes para o funcionamento dos órgãos do Poder Judiciário pela Resolução nº 88, de 08 de setembro de 2009, apenas quanto à jornada de trabalho de seus servidores, fez com que houvesse uma multiplicidade de horário de expediente dos órgãos jurisdicionais;CONSIDERANDO que há vários horários de expediente adotados pelos tribunais, inclusive em relação a alguns dias da semana, o que traz prejuízos ao jurisdicionado;CONSIDERANDO que o caráter nacional do Poder Judiciário exige a fixação de horário de funcionamento uniforme pelo menos em relação a um determinado período do dia;RESOLVE:Art. 1º. Fica acrescentado ao artigo 1º da Resolução nº 88, de 08 de setembro de 2009, o § 3º com a seguinte redação:§ 3º Respeitado o limite da jornada de trabalho adotada para os servidores, o expediente dos órgãos jurisdicionais para atendimento ao público deve ser de segunda a sexta-feira, das 09:00 às 18:00 horas, no mínimo.Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.Min. Cezar Peluso, Presidente.
O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) acolheu pedido formulado pela ASMEGO e determinou o recálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física dos magistrados, com base na Instrução Normativa 1127/201, que dispõe sobre a apuração e tributação do IRPF incidente sobre os rendimentos recebidos acumuladamente (RRA), nos termos do que trata o artigo 12-A da Lei nº 7.713/88.De acordo com o presidente da Associação, juiz Átila Naves Amaral, o novo cálculo já foi aplicado na folha de pagamento do mês de março, razão pela qual sugere aos magistrados que observem em seus contracheques a dedução do tributo, cujo valor será menor do que o recolhido nos meses anteriores.
Na última terça-feira (29), a Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) encaminhou expediente à presidência do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), para que determine à Secretaria da Corte Especial e aos demais órgãos de divulgação, que seja respeitada a obrigação legal quanto ao sigilo dos processos administrativos disciplinares promovidos em desfavor de magistrados goianos, salvo nos casos em que houver decisão fundamentada sobre a necessidade de acesso à informação pelo público em geral.A medida está em consonância com o que dispõe a Resolução de nº 30/2007 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Lei Orgânica da Magistratura (LOMAN), que reservam amparo legal à preservação do direito à intimidade do magistrado, restringindo o acesso aos autos exclusivamente às partes interessadas.Leia aqui o inteiro teor do ofício.
O presidente da AMB, Nelson Calandra, e os vice-presidentes Rosalvo Vieira (Assuntos Culturais) e Renata Gil (Direitos Humanos), se reuniram, nesta quarta-feira (30), com o líder do Governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), para buscar seu apoio na aprovação de matérias de interesse da Magistratura, especialmente, o Projeto de Lei 7.749/10, que trata da recomposição monetária dos subsídios em 14,79%.A proposta pretende corrigir os subsídios nesse índice sob o argumento de recompor perdas decorrentes do processo inflacionário, com base no IPCA. A matéria está sendo analisada na Câmara.“Foi um encontro muito produtivo em que falamos da aspiração da Magistratura com relação à reposição monetária do subsídio. Colocamos o nosso posicionamento com relação à paridade dos vencimentos do STF se comparado com o Senado, com o Congresso Nacional. Já estamos há cinco anos sem reposição, o que é muito tempo”, argumentou Calandra.Além disso, Calandra conversou com Jucá sobre a PEC 48/09, que estabelece 60 dias de férias para Juízes e membros do Ministério Público e sobre a indicação do Senado para a nova composição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para o biênio 2011/2013. Um cidadão de reputação ilibada é indicado na cota de cada Casa do Poder Legislativo para compor o Conselho.Jucá deu especial atenção ao projeto dos subsídios e disse que conversará com parlamentares governistas em busca de celeridade da votação da matéria. A diretoria da AMB também passou rapidamente pelo gabinete do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) para uma visita de cortesia.
A Câmara Municipal de Goiânia realiza nesta quinta- feira (31), às 20 horas, no Plenário, sessão solene de outorga do Título Honorífico de Cidadão Goianiense ao desembargador Fausto Moreira Diniz. A homenagem foi conferida pelo Decreto Legislativo nº 035/2010, de autoria da Vereador Dr. Gian (PTC).Fausto Moreira Diniz nasceu no dia 27 de abril de 1950 em Itapecerica (MG). O magistrado chegou ao Estado de Goiás em 1970 e, desde então, se intitula “goianeiro”, neologismo criado providencialmente para justificar a sua união afetiva com o Estado e principalmente com o município de Goiânia. Aos 17 anos, na cidade de Goiás, onde seu irmão, José Aureliano Moreira Diniz, era cartorário (2º tabelionato), atuou como auxiliar de cartório e escrevente juramentado, a partir dos 18 anos, tendo por lá permanecido por três anos, até a conclusão do curso científico (ensino médio).Logo após, veio para Goiânia e passou no vestibular da Faculdade de Direito de Anápolis, onde cursou o primeiro ano, transferindo-se no segundo ano para a Faculdade de Direito da Universidade Católica de Goiás, hoje PUC-Goiás. Concluiu o curso em 1974 e ingressou na magistratura goiana em 1982, iniciando pela comarca de Ivolândia. Atuou nas comarcas de Itapuranga e Quirinópolis. Em 2005 foi promovido para Goiânia, para o cargo de 1º Juiz de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual.
Com o objetivo de viabilizar convênios com agências de turismo, setor hoteleiro e com empresas de locação de carro, para reduzir os custos para os Magistrados em suas viagens, a AMB criou a Coordenação de Turismo. A ideia é ter mais um serviço para atender aos associados da AMB e seus familiares. O anúncio da nova coordenadoria foi feito nesta terça-feira (29), pelo presidente da AMB, Nelson Calandra, por meio de um ato executivo. O juiz Ary Francisco Negrão foi nomeado para ser o diretor da pasta.Segundo Negrão, a criação da Coordenação do Turismo surgiu para atender à grande demanda da AMB. “Hoje, somos uma entidade que atende a mais de 14 mil Magistrados. É necessário termos um serviço que dê respaldo às necessidades dos associados e também de seus familiares. A AMB vai otimizar essa prestação de serviço intermediando a negociação entre os associados e as empresas do ramo”, esclarece o diretor, que já pretende começar a buscar novas parcerias para viabilizar os atendimentos.Leia aqui o ato executivo.
Com o objetivo de integrar e estreitar o relacionamento com os Magistrados, a Escola Nacional da Magistratura criou mais um canal de comunicação para divulgar as ações e iniciativas da Escola por meio do programa ENM no ar.Na primeira edição, o diretor-presidente da ENM, Roberto Bacellar, fez um panorama da primeira reunião da Diretoria Executiva da Escola, relatando as principais decisões desse encontro. Além disso, o ENM no ar também trouxe um resumo sobre os principais projetos da Instituição nos primeiros meses de gestão, como as parcerias com demais escolas da Magistratura, o ensino a distância e o lançamento do Guia de Cursos 2011.A ideia é sempre trazer novas mensagens aos associados sobre as novidades da ENM por meio dos membros da diretoria, tal qual, o programa da AMB, Fala do Presidente, em que o presidente da Associação, Nelson Calandra, divulga as ações da entidade semanalmente.
Tendo em vista os fins de que trata a Resolução nº 126/2011, do Conselho Nacional de Justiça, o presidente do TJGO, desembargador Vítor Barboza Lenza, assinou o Decreto Judiciário nº 1407/2011, instituíndo Grupo de Trabalho para estudo da forma de adoção dos serviços da Escola Superior da Magistratura do Estado de Goiás (ESMEG), vinculada à ASMEGO, como Escola Judicial do Tribunal de Justiça.O grupo terá o prazo de 30 dias para formalizar as medidas administrativas e legais necessárias à viabilização da execução dos projetos de curso de formação para magistrados, ingresso, vitaliciamento e promoção.Integram o grupo de trabalho o 2º juiz auxiliar da Corregedoria, Carlos Elias da Silva; Aroldo Brito de Lemos, Diretor da Controladoria Interna do TJGO, Márcia Bezerra Maya Faiad, Diretora de Recursos Humanos; Teresa Cristina de Sá Araújo, Diretora da Divisão de Desenvolvimento Humano; Mara Cristina Ferreira, Assessora de Desembargador; Jonas Alves de Rezende Neto, assessor jurídico da Diretoria Geral; e Leonardo José dos Santos, Diretor de Serviço.O Decreto Judiciário (leia aqui) foi publicado nesta quarta-feira, em edição suplementar do Diário da Justiça Eletrônico nº 789.
Em sessão realizada no último dia 23, a Corte Especial do TJGO editou a Súmula de nº 2, que dispõe sobre a vedação de acumulação de cargos pelo profissional médico "quando este tomar posse em função pública militar ou, já exercendo a carreira militar, assumir cargo ou emprego público civil permanente, situação que impõe a opção por uma dessas funções, na primeira hipótese, e transferência para a reserva, na segunda, ressalvada a circunstância do § 1º do art. 17 do ADCT".O ato, resultante da Uniformização de Jurisprudência nº 18214-33.2011.8.09.0000 (201190182149), foi publicado no Diário da Justiça Eletrônico desta quarta-feira, na edição suplementar nº 789 - Seção I.
Com a finalidade de reestruturar o Poder Judiciário goiano melhorando, dessa forma, a qualidade da prestação jurisdicional, o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Vítor Barboza Lenza, juntamente com a equipe da Coordenadoria de Obras do TJGO e o juiz Donizete Martins de Oliveira, diretor do Foro da capital, fará a primeira apresentação do projeto relativo ao novo Fórum Cível de Goiânia nesta quinta-feira (31), às 15 horas, no auditório do Tribunal.A explanação, que acontecerá durante reunião restrita com o auxílio de uma maquete eletrônica, será voltada para os juízes das Varas Cíveis, de Família e das Fazendas Públicas, tanto de âmbito estadual quanto municipal. Projetado para abrigar 60 varas, o novo prédio será construído com base nas diretrizes de sustentabilidade, atenderá todas as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 9050, que dispõe sobre a acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, e seguirá orientação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O presidente da AMB, Nelson Calandra, acompanhado de diretores da Associação dos Magistrados de Sergipe (Amase), esteve no Senado Federal, na manhã de ontem (29), para pedir prioridade na votação da recomposição dos subsídios da classe, em 14,79%. O percentual foi proposto pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, por meio de projeto de lei encaminhado ao Congresso.A comitiva da AMB se reuniu com os senadores Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) e Eduardo Amorim (PSC-SE). "Queremos estar juntos do Senado brasileiro", frisou Calandra, que aproveitou a oportunidade para também tratar de outros temas de interesse da Magistratura, como a PEC 21, que resgata o adicional por tempo de serviço, e a reapresentação da PEC (a antiga PEC 46), que garante a paridade entre ativos, inativos e pensionistas."Apresentamos aos senadores nossas preocupações com o Brasil de hoje e do futuro. Pretendemos o apoio para as causas da classe, pois são causas justas, como a recomposição do nosso subsídio, que está há cinco anos para acontecer, bem como o projeto do novo estatuto da Magistratura", defendeu Calandra.Os parlamentares demonstraram interesse pela aprovação da matéria e se colocaram à disposição da AMB. “Sou um defensor da Magistratura. Pode contar comigo”, comprometeu-se o senador Eduardo Amorim.ManifestoO presidente da Amase, Paulo Macêdo, encaminhou, nesta segunda-feira (29), aos ministros do STF, Cezar Peluso, Luiz Fux, Dias Toffoli, Ayres Britto e Gilmar Mendes, um manifesto da Magistratura sergipana em defesa da recomposição dos subsídios. Após analisar o documento, o ministro Fux prometeu defender o pleito junto aos demais ministros da Corte: “Eu sou Juiz de carreira e tenho todo interesse em ajudar a Magistratura”, disse.
O Conselho Nacional de Justiça, reunido em sua 123ª sessão ordinária na tarde de hoje, deferiu mais um pedido da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), desta vez no PCA 7738-20/2010, e determinou a inclusão das comarcas de Inhumas e Goianápolis na região metropolitana de Goiânia. Resolução expedida pela Corte Especial do TJGO garantia o direito dos magistrados residentes na região metropolitana de Goiânia de optarem por residir na comarca de origem ou na Capital, mas deixou de incluir as comarcas de Inhumas e Goianápolis.Por esta razão, a Asmego encaminhou pleito ao CNJ, e o órgão, à unanimidade, determinou a inclusão de ditas unidades judiciárias na região metropolitana, garantindo ao juízes titulares dessas comarcas o direito de residência em Goiânia.
Em sessão plenária realizada na tarde desta terça-feira (29), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) julgou o PCA 7172-71/2010, no qual foi relatora a conselheira Morgana Richa, que deferiu pedido da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), garantindo aos juízes substitutos do estado de Goiás, pleitearem promoção ao cargo de juiz de Direito antes do prazo de 2 anos para o vitaliciamento, desde que não haja juízes interessados na promoção e que ostentem os ditos 2 anos de vitaliciamento.A Asmego já havia obtido medida semelhante em 2009, mas viu frustrado o cumprimento da decisão pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e, em novo pedido, obteve a tutela, à unanimidade dos votos dos membros do CNJ.A decisão retroage e atinge os juízes substitutos que foram titularizados no biênio 2009/2010, sendo que os mesmos são considerados juízes de Direito desde a efetiva promoção no cargo.Segundo o juiz Átila Naves Amaral, presidente da Asmego, a Associação encaminhará expediente ao TJGO solicitando imediato cumprimento da decisão, inclusive com a correção da lista de antiguidade da entrância inicial, tão logo seja publicada a decisão pelo Conselho Nacional de Justiça.
O presidente da Associação dos Magistrados de Sergipe (Amase), Paulo César Cavalcante Macêdo, juntamente com o vice-presidente e secretário geral da associação, juízes Gustavo Plech e Marcos Pinto respectivamente, entregaram no início da tarde desta segunda-feira (28) ao juiz-assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Fernando Marcondes, um manifesto da Magistratura Sergipana no qual defendem a recomposição dos subsídios. O documento registra ainda a insatisfação da Magistratura Sergipana com relação ao tratamento que o Congresso Nacional tem dado à recomposição dos subsídios em 14,79%. “O Congresso tem falhado no que diz respeito a esse tema. Desejamos uma postura mais firme do STF para que haja uma maior valorização da Magistratura”, argumentou Paulo Macêdo.O juiz-assessor do presidente do STF, que tem acompanhado a tramitação do projeto de recomposição dos subsídios, disse ao presidente da Amase que, no próximo mês, haverá uma definição da questão. “Ele acredita que teremos a recomposição de 14,79%. A visão dele é otimista já que tem acompanhado de perto essa questão, o que também nos deixa otimistas”, informou o magistrado sergipano. A diretoria da Amase esteve também no gabinete do ministro Dias Toffoli, do STF, para tratar do mesmo assunto. O ministro disse à comitiva de Magistrados que essa matéria é mais apropriada ao presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso. Ainda assim, revelou que espera que esse assunto seja resolvido “o mais breve possível”. Após analisar o manifesto da Magistratura sergipana em defesa da recomposição dos subsídios, o ministro Luiz Fux prometeu defender, na Corte, o pleito da Amase. “Eu sou juiz de carreira e tenho todo interesse em ajudar a Magistratura. Na primeira oportunidade, conversarei com todos os outros ministros”, comprometeu-se Fux. Durante o dia, o documento também foi entregue aos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ayres Britto. Todos esperam que a questão seja solucionada em breve e, para isso, afirmaram que irão analisar o assunto. A recomposição dos subsídios é a maior prioridade da diretoria da AMB neste momento, razão pela qual intensificou a interlocução e diálogo com o Congresso Nacional. O presidente da Amase, que estava acompanhado do vice-presidente da entidade, Gustavo Adolfo Plech Pereira, e do secretário-geral Marcos de Oliveira Pinto, ainda pretende encaminhar o manifesto a parlamentares no Congresso, nesta terça-feira (29), e aos ministros Celso de Mello e Ellen Gracie, na quarta-feira (30). Veja aqui o manifesto da Amase.